quinta-feira, 31 de maio de 2012

Aos "politicamente corretos" dos nossos tempos.

Resposta inteligente de quem tem caráter e consciência de sua capacidade.

Fogo no circo da CPI.

A CPI tem caminhado a passos muito bem pensados mas, caso a sociedade faça pressão, esta CPI poderá revolucionar o Brasil.
Apesar do esforço da "base aliada", principalmente do PT, em mirar apenas em nomes da oposição, o PMDB já se pôs atento e sabe que para chegar onde quer Luiz da Silva não abrirá mão de destruir a reputação de nenhum nome peemedebista.
Se Cabral ainda está "blindado" outros membros do PMDB e aliados estão correndo o risco de serem alvo da ânsia petista.
Lula - e é o que se sabe - foi quem incentivou esta CPI para destruir Marconi Perillo e demais membros do PSDB que "ousaram" falar a verdade sobre o mensalão.
Muita coisa vai borrar as pretensões do apedeuta. Basta que venha à tona os gastos do governo Federal no PAC, em especial a grana direcionada a DELTA.
Se as redes sociais fizerem a sua parte e informarem a verdade ao país, Brasília "pegará fogo". Dizem que tem peixe grande envolvido nisso. Dizem até que é líder e ídolo da petezada, a grande inspiração petralha.
Está na hora da verdadeira faxina geral.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

" O desespero do Zé"

“(José Dirceu está) desesperado”. Disse Lula, sobre o estado de ânimo do seu ex-auxiliar à medida em que se aproxima o julgamento do mensalão
O  guerrilheiro, seqüestrador, ex-ministro e réu principal no processo do “mensalão”, José Dirceu (66), percebendo que a giripoca vai piar no seu quintal,  rapidinho e junto com seus advogados, está tirando o seu da reta e colocando aquele dos que lhe são próximos. 
Sua safada linha de montagem, incomodou a patota do “núcleo político” do processo. Pois ele, descaradamente sustenta que não sabia dos empréstimos contraídos pelo PT junto aos bancos Rural e BMG, nem tinha ingerência sobre o partido ou nas nomeações no governo. E acusa os petistas José Genoino, Delúbio Soares e Silvio Pereira nessas questões.
O pulha José Dirceu, é o exemplo típico do patife petista, só perdendo para o capo Lula.
Aqui onde vivo, gente desse tipo é qualificada como “Grandíssimo Figlio di Puttana, que podemos traduzir, sem ferir a pudicidade de nossas leitoras como “Grandíssimo filho de pai ignoto”.
*Giulio Sanmartini

terça-feira, 29 de maio de 2012

Cachoeira se enfronha na Prefeitura e Governo do Rio de Janeiro.

1. DADÁ, braço direito de Cachoeira, entrega a FSB, que assumiu a assessoria de comunicação do governo do estado e da prefeitura do Rio.  A assessora de imprensa da polícia civil do Rio também é contratada da FSB, De igual forma a da Secretaria de Segurança Pública-RJ. Com isso, é a segunda maior empresa de comunicação do Rio,
      
2. Transcrição do grampo:
      
Dadá  - É, parece que tem outras. Parece que até na área de comunicação tem alguma coisa. /  Silva - Ah tá. E aquela empresa que faz a publicidade de lá? / Dadá  - Publicidade eu não sei, mas tem uma tal de FSB. /  Silva - FST? / Dadá  - F de faca, S de sapo e B de bola. /  Silva - FSB? / Dadá  -  É, F de faca, S de sapo e B de bola. /  Silva - Ah, tá.../  Dadá  - É uma conhecida na área aí, ela tá abocanhando tudo, tá levando tudo, ela bate escanteio e cabeceia ao mesmo tempo. Ela ataca , ela defende quem ataca, ataca quem defende, joga aqui, joga ali, valoriza os passes dos cara vai lá e defende depois... /   Silva - Entendi, entendi.../  Dadá  - Essa parece, me falaram que ela taria também no bolo. /  Silva - Na jogada né? / Dadá  - É...
3. Agora a CPI do Cachoeira deveria abrir os sigilos e outras gravações que envolvem a FSB e investigar até onde vão seus vínculos. 
*Fonte: Ex blog do Cesar Maia
 

Guardanapo na cabeça.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

10 perguntas embaraçosas para a Comi$$ão da "Verdade".

Atentado dos terroristas da esquerda brasileira em Recife
01) Sabe-se que os militantes da luta armada foram treinados no exterior. Quando o treinamento foi iniciado, antes ou depois de 1964 ? Em que países?
02) Sabe-se que as organizações de esquerda recebiam auxilio financeiro do exterior. De que maneira o dinheiro chegava ao Brasil e quem eram os intermediários?
03) Sabe-se que havia uma colaboração entre as organizações comunistas da America Latina. Como se dava esta colaboração? Havia estrangeiro atuando no Brasil?
04) Presume-se que parte do produto dos assaltos era remetida para o exterior. Com que finalidade? Como era feita a lavagem do dinheiro?
05) Sabe-se que Fidel entregou ao falecido Brizola uma grande soma de dólares que seria empregado na luta armada. Que fim foi dado ao dinheiro?
06) Sabe-se que a esquerda assassinou companheiros a tí­tulo de justiçamento. Entre estes mortos há algum incluí­do entre os considerados "desaparecidos"?
07) Por que nenhum dirigente histórico do PCdoB foi preso ou morto no Araguaia?
08) Supõe-se que parte do dinheiro roubado do cofre do Ademar de Barros, com a participação de Dilma Rousseff  teria sido entregue ao Miguel Arraes, exilado na Argélia. O que foi feito com o dinheiro?
09) Qual foi o critério usado pela esquerda para indicar os companheiros que foram trocados pelos diplomatas sequestrados?
10) Quem afinal foi o verdadeiro responsável pelo atentado do aeroporto dos Guararapes?

domingo, 27 de maio de 2012

Lula pediu para adiar mensalão, diz ministro.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pressionou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, para adiar o julgamento do mensalão.
Segundo reportagem da revista Veja, a conversa teria ocorrido no escritório de advocacia do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim.
Questionado pela reportagem, durante evento neste sábado em Curitiba (PR), Mendes não quis dar declarações, mas confirmou o conteúdo da reportagem e salientou que nem ele nem os outros ministros do Supremo se sentem intimidados pelo ex-presidente.
A expectativa é de que o STF julgue a ação no segundo semestre.
De acordo com a revista, Lula teria comentado que o julgamento agora seria “inconveniente” e feito uma oferta velada. Em troca do apoio ao adiamento, Mendes poderia ter proteção na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Cachoeira.
O ministro do STF é próximo do senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO) e há rumores sobre um encontro dos dois em Berlim, supostamente pago por Carlinhos Cachoeira. Lula teria perguntado sobre a viagem e comentado que tem controle sobre a CPI. Lula teria dito que uma decisão este ano seria muito influenciada pelo processo eleitoral.
Porém, haveria uma vantagem extra no adiamento: em 2013, os ministros Carlos Ayres Britto (atual presidente do STF) e Cezar Peluso, considerados propensos à condenação, estarão aposentados.
Procurada, a assessoria de Lula negou a conversa e afirmou que ele nunca interferiu no processo, muito menos pressionou ministros do STF a adiar o julgamento, embora considere o mensalão “uma farsa”.
Jobim foi na mesma linha. “O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso”, reagiu. “O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão.” Jobim disse, sem entrar em detalhes, que na conversa foram tratadas apenas questões “genéricas”, “institucionais”.
*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Mais um crime da esquerda brasileira.

Racismo - Site do PSTU prega a destruição do Estado de Israel em benefício da humanidade e diz que judeus colaboraram com o nazismo. Tem de ser posto na ilegalidade já!
Será que o Ministério Publico não viu isso? Será que a oposição no Brasil não tomará providências? Será que os homens de boa vontade e que valorizam a liberdade não irão tomar alguma iniciativa?
Bem, da minha parte, enviei e-mail para o MPF. Vamos aguardar.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Perguntar não ofende...

Copa do Mundo: só 5% das obras estão prontas.

"Se preocupa não, meu rei, até lá a gente faz alguma coisa"
Ao divulgar o balanço das obras para a Copa do Mundo de 2014, o Ministério do Esporte revelou a informação de que apenas 5% das obras, específicas para a Copa, foram concluídas.
O levantamento ainda traz a informação de que 40% dos empreendimentos nem saíram do papel, sendo que 15% deles ainda se encontram em fase de elaboração de projeto.
Mas para o Ministro Aldo Rebelo os números, que nos parece excessivamente defasados, não  chamam a atenção ou preocupam o Governo Federal, mesmo considerando que o Brasil sediará a Copa do Mundo daqui a dois anos.
Na entrevista coletiva que concedeu na apresentação do balanço, Aldo disse acreditar que o fato de uma obra não ter sido iniciada não é negativo. Ele afirmou que o estágio de execução das obras é considerado “suficiente”. “Não sei por que esse preconceito com obras no papel”, disse Aldo. “Estatísticas às vezes não explicam o quadro como um todo, não demonstram como estamos avançados em um período e apenas esperando a conclusão de detalhes para apresentar um andamento maior”, disse.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

UNE, mordomias e irregularidades.

Marinus Marsico, representante do MP no TCU, vai pedir a abertura de uma investigação para apurar gastos da UNE com bebidas alcóolicas e bolsas de grife, além de custos com advogados.
Após avaliar notas fiscais da entidade e encontrar documentos inidôneos, Marsico detectou indícios de irregularidades na aquisição de cerveja, vodca, uísque e de bolsas e tênis de marcas como Adidas, Nike e Puma.
O caso da Une veio à tona em novembro passado numa reportagem de VEJA, que mostrou, além da farra com as bebidas, o sumiço de 500 000 reais após a realização de uma Caravana Estudantil da Saúde.
*Texto por Lauro Jardim

terça-feira, 22 de maio de 2012

A "ajudinha" do Banco do Brasil no Mensalão.

Os principais envolvidos no escândalo sempre disseram que o caixa 2 petista não usava dinheiro público. Os depoimentos prestados à Justiça mostram que o Ministério Público e a Polícia Federal podem ter razão quando afirmam que o “núcleo empresarial do Mensalão, comandado pelo publicitário Marcos Valério, retirou dinheiro de órgãos administrados pelo PT."

Verbas publicitárias do Banco do Brasil

Funcionária do Núcleo de Mídia do BB na época do escândalo, a jornalista Danevita Ferreira de Magalhães, em seu depoimento à Polícia Federal, descreve um desvio de R$ 60 milhões dessas verbas. Segundo ela, a agência DNA, de Valério, recebeu o dinheiro do Banco do Brasil para a elaboração e veiculação de uma campanha publicitária BB/Visa Electron. O problema, disse Danevita, é que a campanha jamais foi feita e tampouco veiculada. “Quando o escândalo explodiu, Marcos Valério mandou queimar as notas frias emitidas contra o Banco do Brasil”, afirmou a jornalista.

No Núcleo de Mídia do Banco do Brasil, durante a gestão do ex-diretor de marketing Henrique Pizzolato, a função de Danevita era exatamente acompanhar a execução dos contratos de publicidade e encaminhar os pagamentos quando as campanhas fossem veiculadas. Ela explicou ao delegado Luís Flávio Zampronha que, no caso do contrato com a DNA, chegou a alertar sobre a não realização dos serviços e acabou sendo afastada de suas funções por causa disso. “A campanha, no valor aproximado de R$ 60 milhões, de fato nunca foi veiculada”, disse Danevita. “As notas frias foram feitas apenas para justificar os pagamentos.” De acordo com Danevita, “o próprio diretor de mídia da agência DNA Propaganda, Fernando Braga, afirmou que esta campanha do Banco do Brasil/Visa Electron não tinha e nem iria ser veiculada.”

Também está entre os documentos no processo do STF um laudo do Instituto Nacional de Criminalística, da PF, de 2009, confirmando que houve outros desvios de dinheiro público nos contratos da DNA com o BB. “A empresa DNA não repassou aos cofres públicos do BB as bonificações denominadas ‘bônus de volume’ que recebeu”, diz o laudo. A DNA de Valério recebeu R$ 37,6 milhões a título de bonificações só em contratos com o BB.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Na era do politicamente cretino.


Bodas bárbaras. Ou: Na era do politicamente cretino
Leiam este texto. Volto depois.
*
O marxismo é uma variante da preguiça. Se você acredita que a base material condiciona mudanças na cultura, na forma de pensar e nas relações intersubjetivas, basta fazer como os romanos do poema “À Espera dos Bárbaros”, de Kafávis: sentar na calçada e esperar a banda passar. E há os que resolveram acelerar a história para que o inexorável chegasse antes: Lênin, Stálin, Mao, Pol Pot. O resultado se mede em crânios.
O truque da chamada Escola de Frankfurt — de que Habermas é caudatário, embora infinitamente mais chato porque escreve mal — já é mais divertido do que o marxismo clássico. O que em um é consequência vira, no outro, causa, e a cultura é vista como o motor das mudanças materiais. É uma bobagem que alimenta intelectuais cuja profissão é contestar o regime — que lhes garante a liberdade de contestação. Mas muito influente.
O velho marxismo morreu de falência múltipla dos órgãos. A sua realização prática eram as economias planificadas, que não resistiram à globalização — descrita ou antevista, como queiram, pelo próprio Marx no “Manifesto Comunista”. Já ali se podia supor que o socialismo buscava represar o mar. O neomarxismo pretendeu fazer a crítica à ortodoxia esquerdista sem ceder à razão burguesa. Deu em quê?
Da maçaroca de esquerdismos não-dogmáticos nasceu uma vulgata virulenta: o pensamento politicamente correto. Tanto se dedicaram os intelectuais da dita nova esquerda à desconstrução do suposto eixo autoritário das democracias burguesas que a política militante degenerou, nos países ricos, no que Robert Hughes chama de “cultura da reclamação” e, nos pobres, de “excluídos militantes”, que rejeitam os valores universais da igualdade e o Estado de Direito. Querem que suas demandas particularistas sejam tratadas como reparação histórica.
Negros, feministas, homossexuais, índios, sem-terra, sem-teto, sem eira nem beira… Todos anseiam que a História seja vivida como culpa, e a desculpa se traduz na concessão de algum privilégio. Isso que já é uma ética coletiva supõe que todos são vítimas de alguém ou de alguma coisa. De quem ou do quê? Ninguém sabe. “Da sociedade” talvez. A hipótese é interessante. Poderíamos zerar a História, dissolver os contratos e voltar ao estado da natureza. O Brasil já tem um novo “negro” ou um novo “índio”: é o macho branco, pobre, heterossexual e católico. É um pobre coitado, um discriminado, um sem-ONG. Nem os padres querem saber dele.
As “minorias” se profissionalizam, e a luta sempre continua. Não temos uma política pública digna desse nome que se ocupe, por exemplo, da qualidade do ensino fundamental e médio, mas se faz, com cotas e ProUni, suposta justiça social na universidade, onde o único critério cabível de seleção é o saber — que mascararia as diferenças de classe e traria consigo um contencioso de injustiças históricas. Eis o desastre: competência e justiça, nesse raciocínio perturbado, passam a se opor, viram uma disjuntiva. Nas TVs, e até nos cadernos de cultura dos jornais, “manos” do rap e “MCs” fazem-se porta-vozes de uma nova metafísica, oposta àquele saber universal, formalista e reacionário. Padre Pinto é o santo padroeiro dessa guerra à ortodoxia.
Igualdade? Justiça? Reparação? Nada disso. Consolida-se é o divórcio entre os partidários desse igualitarismo — que, de fato, é um particularismo que corrói as bases do Estado de Direito — e os da universalidade. O “novo homem” do antigo marxismo — que era, sim, uma utopia liberticida e homicida — foi substituído pelos bárbaros, cujo mundo ideal é aquele disputado por hordas, tribos, bandos, de que entidades do “terceiro setor” são proxenetas bem remuneradas.
Os tais mercados não dão a menor bola para isso. A plateia que vi mais incomodada e, até certo ponto, indignada com a crítica severa que faço ao PT e a seu viés totalitário era composta de pessoas ligadas ao mercado financeiro. A democracia, como a defendiam os antigos liberais, é a eles irrelevante. Trata-se de dinheiro novo. Assistimos ao casamento entre os hunos e essa gente muito prática. As bodas bárbaras.
*
Voltei
Esse meu texto saiu publicado no dia 3 de junho de 2006 no jornal “O Globo”, de que eu era colunista antes de meu blog se hospedar na VEJA. Está no livro “O País dos Petralhas”, que eu estava folheando nesta madrugada. Na segunda, conto por quê. É provável que muitos dos novos leitores não o conheçam. Poderia ter sido escrito há alguns minutos, não?
*Por Reinaldo Azevedo

O que fizeram os amigos de Dilma...

"Na frente dos pais, fatiaram o corpo do rapaz em partes e concluíram por facadas no coração. Deixaram claro que era uma represália para servir de escarmento a quem auxiliasse a tropa que os perseguiam."    
Os autores da 'façanha' foram os terroristas da APML/PC do B, durante a Guerrilha do Araguaia, instaurada para implantar uma ditadura comunista no Brasil
*Quem conta é Jarbas Passarinho, ex-coronel, ex-ministro da Educação, ex-governador do Pará e ex-senador.

domingo, 20 de maio de 2012

Jornalismo "conveniente"?

A Revista “Carta Capital” deveria ser chamada de “Carta capital do governo federal”. Mino Carta se vendeu fácil, fácil, aos sabores e caprichos do governo Lula. E não seria diferente com o governo Dilma Rousseff. Aliás, se a esquerda é cheia de pérolas curiosas e engraçadíssimas, o jornalista se superou em matéria de bobagens, ao afirmar, num vídeo, que Stálin era de “direita”. Mas qual critério Mino Carta escolheu para rotular um dos maiores assassinos esquerdistas da história humana de direitista? É simples: toda sujeira que um esquerdista faz, é porque se tornou direitista. Ou seja, a esquerda não é mais responsável pelos seus atos. Ela pode matar, roubar e destruir à vontade, que a culpa é dos malvados direitistas imaginários.

Por mais que os maiores intelectuais esquerdistas do século XX tenham sido stalinistas, por mais que o Partido Comunista tenha aderido a Stálin, por mais que a União Soviética, o mais radical experimento socialista da história, tenha sido remodelada pelo tirano da Geórgia, Mino Carta, numa audácia que chega à ignorância histórica e ao charlatanismo completo, forjou um Stálin “direitista”. Resta-nos explicar se o bolchevismo, o Partido Comunista ou gente da linha de Louis Aragon, Bernard Shaw, Jean Paul Sartre, Luís Carlos Prestes e Oscar Niemeyer foram direitistas também! Mino Carta pode ser um picareta vendido e um verdadeiro estelionatário intelectual, mas ele não conseguiria ser tão estupido para chegar a tanto!  O dinheiro parece mudar a cabeça de certas pessoas, a ponto de falar mendacidades estapafúrdias como essa!
Contudo, os blogueiros da “Sinistrosfera” estão a espalhar um artigo de um tal Leandro Fortes, publicado na mesma revista, datado de 18 de março de 2009 e que virou o espantalho do petismo mais analfabeto. Inclusive, tal artigo inspirou vários idiotas querendo determinar o que é a “direita” para todos nós. No entanto, o argumento não convence. É tão cheio de falsificações, tão desonesto, tão mal escrito, que o jornalista só não tomou vergonha na cara, porque ninguém se deu ao trabalho de refutá-lo. Vamos analisar as falácias: “Chega a ser engraçado essa coisa de, no Brasil, ninguém ser de direita. Por aqui, alguém só se diz de direita quando quer chocar ou demonstrar certa ferocidade política e pessoal do tipo “sou de direita mesmo, vai encarar?”. Coisa de cabo eleitoral da TFP e bestas-feras do gênero”.
Ao que parece, o jornalista idiota desconhece o pensamento da população brasileira. A grande maioria da população brasileira é, por assim dizer, “direitista”, sem alarde algum. Ela é cristã, conservadora, rejeita o amancebamento gay, o aborto, a eutanásia, as agendas politicamente corretas e todos os demais projetos esquerdistas. O problema é que o cenário político brasileiro tornou-se monopólio das esquerdas. Leandro Fortes vive num mundinho paralelo à realidade. Com certeza não deve conviver com as pessoas do povo, mas sim rodeado por uma intelligentsia estatal e universitária moralmente corrupta e espiritualmente totalitária, que vende seus trabalhos em troca de carguinhos e dinheiro do governo. Ou melhor, o dinheiro deste mesmo povo “direitista” que é deplorado, através de impostos.“Mas a regra é diferente. Quem é de direita só abre a boca quando percebe receptividade no ambiente. Mais ou menos como quem é racista”.Não é curioso que o Sr. Fortes não aceite a divergência democrática e ache uma anormalidade alguém se manifestar com opiniões contrárias às suas? Ou mais, que ele ache que é um estado comum da democracia todo mundo pensar como ele, tal como um rebanho petista? Por outro lado, esse estado psicológico de uma direita envergonhada é muito mais rotineiro nos meios culturais, universitários e jornalísticos, onde o patrulhamento ideológico comunista e as perseguições são atividades sistemáticas da esquerda. O esquerdista denuncia seu espírito stalinista desde à raiz. E isto porque Stálin, nas palavras de Mino Carta, era de direita, lembremos.
“Normalmente, para se identificar alguém de direita é preciso observar o conjunto dos atos e o tom do discurso, uma mistura de falsa simulação ideológica que inclui, necessariamente, a negação das divisões políticas ou, no limite, a própria negação da política”.
Ao que parece, o Sr. Leandro Fortes é um analfabeto político, não no sentido de Brecht, mas no sentido clássico do termo. Ele encarna o sentido do “idios”, do verdadeiro idiota idealizado pelos gregos. Percebe-se a simulação ideológica de seu discurso, cheio de estereótipos e rótulos daquilo que convém ao imaginário de esquerda. Curioso ele afirmar que a direita nega as divisões políticas, quando na prática, o próprio jornalista acha que o estado normal da política é todo mundo ser petista!
“Dessa forma, ao ser questionado sobre pendores ideológicos, o indivíduo de direita se sai sempre com o clichê da queda do muro de Berlim – embora a maioria apenas desconfie, ligeiramente, do verdadeiro significado do evento e do processo que o deflagrou”.
Leandro Fortes é um analfabeto em português. Ele não sabe o que é um clichê. O Muro de Berlim não é clichê, mas um fato histórico, reflexo da ideologia totalitária comunista que ele defende com afinco. Mas é normal que um charlatão esquerdista queira vender a idéia de que a história é apenas um discurso, quando o único discurso que acha que é real é a própria ideologia abstrata que professa.
“Depois da queda do muro de Berlim, portanto, não tem mais direita nem esquerda, é tudo muito relativo. Outra saída é dizer que odeia política, que é apolítico (?), que político é tudo canalha, que não vai mais dar o voto para ninguém. Mentira: vai votar na direita”.
Argumento estranho e confuso. Se alguém se admite ser de direita, logo, pela conexão lógica, aceita admitir as divisões ideológicas, históricas e políticas que o fazem distinguir da esquerda ou de qualquer outro grupo. Por outro lado, admitir que a realidade política vá além desses dois conceitos binários é questão de prudência, coisa que não se aplica ao raciocínio maniqueísta de um esquerdista tão despreparado e intelectualmente idiota como Leandro Fortes. É engraçado um jornalista da revista do canalhíssimo Mino Carta e do canalhíssimo lulo-petismo do mensalão e do surgimento do Estado-Partido, querer chamar algum político de direita de corrupto. É a cafetina dona do bordel falando mal das prostitutas da zona.
“No Brasil, há casos clássicos de políticos e intelectuais que migraram para a direita, um pouco pelo desencanto do comunismo, pela perda natural dos ideais que a idade provoca, mas muito pela oportunidade de ficar rico ou fazer parte da elite nacional que toma uísque escocês e freqüenta balneários de luxo, ainda que forma subalterna e humilhante”.
Lênin já dizia: acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é. Ora, ora, ora, fazer parte da “elite nacional” é justamente escrever artigos ou repetir as ladainhas mentirosas de Mino Carta e Leandro Fortes, rendendo loas ao PT. Mas é aquela história: uma hora a direita é envergonhada e tem medo de mostrar a cara, para não afetar aos elitistas incautos, como Leandro Fortes. E de uma hora pra outra, a direita envergonhada é um produto do desencanto do comunismo, tudo para a busca do poder? Não existe forma mais segura de ficar rico do que ser comunista. Ou melhor, não há melhor forma de ter dinheiro público no bolso do que ser Mino Carta ou Leandro Fortes. Ser esquerdista na mídia é um bom negócio!
“Não é preciso citar nomes, mas muitos pululam pelos parlamentos, partidos políticos e redações de jornais”.
Claro que precisamos citar nomes: Mino Carta e Leandro Fortes são dois deles. Só que a explanação é mentirosa: os muitos, ou melhor, a maioria que pulula pelos parlamentos, partidos políticos e redações de jornal são quase todos esquerdistas. Invertamos os sinais e aí veremos a verdade.
“Pergunte a qualquer deputado ou senador se ele é de direita, e não vai aparecer nenhum. Todo mundo tem uma desculpa para não ser de direita, mesmo os mais conservadores e reacionários, mesmo as viúvas da ditadura militar, mesmo os risíveis neodemocratas de plantão. Todos vão dizer que esquerda e direita não existem mais. Que depois da queda do muro de Berlim, etc,etc,etc”.
Os políticos que se negam ao rótulo de direitistas, na verdade, são sinceros. Eles são fisiológicos, não possuem compromissos ideológicos com qualquer projeto de governo ou de poder. Eles podem, inclusive, aderir às agendas da esquerda, justamente porque é mais conveniente pegar dinheiro público, receber carguinhos ou patrocínios estatais. Mas a pergunta que fica no ar é:  Mino Carta e Leandro Fortes são de direita ou de esquerda? Talvez não sejam nenhuma coisa, nem outra. É provável que sejam duas meretrizes do jornalismo, que aceitam qualquer coloração ideológica pelo dinheiro. E como a modinha do momento é ser de esquerda, os dois jornalistas ficam de quatro para o governo.
“A verdade é que ninguém quer se admitir de direita porque, no Brasil, ou em qualquer outra nação latino-americana que tenha sido submetida a regimes neofascistas comandados por generais, ser de direita tem pouco a ver com a clássica postura liberal econômica ou com a defesa das leis de mercado. Tem a ver é com truculência, violência, racismo, fundamentalismo religioso, obscurantismo político, coronelismo, ódio de classe e, é claro, golpismo”.
Repetindo Lênin: acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é.  Ódio de classe é atribuição da direita? Totalitarismo comunista genocida é atribuição da direita? Muro de Berlim é atribuição da direita? O racismo da militância dos movimentos negros é de direita? A aliança da esquerda com o fundamentalismo islâmico é de direita? A aliança do PT com o coronelismo nordestino é de direita? O Foro de São Paulo é de direita? O narcotráfico das Farc é de direita? E a tentativa golpista de calar a liberdade de imprensa, no Brasil e na América Latina, é política de direita? Grotesco é pensar que um esquerdista do dinheiro público como Leandro Fortes, agora queira dissociar a direita da bandeira liberal e capitalista. Mas não nos desesperemos: a esquerda virou muito, mas muito capitalista, com o dinheiro dos outros. A quadrilha de Mino Carta pensaria diferente? Se bem que, dependendo das circunstâncias, Mino Carta poderá, um dia, alegremente, acusar o PT de “direita”! Basta pagar bem. . .
“As novas gerações de jornalistas brasileiros estão sendo desnutridas, dia a dia, de senso crítico e capacidade de contestação”.
Leandro Fortes e Mino Carta são exemplos cabais disso.
“As precoces reações corporativas, apoiadas incondicionalmente pelos suspeitos de sempre, contra a anunciada Conferência Nacional de Comunicação, são só um prenúncio da guerra que se anuncia toda vez que a sociedade reclama pela democratização da mídia e o pleno acesso à informação no Brasil. O primeiro movimento da reação já foi dado e é bem conhecido: a desqualificação dos protagonistas, como o que começou a ser feito em relação ao jornalista Franklin Martins, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República”.
“Democratização da mídia”. Palavra bonita para coisas tão feias, tão esquerdistas, tão comunistas: censura da liberdade da imprensa e espaço pleno para capachosos vendidos como Leandro Fortes. E ninguém precisa desqualificar Franklin Martins: se o ex-terrorista elevado a jornalista da Globo aceitou carguinho público pelos serviços prestados ao governo, Leandro Fortes tem futuro glorioso neste país de compra de consciências. Quem sabe vire também ministro da comunicação!
“O passo seguinte será o de tentar passar para a sociedade a impressão de que os fundamentos da conferência ferem o sagrado direito de liberdade de imprensa e de expressão. E sabem quais são esses fundamentos? O controle social sobre a baixaria da TV, fiscalização severa sobre as concessões de telecomunicações e o fim das propriedades cruzadas no setor, o que irá asfixiar os oligopólios midiáticos que controlam jornais, rádios, portais de internet e emissoras de televisão”.
Linguajar de professorzinho de jornalismo esquerdista não muda mesmo. Por mais que na cabecinha oca deste notório vigarista, o Muro de Berlim seja apenas um “clichê”, “controle social” era o verdadeiro clichê que os partidos comunistas se utilizavam para calar a boca da oposição e censurar a livre imprensa. Ou seja, em nome do combate aos “oligopólios”, cria-se um monopólio estatal sobre a opinião. Se houvesse algum “controle” sobre a baixaria do jornalismo brasileiro, Leandro Fortes deveria ser chutado no meio do rabo, para nunca mais escrever. Ele não é “jornalista”, no sentido de esclarecer a população sobre assuntos do cotidiano. É um agente de desinformação e um mentiroso contumaz. Algo digno do art. 171 do código penal.
“Oligopólios econômicos e políticos que estão na origem da degradação política brasileira, da ignorância e da miséria social da maior parte da população”.
Neste ponto, Leandro Fortes tem razão: ele é produto desses oligopólios econômicos e políticos comprados pelo governo federal a peso de ouro, tipo Carta Capital, Caros Amigos, Carta Maior, Isto é (Também chamado “quanto é”) e outros lacaios do jornalismo chapa vermelha do petismo. Ele, como uma boa parte dos petistas, é mais engenhoso: quer acabar com os oligopólios na imprensa, para estabelecer o monopólio puro e simples do Estado. Se invertermos todos os sinais do texto do jornalista, percebe-se que ele tão somente descreveu a si mesmo.
* Texto por Leonardo Fonseca de Oliveira, o Conde.

sábado, 19 de maio de 2012

O comunismo levando ao canibalismo.

Manifestation à la gloire du régime nord-coréen et de ses dictateurs, le 20 avril dans la capitale, Pyongyang.
Crédits photo : Ng Han Guan/AP

Um relatório do Sul-coreano, apoiado em provas específicas, relataram execuções para o consumo de carne humana. 
Este é um mistério e a mais macabra das tragédias da Coréia do Norte. Novos testemunhos inéditos relacionam a existência de vários e recentes atos de canibalismo na Coréia do Norte, confirmando a fragilidade da situação alimentar no reino do ermitão.Nos últimos anos, as autoridades executaram pelo menos três pessoas para o canibalismo, diz um novo relatório publicado quarta-feira em Seul por um centro de pesquisa na Coreia do Sul.
Em dezembro de 2009, um homem foi executado em praça pública na cidade de Hyesan, na província de Ryanggang, ao longo da fronteira com a China, por matar e depois comer uma menina de 10 anos, informou o Instituto Coreano para a Nacional Unificação (Kinu). Esta é a primeira vez evidência de actos de canibalismo são documentados como precisão e publicada em um relatório oficial.Esse ato de canibalismo é a conseqüência da grave crise alimentar na província desencadeada pela reforma monetária que levou anos pelas autoridades, o que resultou em um aumento acentuado nos preços. "Uma enorme inflação, de repente, explodiu preços das commodities, o que levou algumas pessoas a morte", disse Han Dong-ho, um dos autores do relatório.Em 2006, a cidade de Doksong, um homem e seu filho também foram executados por fuzilamento por ter comido carne humana, relata um dos desertores chegou na Coréia do Sul e entrevistado por Kinu. Esta mulher está entre os 230 recém-chegados refugiados da Coréia do Norte, que serviu como fonte para os especialistas deste instituto público, financiado pelo governo sul-coreano. Em 2011, outro ato de canibalismo teria ocorrido na cidade de Musan, relatou outro desertor.A desnutrição agudaKinu relativiza a magnitude do fenômeno, observando que estes são casos isolados, relatados por apenas uma dúzia dos desertores 230 entrevistados. "Não devemos superestimar a importância de canibalismo na Coréia do Norte", disse Han. "É um assunto tabu, mas eu não acredito em uma maneira prática em larga escala e organizada", disse Daniel Pinkston, especialista do International Crisis Group.Estes testemunhos confirmam as relatadas por ONGs como Cidadãos Aliança para os Direitos Humanos da Coréia do Norte (NKHR), mostrando que apesar de uma relativa melhoria dos canais de distribuição, desde o fim da grande fome da década de 1990, várias províncias ainda sofrem desnutrição aguda. "A fome me fez louco, eu tinha ouvido falar que a carne humana era melhor do que o porco e eu pensei que todos iam morrer de qualquer jeito", foi justificado no final de 2007 por uma mãe oficiais acusados Planeje ter devorado sua filha de 9 anos.Este testemunho é assustador NKHR relatado por Kim Hye Sook, chegou em Seul, em 2009, depois de ter escapado do Norte. Ele lembra as histórias da época da grande fome, que teria feito mais de 1 milhão de vítimas, de acordo com algumas ONG. Em 1997, Kim Eun-sol, então uma criança, lembra-se do homem condenado por ter assassinado e comido sua filha, a quem ele havia enterrado os restos mortais em sua aldeia de Eundeok, no extremo nordeste. "As pessoas sentiam pena dele, na verdade, porque a fome louca, ela transforma-lo em um animal", disse Kim, agora um estudante em Seul e cujo pai foi levado pela fome.
*Fonte original: Le Figaro.fr - Tradução Mario J T Fortes.

Fosse o Brasil um país sério, Vaccarezza e Cabral estariam presos e sem fazer inveja a Al Capone.

Caso de polícia – Há dias, o ucho.info afirmou que a CPI do Cachoeira tinha tudo para dar em nada. Apesar do paradoxo, a realidade da política brasileira se expõe no momento em que a sociedade cobra explicações a respeito de mais um escândalo de corrupção, desta vez envolvendo políticos de todos os naipes ideológicos – se é que existe ideologia na política nacional – e nos mais distintos escalões do poder. De igual maneira alertamos na manhã de quinta-feira (17) que um acordo inviabilizaria a convocação dos governadores Marconi Perillo (GO), Agnelo Queiroz (DF) e Sérgio Cabral Filho (RJ).
A armação se confirmou horas depois, com a suspensão da sessão da CPI que deveria aprovar requerimentos de convocação dos três governadores e da quebra do sigilo da Delta Construção, empreiteira que mais cresceu na era Lula e que até outro dia pertencia oficialmente ao empresário Fernando Cavendish, que ficou nacionalmente conhecido como patrocinador das farras de Sérgio Cabral Filho e seu bando.
Como se não bastasse a lambança patrocinada por parlamentares da base aliada e da oposição, o ex-líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi flagrado mandando, pelo celular, uma mensagem para Cabral Filho, informando que o governador fluminense contava com a proteção dos petistas na CPI. “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu [sic]”, escreveu Vaccarezza a Cabral.
Ratificando o que sempre afirmamos neste noticioso, política é um negócio milionário e privado, operado pro aqueles que se dizem representantes do povo, quando na verdade são protagonistas de uma imundice sem fim sobre um balcão cada vez mais largo e acessível apenas aos experimentados nesse tipo de crime.
Em um país minimamente sério, Vaccarezza e Sérgio Cabral já estariam devidamente presos. Na porção asiática do planeta, pelo menos um deles já teria se suicidado diante das câmeras e microfones. Mas aqui é o Brasil, terra sem lei onde prolifera a malandragem o oficial.
*Texto por Ucho.info

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A doce vida...


Sérgio Côrtes conversa com um amigo dentro da piscina enquanto Cavendish e Luiz Carlos Bezerra, assessor da presidência da ALERJ (de perfil) tomam sol
Sérgio Côrtes conversa com um amigo dentro da piscina enquanto Cavendish e Luiz Carlos Bezerra, assessor da presidência da ALERJ (de perfil) tomam sol.

Deve ser duro para um morador da Baixada Fluminense que tem que enfrentar o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias; ou para um morador de Niterói, que precisa recorrer ao Hospital Azevedo Lima; ou ainda para quem mora na Zona Oeste e precisa do Albert Schweitzer ou do Rocha Faria, saberem que falta tudo nas unidades, enquanto o responsável pela saúde do estado vive em farras na Europa, tomando banho de piscina em Monte Carlos, e bebendo champanhe em companhia do empreiteiro Fernando Cavendish, dono da Delta, principal homem do esquema de Carlinhos Cachoeira.

Imaginem os senhores que o Hospital Estadual Pedro II, em Santa Cruz, está fechado há quase dois anos e foi repassado para a prefeitura. Sérgio Côrtes com uma agitada agenda de farras em paraísos de milionários não teve tempo para cuidar desse assunto. Agora entendo porque o hospital foi passado para a prefeitura.

A UPA de Mesquita está completando um ano pronta e sem funcionar. Sérgio Côrtes também não teve tempo para cuidar desse problema. Nos hospitais estaduais de São Gonçalo e Getúlio Vargas, na Penha o caos é geral, também falta tudo. Sérgio Côrtes também já fechou o Hospital São Sebastião, no Caju e mais quatro hospitais do estado, entre eles o do IASERJ que atende os servidores.

Sérgio Côrtes é um homem muito ocupado. Vive no circuito Paris – Cannes – Monte Carlo, em farras, bebedeiras vergonhosas, hotéis 5 estrelas, restaurantes, cassinos e lojas de luxo.

Enquanto os médicos sem recursos para trabalhar tinham que fazer a dramática escolha de quem atender e salvar, e quem não poderia ser atendido, em muitos casos causando a morte do paciente, Sérgio Côrtes como poderão ver na foto abaixo, só tinha uma preocupação: qual vinho escolher.
*Blog do Garotinho

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Hugo Chávez: O declínio físico e político.

              Mais do que qualquer mortal, o presidente Hugo Chávez, ­que tem passado a vida gravitando em torno de seu próprio ego, mal consegue enfrentar a gravidade de seu estado de saúde e administrar com algum decoro a inevitável fase terminal de sua patologia, como soe ocorrer com muitos pacientes diagnosticados de câncer.
             Lamentavelmente, Chávez não aprendeu a usar uma ferramenta psicológica, como o controle das emoções, que tanto ajudaria a esse tipo de doente a encarar esta fase de extinção de seu governo e – ao que parece – de sua própria vida.
             Não faz sentido falar do tempo perdido no cultivo de tantos inimigos, tentando aferrar-se ao poder a qualquer custo e com ajudas inclusive dos que já passaram para o andar de cima (ou mais propriamente, para o andar de baixo), como as almas oferecidas ao fogo do inferno, tão diversas como as da savana de Maisanta, Kadafi, e Saddam Hussein, e, daqueles que ainda respiram, como os guerrilheiros das FARC, Fidel e Raúl Castro, que também carregam o pesado fardo de seu compromisso com as trevas.
             Se ao invés de se abraçar com o curandeirismo cubano ele o tivesse feito com o budismo zen e dedicasse algumas horas à sadia prática da ioga, a estas alturas já teria se livrado desse ego insaciável e desmedido que o convenceu ser o centro do universo e permitiu perverter suas relações com meio país e meio mundo.
            Agora, por estar tão absorto com a gravidade de sua doença terminal, ele não pode governar nem resolver problemas de caráter urgente, como a sua sucessão presidencial, que libertam e espalham demônios nas Forças Armadas para lhe dar pavio à lâmpada y, entre os que aspiram a candidatura do PSUV.
Lágrimas negras
            O tema de sua própria extinção é altamente estressante para qualquer um, muito mais para um indivíduo com a personalidade narcisista e histriônica de Chávez (segundo diagnósticos de reconhecidos psiquiatras que têm descrito os sintomas de seus transtornos mentais), e seu comportamento público assim se manifesta e revela seu crescente e enorme medo da morte.
            As lágrimas presidenciais que salpicaram em cadeia nacional em 3 de abril passado, transmitidas pela TV do Palácio Miraflores, quando promulgou a Lei Orgânica do Trabalho e designou os membros do Conselho de Estado, demonstraram incapacidade e falta de maturidade para encarar com fortaleza e serenidade seu previsto desenlace fatal. A mudança do slogan revolucionário, que proclamava "Patria, socialismo o muerte", pelo de "Patria, socialismo, venceremos", foi um subterfúgio para tentar exorcizar o medo que lhe consome a alma só em mencionar a palavra ‘muerte’. 
            Chávez sofre uma grande depressão, não aguenta ficar de pé por mais de alguns minutos. No último fim de semana, quando se despedia de Raúl Castro, no aeroporto José Martí, em Havana, irrompeu em pranto.
            Durante o voo de volta para casa não falou com ninguém além dos médicos que lhe aplicaram uma injeção tranquilizante que o fez dormir até que o avião pousou no aeroporto de Maiquetía; desceu do avião sem ajuda, mas caminhou com dificuldade e só conversou, muito preocupado, com o general Rangel Silva. Sua filha, Rosa Virginia – escolhida em Cuba para lhe suceder quando desistir da candidatura­, também chorou durante a viagem como a perguntar-se o que seria da Venezuela sem seu papai. À herdeira política espera a missão impossível de endossar os votos do pai no próximo 7 de outubro. 
            Enquanto isso, a música preferida para a maioria dos venezuelanos é o tique-taque do relógio...
Pragmatismo cruel
            Os irmãos Castro vão se desvinculando aos poucos do governo de Chávez. Começam a se acercar da oposição venezuelana. Guillermo Aveledo já os tranquilizou ao negar que os cubanos serão retirados das “missões”. Necessitam chegar a um acordo sobre as remessas de petróleo e demonstram a sua inquietação quanto à possibilidade do "próximo presidente de Venezuela ser um dos nossos prisioneiros".
           Cuba trabalha uma aproximação com os Estados Unidos, gesta uma reunião de seu chanceler com a secretária Hillary Clinton, espera por uma reunião Obama-Raúl: "O problema de nossas relações com os Estados Unidos é Chávez”. “Buscamos uma fórmula para que ele venha a Cuba o menos possível"
          E o relógio venezuelano, segue tocando... Tique- taque, tique –taque...
*  MARIANELLA SALAZAR, para o jornal venezuelano EL NACIONAL - Tradução de FRANCISCO VIANNA

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Nordeste: Ao flagelo da seca, junta-se o flagelo político.

Manoel dos Santos e os netos acompanham o sofrimento da vaca Dourada. Dos 40 animais que tinha no curral, 20 já morreram de sede e fome (Foto: Hans von Manteuffel/O Globo)
O Globo publicou ontem uma reportagem sobre a seca no Nordeste que dá o que pensar, Não! Não vou culpar Lula, o PT, o governo etc., como certamente fariam os petistas com a administração federal caso estivesse na Presidência um tucano, por exemplo. É bem verdade que já dispomos de condições técnicas para antecipar medidas. A falta de chuva não é uma surpresa. O que vai abaixo nos leva a pensar a distância que há entre a retórica oficial e os fatos.
O Bolsa Família teve, sim, um impacto positivo na economia do Nordeste, todos sabem. Mas o tal “milagre econômico” na região também foi beneficiado por chuvas, na média generosas nos últimos anos. Agora que a região passa a enfrentar aquela que é considerada uma das maiores secas em muitas décadas — logo, deixem o inexistente “aquecimento global” fora disso… —, o que se vê é que pouca coisa mudou naqueles vastos sertões e naquelas vastas solidões.
Ao flagelo da seca, junta-se o flagelo político — e se nota que a estrutura clientelista lida com os recursos públicos nos mesmos moldes do que já foi chamado um dia “indústria da seca”. Em lugar dos conoréis, os demagogos. As obras bilionárias da mítica transposição do São Francisco não são uma resposta para esse tipo de problema, com essa abrangência. O sertão não vai virar mar. Infelizmente, ainda dependente da chuva, o sertão voltou a virar sertão.
Ah, sim: não obstante essa realidade, os alopradinhos de pança cheia gritam: “Veta, Dilma!”. Querem porque querem diminuir em 33 milhões de hectares a área plantada no Brasil. Querem pobre vivendo de luz, a luz que não falta ao Nordeste…
Leiam o texto:
Seca histórica gera guerra por água no sertão do NordestePor Letícia Lins e Efrém Ribeiro, da Agência A Tarde:
Considerada a pior dos últimos 50 anos em alguns estados do Nordeste, a seca está provocando um confronto que só se imaginaria no futuro: a guerra pela água. Em Pernambuco, essa luta já começou com tiros, morte e exploração da miséria. Protestos desesperados são registrados não só lá, mas em várias regiões do semiárido, onde a estiagem já se alastra por 1.100 municípios. A população pede providências imediatas dos governos para amenizar os efeitos devastadores. A situação só não é pior já que as famílias contam com os programas sociais, como o Bolsa Família. Como observam agricultores, a preocupação no momento é maior com os animais, que estão morrendo de sede e fome, do que com as pessoas.
Na beira das estradas que conduzem ao sertão, o verde não mais existe. Ao longo das BRs 232 e 110, em Pernambuco, carroças puxadas a jumentos magros tomam conta das margens em busca de água. Nos 100 quilômetros de extensão da PE 360, que liga os municípios sertanejos de Ibimirim e Floresta, há 28 pontilhões sob os quais os córregos corriam fortes. Hoje, estão todos secos. Até mesmo o leito do Riacho do Navio - que ganhou fama na voz do cantor Luiz Gonzaga — esturricou. Na última quinta-feira, bois magros tentavam em vão matar a sede e tudo que encontravam era uma poça de lama escura naquele conhecido afluente do rio Pajeú.
Em Pernambuco, 66 municípios do sertão e do agreste estão em estado de emergência reconhecido. O quadro tende a se agravar já que a temporada de chuva está encerrada e os conflitos aumentam. Em Bodocó, no início do mês, o agricultor João Batista Cardoso foi cobrar abastecimento regular na sede local da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e acabou morto. João Batista se desentendeu com o chefe do escritório da estatal, José Laércio Menezes Angelim, que disparou o tiro e hoje está foragido.
Outra face cruel para as vítimas da seca é a exploração: se no passado eram os coronéis que manipulavam currais eleitorais distribuindo água, hoje as denúncias recaem sobre ‘pipeiros’, geralmente candidatos a vereador e seus cabos eleitorais, donos dos caminhões de água. A situação está tão grave que o governo decidiu rastrear todos os carros-pipa que circulam na caatinga. A Compesa começou a fazer operações para conter também o furto da água. Prevista para durar três meses, as ações contam até com helicóptero.
Até a última quinta-feira, foram detectados treze pontos suspeitos, com registro de desvio para campos irrigados. A água roubada do estado também abastecia reservatórios para carregar pipas e até mesmo um tanque com 50 mil peixes em Ouricuri. Segundo a Compesa, a perseguição aos furtos é para garantir água a 200 mil famílias. “As barragens ficaram secas, o povo está com sede, mas o carro leva água para colher voto. Os donos dos caminhões ganham por dois lados: recebem do governo e o voto do povo. As pessoas prejudicadas não reclamam porque têm medo. Há culpa tanto do estado quanto do município”, reclamou Francisco da Silva, sindicalista da região. De acordo com o secretário de Agricultura, Ranilson Ramos, há 800 pipas rodando a caatinga, para atender as famílias.
Na Bahia, a seca é considerada a pior dos últimos 50 anos. A longa estiagem no estado já levou 234 dos 407 municípios baianos a decretar estado de emergência. O governo estadual já reconheceu a emergência em 220. A seca está devastando as lavouras baianas e afetando a pecuária. Os preços dispararam: o quilo do feijão, por exemplo, aumentou 40% este ano. Em Salvador já custa R$ 8.
No Piauí, 152 municípios do semiárido, onde vivem 750 mil pessoas, estão sofrendo. No estado, um caminhão-pipa de até 15 mil litros de água não sai por menos de R$ 120 e as perdas das lavouras de milho, feijão e mandioca foram de 100% — contabilizou o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Evandro Luz. “A população padece de sede. Muita gente está há 40 dias sem água porque não tem dinheiro para comprar. Plantações inteiras foram perdidas”, afirmou Luz.
Os presidentes dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais pediram à Central Nacional de Abastecimento cestas básicas para as famílias enfrentarem a fome. No estado, não há chuva forte desde julho. Por falta de alimentos, pequenos criadores estão soltando o gado para que os animais procurem água e pasto. “Vivemos a maior seca de nossa história”, disse Wilson Martins, governador do Piauí, que em abril participou da reunião com a presidente Dilma Rousseff, que liberou R$2,7 bilhões para minorar os efeitos da estiagem e anunciou a Bolsa Seca de R$ 400. Segundo a Fetag, os recursos ainda não chegaram.
* Por Reinaldo Azevedo

Obama, o comunista.



Alan Keyes é um ativista político conservador americano, escritor e ex-diplomata e candidato a um cargo público permanente. Ele disputou o cargo à Presidenciate dos Estados Unidos em 1992, 1996, 2000, e 2008, e era um candidato republicano para o Senado em 1988, 1992 e 2004. Keyes foi nomeado embaixador do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, sob a presidência de Ronald Reagan, e serviu como secretário de Estado adjunto para a Organização Internacional de Negócios 1985-1987.

Alan Keyes afirma que Obama é um comunista radical e um usurpador, pois não apresentou uma certidão de nascimento original até o momento e que Obama apoia o infanticídio - a matança dos bebês nascidos vivos após abortos malfeitos.

O "papagaio" que age como um fascista...

O ator como "papagaio de pirata"
José de Abreu, ator global e aparador oficial dos países baixos de José Dirceu, anunciou no twitter que usou a Polícia Federal para caçar e banir do twitter um perfil que não compactuava com suas idéias. E que idéias tem o Abreu! Já comentei aqui com vocês que partiu dele, também pelo twitter, uma campanha para tirar a ministra da Cultura Ana de Holanda. Talvez na esperança de ser ele o indicado. Abreu compactua com todos os ideais golpistas da petralhada virtual, só se cala quando falam de seus patrões na Globo.
Sabe como é né? Idealista prá cacete, pero no mucho.
Reparem, abaixo, nas imagens dos twets as ameaças feitas no dia 19 pelo ator: “a PF já tem o endereço dela”. “Todos os tuites dela estão sendo monitorados”. “vc esta identificada (o) e vai ser processada (o) por danos morais e criminalmente. Prepare o bolso”. “Aguarde visita da Policia dentro de alguns dias”.

Só para lembrar, quem usa Polícia e não a Justiça em questões judiciais é fascista. Caso ele queira processar desafeto, é um direito que a democracia lhe reserva, mas usar polícia é fascismo. José de Abreu está usando a polícia como se fosse sua stasi.
No dia seguinte ele conta (imagem abaixo): “consegui tirar a missa copa”. Perguntado como conseguiu: “Polícia Civil e Federal”.
* Adriana Vandoni

terça-feira, 15 de maio de 2012

Paraisos...

A turma do Kibe Loco (site de humor) também não perdoou Cabral e fez uma sátira, em cima do cartaz do filme Paraísos Artificiais. Aliás, um curiosidade. Está aí mais um caso de mau uso do dinheiro público. O filme é passado no Nordeste, mas a secretaria de Cultura de Cabral bancou uma parte do patrocínio. Deve ser porque é uma história de “sexo, drogas e música eletrônica” bem ao gosto da turma de Cabral e Paes, que embora gostem de paraísos fiscais, querem transformar o Rio num paraíso artificial.
No final o feitiço virou-se contra o feiticeiro. Cabral ajudou a bancar o filme e acabou virando personagem involuntário da sátira do Kibe Loco em cima do cartaz promocional.

domingo, 13 de maio de 2012

O falso caçador de Marajás, hoje é caçador de jornalistas.

LEIAM O QUE DIZEM DOIS DELEGADOS DA PF E O PAPEL PATÉTICO DO EX-CAÇADOR DE MARAJÁS E ATUAL CAÇADOR DE JORNALISTAS.
A quadrilha do mensalão estava mentindo.
A quadrilha da Internet estava mentindo.
A verdade vem à tona de forma clara, cristalina, inequívoca.
Lembram-se da Operação Monte Carlo e das supostas 200 ligações trocadas entre Carlinhos Cachoeira e Policarpo Júnior, um dos redatores-chefes da VEJA e chefe da Sucursal de Brasília?
NÃO ERAM, NÃO SÃO E NUNCA FORAM 200! ERAM, SÃO E SEMPRE FORAM DUAS!!!
Collor, num de seus momentos de serenidade no Senado: em vez de apontar o dedo para os corruptos, ele resolveu atacar a imprensa livre.
Faz sentido...
A canalha resolveu multiplicar o número por 100 para ver se conseguia dar ares de crime ao trabalho normal de um jornalista.
Os que se dedicaram a espalhar a mentira nunca quiseram, como vocês sabem, apurar as ligações do grupo de Cachoeira com os políticos e com o Estado brasileiro.
Queriam, isto sim, desmoralizar os fundamentos de uma democracia, a saber:
– a oposição (ela só existe em países democráticos);
– a Procuradoria-Geral da República (ela só é independente em países democráticos);
– a Justiça (ela só é isenta em países democráticos);
– a imprensa (ela só é livre em países democráticos).
Mas atenção!
Ainda que houvesse mesmo 200 conversas ou que, sei lá, surjam outras 198 do éter, o que o número, por si só, provaria?
Nada!
Policarpo estaria, como estava, em busca de informações que colaboraram para a demissão de pessoas que não zelavam pelo interesse público.
E quem as demitiu, repito, foi Dilma Rousseff.
Não consta que esteja pensando em recontratá-las.
Os mensaleiros e seus braços de aluguel tentaram sequestrar as investigações do caso Cachoeira e a própria CPI para,desmoralizando todas as instâncias do Estado de direito, protegerbandidos, quadrilheiros, viagristas e sociopatas.
Os delegados
Bastaram, no entanto, duas sessões da CPI para que ficasse claro quem é quem e quem quer o quê.
Policarpo é citado, dados todos os grampos da Operação Monte Carlo, 46 vezes nos grampos.
Os homens de Cachoeira e o próprio se referem, em suas conversas, a mais de 80 pessoas — inclusive a presidente Dilma Rousseff.
Em algumas dessas citações, por exemplo, o contraventor e o senador Demóstenes estão é combinando uma forma de abafar a repercussão de uma reportagem publicada pela VEJA em maio do ano passado e que apontava o suspeito crescimento da… DELTA!
Eis a VEJA que alguns vigaristas queriam criminalizar.
E foi a VEJA, diga-se, o primeiro veículo impresso a tornar públicas as relações de Demóstenes com Cachoeira — na edição que começou a chegar aos leitores no dia 3 de março!
No depoimento prestado à CPI no dia 8, indagado pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), hoje a voz mais extremista contra a imprensa na CPI, o delegado Raul Souza foi claro, inequívoco, para decepção daquele que começou caçando marajás e, vivendo o seu ocaso, tenta caçar jornalistas e cassar a imprensa livre: as conversas de Policarpo com Cachoeira, afirmou, eram diálogos normais entre um repórter e uma fonte, sem qualquer evidência de troca de favores.
Mas Collor, os mais maduros se lembram, é uma alma obsessiva.
Quando presidente, a gente olhava pra ele, com os olhos sempre estalados, e desconfiava da existência de algum espírito obsessor (Deus nos livre!).
Deu no que deu.
Tendo sido fragorosamente malsucedido na operação que lhe encomendou a ala sectária do PT — José Dirceu, Rui Falcão e outras lorpas da democracia —, ele voltou à carga no depoimento de outro delegado, Matheus Rodrigues.
Enquanto alguns parlamentares tentavam apurar os vínculos entre Cachoeira e políticos, o atual Caçador de Jornalistas seguia firme no seu intento de tentar criminalizar a imprensa.
E mergulhou, definitivamente, no patético.
O diálogo com Matheus
Este blog ouviu um relato sobre a espantosa conversa do senador com o delegado Rodrigues.
Fiquem frios.
Logo surge uma gravação clandestina na praça.
Consta que o homem foi ficando irritado à medida que via as suas ilações e suspeitas indo por água abaixo.
Collor iniciou a sua intervenção lembrando que a CPI havia sido instalada para investigar as ações criminosas de Cachoeira e de agentes públicos e privados que com este teriam colaborado.
E partiu pra cima de Policarpo e da VEJA.
Perguntou se o jornalista era coautor de um algum crime.
Detestou a resposta:
“Não, excelência! Eu já falei e vou insistir”.
A excelência não se conformou. Tentou obrigar o delegado a acusar Policarpo de algum crime.
Como não realizasse o seu intento, este gigante do pensamento jurídico, este monstro sagrado da lógica — que é sócio de jornal e de emissora de televisão!!! — queria saber se Cachoeira havia passado a Policarpo alguma informação que tivesse obtido com escutas ilegais.
Outra negativa e a fala inequívoca: havia entre Policarpo e Cachoeira ”uma relação de informante, de passar uma informação como fonte”. 
Roxo de raiva
Collor, vocês se lembram, era dado a refletir com as pernas.
Quando ficava com vontade pensar, saía correndo.
Certo dia, abusando de sua cultura filosófica, declarou que tinha “aquilo roxo”.
Como o segundo delegado ouvido também não disse o que ele queria ouvir, roxo de raiva, decidiu partir para a peroração solitária.
Acusou VEJA de obter “ganhos pecuniários” com as reportagens que publicou.
Bem se vê que este senhor nunca administrou as empresas da família.
Só pega mesmo a grana na condição de acionista.
A ilação é estúpida de várias maneiras:
1) assuntos políticos (especialmente notícias ruins, envolvendo corruptos) não são os que mais vendem revistas, como sabem todas as pessoas que são do ramo;
2) se uma revista quisesse apenas vender mais, daria só boas notícias. Ocorre que o jornalismo que se preza tem compromissos com a moralidade pública e a com ética. Se isso implicar publicar as más notícias, elas serão publicadas;
3) se a tese estúpida do senador fizesse algum sentido, jornais e revistas teriam de distribuir gratuitamente as edições que são obrigadas a relatar tragédias — só assim não seriam acusados de lucrar com a desgraça alheia;
4) veículos que se prezam, que têm vergonha na cara, que não são financiados com dinheiro público, têm a maior parte — ESMAGADORA!!! — de sua receita oriunda de anunciantes privados. Não raro, o preço de capa de uma revista é inferior a seu custo como produto;
5) a maior parcela da receita derivada da venda de jornais e revistas vem das assinaturas, não da venda em banca. Logo, se há ou não notícia de escândalo, isso é irrelevante. O leitor, como todas as pessoas moralmente saudáveis do mundo, prefere a boa notícia.
Se errou na moral, se errou na ética, se errou no alvo — se errou, obrigo-me a dizer, na vida, já que é o único presidente impichado (só não houve o impeachment formal porque renunciou) da história do Brasil —, errou também ao fazer digressões tolas sobre o setor de revistas.
Vinte anos depois da capa histórica de VEJA, em que Pedro Collor chutou o mastro do circo do irmão, o agora senador tenta se vingar da revista.
Quebraram todos a cara — ele e a ala extremista do PT da qual aceitou o triste papel de laranja.
Reportagens de VEJA, algumas feitas por Policarpo Júnior, ajudaram a pôr para fora da Esplanada dos Ministérios pessoas que estavam lá descumprindo o juramento que fizeram ao povo.
Como ajudaram, há 20 anos, a depor um outro bufão, que também tomava a sua comédia pessoal como parte da história universal.
Collor não vai conseguir o “impeachment” jornalístico da VEJA porque a revista é limpa! Ponto.
Espalhem a verdade. Porque VEJA revela na edição desta semana quem está por trás da indústria da mentira na Internet e como ela opera (ver abaixo).
*Texto por Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A cosa nostra está aqui no Brasil?

Soube de informações interessantes, e que parecem que ser pertinentes :
1) Coisas mais graves do que as apuradas pela operação Monte Carlo (da PF, criada para investigar Demóstenes e Cachoeira) foram apuradas na operação Las Vegas, que trata de ligações do Cachoeira com a cúpula do Judiciário. Haveria material incriminando (em maior ou menor grau) nove ministros do STJ e quatro do STF. Só que o STF requisitou toda a documentação a respeito, determinando que a PF não ficasse com cópia, e sentou-se em cima da papelada. Isso era sabido não só pelo Chico Otávio (Globo) e pelo Rubens (Folha), mas (pasmem!) pelo Wagner Montes.
2) Como a área de atuação de Cachoeira é perto de Brasília e ele tem desenvoltura e poder de articulação, ele atua como representante de um pool nacional de contraventores que exploram bingos, caça-níqueis, video-poquer e afins. Não fala só por ele. Daí sua desenvoltura (e seu dinheiro).
3) Cachoeira é um arquivista compulsivo. Tem gravações telefônicas e em vídeo que comprometem todos os grandes partidos e inclusive gente graúda do governo federal. Tem um vídeo em que dá R$ 1,5 milhão a uma alta figura ligada à campanha da Dilma. O Globo e a Folha tem a informação, mas não sabem quem recebeu o dinheiro. E não têm provas.
4) O contador de Cachoeira, cuja foto está nos jornais, está em Miami, com cópia de tudo o que ele tem gravado. Se algo acontecer com o patrão, vem tudo à tona.
5) Cachoeira está chantageando o governo federal. Diz que não vai aceitar a prisão. Diante disso, o PT está pagando os honorários de Márcio Tomaz Bastos (R$ 16 milhões), que o defende e vai de jatinho à penitenciária de segurança máxima de Mossoró, onde Cachoeira está preso. Folha e Globo têm a informação de que é o PT quem paga Márcio, mas não a publicam por falta de provas.
6) Todo mundo está com medo de investigações sobre a Delta. Parece que ela – que contratou Dirceu como “consultor”, o que ele não nega – tem tido uma atuação muito mais agressiva do que as demais empreiteiras e cresceu de forma vertiginosa. Tem “negócios” com PT, PMDB, DEM, PSDB
7) Ninguém entendia muito vem por que Lula teria dado força à criação da CPI. Detonar marconi perillo parecia pouco para explicar uma CPI que pode abalar a república. Os jornais de hoje já dizem que o PT já pensa em recuar.De qualquer forma, como se vê, a Cosa Nostra chegou aos trópicos.