domingo, 31 de março de 2013

Feliz Páscoa!

É tempo de renovação, reflexão...
 
paisagem2
 
Segundo Eclesiastes 3, tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo

para todo propósito debaixo do céu.
 
Há tempo de nascer e tempo de morrer.
 
Tempo de plantar e tempo de arrancar o que plantou.
 
Tempo de matar e tempo de curar.
 
Tempo de derrubar e tempo de edificar.
 
Tempo de chorar  e tempo de rir.
 
Tempo de prantear e tempo de saltar de alegria.
 
Tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras.
 
Tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar.
 
Tempo de buscar e tempo de perder.
 
Tempo de guardar e tempo de jogar fora.
 
Tempo de rasgar e tempo de coser.
 
Tempo de estar calado e tempo de falar.
 
Tempo de amar e tempo de aborrecer.
 
Tempo de guerra e tempo de paz.
 
E ainda, segundo nossas convicções:
 
Tempo de amar mais ao próximo sem exigir nada em troca.
 
Tempo de repartir o que se tem com quem precisa.
 
Tempo de reconciliação e harmonia.
 
Tempo de dizer sim à vida.
 
Tempo de renascer para uma vida nova em Deus, o criador do Universo.
 
Que sua Páscoa seja mais doce que chocolate...
 
Que seja um dia feliz para todos nós!
 

Os mortos pelos terroristas no Regime Militar.



Para nunca esquecermos aí abaixo são alguns que tombaram nas mãos dos que não estão sendo investigados:
— 28 Mar 65 — (PR) — CARLOS ARGEMIRO CAMARGO, Sargento do Exército. Morto em combate contra um grupo de guerrilheiros comandados por JEFERSON CARDIN DE ALENCAR OSÓRIO;
— 25 Jun 66 — (PE) — EDSON REGIS DE CARVALHO, Jornalista. Morto em decorrência de atentado à bomba, no Aeroporto de Recife, contra o Gen Costa e Silva;
— 25 Jun 66 — (PE) — NELSON GOMES FERNANDES, Almirante. Morto nesse mesmo atentado;
— 15 Dez 67 — (SP) — OSIRIS MOTTA MARCONDES, bancário. Morto quando tentava impedir assalto de terroristas ao Sanco Mercantil, do qual era gerente;
— 10 Jan 68 — (AM) — AGOSTINHO FERREIRA LIMA, tripulante da Marinha Mercante. Morto ao tentar reagir ao subjugamento da lancha “Antônio Alberto”, no Rio Negro;
— 21 Jun 68 — (RJ) — NELSON DE BARROS, Sargento da PM. Morto após ser atingido por pedaços de madeira, atirados do alto de um edifício, quando da realização de uma passeata;
— 26 Jun 68 — (SP) — MARIO KOZEL FILHO, Soldado do Exército. Morto quando de sentinela ao QG do II Exército, por terroristas da ala MARIGHELLA, quando da explosão de um carro carregado de dinamite, atirado contra aquele quartel;
— 20 Ago 68 — (SP) — ANTÔNIO CARLOS JERRERY, Soldado PM. Abatido a tiros, quando de sentinela;
— 07 Set 68 — (SP) — EDUARDO CUSTODIO DE SOUZA, Soldado PM. Morto por terroristas, quando de sentinela no DEOPS/SP;
— 20 Jan 69 — (MG) — CECILDES MOREIRA DE FARIA, Subinspetor de Polícia. Morto em tiroteio com terroristas durante a invasão de um “aparelho” subversivo;
— 29 Jan 69 — (MG) — JOSÉ ANTUNES FERREIRA, Guarda Civil. Morto numa diligência de captura de terroristas;
— 07 Mai 69 — (SP) — JOSÉ DE CARVALHO, Investigador de Polícia. Morto por terroristas, durante assalto ao União de Bancos Brasileiros;
— 09 Mai 69 — (SP) — ORLANDO PINTO SARAIVA, Guarda Civil. Morto por terroristas, durante um assalto ao Banco Itaú;
— 27 Mai 69 — (SP) — NAUL JOSÉ MANTOVANI, Soldado PM. Morto por terroristas quando de sentinela. Motivo: roubar sua arma;
— 04 Jun 69 — (SP) — BOAVENTURA RODRIGUES DA SILVA, Soldado PM. Morto por terroristas, durante assalto ao Banco Tozan;
— 22 Jun 69 — (SP) — GUIDO BONE, Soldado PM. Morto por terroristas, após incendiarem uma Viatura da PMESP;
— 22 Jun 69 — (SP) — NATALINO AMARO TEIXEIRA, Soldado PM. Morto por terroristas, após incendiarem uma viatura da PM;
— 11 Jul 69 — (RJ) — CIDELINO PALMEIRAS DO NASCIMENTO, motorista de táxi. Morto a tiros quando conduzia policiais em seu carro, em perseguição a terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança;
— 24 Jul69 — (SP) — APARECIDO DOS SANTOS OLIVEIRA, Soldado PM. Morto por terroristas, por ocasião de assalto ao Banco Bradesco;
— 31 Ago 69 — (MA) (Santa Luzia) — MAURO CELSO RODRIGUES, Soldado PM. Morto quando da luta armada entre lavradores e proprietários de terras incitados por movimentos subversivos;
— 03 Set 69 — (SP) — JOSÉ GETÜLIO BORBA, comerciário. Morto por terroristas. Tentava auxiliar na prisão de um terrorista que passava cheque sem fundos na Lutz Ferrando;
— 03 Set 69 — (SP) — JOÃO GUILHERME DE BRITO, Guarda Civil. Assassinado quando, em serviço, enfrentou terroristas que assaltavam uma loja;
— 30 Set 69 — (SP) — CLÁUDIO ERNESTO CANTON, Agente da Polícia Federal. Após ter efetuado a prisão de um terrorista, foi atingido na coluna vertebral, vindo a falecer em conseqüência deste ferimento;
— 04 Out 69 — (RJ) — EUCLIDES DE PAIVA CERQUEIRA, guarda particular. Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães;
— 06 Out 69 — (SP) — ABELARDO ROSA DE LIMA, Soldado PM. Morto em tiroteio com um grupo de terroristas;
— 07 Out 69 — (SP) — ROMILDO OTTENIO, Soldado PM. Morto em tiroteio com terroristas;
— 07 Nov 69 — (MA) — MAURO CELSO RODRIGUES, Soldado PM. Morto em uma emboscada durante luta entre lavradores e proprietários de terras, incitada por militantes da Ação Popular;
— 04 Nov 69 — (SP) — ESTELA BORGES MORATO, Investigadora de Polícia do DOPS/SP. Morta a tiros quando participava da operação em que morreu o terrorista Carlos Marighella;
— 17 Nov 69 — (RJ) — JOEL NUNES, SubTen PM. Morto a tiros por terroristas do PCBR que haviam assaltado o Banco Sotto Mayor;
— 18 Dez 69 — (RJ) — ELIAS DOS SANTOS, Soldado do Exército. Morto a tiros durante a invasão de um “aparelho” subversivo;
— 17 Jan 70 — (SP) — JOSÉ GERALDO ALVES CURSINO, Sargento PM. Morto a tiros por terroristas;
— 21 Fev 70 — (SP) — ANTÔNIO APARECIDO PONCE NOGUEIRA, Sargento PM. Morto numa ação contra terroristas;
— 11 Mar 70 — (RJ) — NEWTON DE OLIVEIRA NASCIMENTO, Soldado PM. Morto quando transportava militantes da ALN, presos;
— 31 Mar 70 — (PE) — JOAQUIM MELO, Investigador de Polícia. Morto por terroristas, durante ação contra um “aparelho” terrorista;
— 02 Mai 70 — (SP) — JOÃO BATISTA DE SOUZA, guarda particular. Morto por terroristas, durante assalto a uma Agência da Companhia de Cigarros Souza Cruz;
— 10 Mai 70 — (SP) — ALBERTO MENDES JÚNIOR, 1.° Tenente PM. Morto a coronhadas de fuzil, em Registro, SP, por militantes da VPR, entre os quais Carlos Lamarca;
— 11 Jun 70 — (RJ) — IRLANDO DE MOURA REGIS, Agente Federal. Morto a tiros, durante seqüestro do Embaixador da Alemanha Federal no Brasil Von Holleben;
— 15 Jul 70 — (SP) — ISIDORO ZAMBOLDI, guarda de segurança. Morto por terroristas, durante assalto à loja Mappin;
— 12 Ago 70 — (SP) — BENEDITO GOMES, Capitão do Exército. Morto por terroristas no interior de seu carro, na Estrada Velha de Campinas;
— 19 Ago70 — (RJ) — VAGNER LUCIANO VITORINO DA SILVA, guarda particular. Morto por terroristas, durante assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais, realizado por terroristas do MR-8;
— 14 Set 70 — (SP) — BERTOLINO FERREIRA DA SILVA. Morto durante assalto ao carro
— 22 Jun 69 — (SP) — NATALINO AMARO TEIXEIRA, Soldado PM. Morto por terroristas, após incendiarem uma viatura da PM;
— 11 Jul 69 — (RJ) — CIDELINO PALMEIRAS DO NASCIMENTO, motorista de táxi. Morto a tiros quando conduzia policiais em seu carro, em perseguição a terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança;
— 24 Jul69 — (SP) — APARECIDO DOS SANTOS OLIVEIRA, Soldado PM. Morto por terroristas, por ocasião de assalto ao Banco Bradesco;
— 31 Ago 69 — (MA) (Santa Luzia) — MAURO CELSO RODRIGUES, Soldado PM. Morto quando da luta armada entre lavradores e proprietários de terras incitados por movimentos subversivos;
— 03 Set 69 — (SP) — JOSÉ GETÜLIO BORBA, comerciário. Morto por terroristas. Tentava auxiliar na prisão de um terrorista que passava cheque sem fundos na Lutz Ferrando;
— 03 Set 69 — (SP) — JOÃO GUILHERME DE BRITO, Guarda Civil. Assassinado quando, em serviço, enfrentou terroristas que assaltavam uma loja;
— 30 Set 69 — (SP) — CLÁUDIO ERNESTO CANTON, Agente da Polícia Federal. Após ter efetuado a prisão de um terrorista, foi atingido na coluna vertebral, vindo a falecer em conseqüência deste ferimento;
— 04 Out 69 — (RJ) — EUCLIDES DE PAIVA CERQUEIRA, guarda particular. Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães;
— 06 Out 69 — (SP) — ABELARDO ROSA DE LIMA, Soldado PM. Morto em tiroteio com um grupo de terroristas;
— 07 Out 69 — (SP) — ROMILDO OTTENIO, Soldado PM. Morto em tiroteio com terroristas;
— 07 Nov 69 — (MA) — MAURO CELSO RODRIGUES, Soldado PM. Morto em uma emboscada durante luta entre lavradores e proprietários de terras, incitada por militantes da Ação Popular;
— 04 Nov 69 — (SP) — ESTELA BORGES MORATO, Investigadora de Polícia do DOPS/SP. Morta a tiros quando participava da operação em que morreu o terrorista Carlos Marighella;
— 17 Nov 69 — (RJ) — JOEL NUNES, SubTen PM. Morto a tiros por terroristas do PCBR que haviam assaltado o Banco Sotto Mayor;
— 18 Dez 69 — (RJ) — ELIAS DOS SANTOS, Soldado do Exército. Morto a tiros durante a invasão de um “aparelho” subversivo;
— 17 Jan 70 — (SP) — JOSÉ GERALDO ALVES CURSINO, Sargento PM. Morto a tiros por terroristas;
— 21 Fev 70 — (SP) — ANTÔNIO APARECIDO PONCE NOGUEIRA, Sargento PM. Morto numa ação contra terroristas;
— 11 Mar 70 — (RJ) — NEWTON DE OLIVEIRA NASCIMENTO, Soldado PM. Morto quando transportava militantes da ALN, presos;
— 31 Mar 70 — (PE) — JOAQUIM MELO, Investigador de Polícia. Morto por terroristas, durante ação contra um “aparelho” terrorista;
— 02 Mai 70 — (SP) — JOÃO BATISTA DE SOUZA, guarda particular. Morto por terroristas, durante assalto a uma Agência da Companhia de Cigarros Souza Cruz;
— 10 Mai 70 — (SP) — ALBERTO MENDES JÚNIOR, 1.° Tenente PM. Morto a coronhadas de fuzil, em Registro, SP, por militantes da VPR, entre os quais Carlos Lamarca;
— 11 Jun 70 — (RJ) — IRLANDO DE MOURA REGIS, Agente Federal. Morto a tiros, durante seqüestro do Embaixador da Alemanha Federal no Brasil Von Holleben;
— 15 Jul 70 — (SP) — ISIDORO ZAMBOLDI, guarda de segurança. Morto por terroristas, durante assalto à loja Mappin;
— 12 Ago 70 — (SP) — BENEDITO GOMES, Capitão do Exército. Morto por terroristas no interior de seu carro, na Estrada Velha de Campinas;
— 19 Ago70 — (RJ) — VAGNER LUCIANO VITORINO DA SILVA, guarda particular. Morto por terroristas, durante assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais, realizado por terroristas do MR-8;
— 14 Set 70 — (SP) — BERTOLINO FERREIRA DA SILVA. Morto durante assalto ao carro pagador da Brink’s — Rua Paraíso; — 21 Set 70 — (SP) (Santo André) — CÉLIO TONELLY, Soldado PM. Morto quando de serviço em uma Rádio-Patrulha, tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel;
— 22 Set 70 — (RJ) — ALTAIR MACEDO, guarda particular. Morto por terroristas, durante assalto à Empresa de Ônibus Amigos Unidos;
— 27 0ut 70 — (BA) — VALDER XAVIER DE LIMA, Sargento da FAB. Morto quando transportava terroristas presos;
— 10 Nov 70 — (SP) — GARIBALDO DE QUEIROZ, Soldado PM. Morto a tiros em confronto com terroristas;
— 10 Nov 70 — (SP) — JOSÉ ALEIXO NUNES, Soldado PM. Morto a tiros em confronto com terroristas;
— 07 Dez 70 — (RJ) — HÉLIO DE CARVALHO ARAÚJO, Agente Federal. Morto por terroristas, durante seqüestro do Embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher. Autor do disparo: Carlos Lamarca;
— 12 Fev 71 — (SP) — AMÉRICO CASSIOLATO, Soldado PM. Morto por terroristas na cidade de Pirapora do Bom Jesus, SP;
— 08 Mar 71 — (RJ) — DJALMA PELUCCI BATISTA, Soldado PM. Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro;
— 24 Mar 71 — (PE) — MATEUS LEVINO DOS SANTOS, Tenente da FAB. Morto por terroristas do PCBR, que roubaram seu carro;
— 03 Abr 71 — (RJ) — JOSÉ JÚLIO TOJA MARTINEZ, Major do Exército. Morto durante a prisão de um casal terrorista do MR-8;
— 15 Abr 71 — (SP) — HENNING ALBERT BOILESEN, presidente da Ultragaz. Morto por terroristas do Movimento Revolucionário Tiradentes e ALN;
— 10 Mai 71 — (SP) — MANOEL SILVA NETO, Soldado PM. Morto por terroristas, durante assalto à Empresa de Transportes Tusa;
— 02 Set 71 — (RJ) — GAUDÊNCIO JAIME DOLCE, guarda de segurança. Morto por terroristas da ALN, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras;
— 02 Set 71 — (RJ) — SILVANO AMÂNCIO DOS SANTOS, guarda de segurança. Morto por terroristas durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras;
— 02 Set 71 — (RJ) — DEMERVAL FERREIRA DOS SANTOS, guarda de segurança. Morto por terroristas durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras;
— 22 Out 71 — (RJ) — JOSÉ DO AMARAL VILELA, Suboficial da Reserva da Marinha. Morto por terroristas da VAR-PALMARES, durante assalto a um carro transportador de valores da Transfort S.A., do qual fazia a segurança;
— 01 Nov 71 — (SP) — NELSON MARTINEZ PONCE, Cabo PM. Morto ao intervir em atentado realizado por cinco terroristas contra um ônibus da Empresa Transportes Urbanos S.A.;
— 10 Nov 71 — (SP) — JOÃO CAMPOS, Cabo PM. Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas;
— 27 Nov 71 — (RJ) — EDUARDO TIMÓTEO FILHO, Soldado PM. Morto por terroristas, durante assalto realizado contra as Lojas Gaio Marti;
— 13 Dez 71 — (RJ) — HÉLIO FERREIRA DE MOURA, guarda de segurança. Morto por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra;
— 18 Jan 72 — (SP) — TOMAZ PAULINO DE ALMEIDA, Sargento PM. Morto por terroristas, quando da invasão de um “aparelho” terrorista;
— 20 Jan 72 — (SP) — SYLAS BISPO FECHE, Cabo PM. Morto por terroristas da ALN, ao lhes pedir que se identificassem;
— 18 Fev 72 — (SP) — BENEDITO MONTEIRO DA SILVA, Cabo PM. Morto durante assalto terrorista a uma agência bancária, em Santa Cruz do Rio Pardo;
— 28 Fev 72 — (GO) — LUZIMAR DE OLIVEIRA, Soldado PM. Morto por terroristas em
tiroteio;
— 12 Mar 72 — (SP) — MANOEL DOS SANTOS, guarda de segurança. Morto por terroristas, durante assalto à Fábrica de Bebidas Charel Ltda.;
— 08 Mai 72 — (PA) — ODILO CRUZ ROSA, Cabo do Exército. Morto por terroristas;
— 02 Jun 72 — (SP) — ROSENDO, Sargento PM. Morto ao interceptar quatro terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste Ltda.;
— 09 Set 72 — (RJ) — MARIO DOMINGOS PANZARIELO, Detetive. Morto ao tentar prender um terrorista da ALN;
— 23 Set 72 — (PA) — MÁRIO ABRAHIM DA SILVA, Sargento do Exército. Morto por terroristas, durante assalto à Empresa de ônibus Barão de Mauá;
— 22 Fev 73 — (RJ) — PEDRO AMÉRICO MOTA GARCIA, civil. “Justiçado” por terroristas, por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal;
— 25 Fev 73 — (RJ) — OTÁVIO GONÇALVES MOREIRA JÚNIOR, Delegado de Polícia de São Paulo. Metralhado no Rio de Janeiro, por terroristas da ALN e da VAR-PALMARES;
- 10 Abr 74 — (SP) — GERALDO JOSÉ NOGUEIRA, Soldado PM. Morto quando da captura de terroristas
— 27 Jun 68 — (RJ) — NOEL DE OLIVEIRA RAMOS, civil. Morto em conflito de rua, no Largo de S. Francisco, por um agitador;
— 12 Out 68 — (SP) — CHARLES RODNEY CHANDLER, Capitão do Exército dos EUA. Assassinado ao sair de sua casa, perante seu filho e sua mulher, por terroristas, que lançaram panfletos no local, acusando-o de “Agente da Cia”;
— 24 Out 68 — (RJ) — LUIZ CARLOS AUGUSTO, civil. Morto por disparo de arma de fogo, quando de uma passeata estudantil;
— 07 Nov 68 — (SP) — ESTANISLAU IGNÁCIO CORRÊA. Morto por terroristas, que roubaram seu automóvel;
— 11 Jan 69 — (RJ) — EDMUNDO JANOT. Morto a tiros, foiçadas e facadas, por um grupo de terroristas que haviam montado uma base de guerrilha nas proximidades de sua fazenda;
— 31 Mar 69 — (RJ) — MANOEL DA SILVA DUTRA, comerciante. Morto por terroristas, durante assalto ao Banco Andrade Arnaud;
— 14 Abr 69 — (SP) — FRANCISCO PINTO DA SILVA, bancário. Morto por terroristas, durante assalto ao Banco Francês e Italiano;
— 08 Mai 69 — (SP) — VICENTE DE CARVALHO, civil. Morto por terroristas, durante assalto ao União de Bancos Brasileiros;
— 20 Ago 69 — (RJ) — JOSÉ SANTA MARIA, gerente do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Morto por terroristas que assaltaram seu estabelecimento;
— 25 Ago 69 — (PA) — SULAMITA CAMPOS LEITE, parente do terrorista F.A.N.L.S. Morta em sua residência, ao fazer detonar, por inadvertência, uma carga explosiva;
— 20 Set 69 — (SP) — SAMUEL PIRES, trocador de ônibus. Morto por terroristas que assaltavam a empresa de ônibus;
— 22 Set 69 — (RS) — KURT KRIEGEL, civil. Morto durante assalto ao restaurante de sua propriedade;
— 04 Nov 69 — (SP) — FRIEDERICH ROHMANN, protético. Morto durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighella;
— 14 Nov 69 — (SP) — ORLANDO GIROLO, bancário. Morto por terroristas, durante assaltoao Banco Brasileiro de Descontos;
— 22 Fev 70 — (SP) — ANTÔNIO APARECIDO NOGUEIRA, civil. Morto em tiroteio entre terroristas e policiais;
— 29 Ago 70 — (CE) — JOSÉ ARMANDO RODRIGUES, comerciante. Seqüestrado, roubado e morto por terroristas da ALN, em São Benedito, CE;
— 10 Nov 70 — (SP) — JOSÉ MARQUES DO NASCIMENTO, motorista de táxi. Morto por terroristas, em confronto com policiais;
— 07 Jan 71 — (MG) — MARCELO COSTA TAVARES, estudante. Morto por terroristas, durante assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais;
— 26 Fev 71 — (RJ) — FERNANDO PEREIRA, comerciário. Morto por terroristas, durante assalto à “Casa do Arroz”, da qual era o gerente;
— 07 Abr 71 — (RJ) — MARIA ALICE MATOS, empregada doméstica. Morta por terroristas, quando do assalto a um depósito de material de construção;
— 14 Mai 71 — (RJ) — ADILSON SAMPAIO, artesão. Morto por terroristas, durante assalto às Lojas Gaio Marti;
— 09 Jun 71 — (RJ) — ANTÔNIO LISBOA CERES DE OLIVEIRA, civil. Morto por terroristas, durante assalto à Boite Comodoro;
— 01 Jul 71 — (RJ) — JAIME PEREIRA DA SILVA, civil. Morto por terroristas, na varanda de sua residência, durante tiroteio entre terroristas e policiais;
— Out 71 — (RJ) — ALBERTO DA SILVA MACHADO, civil. Morto por terroristas, durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários;
— 25 Jan 72 — (SP) — ELZO ITO, aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares. Morto por terroristas, quando do roubo de seu carro;
— 01 Fev 72 — (RJ) — IRES DO AMARAL, civil. Morto por terroristas, durante tiroteio com policiais;
— 05 Fev 72 — (RJ) — DAVID CUTHBERG, marinheiro inglês. Morto por terroristas da VAR-PALMARES, em Frente com a ALN e o PCBR;
— 27 Fev 72 — (SP) — NAPOLEÃO FELIPE BISCALDI, civil. Morto por terroristas, em tiroteio com policiais;
— 12 Mar 72 — (SP) — ANÍBAL FIGUEIREDO DE ALBUQUERQUE, Coronel R/1 do Exército. Morto por terroristas, quando do assalto à Fábrica de Bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários;
— 06 Out 72 — (PE) — SEVERINO FERNANDES DA SILVA. Assassinado por terroristas que agitavam o meio rural.
— 06 Out 72 — (PE) — JOSÉ INOCÊNCIO BARRETO, civil. Morto por terroristas, atuantes do meio rural;
— 21 Fev 73 — (SP) — MANOEL HENRIQUE DE OLIVEIRA, civil. Morto no bar de sua propriedade, por terroristas da ALN, porque suspeitavam que ele era colaborador da Polícia.

sábado, 30 de março de 2013

Sobre beijos e tapas.

A semana termina sob o signo do beijo. Falemos, então, de beijos. E também de tapas. Vejam esta imagem:

Acima, o então cardeal de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, beija os pés de pacientes de AIDS internados numa instituição da capital argentina na Missa de Lava-Pés de 2001. Ele preferia realizar o ritual da Quinta-Feira Santa fora das igrejas.
Avancemos 12 anos.
 
Vocês veem aí o agora papa Francisco, em Roma, numa instituição que abriga adolescentes infratores. Ele lavou, secou e beijou os pés de 12 jovens. Repete o gesto de Jesus com os apóstolos na Última Ceia. É a primeira vez que um papa celebra a Missa de Lava-Pés fora da Basílica de São Pedro ou de São João de Latrão. Havia duas moças entre os 12 jovens, uma delas muçulmana, a exemplo de outro detento. Mulheres e muçulmanos jamais haviam participado dessa cerimônia. Falemos de outros beijos.
Essa foto vocês já conhecem. Durante uma solenidade de premiação de teatro, na segunda passada, as atrizes Fernanda Montenegro e Camila Amado trocaram um beijo na boca. Foi uma tentativa de acertar um tapa no deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. A Quinta-Feira Santa no Brasil também teve o seu beijo polêmico, que rompeu limites, como se vê abaixo.
A TV Globo fez uma megaevento para anunciar a programação de 2013. No palco, vestidas de noiva, as atrizes Fernanda Torres e Andréa Beltrão beijaram-se na boca. O evento foi gravado. A cena foi ao ar. Os presentes aplaudiram entusiasmados. O recado estava dado. Era para Feliciano. Fernandinha é filha da Fernandona.
Retomo
Quando o cardeal Bergoglio se ajoelhava diante de pacientes de AIDS e quando o agora papa repete o gesto diante de presidiários, vemos a Igreja Católica a reconhecer a plena humanidade dos que mais sofrem e dos que foram excluídos, ainda que, no caso desse segundo grupo, na origem do mal que os aflige, existam escolhas erradas, crimes e pecados. Francisco nos fala, no entanto, de um Deus que perdoa — havendo a disposição de não errar mais —, ainda que os infratores devam acertar suas contas com as leis dos homens.
A Igreja abraça, nunca rechaça; convida ao perdão e ao arrependimento em vez de condenar; acolhe em vez de excluir. Mas isso não ignifica que ela renuncie a seus fundamentos. É compreensível que, na era do pragmatismo tosco, uma religião que repudie o pecado (para ficar no vocabulário religioso), mas acolha o pecador cause certo estranhamento. Quando Francisco lava os pés dos presidiários, não está condescendendo com seus crimes. Tampouco está dizendo que as leis que os encarceraram são injustas. Ele os está abrigando na condição de filhos de Deus; ele está reconhecendo que nem o crime lhes tirou a humanidade.
Então isso tudo nos será assim tão estranho? Acho que não! Os que somos pais sabemos que a difícil tarefa de educar consiste em abraçar os filhos, mas não os seus erros. O exercício do amor incondicional — e não vejo como se possa ser pai e mãe de outro modo — repudia o erro, mas acolhe os errados.
“Ah, mas essa Igreja que se ajoelha é puro exercício de hipocrisia…” Será mesmo? Os governos das nações mais ricas da Terra, os potentados empresariais, as organizações não governamentais as mais poderosas, nem todos esses entes reunidos conseguem fazer o trabalho social que faz a Igreja Católica mundo afora. Se ela fosse apenas uma entidade benemerente, já seria uma expressão formidável do humanismo. Ocorre que ela convida também a uma ética que transcende a sua própria obra social. E é aí que começam os questionamentos. “Mas por que não concorda com tal coisa? Por que censura aquela outra?”. Porque tem valores derivados daquela que considera ser a verdade revelada. E não vai mudar.
É uma farsa, por exemplo, essa história de que a Igreja rejeite os gays. Ela convive com a realidade de fato. Mas não vejo como — e não há quem veja — ela possa igualar os casamentos hétero e homossexual porque isso fere o seu entendimento essencial de como deva se formar uma família. Não vai acontecer. O norte da instituição continuará a ser o de sempre. Mas não se tem notícia de que homossexuais foram expulsos de instituições católicas ou moralmente agredidos em suas dependências.
O papa que beija os enfermos, os transgressores, os que estão à margem atualiza a mensagem do Cristo. É um beijo a favor dos homens, mesmo daqueles que não comungam de sua crença — a exemplo dos dois muçulmanos convidados a participar da cerimônia.
Agora as atrizes
Alguns gostariam, para que pudessem ver confirmados seus próprios preconceitos, que eu saísse aqui a condenar as mulheres que andaram trocando beijos públicos para protestar contra o deputado Marco Feliciano. “Ah, olhem lá, o Reinaldo, aquele reacionário…” Mas eu não condeno, não! Se o Brasil inteiro sair se beijando — desde que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias possa fazer seu trabalho sem ser atacada por um tropa de choque —, está bom para mim. Mas também não quer dizer que eu aprove. 
Eu quero é ver respeitadas as instâncias da democracia e do estado de direito. Eu torço é para que a imprensa brasileira pare de tratar desordeiros como humanistas exemplares. E que se note: não são desordeiros porque defendam casamento gay ou sei lá o quê, mas porque impõem a sua vontade ao arrepio dos fundamentos democraticamente pactuados.
De toda sorte, reitero: pessoalmente, não gosto da modalidade “beijo contra”. Acho contraproducente que ele se transforme numa das expressões possíveis do insulto. Penso que nem instrui nem convence ninguém. Recebe os aplausos dos já convertidos, mas tende — e eis um grande problema — a gerar mais intolerância do que o contrário. Até porque as atrizes que representam, aí, o papel de vanguardistas não são, até onde se sabe, lésbicas. O beijo é exibido como um desafio ao padrão dos “caretas” e talvez contribua para reforçar preconceitos, em vez de amainá-los. O fato de serem heterossexuais se comportando como homossexuais introduz uma vertente de farsa e de espetacularização do confronto que, intuo, contribui pouco com a causa.
O charme principal dos que pedem a cabeça de Feliciano é sua condição de minoria supostamente ofendida pelas ideias do deputado. Então vamos ver que “minoria” é essa. O casamento gay já foi considerado constitucional pelo Supremo. Pessoalmente, já escrevi, não tenho nada contra, mas é evidente que o tribunal ignorou a letra do próprio texto e legislou em lugar do Congresso. Não há jurista digno desse nome que ignore isso, embora a maioria se cale por receio da patrulha. A mais importante emissora do país, a que tem mais telespectadores, exibiu um beijo gay de duas atrizes caracterizadas com as vestes das cerimônias católicas de casamento. Do outro lado da tela, milhões de pessoas assistiam àquela, vá lá, provocação estudada.
Ainda que os gays sejam minoria na sociedade, resta evidente que suas reivindicações e sua visão de mundo têm amparo na Justiça e são onipresentes naquilo que já se chamou “cultura de massa”. Estão na maior emissora de TV do país, uma concessão pública — que existe, em termos estritamente legais, por autorização desse público. E o público, ora vejam!, é majoritariamente contrário ao casamento gay. Insisto: a maioria dos brasileiros, que conferem legitimidade ao Supremo e autorizam as concessões de TV (por meio de procedimentos legais), é contra a decisão tomada pelo tribunal e o valor popularizado pela emissora.
Não vou entrar nas minudências de por que as coisas são assim (não neste texto), mas a democracia tem, sim, dessas coisas. E isso não é necessariamente ruim. A maioria dos brasileiros talvez seja favorável à pena de morte, por exemplo, mas a lei não passaria no Congresso e seria repudiada pelo Supremo. E acho bom que assim seja. Mas isso fica para outra hora.
O que estou dizendo, meus caros, é que os tais “beijos contra” , atenção para isto!, como parte dos esforços para retirar Feliciano da comissão, revelam, então, uma à primeira vista insuspeitada dimensão de intolerância — que vem a ser o exato oposto daquilo que proclamam.
— Olhem aqui, a gente vai beijar na boca para deixar claro que aquele cara não pode ficar lá.
— Mas não pode por quê?
— Não pode porque ele é contra casamento gay!
— Mas ele não pode mudar a decisão do Supremo!
— A gente sabe que não pode. Mas ele é contra!
— Mas ele tem o direito de ser contra!
— E a gente tem o direito de protestar contra ele!
— Mas não de impedir o funcionamento da comissão!
— Seu reacionário!
— Ah, então tá…
Há o beijo que inclui e aquele que pretende valer por um tapa. Um leva ao esclarecimento; o outro, ao obscurantismo influente.
*Por Reinaldo Azevedo

Cidadão armado. Quem disse que não funciona?


Tradução:
BEM-VINDO AO ESTADO DE WISCONSIN.
ATENÇÃO CRIMINOSOS E TERRORISTAS!
MAIS DE 170.000 CIDADÃOS RESIDENTES EM WISCONSIN TÊM PERMISSÃO LEGAL PARA PORTAR UMA ARMA DE FOGO.
ELES ESTÃO ARMADOS E PREPARADOS PARA DEFENDER A SI MESMOS E AOS OUTROS CONTRA ATOS CRIMINOSOS E DE VIOLÊNCIA.
VOCÊ FOI AVISADO!

Jornal espanhol ABC condena ostentação de Dilma em Roma – que é alvo de investigaç​ão no MPF.

A Presidenta Dilma Rousseff ficou PT da vida com uma reportagem publicada ontem pelo jornal espanhol ABC, com o título “De Kirchner a Rousseff, o desperdício dos Bolivarianos” (“De Kirchner a Rousseff: el derroche de los bolivarianos”).

O texto traz um relatório detalhando os estilos de vida opulentos de líderes latinoamericanos "que alegam ser socialistas e anti-imperialistas”, mas na vida pessoal ou em seus governos torram dinheiro como se fossem bilionários dignos de figurar na revistinha Forbes.

Dilma odiou ser comparada com a exibicionista e consumista argentina Cristina Kirchner.

Também detestou ser incluída entre os presidentes latinos que ostentam luxúria, vaidade e gastos sem limite em sua rotina pessoal – como é o caso de Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador), Daniel Ortega (Nicarágua), e, principalmente, o cadáver ainda insepulto Hugo Chávez Frias (Venezuela).

A matéria do ABC expôs a distância entre o discurso demagógico socialista dos líderes do Foro de São Paulo e a a prática de vida que levam – digna do mais vaidoso e selvagem capitalista.

Dilma entrou na dança dos famosos ostentadores por causa dos gastos nada franciscanos de no mínimo R$ 325 mil na viagem a Roma para participar da missa de entronização do novo Papa Francisco.

O filme dela ficou queimado com a desastrosa atuação do Itamaraty que reservou nada menos que 52 quartos em um hotel de luxo e alugou 17 carros para três dias de estadia para os eventos do Vaticano.

O jornal ABC meteu o pau na Dilma: “Essa imagem não se encaixa com o seu compromisso com os mais vulneráveis, como ele disse em sua posse, e sua aspiração de tornar o Brasil um país menos desigual”.

A farra romana da turma de Dilma já é objeto de um inquérito Civil aberto na terça-feira pelo Ministério Público Federal.

A Procuradoria da República quer apurar as
"eventuais irregularidades, em especial aos gastos e ao número de integrantes da comitiva". Evidentemente, o caso vai dar em nada, sendo providencialmente arquivado - como acontece em tais casos de abuso com dinheiro público no Brasil.

Pelo menos - se pode restar algum consolo - o movimento do MPF promove mais uma ação de desgaste contra o capimunista governo Dilma - que tem tudo para se reeleger, no que depender dos belos índices de popularidade nas pesquisas de opinião - certamente feitas com os tais "vulneráveis" que recebem algum benefício do governo federal.

Como de costume, tal “notícia negativa contra o Brasil” não terá a mínima repercussão na amestrada mídia tupiniquim – o que só confirma que por aqui temos uma liberdade de imprensa assegurada pela Constituição que não se transforma em plena liberdade de informação e expressão...

Mais malvados que os hermanos...

Voltando à reportagem do ABC, os espanhóis foram sarcasticamente irônicos com Dilma:

“A presidente não costuma realizar esses shows, e, geralmente, lidera pelo exemplo. Suas roupas são feitas por costureiros brasileiros, não usa marcas de jóias e tem pouco valor, sendo constantemente repetidas, como um conjunto de pérolas e uma pulseira de ouro inspirada nas fitas do Senhor do Bonfim da Bahia no olho de vidro turco, amuletos de boa sorte. Assim, surpreendeu tanto a ostentação de sua visita a Roma há duas semanas para participar da missa de abertura do Papa Francisco”.
Antes de tal trecho, a publicação espanhola tinha retratado Dilma como uma pessoa austera:

“A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, é uma mulher discreta em seu estilo de vida e pessoal. Vive no Palácio da Alvorada, a residência oficial, com sua mãe e sua tia, ambas octogenárias. Em seu tempo livre é dedicado ao caminhar, ler e ouvir música clássica, uma paixão que herdou do pai búlgaro. Suas férias no Brasil são passadas em uma base militar localizada em uma base naval, na Bahia, ou com a sua filha e neto, na cidade de Porto Alegre, em teto da própria família. Geralmente trabalha mais de 12 horas por dia e só viaja para o exterior para atender a agenda de convites oficiais, cimeiras e reuniões diplomáticas”.


Gastança da Hermana Cristina

 

Além de Dilma, o ABC meteu o pau na hermana bolivariana da argentina:
"A presidente da Argentina faz movimentos diários da residência oficial de Olivos para a Casa Rosada de helicóptero (...) As quatro aeronaves são o transporte oficial de Cristina Fernández de Kirchner viajar para El Calafate, província de Santa Cruz do sul”.

O jornal também detonou que os filhos dela, especialmente seu filho Max" também usa o que eles chamam de "transporte público especial" de Cristina Kirchner, que sempre foi marcada pela ostentação.
*Por Jorge Serrão, no Alerta Total

sexta-feira, 29 de março de 2013

O fantasma do plano Collor amedronta a Europa.

Para combater a crise econômica, o governo do Chipre aprova o confisco do dinheiro de correntistas dos dois maiores bancos do país e faz lembrar o pesadelo que assombrou milhões de brasileiros.
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SOB A SOMBRA DA FALÊNCIA
Fernando Collor e manifestantes cipriotas contrários
ao plano de resgate: confiscos igualmente dolorosos.
 
 
 
Apesar de ser uma ilha de apenas 9,5 mil quilômetros quadrados (menos da metade de Sergipe, o menor Estado brasileiro) encravada no Mar Mediterrâneo, o Chipre provocou, nos últimos dias, uma onda de pânico na Europa. Com o temor de que a falência do sistema financeiro do país contaminasse a já debilitada economia do Velho Continente, o conjunto de forças chamado de “troika” (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) aprovou um plano de resgate de 10 bilhões de euros para socorrer os cipriotas. O dinheiro, porém, só será liberado com uma condição: a reforma completa do sistema financeiro do Chipre.

O surpreendente é que o programa elaborado pelo governo cipriota – e que foi chancelado pela troika – prevê o confisco dos depósitos bancários. Se você pensou no famigerado Plano Collor, não se enganou.

O mesmo confisco que traz pesadelos para os brasileiros (e que deixou como saldo a pior recessão da história recente do Brasil) será adotado agora do outro lado do oceano. Pior ainda: teme-se que esse modelo seja replicado por outros países europeus. 
Na semana passada, Jeroen Dijsselbloem, ministro das finanças da Holanda e presidente do
Eurogrupo, declarou que o pacote cipriota pode servir de inspiração para futuros resgates realizados na Europa.

Diante da repercussão negativa, o ministro divulgou um desmentido, dizendo que o Chipre era “um caso específico”. Ele não evitou, porém, as quedas nas bolsas de valores e a desvalorização do euro frente ao dólar.

O pacote cipriota poderá confiscar integralmente o dinheiro de quem tem mais de 100 mil euros no Banco Popular, chamado de Laiki, e até 40% dos recursos dos correntistas do Banco do Chipre. Somados, os saldos representam 11,2 bilhões de euros.

Os depósitos de até 100 mil euros são segurados devido a um acordo entre os líderes da zona do euro, mas estiveram sob ameaça na primeira proposta enviada ao Parlamento.

O plano rejeitado, que previa taxar em 6,75% os pequenos e médios poupadores, causou indignação imediata na ilha e espalhou pânico em outros países. “O confisco transmite uma situação de desconfiança do sistema bancário”, diz André Biancareli, professor do Centro de Estudos de Conjuntura Política Econômica da Universidade Estadual de Campinas. “Isso pode ser a semente para uma tragédia econômica mais significativa.”


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NAS MÃOS DE PANICOS
O presidente do BC é o alvo preferido de protestos


Na opinião da chanceler alemã, Angela Merkel, que conduziu o acordo, os custos do resgate foram bem distribuídos. Para alguns analistas, a gritaria contra as medidas se deve ao fato de o Chipre ser um paraíso fiscal – principalmente para investidores russos –, com ativos que totalizam oito vezes o PIB da ilha.

O impacto do plano de resgate deve ser sentido por toda a população. Depois de manter as instituições fechadas por mais de 10 dias, o governo anunciou sua reabertura parcial com estrito controle do fluxo de capitais para evitar uma corrida aos bancos.

Os correntistas cipriotas não poderão, por exemplo, sacar mais de 300 euros por dia, e sofrerão limites para transações comerciais e uso do cartão de crédito no Exterior. As restrições, espera-se, serão temporárias.

Na quarta-feira 27, dia do anúncio, manifestantes se reuniram em frente ao Palácio Presidencial, na capital Nicósia, para protestar contra as medidas.

Por coincidência, o presidente do Banco Central, a quem os manifestantes se referem como “traidor”, chama-se Panicos Demetriades. Dadas as atuais circunstâncias, não poderia ser mais apropriado.

Na semana passada, ISTOÉ procurou os mentores do Plano Collor: Zélia Cardoso de Mello, Ibrahim Eris, Antônio Kandir e o próprio Fernando Collor. Nenhum deles quis comentar o confisco cipriota.

 

 

 
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*Por Mariana Queiroz Barboza, na IstoÉ
*Fotos: Petros Karadjias/AP Photo; Yannis Behrakis e Gregg Newton/REUTERS

quinta-feira, 28 de março de 2013

Recados a três tucanos.

 
SERRA - Não seja moleque. Tenha grandeza emocional. Você é um político competente e foi muito querido quando se mostrava mais humilde. Bastou começar a bancar o dono da bola e sua rejeição bateu nas nuvens. Aprenda a ser coadjuvante - e deixe de achar que é sempre você quem deve apontar o caminho. Não há demérito algum nisso. Ajude a construir algo maior - e a livrar o país dessa praga populista.FHC - Sei que o senhor é um príncipe - e gosta de ser tratado como tal. Mas seu silêncio é inaceitável. Lembre-se de Franco Montoro, de quem um dia foi suplente. Descabele-se. Bata na mesa. Grite. Acuse. O que seus eleitores esperam do senhor é que coloque o dedo na cara desses bandidos que estão destruindo o Brasil. Ou começarei a achar que o senhor não avança o sinal por ter o rabo preso. Há, por acaso, algo que Lula e seus asseclas saibam a seu respeito que nós, eleitores, não? Tenho às vezes essa impressão.

AÉCIO - Mesmo que você perca a próxima eleição, lute. Lute muito. Esse é o combate de sua vida. Não fique conchavando pelos cantos. Esquadrinhe o Brasil. Suje muito a roupa e os sapatos. Fique rouco de tanto berrar nos comícios que é necessário varrer o PT do poder. Sua missão é muito clara. Desmontar a república clepto-sindicalista em que está se transformando o Brasil. Tire essas luvas de pelica e vista umas de boxe. E, repito, lute. Lute muito. Até a última gota de suas forças. É isso que dezenas de milhões de brasileiros esperam de você.
É isso que dezenas de milhões de brasileiros esperam de vocês.

*Álvaro Henrique Rodrigues, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática.

Certificado de imbecil.


O inferno cubano e seus protagonistas.


Acima um exemplo de fatos da decantada Cuba dos intelectuais, atores e cantores brasileiros.
Ah! também dos esquerdopatas Lula/Dilma e fanáticos ( cegos) seguidores.

quarta-feira, 27 de março de 2013

A comissão de direitos humanos e a evidência escandalosa de uma fraude intelectual e política.


O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, expulsou um manifestante da sala que o chamou de “racista”. O rapaz integrava a turma que queria impedir uma nova sessão da comissão. A pauta do dia nada tinha a ver com direitos dos gays, mas com a contaminação por chumbo na cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia, terra de Caetano Veloso. Caetano Veloso é aquele senhor que se destaca na música e que acredita, com acerto, que o Brasil precisa de um Congresso. Mas deu a entender também que o Congresso aceitável é aquele formado por pessoas com as quais ele concorda. Se jovens cantores e compositores se inspirarem em Caetano, estarão, creio, no bom caminho no que respeita à música popular. Se pessoas interessadas em democracia política tiverem Caetano como referência, aí estamos fritos.

Mas volto. “Racismo” é crime. Acusar alguém de “racista” corresponde a acusá-lo de ter cometido um crime. Não havendo provas, trata-se de calúnia, o que também é… crime!!! A imprensa brasileira tem sido vergonhosa nesse caso. Ela é livre para odiar Feliciano o quanto quiser; é livre para considera-lo o mais despreparado dos seres para essa comissão ou qualquer outra. Mas é uma estupidez acusar alguém de homofobia por ser contra o casamento gay ou de racismo porque cita (e mal) um trecho da Bíblia. Isso é militância, não é jornalismo. Eu opino bastante, sim, quebro o pau a valer. Mas não atribuo nem às pessoas que mais desprezo crimes que não cometeram só para facilitar a minha crítica. Ao contrário até: prefiro a crítica difícil; prefiro demonstrar o erro de quem considero aparentemente certo a evidenciar o obviamente errado. Que graça há nisso?

Feliciano mandou retirar o rapaz da Câmara. Se quiser, pode processá-lo, sim, e aí o moço teria de provar que Feliciano cometeu racismo — se não o fizer, caracteriza-se a calúnia.

Muito bem! Expulso, e com motivos, da sala, Marcelo Regis Pereira, de 35 anos, antropólogo, gravou um vídeo, que já está no YouTube. Diz-se vítima de preconceito — e a imprensa está dando corda — por ser, atenção!, “negro, gay e pobre”.

Vejam o vídeo. Volto em seguida.

Voltei
Negro, como se vê, Pereira não é. Como ele mesmo diz, assim ele se “autodeclara”. Eu posso me “autodeclarar” índio, por exemplo. Tenho legitimidade pra isso. Meu bisavô paterno mal arranhava o português. Aliás, a melhor parte que há em mim é o Espírito da Floresta. Feliciano, que tem comprovadamente a mãe negra, deve ser mais negro do que o acusador.

Ele chama o outro de “racista”, é expulso da sala e diz “Fizeram isso porque sou gay”. Ainda que isso estivesse na cara, ser gay não lhe dá o direito de ofender os outros. Ou dá? Mas como Feliciano poderia saber? Está escrito na testa? Há gente que parece e é, que não parece e é, que parece e não é… A menos que devamos estabelecer agora um outro padrão. Ofendido por alguém, ao reagir, devemos antes indagar: “Por favor, cidadão, como o senhor define a sua sexualidade? Hétero? Ah, então vou responder”. Ou no outro caso: “Ah, o senhor é gay? Então eu peço desculpas por tê-lo levado a me ofender”.

Esse vídeo é a manifestação do mais escancarado oportunismo. Faltassem evidências da pantomima que está em curso, agora não falta mais, está aí.

De fato, há gente acreditando que é legítimo invadir uma comissão, subir na mesa, chamar o outro de racista etc. Uma vez coibida a agressão, então é hora de gritar: “Preconceito!” Com a pressurosa colaboração da imprensa, esse troço está indo longe demais!

Se e quando, na comissão, Feliciano fizer alguma coisa que esteja fora de sua competência e de seu direito legal, então que se proteste — aliás, a praça é imensa! Tentar arrancá-lo de lá porque não gostam de suas opiniões é intolerância, sim. De resto, esses fanáticos não se dão conta de que, na prática, estão dando à luz um herói. Já volto ao tema.

A farsa, enfim, se revela.

terça-feira, 26 de março de 2013

O navio usado para iludir os brasileiros...

Superfaturado e inacabado, este navio foi usado para iludir o eleitor incauto com o apoio dos políticos sem caráter,da imprensa comprada e das autoridades coniventes e/ou alienadas...
 
 
Em 7 de maio de 2010, ao lado da sucessora que escolhera e do governador pernambucano Eduardo Campos, o presidente Lula estrelou no Porto de Suape um comício convocado para festejar muito mais que o lançamento de um navio: primeiro a ser construído no país em 14 anos, o petroleiro João Cândido fora promovido a símbolo da ressurreição da indústria naval brasileira.
Produzida pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), incorporada ao Programa de Modernização e Expansão de Frota da Transperto (Promef) e incluída no ranking das proezas históricas do PAC, a embarcação com 274 metros de comprimento e capacidade para carregar até um milhão de barris de petróleo havia consumido a bolada de R$ 336 milhões – o dobro do valor orçado no mercado internacional.
Destacavam-se na plateia operários enfeitados com adesivos que registravam sua participação no parto de mais uma façanha do Brasil Maravilha. Seria uma festa perfeita se o colosso batizado em homenagem ao marinheiro que liderou em 1910 a Revolta da Chibata não tivesse colidido com a pressa dos PT e a incompetência dos técnicos. Assim que o comício terminou, o petroleiro foi recolhido ao estaleiro antes que afundasse ─ e nunca mais tentou flutuar na superfície do Atlântico.
O vistoso casco do João Cândido camuflava soldas defeituosas e tubulações que não se encaixavam, além de um rombo cujas dimensões prenunciavam o desastre iminente. Se permanecesse mais meia hora no mar, Lula seria transformado no primeiro presidente a inaugurar um naufrágio.
Estacionado no litoral pernambucano desde o dia do nascimento, nem por isso o navio deixou de percorrer o país inteiro. Durante a campanha presidencial, transportado pela imaginação da candidata Dilma Rousseff, fez escala em todos os palanques e foi apresentado ao eleitorado como mais uma realização da supergerente que Lula inventou.
A assessoria de imprensa da Transpetro se limita a informar que não sabe quando o João Cândido vai navegar de verdade. O Estaleiro Atlântico Sul, criado com dinheiro dos pagadores de impostos, não tem nada a dizer. Nem sobre o petroleiro avariado nem sobre os outros 21 encomendados pelo governo. No fim de 2011, o EAS adiou pela terceira vez a entrega do navio. A Petrobras, que controla a Transpetro, alegou que os defeitos de fabricação só podem ser consertados no exterior.
Quando o presidente era Nilo Peçanha, João Cândido comandou uma rebelião que exigia a abolição dos castigos físicos impostos aos marinheiros. Passados 102 anos, Dilma e Lula resolveram castigá-lo moralmente com a associação de seu nome a outro espanto da Era da Mediocridade: depois do trem-bala invisível, o governo inventou o navio que não navega.(Augusto Nunes)

E OS BRASILEIROS FICAM CALADOS...
ONDE ESTÁ A MÍDIA?
OS PROMOTORES DE JUSTIÇA?
A POLICIA FEDERAL?
A JUSTIÇA BRASILEIRA? 
TODOS MEDIOCRES E ALIENADOS?...
É O QUE SOMOS?
É O QUE TODOS QUE SE EXIMEM, OU CALAM, SÃO?
 


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Estratégia comunista.

 
Você sabe porque os Comunistas/Socialistas sempre gritam "Fascista", "Racista", "Assassino" para quem vai contra suas ideias?
Eles estão fazendo aquilo que Lenin os ensinou...

segunda-feira, 25 de março de 2013

Minha casa, minha ruina.

A má vontade da imprensa do "PIG" chega a ser odiosa.O conjunto habitacional do PAC II, Zilda Arns II, em Niterói, está em fase final de acabamento.
E segundo o "PIG", começaram a aparecer rachaduras nas paredes e desalinhamento na estrutura das construções.Já chegam ao absurdo de noticiar que, os nove prédios construídos pelo "Minha casa minha vida", terão de ser demolidos.
Tudo não passa de conspiração do "PIG" e dos reacionários fascistas que querem denegrir a imagem do Desgoverno Fedemal.
Os prédios foram construídos com detalhes de arquitetura aparentando problemas estruturais para melhor ambientar os moradores.
Acontece que o povaréu que irá ocupar os imóveis, vem de áreas de risco, viveram parte da vida pendurados em barracos a beira de barrancos e encostas, sempre na iminência de deslizamentos e quedas.
E um conjunto habitacional, construído dentro dos padrões da elite burguesa e reacionária, não dariam o conforto psicológico que os novos moradores precisariam para viverem bem e manterem suas rotinas.
Então, o DESgoverno Fedemal, gastou mais de 20 milhetas para construir prédios com conforto psicológico para os moradores.E para manter a rotina, os prédios estão apresentando falhas de estrutura e rachaduras pelas paredes, mas tudo faz parte da linguagem arquitetônica e o modernismo cubista neo realista que permitirá aos novos moradores a sensação de queda iminente e a aparência de relaxo e abandono, tão comuns nos bairros em áreas de risco.
Faz parte da iniciativa, os apartamentos ficarem sem portas e janelas, as paredes externas sem acabamento ou pintura. Apenas o reboco e os "bróco" aparentes.A genialidade deste projeto reduzirá o impacto social dos moradores e ainda é econômico, pois foram gastos apenas 22 milhetas na construção dos imóveis.
Sem contar que, as ruas do bairro, ficarão alagadas, artificialmente, durante as temporadas de verão, e alguns apartamentos contarão com sistema de enchente particular, onde os moradores poderão deixar de meio metro até dois metros e trinta de água dentro das unidades.
Esta inovação permitirá que os moradores saiam às ruas, gritando que perderam tudo, e quem irá indenizá-los.
Tudo pensado para garantir a rotina dos moradores, além, é claro, de um ginásio de esportes que não terá uso esportivo a não ser o de abrigar as famílias que quiserem passar um final de semana como desabrigados.O governo está pensando em criar uma nova estatal, a Desabrigadobrás. Mais um cabidão de empregos para empilhar PTralha vagabundo.E o "PIG" que se preocupe com o governo do FHC, no governo da Dentuça tudo está sendo feito e pensado de maneira prática, sustentável, e muito séria.

Brasil pode perder parte do território do Acre para a Bolívia.

Erosão pode separar bairro na cidade de Brasiléia do território brasileiro. Alguns moradores já abandonaram suas casas com medo.

(Foto: Reprodução Prefeitura de Brasiléia) 
Bairro Leonardo Barbosa pode ser separado do Brasil
O Brasil pode perder uma área de terra equivalente a 66 campos de futebol para a Bolívia. A erosão, provocada pela cheia do Rio Acre, poderá em alguns anos, separar parte do bairro Leonardo Barbosa, localizado no município de Brasiléia (fronteira com a Bolívia), distante 240 quilômetros da capital acreana, do restante do território nacional. De acordo com informações da prefeitura de Brasiléia, atualmente 614 famílias vivem no local.
O geólogo do Instituto de Pesquisa da Amazônia (Ipam), Pavel Jezek, explica que há um risco de o território onde fica o bairro ser separado do restante do munícipio de Brasiléia, caso ocorra uma grande enchente.
Como a fronteira entre Brasil e Bolívia na região é demarcada pelo Rio Acre, os 66,05 hectares que compõem o território do bairro Leonardo Barbosa poderiam ser reclamados pelo governo boliviano.
Jezek diz que a situação já foi informada para a Agência Nacional da Água, para Secretaria Nacional de Recursos Hídricos e também para o Itamaraty, considerando que o Rio Acre é fronteira internacional. Além disso, uma proposta técnica para tentar conter a separação foi apresentada à prefeitura de Brasiléia, mas nenhuma providência foi tomada até o momento. Ele atribui a demora à necessidade de um acordo binacional que ainda não foi realizado.
"A causa do processo de erosão no bairro Leonardo Barbosa é o rio, cuja vazão, quantidade de água por unidade de tempo, varia entre seca e cheia. Em situação de cheia aumenta a velocidade e a intensidade de erosão", explica.
Ele reforça ainda que a ocupação de terrenos nas margens do rio, contribui para diminuir a coesão da superfície do solo.
"Todo mundo sabe que essa é uma área de risco"
Bairro Leonardo Barbosa pode ser separado do Brasil em Brasiléia (Foto: Yuri Marcel / G1)
(Foto: Yuri Marcel / G1)
José Soares Lopes vê o rio Acre levar um pouco da sua casa a cada ano.
A coordenadora pedagógica da Unidade do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) em Brasiléia e moradora do Leonardo Carvalho, Rejane Raolino de Souza, conta que a escola, localizada no bairro, já foi condenada pela Defesa Civil e deverá ser transferida para outro lugar em três meses.
"Todo mundo sabe que essa é uma área de risco que foi condenada pela Defesa Civil, mas no momento a gente não pode fazer nada, porque as crianças não podem ficar sem estudar e a gente não pode ficar sem cumprir com os nossos deveres. Já pensei em sair, mas no momento não é possível", relata.
Outro morador que está preocupado é o comerciante José Soares Lopes (42) que vive há sete anos no bairro. A erosão já alcançou a parte de trás de seu comércio e ele conta que espera uma atitude do poder público.
"A alagação está fazendo com que a terra vá descendo, está derretendo tudo. Aqui era uma área de cinco metros que está acabando. A gente espera uma ação do governo, que eles venham olhar de perto e digam se vão nos tirar ou vamos ter que sair por conta própria", disse.
Segundo o radialista Marcos José Filho (37) a população não sabe como agir. Ele conta que muitos já venderam suas casas e se mudaram com medo, mas que outros por não terem para onde ir, continuam a espera de uma ação do governo.
"Aqui estamos praticamente ilhados correndo o risco de ficar isolados do resto da cidade. Já tivemos uma alagação forte no ano passado e muitos moradores por não terem para onde ir, continuam morando nessa área e o rio continua quebrando o solo. Têm pessoas que não conseguem dormir em paz com medo e muitos moradores já venderam suas casas e saíram daqui por causa disso", conta.
(Foto: Yuri Marcel / G1)
Moradores deixam casas levadas pelas águas do Rio Acre. Prefeitura pretende retirar moradores
De acordo com a secretária de Planejamento de Brasiléia, Gorete Carvalho, a prefeitura vai identificar as pessoas que vivem nessa área de risco e alocá-las em programas de habitação como o Minha Casa Minha Vida. O trabalho, porém, deve levar ainda cerca de um ano para ser concluído.
Sobre a possibilidade de criar uma contenção para impedir a perda do território, ela diz que a prefeitura precisa de mais estudos para fazer um planejamento sobre o caso.
Enquanto isso, a população do Leonardo Carvalho continua com medo. "Quando está chovendo a gente dorme à noite se preocupando que o rio encha para não sermos pegos de surpresa", conclui Marcos José Filho.