Agentes da Força de Defesa de Israel, mataram dois terroristas na fronteira com a faixa de Gaza e abortaram um atentado à bomba.
A operação militar não impediu a morte de um trabalhador israelense, na terça feira última, mas conseguiu evitar o prosseguimento de um atentado terrorista mais sofisticado que visava matar uma patrulha do exército judeu. O ataque palestino à fronteira de Gaza, na terça feira passada, pelo qual um civil israelense acabou sendo morto a tiros, parece ter sido parte de uma operação terrorista mais sofisticada pela qual o alvo principal era uma patrulha das Forças de Defesa de Israel (FDI) que vigiam a área. Os palestinos tentavam instalar uma bomba na cerca divisória quando avistaram dois dos terroristas e os mataram num rápido tiroteio, conforme mostrou a o Canal 10 da TV de Tel Aviv na noite de quarta feira.
As FSI, na quarta feira, empregaram uma bateria de mísseis de interceptação ‘Domus de Ferro’ numa área próxima à cidade sulina de Siderot, no meio de tensões crescentes entre Israel e a Palestina que se seguiram à violência do dia anterior, no mais recente de uma sequência de ataques contra civis, policiais e soldados israelenses.
No entrevero, um trabalhador civil do Ministério da Defesa, Saleh Abu Latif, de 22 anos, um beduíno de Rahat naturalizado israelense, foi morto por um livre atirador de tocaia na Faixa de Gaza de forma covarde e desnecessária. “A morte do operário, enquanto procurava consertar um setor da cerca de fronteira quebrada por uma tempestade em Nahal Oz, foi mais tarde considerada como parte de um plano combinado”, disse a reportagem da TV, pelo qual os terroristas palestinos, simultaneamente, tentavam instalar “um grande mecanismo explosivo” destinado a explodir mais tarde quando a patrulha das FDI estivesse por ali a passar.
Saleh Abu Latif, 22, morto por um franco atirador na terça feira de 24 de dezembro (Foto do Canal 2 de Tel Aviv)
“Os soldados israelenses localizaram os terroristas a carregarem a bomba e observaram quando se dirigiram com ela para a cerca”, disse a TV, “recuaram um pouco, e então partiram com tudo em direção à eles na cerca, abrindo fogo, e matando os dois palestinos.
Abu Latif foi sepultado na quarta feira em Rahat, e seus companheiros de trabalho e parentes reclamaram por ele não ter recebido um capacete nem um colete à prova de balas que pudesse usar enquanto consertava a cerca danificada na cerca da fronteira. “Envergonho-me de meu exército”, disse o colega de trabalho de Abul Latif, Yoram Michael. “Como ousaram colocar-nos numa área tão perigosa sem proteção adequada”?
O primo do operário morto, Khaled Abu Latif, apelou para uma comissão de inquérito par apurar responsabilidades pela morte do parente. “Tivesse ele sido equipado com um capacete militar e um colete à prova de balas e ele poderia ter sido ferido, mas certamente não teria sido morto”, disse Khaled.
Um porta-voz do Ministério da Defesa disse em resposta que as FDI, não o ministério, eram responsáveis pela proteção dos empreiteiros civis e pelo fornecimento a eles do material de proteção necessário. As FDI expressando seu pesar e suas condolências à família de Abu Latif, disseram que estavam a investigar o incidente e “tirariam suas conclusões” ao final do processo de esclarecimento dos fatos.
*FRANCISCO VIANNA (da mídia internacional)
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