Há um ensinamento milenar que há dois caminhos na vida: o da direita que é bom e o da esquerda que é mau. Mas, “não te deixes vencer pelo mal, luta contra ele com valentia”.(Virgílio)
sábado, 30 de julho de 2016
"Casal" gay estupra e espanca filho adotivo de 5 anos.
A Justiça de São Paulo determinou a prisão temporária de um casal homossexual suspeito de agredir e abusar sexualmente de um menino de cinco anos.
A criança era apresentada aos vizinhos como filho adotivo. Os três viviam em uma casa na zona norte da capital paulista. A empregada do casal estranhou o fato do menino ter ferimentos pelo corpo e não querer sair do quarto nem para ir à escola. Levado ao hospital, a criança deu entrada com sintomas de desidratação, desnutrição e pneumonia em grau avançado.
Ele tinha queimaduras pelo corpo e há sinais de estupros. Na Bahia, a mãe do menino que teria sido vítima de abuso sexual ficou sabendo da história pela televisão e procurou a Rede Record. O garoto deve ter alta médica e o Conselho Tutelar irá avaliar se algum parente tem condições de cuidar do menino.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, os dois suspeitos já são considerados foragidos e abandonaram a casa onde moravam. Ele disse que vizinhos contaram que os dois foram ao local em uma madrugada para retirar pertences. Um deles trabalha em um hospital como ajudante de limpeza e não aparece há duas semanas. Ele alegou estar com depressão.o que é albergue.
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Não vaie, vote útil.
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quinta-feira, 28 de julho de 2016
segunda-feira, 25 de julho de 2016
domingo, 24 de julho de 2016
Dilma, sobre o impeachment: ‘Quero acabar logo com essa agonia’.
O desabafo de Dilma Rousseff foi relatado pelo senador Renan Calheiros.(Foto: Adriano Machado/Reuters)
Na terça-feira passada, Michel Temer ofereceu um jantar no Palácio do Jaburu aos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia. Não havia uma pauta específica. O objetivo do presidente interino era mostrar à imprensa uma situação de harmonia entre os chefes do Executivo e do Legislativo, para contrastar com o clima beligerante no governo da presidente afastada Dilma Rousseff. Tudo correu conforme o planejado, com uma revelação inesperada. Renan Calheiros disse a Temer que a petista jogou a toalha e admitiu não ter mais chances de impedir a aprovação do impeachment no Senado. Segundo o relato do senador, Dilma desabafou nos seguintes termos: “Quero acabar logo com essa agonia”.
Calheiros é a expressão mais viva do que se pode chamar de “político de Brasília”. Isso significa que está sempre ao lado do poder. Há poucos meses, estava empenhado em desalojar Temer da poderosa presidência do PMDB e, se possível, deixá-lo distante da rampa do Palácio do Planalto. Foi um dos generais da batalha de Dilma para barrar o impeachment. Sendo um “político de Brasília”, Calheiros é um termômetro quase infalível para detectar a temperatura do poder. Se conversa em tom de confidência com Temer, por quem nunca nutriu grande simpatia, é sinal de que tem certeza de que Dilma não conseguirá recuperar o mandato.
A percepção do senador, no entanto, não é propriamente um privilégio. É difícil encontrar em Brasília, mesmo dentro do PT, alguém que acredite na volta de Dilma ao Palácio do Planalto, ainda que as pesquisas de opinião mostrem que mais de 60% do eleitorado prefere a convocação de novas eleições. A questão central é que Michel Temer, em apenas dois meses de interinidade, conseguiu plantar um clima de estabilidade na política e na economia, que favorece sua permanência no poder. Pelas contas do senador Romero Jucá (PMDB-RR), demitido do Planejamento por conspirar contra a Lava-Jato, 61 dos 81 senadores votarão a favor do impeachment. Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, aposta que o número pode chegar a 63 senadores, incluindo Calheiros.
É tamanha a confiança que Geddel Vieira Lima, o ministro encarregado de negociar com o Congresso, tirará nos próximos dias uma semana de férias. “A fatura está liquidada”, reza o mantra da hora no PMDB. Temer, por via das dúvidas, não descuida de usar a máquina pública para sacramentar sua vitória. De olho nas ruas, sancionou reajustes salariais para servidores públicos e anunciou a ampliação dos financiamentos da Caixa Econômica Federal para a compra de imóveis. Num aceno aos congressistas, vetou novos cortes no Orçamento da União e determinou que sejam nomeadas imediatamente as pessoas indicadas por deputados e senadores de sua base de apoio para ocupar cargos públicos. Na quarta-feira, o ministro Geddel Vieira Lima recebeu Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão do impeachment na Câmara, para sacramentar a distribuição de cargos federais em Goiás entre os parlamentares do estado.
sábado, 23 de julho de 2016
Fuja de quem se vende como antipolítico.
Donald Trump é um equívoco da direita americana
Mentir é o primeiro atributo de um político. Qualquer político. As suas mentiras podem ser mais ou menos escandalosas, mais ou menos desculpáveis, mas lhe são incontornáveis. Mesmo os bem intencionados mentem. Por exemplo, quando dizem que fazem política para servir aos cidadãos em primeiro lugar. Na verdade, todos querem, acima de tudo,
servir a si próprios, nem que seja apenas para alimentar a própria vaidade.
Isso significa que devemos nos resignar e aceitar as mentiras que nos são ditas? Claro que não. É justamente o contrário: pelo fato de todos os políticos mentirem, sempre devemos desconfiar deles. Os mais desconfiados devem ser os jornalistas. Eu, por exemplo, sei que até os políticos que me dão informações estão deixando de me dizer toda a verdade sobre o assunto em questão. Omissão, nesse caso, é uma forma de mentir. Se omitem o secundário, mas revelam o principal, faço cara de paisagem e sigo adiante. O problema é quando passam por principal aquilo que é acessório. Esse é um problema que os repórteres enfrentam todos os dias. Não raro, ainda que tomadas as precauções devidas, só percebemos que publicamos o secundário como notícia principal depois que outro jornalista mais esperto, ou com outra fonte (ou ambas as coisas), estampa o nosso erro na sua reportagem.
Decidi abordar a mentira dos políticos para falar de Donald Trump e concluir com o caso brasileiro. Donald Trump se vende como antipolítico aos eleitores americanos -- ou seja, como alguém que veio instaurar a verdade, toda a verdade, nada além do que a verdade na política. Que veio “purificá-la”. No entanto, o seu primeiro atributo é o mesmo de todos aqueles que afirma combater. Donald Trump mente para burro, com o perdão do trocadilho voluntário.
O Washington Post fez um fact-checking do discurso de aceitação de Donald Trump como candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos. O jornal comprovou com dados objetivos que ele mentiu em 25 pontos do seu discurso. Vinte e cinco, se você prefere por extenso. Mentiu sobre segurança. Mentiu sobre imigração. Mentiu sobre economia. Mentiu, mentiu e mentiu. E vai continuar mentindo na hipótese improvável de derrotar a mentirosa Hillary Clinton.
Donald Trump é a prova mais vistosa de que uma das grandes mentiras da política é o fanfarrão que se apresenta como antipolítico. É assim, pelo menos, desde Savonarola, na Florença do século XV. Seja ele de direita ou de esquerda, o seu messianismo é sempre uma fajutagem. Com Lula, os brasileiros caíram pela esquerda na esparrela do antipolítico. Lula piorou os vícios brasilienses que prometia banir.
Desconfiar dos políticos é, mais do que saudável, necessário. Mas evitar os que se dizem antipolíticos é essencial. Fuja deles.
* Texto de Mario Sabino
quinta-feira, 21 de julho de 2016
STF nunca prende políticos que estão debaixo de suas togas.
Sera uma vergonha muito grande para o Senado uma lei como essa passar e ser aprovada, por insistência de um criminoso que esta impune desde o Mensalão, depois no Petrolão, BNDES e outros. Não e possível uma coisa dessas! Sera a desmoralização total do Congresso e o Presidente Michel Temer terá que chamar as FFAA para a intervenção, em todas as instituições porque tudo estará perdido. Não adianta derrubar Dilma e nem o esforço que todos fizemos para o seu impeachment.
Com essa tal PL 280/16 esse bandido pretende retirar toda a autoridade do Juiz Dr. Sergio Moro, minando a Operacão Lava-Jato porque ele não quer que nenhum dos ladroes da Petrobras, os comandados de Lula sejam punidos, porque ele também sera caçado como um rato pois e um dos piores e que esta ha mais tempo impune.
Ate agora, ele conseguiu se desvencilhar. Nos deixaremos ele continuar com esse abuso de autoridade? Não basta de canalhices dele, de Lula, de Paulo Bernardo, de Palocci, de Dilma, de Romero Juca, de Lindberg, de Gleise Hoffman, de Vanessa Graziottin, de Humberto Costa e de milhares de outros ladroes que continuam por ai fazendo o que querem porque o STF nunca prende políticos que estão debaixo de suas togas? Dinheiro e poder para essa gente, meus amigos mesmo que seja dinheiro de propina e do sangue dos brasileiros, da sua morte por infecção hospitalar, da sua morte pela violência de drogados, por assaltos, por acidentes, pela fome e falta de remédios pela falta de moradias, de emprego, pelos roubos de nossas esperanças de um pais justo e acolhedor.
segunda-feira, 18 de julho de 2016
domingo, 17 de julho de 2016
Sem reformas, nem o papa salva o Brasil.
Para o ex-diretor do BC Luiz Fernando Figueiredo, país voltou para o caminho certo, mas não pode relaxar.
SÃO PAULO – Se há algo que não se discute em relação ao governo de Michel Temer, é a qualidade da nova equipe econômica. Mas não adianta nada escalar um time de craques se a política embolar o meio de campo. “O governo pode contar até com o papa na equipe: se não aprovar o que precisa no Congresso, nada será resolvido”, afirma Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de política monetária do BC e fundador da Mauá Capital, que gerencia uma carteira de investimentos de R$ 2 bilhões.
Em entrevista a O Financista, Figueiredo afirma que o Brasil superou o cenário binário do início do ano — Dilma ou Temer — e voltou ao caminho correto. Agora, o debate é em torno das medidas necessárias. Mais: o cenário global de juros baixos ou negativos vai aumentar o apetite dos investidores por ativos mais arriscados – como o Brasil. Mas o país pagará um preço por esse sucesso. “Teremos, sim, um câmbio mais apreciado no curto prazo, quer desejemos, quer não.”
Leia a seguir os principais trechos da conversa:
O Financista: Com o afastamento de Dilma e a presença de Temer na Presidência, ainda que interinamente, já superamos o cenário binário?
Luiz Fernando Figueiredo: Há um baixo risco de acontecer um acidente que acarretaria um sinistro muito grande. Então, acho que sim. Já saímos do cenário binário. Estamos diante de um governo com uma base grande no Congresso. Um governo que trouxe uma racionalidade muito grande, não só na macroeconomia, mas também na microeconomia. É praticamente uma faxina em tudo o que se fez de errado nos últimos anos. Com isso, estamos saindo de um ciclo vicioso muito dramático e entrando em um virtuoso. Mas como ficamos muito tempo no buraco, vai demorar um pouco para sair. E temos outra questão: antes da aprovação definitiva do impeachment no Senado, o governo não consegue produzir tudo o que pode.
O Financista: O mercado critica muito as idas e vindas de Temer. Isso é efeito da interinidade ou a tônica do seu governo?
Figueiredo: A interinidade é chata, porque gera uma certa fragilidade do governo, mas tenho bastante confiança de que é transitória. O governo tem um mês e pouco. Os agentes entendem que dá para esperar outro tanto, até o impeachment. Porque, se a Dilma voltar, vai desarranjar muita coisa. Então, o pessoal prefere esperar um pouco para entrar completamente no barco. Mas eu tenho poucas dúvidas de que o impeachment vai acontecer. O governo, que tem uma base muito expressiva, sabe que essa questão precisa ser superada para consolidar todo seu poder de fogo e avançar em questões mais espinhosas. Falamos muito da reforma da Previdência, mas ela só irá para o Congresso depois disso. A própria questão trabalhista, que hoje é um problema enorme para o Brasil...
O Financista: Qual é o timing para que Temer comece a apresentar resultados concretos, após o impeachment?
Figueiredo: Isso será um processo: mandar a reforma do teto de gastos, começar a tramitação pelas comissões, ir a plenário. O problema é que estamos partindo da estaca zero. Não há uma inércia a nosso favor. As coisas precisam começar a andar, porque são todas relevantes, mas há outras questões pelo caminho: Olimpíada, eleições municipais... Tudo isso atrasa a agenda. Então, estamos assim: temos um carro muito bom, mas andando em uma estrada de terra com buracos. Ainda não chegamos ao asfalto. O que todos estão vendo são coisas muito boas. A discussão agora é de velocidade.
O Financista: O novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já disse que é contra aumentar impostos. Quão importante é esse aumento para o ajuste fiscal?
Figueiredo: O aumento de impostos não é apenas necessário, mas inevitável. É preciso ver qual imposto será menos danoso, mas terá de ser feito. O buraco fiscal é muito grande. As reformas estruturais garantirão que a economia avance. Mas a velocidade e o ponto de largada em que estamos são muito ruins. Então, mesmo que temporariamente, é necessário aumentar impostos. Só para se ter uma ideia, nos últimos dois anos, perdemos mais de 2 pontos percentuais de arrecadação sobre o PIB. Não é pouco. É claro que uma parte da recomposição de receitas virá do fato de a economia sair da recessão, mas é preciso fazer uma ponte. Eu não acho que, se for completamente necessário o aumento, Maia vai se opor. Até porque o presidente da Câmara não tem tanto poder para dizer o que os deputados vão votar. Ele não pode impor a própria agenda. E ninguém está fazendo isso porque quer: é porque não tem jeito.
O Financista: O governo terá, efetivamente, força para aprovar a reforma da Previdência?
Figueiredo: Acho que sim, porque a força do governo é crescente. É um governo que começou provisório, num ambiente péssimo. Neste início, já conseguiu aprovar várias coisas para estabilizar a economia. Você já vê todos os índices de confiança melhorando, sinais de que estamos saindo do processo recessivo. É possível que, na margem, a economia já cresça no fim deste ano ou começo de 2017. Estamos em um ambiente menos volátil e mais racional. O governo vai gradualmente se firmando. Os nomes da área econômica são de primeiríssima qualidade. Então, a base vai se consolidando.
O Financista: Com Meirelles na Fazenda e Ilan no BC, você vê juros mais baixos no longo prazo?
Figueiredo: Eu disse que o time é de primeiríssima categoria, mas há limites. O governo pode contar até com o papa na equipe: se não aprovar o que precisa no Congresso, nada será resolvido. A equipe econômica é uma parte importante do processo, mas o condão mágico é a aprovação dessa agenda de reformas.
O Financista: Como você avalia a gestão do câmbio, nestes primeiros dias da nova diretoria do BC? Os empresários, por exemplo, já reclamam que o dólar caiu muito.
Figueiredo: O câmbio nunca é causa de nada. Ele é consequência. Como a situação econômica piorou muito nos últimos anos, o Brasil teve de manter juros altíssimos, num cenário externo em que as taxas são nulas ou negativas. Quase 50% dos ativos em todo o mundo pagam juros negativos, o que é uma coisa maluca, mas é a realidade. Então, quando se tem um país com uma solidez externa muito grande, como o Brasil, e que passou a andar na direção correta mas com juros altos, é natural que venha um grande volume de recursos para cá. E é natural que a taxa de câmbio aprecie, mesmo que temporariamente. O que o BC está fazendo? Diariamente, recomprando os swaps. E o dólar tem apreciado. Então, você não consegue atuar numa velocidade que impeça uma apreciação relevante do real, porque há medidas que precisam ser aprovadas para permitir baixar os juros. Esse processo é muito longo. O nosso sucesso vai trazer, sim, uma taxa de câmbio mais apreciada no curto prazo, quer desejemos, quer não.
O Financista: O dólar pode chegar a que valor?
Figueiredo: Pode ser R$ 3,00, eventualmente abaixo disso.
*Por Márcio Juliboni, via O Antagonista
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Mais um feito da gestão petista de Haddad: a cracolândia voltou a crescer.
(Imagem: TV
Globo.)
Parece cenário
apocalíptico de filme, mas é a São Paulo de Fernando Haddad e do PT.
O fracasso retumbante do “prefeitão” Fernando Haddad no
combate ao crack é dos mais retumbantes. Poucos políticos podem dizer que
fizeram tudo de forma tão errada. São recordes atrás de recordes. Vamos a um
breve histórico:
1 – Lança
a ideia estapafúrdia de dar dinheiro para os viciados, apostando que, com isso,
eles não comprariam mais crack (claro que não, todos sabemos que um viciado na
referida droga trata de comprar livros assim que coloca as mãos em algum
dinheiro) – mas, sim, a grana ia toda para os traficantes;
2 – No dia
do primeiro pagamento, o preço do crack INFLACIONOU,
de tanto que aumentou a procura;
3 – Diante do fracasso,
entra em curso uma espécie de “descentralização da cracolândia” e várias delas
surgem em diversos cantos da cidade, com uma singela diminuição no número de
usuários na região central clássica.
Mas agora, como mostrou o
telejornal da TV Globo, a cracolândia central VOLTOU A CRESCER e já toma várias
outras vias além da Rua Helvetia.
São Paulo precisa se livrar de uma vez por
todas disso. Será preciso muitos e muitos anos para reverter os estragos de
Fernando Haddad em São Paulo, a exemplo daqueles de Dilma Rousseff no país.
terça-feira, 12 de julho de 2016
Se quer caixa de verdade, Temer deve privatizar Eletrobras e Petrobras.
Claudio Fritschak, um dos maiores especialistas em
infraestrutura do país, diz que é hora de discutir o assunto.
Esqueça as
rodovias e os aeroportos. Se o governo quiser dinheiro grosso para resolver seu
problema de caixa, é hora de privatizar os elefantes brancos que atazanam as
contas públicas e a vida dos brasileiros: Eletrobras e Correios. Além disso,
por que não discutir a venda da própria Petrobras? A avaliação é de Claudio
Fritschak, um dos maiores especialistas em infraestrutura do país.
Numa conta
rápida, somente o pré-sal poderia render uns US$ 20 bilhões para o governo. Só
a Eletrobras aportaria mais US$ 15 bilhões – com o benefício extra de se livrar
de um cabide de empregos loteado por políticos de todas as colorações
partidárias. Economista e fundador da consultoria Inter.B, Fritschak afirma que
não faltam interessados no Brasil. O que falta mesmo é pôr a mão na
massa.
O Financista: O governo tem pressa com as concessões
porque precisa de dinheiro. Quais são as áreas mais fáceis e rentáveis para
licitar?
Claudio Fritschak: Se quiser começar
pelo mais fácil, primeiro são os aeroportos. Uma coisa boa é que o governo
já tirou a Infraero do processo. Um aeroporto é composto por três negócios: uma
operação logística, um grande shopping center e as operações imobiliárias
do entorno, como hotéis e estacionamentos. Então, é muito atraente, porque gera
muito dinheiro para os investidores.
O Financista: E as rodovias?
Fritschak: Há várias
categorias de rodovias. A primeira são as que podem estender o contrato de
concessão por meio de aditivos, em troca de investimentos. Mas é preciso ter
regras claras para isso. Não pode fazer, por exemplo, o que se fez na ponte
Rio-Niterói. Outro grupo são as rodovias que precisam de investimentos muito
pesados, como a chamada “Rodovia do Frango”. Neste caso, o governo deve
esquecer essa ideia de determinar uma taxa máxima de retorno.
O Financista: Quanto esses ativos podem render para o
caixa do governo?
Fritschak: Se o governo quer
caixa mesmo, é preciso privatizar. Não só concessões, mas venda de ativos
mesmo. Temos o pré-sal. Monetizar parte dele faz todo o sentido. Precisamos ir
além do Campo de Libra. Com o petróleo na faixa de US$ 50 por barril, e fazendo
um bom projeto, em uma estimativa bem preliminar, o governo pode conseguir
entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões. Outra é a Eletrobras. Não tem sentido
manter uma estrutura como aquela. É claro que depende da modelagem, mas pode
render uns US$ 15 bilhões. Os Correios são outro. É incompreensível esse
monopólio, que só serve para interesses políticos. E a Petrobras. Por que não
discutir isso? Enfim, dá para dizer que existem ativos da ordem de dezenas de
bilhões de dólares que podem ser vendidos.
O Financista: Como tornar tudo isso, efetivamente,
interessante para os investidores?
Fritschak: Há alguns
pressupostos. Primeiro, a confirmação do impeachment de Dilma. Segundo, que
Temer vá, mesmo, até 2018. Terceiro, a sensação de uma certa normalidade
econômica. Com isso, os ativos brasileiros começarão a se valorizar. Mas um
processo de privatização bem feito pode gerar boas receitas. Não faltam
recursos lá fora. Mas é preciso desaparelhar as agências reguladoras e
respeitá-las. Definir um plano estratégico de infraestrutura, e não apenas
leiloar projetos isolados, que não fazem sentido para o investidor. Oferecer os
projetos básicos e deixar que as empresas compitam pelo melhor projeto
executivo. E criar uma agenda de PPPs, que são fundamentais para áreas como
saneamento e mobilidade urbana. Para essas PPPs, é preciso um fundo garantidor,
cujos recursos poderiam vir das privatizações.
O Financista: Mas há, mesmo, interesse dos estrangeiros
pelo Brasil?
Fritschak: Muito. Não são
apenas as empresas de private equity. Há também os fundos de pensão estrangeiros
e as seguradoras. Os dois têm o mesmo problema: o equilíbrio atuarial. Por
isso, precisam de investimentos de longo prazo. Há os fundos soberanos; alguns
são muito grandes. E temos a China. Eles já estão aí no setor elétrico, por
exemplo. E os chineses têm uma mentalidade de melhorar as operações. Não é
apenas comprar, mas desenvolver. Isso não seria bom para todo mundo? Os
consumidores teriam um serviço melhor. O país teria uma infraestrutura melhor.
*Texto por Márcio Juliboni
domingo, 10 de julho de 2016
O cardeal de Dilma.
NOVO ALVO Aliado há mais de 20 anos da petista, o diretor licenciado da Eletrobras Valter Cardeal é suspeito de corrupção
Na quarta-feira 6, procuradores e delegados federais da operação Pripyat bateram à porta do diretor licenciado da Eletrobras, Valter Luiz Cardeal de Souza. Com mandados de busca e apreensão, os agentes o conduziram coercitivamente à sede da PF. O endereço devassado fica em Porto Alegre e é familiar para a presidente afastada, Dilma Rousseff. O engenheiro é amigo pessoal da petista e tido como seus olhos e ouvidos no setor elétrico. Segue à risca a cartilha da petista. Acompanha Dilma desde quando ela comandava a secretaria de Energia do Rio Grande do Sul na década de 90. Para os investigadores, há indícios de que Cardeal se valeu das funções para as quais foi nomeado pelos governos do PT para operar um esquema de corrupção na construção bilionária da Usina Nuclear de Angra 3. Os contratos foram superfaturados em troca do pagamento de, pelo menos, R$ 48 milhões em propina a agentes públicos e políticos do PT e do PMDB. Cardeal “teve um papel ainda não devidamente esclarecido na negociação de descontos sobre o valor da obra de montagem eletromecânica de Angra 3 com posterior pedido e pagamento de propina realizado no âmbito dos núcleos políticos e administrativo da organização, conforme relatos de diversos réus colaboradores”, analisou o Ministério Público Federal. Outras dez pessoas foram presas na operação. Entre elas, o almirante Othon Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear. A Justiça afastou também o sucessor dele, Pedro Diniz Figueiredo.
COBRADOR João VaccarI, ex-tesoureiro do PT, era o responsável por cobrar o pagamento de propina exigida por Valter Cardeal das empreiteiras nas obras de Angra 3
As denúncias contra Valter Luiz Cardeal preocupam lideranças petistas. Será complicado para Dilma recorrer ao surrado mantra de que não tinha conhecimento dos crimes de aliados. Tampouco conseguirá negar que é próxima do engenheiro. Os dois mantêm uma estreita relação profissional e de amizade há mais de 20 anos. Aproximaram-se quando, filiados ao PDT, ela comandava a secretária de Energia na gestão do então governador gaúcho Alceu Collares e ele chefiava a diretoria de Distribuição Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul. Desde este período, Cardeal se tornou uma espécie de escudeiro de Dilma na trajetória até à Presidência. Para onde ela ia, ele a acompanhava. Em 2001, romperam juntos com a antiga sigla e migraram para o PT. Quando Dilma assumiu o ministério de Minas e Energia no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cardeal acabou levado para a máquina federal. A petista não tomava decisões sobre o setor sem ouvir seus conselhos e colocou sob a sua batuta programas estratégicos eleitoralmente, como o Luz para Todos.
ELETROLÃO Agentes da PF fizeram, na quarta-feira 6, operação de combate à corrupção em estatais de energia
No auge do poder de Dilma no comando da Casa Civil do governo Lula, Cardeal chegou a acumular os cargos de presidente e diretor de Engenharia da Eletrobras. Foi colocado por ela também em postos estratégicos dos conselhos de outras estatais para, segundo ela, barrar tentativas de alas rivais do governo de interferirem no setor elétrico. Todos sabiam. Cardeal era o seu intocável representante na área. Nem as denúncias de que ele participou de uma fraude no financiamento de 157 milhões de euros de um banco alemão para uma subsidiária da Eletrobras fez com que a petista colocasse em dúvida a conduta do apadrinhado. Pelo contrário. Saiu em sua defesa em plena eleição de 2010, classificando a acusação de “fofoca”. Eleita, Dilma lhe deu ainda mais prestígio. Fez com que passassem obrigatoriamente pelas suas mãos os principais projetos da área energética do País. Tornou Cardeal, por exemplo, o responsável pela Usina de Belo Monte. Tamanho poder aproximava empresários e fazia com que até ministros evitassem contestar as decisões do “especialista de Dilma”, um dos poucos a não tomar as famosas broncas da petista.
O apoio da petista a Cardeal parece inabalável. Não o demitiu nem quando veio à tona no ano passado a notícia de que empreiteiros denunciaram o pagamento propina a pedido dele em troca de obras no setor elétrico. No auge da crise, partiu do engenheiro a iniciativa de se licenciar temporariamente da diretoria da Eletrobras. A presidente afastada não julgou ser incompatível manter no cargo um afilhado com acusações como as feitas pelo dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa. O empresário esquadrinhou à Justiça como Cardeal fez do setor elétrico um balcão de negócios ilícitos. Contou, em delação premiada, como o engenheiro de Dilma tornou um pedido de redução de custos nas obras de Angra 3 em uma oportunidade para receber propina. Na ocasião, a estatal teria solicitado que o consórcio formado pelas construtoras Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e UTC reduzisse o valor das obras em 10%. As empreiteiras só aceitaram diminuir o preço em 6%. Cardeal concordou, mas exigiu que a diferença fosse parar nas arcas do PT. Os empresários receberiam as cobranças pessoalmente do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto. Os depoimentos de Ricardo Pessoa e de executivos de outras empreiteiras ajudam a entender como se dava a divisão política das negociatas na Eletronuclear. Cardeal, que o delator diz ser “pessoa próxima da senhora presidenta da República, Dilma Rousseff”, representava os interesses petistas. Já o almirante Othon Pinheiro da Silva, presidente da estatal, cuidava da parte que cabia aos políticos do PMDB. Na quarta-feira 6, ele foi preso pela Polícia Federal após ficar meses detidos em casa.
Ao esquadrinharem o setor elétrico com novas provas e delações premiadas, delegados federais e procuradores tentam mapear a atuação do afilhado de Dilma em mais esquemas na área de energia. Já sabem que as operações foram além da propina atômica de Angra 3. Cardeal, acreditam investigadores, fez do cargo e do poder recebidos da presidente afastada uma rentável fonte para ele, para o PT e para aliados. Onde havia uma nova obra na área de energia, ele via outra oportunidade. Há suspeitas de que o engenheiro faturou alto usando o cargo de presidente do consórcio da Usina de Belo Monte e que teria se beneficiado ainda das obras da usina de Jirau, em Rondônia, e até do projeto das hidrelétricas Garambi-Panambi, uma parceria entre o Brasil e a Argentina. Se confirmados os indícios levantados pelos procuradores, ficará difícil para a presidente afastada Dilma Rousseff escapar da responsabilidade de ter alçado Valter Luiz Cardeal literalmente para o mundo das negociatas.
*Via Revista IstoÉ
sábado, 9 de julho de 2016
O garçom do Lula que ficou milionário é, no mínimo, complicado...
A IstoÉ
perguntou-lhe:
"Como o sr.
era garçom do Lula e conseguiu ficar milionário?"
Ele respondeu:
"Tem cara
que tem que limpar banheiro cheio de m*, tem cara que dá o c*. E tem cara que
tem de criar personagem, tipo o mordomo, garçom. Porque o empresário perdeu a
graça".
O repórter
insistiu:
"Mas o sr.
não era garçom?"
Ele esclareceu:
"Falo três
idiomas. Fui executivo. É igual a um menino que fez troca-troca com dez anos.
Aos 59, ele é gay? Então, eu fui garçom há 41 anos".
quinta-feira, 7 de julho de 2016
Sessenta e sete.
Seriam esses os anos que completaria se ainda vivo estivesse. Mas Dilma e seus comparsas, criminosos todos, não consentiram.
Não consentiram que um soldado, então, de dezenove anos, seguisse a sua trajetória existencial para contar a seus filhos e aos filhos de seus filhos a barbárie dos guerrilheiros, rejeitados da vida, nascidos para o mal, porque do mal são essências.
Uma história de terror, de trevas, mas uma história que deve ser sempre lembrada para que seus protagonistas sejam execrados, amaldiçoados, torpes que são.
Essa mulher sem direção mental, esses canhestros malfeitores, fermentados na ideologia psicótica, não lhe permitiram constituir família, núcleo básico que faltou a essa horda de bugres, que ainda sobrevive na nossa corrupta política, para continuar destruindo pessoas, instituições e destroçar corações de mães, pais, irmãos. Infames! Mil vezes infames!
Figura 1 Como era. Figura 2 Como ficou o corpo após a explosão.
Sombria ovelha negra que a natureza abortou, justamente, neste Brasil sofrido, espezinhado, maltrapilho, deseducado, inculto. Nada fez de útil. Somente trouxe destruição, divisão, conflito.
Volte para o seu redil de degenerados, apocalíptica mulher, impostora, porque este país não é seu, e a renega!
Dia 6 do mês de julho, Mário Kozel Filho, que servia ao Exército, à Pátria, completaria mais um aniversário, se não tivesse o seu caminho interrompido por quem nada serve na vida e nada fez e nada faz em sua miserável existência. Ela e seus sequazes.
Que seja eterna na memória dos patriotas, dos bons, dos honestos, a imagem do jovem militar que foi eliminado, unicamente, por estar cumprindo o seu dever, sentinela no Quartel General do II Exército, naquele fatídico 26 de junho de 1968, quando a bomba dos apátridas, sua linguagem preferida, levou-o pelos ares.
Os comunistas detestam dever cumprido!
Aileda de Mattos Oliveira - Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa)
quarta-feira, 6 de julho de 2016
O grampo que derrubou Cardeal.
Reveja o grampo feito pela Polícia Federal poucos dias
antes da prisão de Ricardo Pessoa, da UTC, que depois virou delator da Lava
Jato. Na conversa, Valter Cardeal conversa com Othon Pinheiro.
"Tu sabe o que aquele filha da
puta do Ricardo fez?", perguntou Cardeal.
Ele entregou o esquema
corrupto de vocês, senhores.
*Via O Antagonista
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Friboi "ajudou" 162 deputados. O único que recusou o dinheiro foi Jair Bolsonaro.
A JBS entrou no alvo das ações da Polícia Federal nesta sexta-feira.
A JBS investiu R$ 361 milhões nas eleições de 2014, valor equivalente à soma das contribuições oficiais das cinco maiores empreiteiras pegas no Petrolão da Lava-Jato. Do total, R$ 115 milhões da JBS foram para o PT, R$ 61 milhões para o PMDB e R$ 56 milhões para o PSDB.
A gigante da carne contribuiu para 162 deputados. Em fevereiro, a CPI do BNDES, que detém 27% do capital do frigorífico, terminou sem que este fosse sequer ouvido. Dos 27 membros da CPI, 20 haviam sido apoiados pela empresa — cuja holding Meirelles presidiu até virar ministro da Fazenda de Michel Temer.
O único deputado que se recusou a receber dinheiro da JBS foi Jair Bolsonaro, que na época era do PP. O Partido chegou a depositar R$ 200 mil na conta do deputado, mas ele devolveu tudo quando soube a origem da contribuição.
domingo, 3 de julho de 2016
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Fundo de pensão da Petrobras registra rombo de R$ 22,6 bilhões.
Quem vai pagar a conta são os funcionários e aposentados da Petrobras?
O principal plano do fundo de pensão do Brasil, o Petros, dos empregados da Petrobras, fechou 2015 com deficit de R$ 22,6 bilhões. A companhia e os aposentados terão que pagar contribuição adicional para cobrir o rombo. Conselheiros independentes da fundação ameaçam ir à Justiça contestar a gestão da empresa por não cobrar da Petrobras dívidas que amenizariam o rombo. As últimas gestões são acusadas, sob influência política, aprovar investimentos em empresas que estão hoje em dificuldades, como a Sete Brasil e a fabricante de equipamentos Lupatech.
No último dia 11, a “Folha deS.Paulo” revelou que auditoria da Ernst & Young apontou falhas na análise de 70 investimentos em dívida de empresas privadas. Parte significativa foi feita em operações coordenadas pelo banco BVA, citado em delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. O resultado de 2015 foi entregue nesta quinta (23) ao conselho fiscal da fundação. O rombo de R$ 22,6 bilhões é do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP), o mais antigo, com 76.000 participantes. Outros dois planos administrados pela entidade também tiveram deficit: Plano Petros Lanxess (R$ 120 milhões) e o Plano Petros Ultrafértil (R$ 435 milhões).
Na semana passada, a fundação confirmou aos participantes do PPSP que eles terão que contribuir para cobrir o rombo, em processo conhecido como equacionamento. A contribuição é feita como desconto de benefícios, no caso dos aposentados, ou cobrança de taxa extra, para empregados na ativa. Os percentuais serão definidos em acordo entre a fundação, os participantes e a Petrobras, após a aprovação das contas. Segundo a Petrobras, eles terão que arrecadar R$ 16,1 bilhões. A empresa e os trabalhadores dividem o valor meio a meio.
Em nota, a estatal informou que sua contribuição já está prevista em seu balanço. Há 12 anos, o conselho fiscal da Petros rejeita as contas, alegando que os gestores não vêm cobrando dívidas da Petrobras. Segundo contas do conselheiro Paulo Brandão, metade do deficit seria resultado de decisões da estatal e não da evolução dos investimentos da fundação. Os valores se referem ao impacto, nas contas do fundo, de medidas adotadas pela área de recursos humanos da estatal em benefício dos empregados da ativa e de contingenciamento para ações judiciais, entre outros.
Por isso, representantes da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet) defende o recurso à Justiça para questionar a gestão do fundo. No caso da Funcef, o fundo dos empregados da Caixa, a cobrança adicional foi interrompida dois meses após o início da cobrança por liminar judicial, sob o argumento de que parte do rombo resulta de gestão fraudulenta.
* Texto por Nicola Pamplona
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