quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz ano novo!


O Oriente médio e suas nuances políticas.

UMA PUNGENTE DERROTA PARA ABBAS, MAS, NEM POR ISSO, UMA SIGNIFICATIVA VITÓRIA PARA ISRAEL.
Na ONU, Netanyahu conseguiu convencer a Nigéria a se abster e o Conselho de Segurança das ONU  rejeitou a pretensão da Autoridade Palestina de se tornar um Estado de direito, mas o Primeiro Ministro judeu só conseguiu o apoio dos EUA e da oposição australiana, ao passo que os franceses resolveram não apoiar Israel, por mais que o estado judaico tenha demonstrado a falácia que seria o Estado da Palestina.
Palestinian Ambassador to the United Nations Riyad Mansour at the UN Security Council Tuesday, December 30, 2014, at the United Nations headquarters (Photo credit: Frank Franklin II/AP) 
“Embaixador” palestino na ONU, Riyad Mansour no Conselho de Segurança na terça feira de ontem, 30 de dezembro de 2014, em Nova York (Foto AP)
Depois de muitos meses e inúmeras manchetes sobre o feito, a jogada dos palestinos para impor condições ao Estado a Israel, via ONU, terminou num rotundo e embaraçoso fracasso que, na prática, suprime qualquer validade de um pretenso status de nação independente palestina à Autoridade Palestina, um arremedo de estado criado artificialmente e dependente do dinheiro externo pela Organização das Nações Unidas. O Conselho de Segurança, nesta terça-feira à noite, rejeitou a Resolução S/2014/916. Os EUA não precisaram sequer exercer o seu poder de veto.
A derrota da AP foi inesperada e pungente. Pouco antes da votação, os palestinos alegaram – e as autoridades israelenses confirmaram – nove países pareciam resolvidos a apoiar a citada resolução, o que teria constituído uma maioria necessária para forçar o veto dos EUA. Mas, quando chegou a hora da verdade, surpreendentemente, a Nigéria se absteve, adiando a proposta de uma solução do conflito para daqui a um ano e a retirada completa dos israelenses dentro de três anos. Com isso, a AP do “presidente” Mahmoud Abbas se vê com baixa perspectiva de se tornar um estado de direito, via ONU.
Espera-se agora que políticos e entendidos em Israel passem os próximos poucos dias debatendo se a votação (de 8 a 2, com 5 abstenções) foi ou não um desastre ou a confirmação de um crescente isolamento internacional do país, ou se apenas foi um dos resultados da brilhante diplomacia israelense, que teria levado a Nigéria a ser persuadida em alterar sua posição no último minuto. (O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu falou com os líderes de Ruanda e da Nigéria antes da votação; Ruanda, menos surpreendentemente, também se absteve, assim como a Grã-Bretanha, Coreia do Sul e a Lituânia)
Os palestinos sofreram um revés doloroso e dramático. Mas Israel não pode reivindicar igualmente uma vitória dramática. Reunindo a oposição só da Austrália EUA – a uma moção criada para impor condições contra a quais Israel tem deixado claro que não pode aceitar, apresentada por uma liderança palestina que atualmente faz parte de um governo de unidade apoiado pelo HAMAS – dificilmente tal fato sugere uma generalizada empatia internacional pelas preocupações de Israel.
Mesmo os países que se abstiveram na votação deixaram claro que apoiavam muitas disposições da resolução pró-Palestina. O Reino Unido, por exemplo, "apoia grande parte do conteúdo do projeto da resolução. Por isso, é com profundo pesar que se absteve sobre ela", disse o embaixador de Londres para a imprensa.
Talvez o modo mais inteligente de ver tal votação é o que ele destacou como “um apoio em declínio às posições de Israel”, mesmo até a relutância em endossar uma solução imposta que por pouco não teve que ser engolida. A mensagem foi a de que a comunidade internacional está de saco cheio com o conflito israelo-palestino e acredita que um acordo negociado é a melhor maneira de resolvê-lo, mas de uma forma ou de outra quer ver Israel rapidamente sair da Cisjordânia para permitir a criação de um estado palestino. Israel, agora, tem algum espaço para respirar, nada mais que isso. O negociador palestino Saeb Erekat já disse que vai voltar a instar o Conselho de Segurança, e mostrar aos seus membros as vantagens disso.
Tinha havido alguma especulação de que os palestinos se apressaram em convocar a votação para antes de 1 de janeiro, quando os membros do conselho se tornam ainda mais antipáticos à causa palestina, porque queriam que sua resolução falhasse. Desconfiados de possíveis sanções americanas, os palestinos buscaram derrota para se livrarem disso, poupando os EUA da necessidade de vetar.
Mas a forma como eventos se desenrolaram sugere que não houve nada disso. Ao contrário, os palestinos aparentemente estavam confiantes de que tinham os nove votos a favor assegurados, mas calcularam mal a posição da Nigéria. Se esperassem apenas mais dois dias, até quando a Malásia tivesse substituído Coreia do Sul, não teriam sido derrotados.
A maioria dos oito votos a favor dos palestinos era de há muito totalmente previsível. Ninguém ficou chocado quando a Jordânia, o Chad e o Chile votaram a favor da resolução, que expressa uma lista de desejos palestinos, ignorando as advertências israelenses. Ninguém, da mesma forma se surpreendeu muito com China, Rússia, Argentina e até mesmo Luxemburgo, embora supostamente aliados, também apoiaram a resolução que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tinha avisado que iria “colocar o futuro de Israel em perigo".
"Existe uma afinidade natural e amizade entre os antigos povos da China e o antigo povo de Israel. Ambos têm enraizadas grandes tradições, mas também estão absolutamente decididos em moldar seus futuros", disse o vice-premier Netanyahu ao chinês Liu Yandong, em maio. Para Pequim, o futuro inclui, evidentemente, a criação de um Estado palestino dentro de 12 meses, acompanhado de "uma retirada completa e gradual das forças de ocupação israelenses que irá pôr fim à ocupação" até dezembro de 2017.
Mas a votação a favor da França foi de cair o queixo. O Ministério das Relações Exteriores em Jerusalém foi pego totalmente de surpresa, quando soube extraoficialmente, poucas horas antes da votação, que Paris havia mudado sua posição e votaria a favor da resolução. Diplomatas franceses passaram semanas trabalhando por conta própria, para tornar o documento "mais suave" quanto a condição de Estado de direito a AP, o que deu a Israel mais tempo para a retirada de alguns itens e para a inclusão de várias outras disposições mais ao gosto de Israel, incluindo fraseado mais aceitável para a questão dos refugiados.
Os palestinos se recusaram a adotar a versão francesa e apresentaram a sua própria redação, fizeram algumas alterações de rumo que tornaram o texto ainda menos palatável para Jerusalém. O projeto final condicionado à libertação de prisioneiros palestinos e à lista de questões pendentes que exigem uma "solução justa", exigiu a cessação de toda a atividade de assentamentos israelenses, inclusive em Jerusalém Oriental. Enquanto um esboço anterior falava de Jerusalém "como a capital compartilhada dos dois Estados", a versão derrotada na segunda-feira indicava explicitamente que Jerusalém Oriental deve ser a capital do Estado da Palestina e previa "uma solução justa para o status de Jerusalém como a o capital dos dois Estados".
Prime Minister Benjamin Netanyahu holds a joint press conference with French President Francois Hollande at the PM's residence in Jerusalem on November 17, 2013. (photo credit: Kobi Gideon/GP/Flash90)
(Foto GP/Flash90)

O Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu numa conferência conjunta de imprensa com o Presidente francês Francois Hollande em sua residência em Jerusalém em 17 de novembro de 2013. 
E Paris votou favorável à AP. “A França quis oferecer uma alternative construtiva, razoável e consensual ao projeto inicial do Estado da Palestina”, explicou François Delattre, o embaixador francês na ONU. O texto palestino, enviado à votação pela Jordânia, não “era o ideal”, admitiu ele, mas, apesar das e “reservas com relação a algumas de suas formulações”, ele resolveu votar a favor por causa do processo de paz que julga necessário avançar e que a comunidade internacional “tem que compartilhar o peso de tais negociações”.
Há cerca de um ano, em 18 de novembro de 2013, Netanyahu deu boas vindas ao presidente francês François Hollande no Knesset (Parlamento israelense). Hollande é um “verdadeiro amigo de Israel”, disse o mandatário judeu na ocasião. “Agradecemos pelo seu forte apoio aos nossos esforços para fortificar a segurança de Israel e estabelecer uma paz verdadeira com nossos vizinhos”, disse Netaniahu, na ocasião.
Será que ele diria o mesmo hoje?

MINHA OPINIÃO (N.T)
 
Na verdade, a mídia de um modo geral, mesmo a sionista, omite sistematicamente a causa principal da impossibilidade de existência de um "Estado da Palestina", composto pelas populações não israelenses da Faixa de Gaza e da Cisjordânia. Essa impossibilidade é em parte mascarada pelo fato de a ONU manter com dinheiro estrangeiro a "Autoridade Palestina", um arremedo de estado que não pode ser sustentado por essas citadas populações pelo fato de elas não terem um PIB mínino capaz de manter um estado. Não têm um setor primário, agropecuário, nem um secundário, industrial, e muito menos um de serviços. Caso a ONU suspenda o "mensalão" que sustenta a Autoridade Palestina, esse estado palestino fajuto em pouco tempo vira areia no deserto, pois os estados árabes não enviam um tostão furado para a sua manutenção, cujo montante se deve aos EUA, União Européia, Brasil e outros, além do próprio Israel.
 
As principais potências mundiais com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU sabem muito bem disso e sabem o quão irresponsável será dar esse status de Estado de Direito à Autoridade Palestina, principalmente agora associada ao grupo terrorista HAMAS, recentemente derrotado em guerra assimétrica contra os israelenses.
 
E´ lamentável que muitos países ainda tentem tirar vantagens geopolíticas desse conflito alimentado por trás das cortinas pelos principais estados islâmicos, tendo a frente o Irã, e que usam essas populações atrasadas como "bucha de canhão" contra Israel.  O comportamento da Grã Bretanha e da França no episódio são francamente inaceitáveis...
 
*:: RAPHAEL AHREN (Tradução livre de Francisco Vianna)

Travessuras de Gabrielli na Petrobras.

O ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli ( foto), considerado responsável por um dos maiores prejuízos da história da Petrobras e alvo de ação do Ministério Público por improbidade administrativa. 
Ainda em vigor, termo de US$ 825,6 milhões fechado na gestão Gabrielli inclui aluguel de três copiadoras por R$ 7,2 milhões e salário mensal de pedreiro de R$ 22 mil
RIO - A Petrobrás fechou com a construtora Odebrecht, em 2010, um contrato no valor de US$ 825,6 milhões, o qual é investigado por suspeita de superfaturamento.
O contrato para serviços na área de segurança e meio ambiente em dez países incluiu pagamento, na Argentina, de R$ 7,2 milhões pelo aluguel de três máquinas de fotocópias; R$ 3,2 milhões pelo aluguel de um terreno próprio e salário mensal de pedreiro de R$ 22 mil nos Estados Unidos, segundo documentos sigilosos da companhia obtidos pelo Broadcast.

A esquerda caviar brinca com o dinheiro dos nossos impostos...e mente!!!

(Foto: Cristina Granato)
Ele participou, em Moscou, da avaliação de um sistema de defesa antiaérea que o Brasil pretende comprar da Rússia. Ele não passa de um subtenente (e músico) doExército — não é nem oficial superior. Mas é marido da ministra Ideli…

Marido da ministra Ideli Salvatti, Jeferson da Silva Figueiredo ele é subtenente músico do Exército. Mas foi para Moscou para avaliar nada menos que um sistema de defesa antiaérea que o Brasil pretende comprar da Rússia

Nota de Otávio Cabral, publicada em edição impressa de VEJA
"DE MOSCOU, COM AMOR"
"Marido da ministra Ideli Salvatti, o subtenente músico do Exército Jeferson da Silva Figueiredo participou em janeiro de sua primeira missão internacional.
Passou duas semanas na Rússia como integrante de uma comissão técnica de compras. Mas o militar músico não desembarcou em Moscou para renovar os instrumentos do Exército.
Ele foi escalado pelo ministro Celso Amorim para avaliar o sistema de defesa antiaérea que o Brasil pretende comprar da Rússia.

O Pantsir-S1, a escolha de Amorim, custa quase o triplo dos modelos preferidos pelos militares brasileiros que, ao contrário do marido de Ideli, realmente entendem do assunto."

A suposta informação que circula em setores da web segundo a qual o subtenente viajou a Moscou na qualidade de tradutor, se verdadeira, traz consigo uma pergunta inevitável: isso significaria que, na grande embaixada que o Brasil mantém na capital da Rússia — com 17 departamentos –, NINGUÉM fala russo?
Não há tradutores disponíveis entre os diplomatas, oficiais de chancelaria e demais funcionários?

A embaixada conta, inclusive, com um adido de Defesa, que representa as três Armas, o coronel do Exército Marco Antônio de Freitas Coutinho. Na mesma adidoria, trabalham também o tenente-coronel do Exército Marcius Cardoso Neto e o soldado Roberto Durão da Silva, que alguma coisa de russo sabem ou deveriam saber, e que com certeza estiveram envolvidos na missão mencionada nesta nota.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Pois é. Mas os comunistas insistem....

O maior carniceiro vivo do Planeta já decretou a falência do "comunismo cubano", em 2010, mas os devotos continuam delirando:
E assim falou o assassino Fidel Castro: "El modelo cubano ya no funciona ni siquiera para nosotros"

ISIS revive Método de Tortura e Execução Antigo...


Quando se trata de tortura e matança horrível e bárbaro, ISIS não precisa de impulso na criatividade. No entanto, a poderosa organização terrorista continua a reviver métodos de execução antigos, e uma em particular tem alguns argumentando que sua implementação seria pior do que a decapitação. Um vídeo de uma mulher muçulmana que chama para o califa al-Baghdadi introduzir o antigo ritual de inimigos empalar tem à tona, na esperança de que golpeia tal medo no inimigo que ninguém vai se opor a eles. De acordo com Walid Shoebat , a mulher expressa "a chamada de mães muçulmanas", alegando que a decapitação é muito amável e não vai impedir os ataques contra ISIS, como os EUA ataques aéreos -LED. Ela defende com ISIS para reviver o método medieval usado pelo Império Otomano. A mulher não identificada faz um apelo para ISIS para usar o capturado piloto Jordanian Moaz Kasasbeh como a primeira vítima, fazendo um exemplo fora dele.



Shoebat fornece a tradução: "Você vai para executá-lo com uma bala misericordioso? Ou você vai executá-lo com uma faca misericordioso? ", Ela pergunta. Khawiskou "empalar ele", ela grita ", em seguida, enviá-lo para sua mãe", acrescentou ela. "Por que o mundo árabe lutando nós. Estamos muçulmano fazer a vontade de Deus. " "Eu estou implorando [ISIS] para honrar o meu pedido especial que você Khazouk ele" empalar ele "e deixar tudo nas redes sociais e os meios de comunicação." Existem várias formas de empalamento como um meio de execução. Era para ser um gráfico, doloroso castigo, humilhante que se estendeu a agonia do acusado. Durante uma execução típica, uma longa estaca penetra através do reto e é forçado através do torso, saindo na altura do ombro, pescoço ou cabeça. Às vezes, uma haste de metal quente seria usado no lugar de um jogo tradicional. Poderia ser dias para que a vítima sangrar. A série de televisão revela como a execução foi horrível:

Talvez, o Empalador mais infame foi Vlad III, no século 15. Conhecido como Vlad, o Empalador, o Príncipe da Valáquia empalado 20.000 pessoas, exibindo seus corpos no espeto vertical, como uma "floresta" de pesadelo de cadáveres. ISIS possivelmente pode reconhecer fundamento desta mulher, considerando as marcantes ursos semelhança ISIS para a ascensão do Império Otomano, e seu amor insaciável de sangue. ISIS provou que fará de tudo para dissuadir qualquer pessoa de se opor a sua tentativa de estabelecer um califado mundial. http://madworldnews.com/isis-ancient-execution-method/
*POR DOM conservador 
Veja mais em: http://www.liveleak.com/view?i=3af_1419703553#rpb2rycs4Hb8gymo.99

sábado, 27 de dezembro de 2014

"A coisa tá feia..."

O Estado Patrimonialista, em que os bens públicos confundem-se com os bens dos governantes, foi criado pelo primeiro imperador de Roma, mantido pelos demais e adotado pelos reis durante a Idade Média, após a queda de Roma, tendo sido a principal causa da Revolução Francesa.
No Brasil, a República proclamada por Deodoro deu um importante passo adiante ao eliminar o patrimonialismo para implantar o Estado Burocrático firmado na doutrina positivista de Augusto Comte. Adotou-se, então, como lema, inscrito em nossa bandeira: Ordem e Progresso. Pouco menos de cem anos depois a nova (?) República restaurou o patrimonialismo com Sarney, Collor, Fernando Henrique, Lula e Dilma, tornando o Estado brasileiro provedor de seus (deles) bens, processo exacerbado a partir do 1º. governo Lula e que atingiu o paroxismo no governo Dilma. O lema positivista da 1ª. República – Ordem e Progresso -  foi substituído por Desordem e Recessão.  
A seguir, três exemplos emblemáticos de patrimonialismo no governo Dilma:
1 - Embora o país esteja em estado pre falimentar, causado por desídia na gestão dos recursos públicos - o superávit primário converteu-se em déficit, o que configura crime de responsabilidade praticado pela presidente – nem mesmo nesse grave momento os ministros do STF hesitaram em exigir do Congresso reajuste de 36 % em seus vencimentos, a partir de 1º. de janeiro de 2015, com efeito cascata sobre os vencimentos dos Procuradores da República e magistrados de todas as varas cíveis e tribunais dos estados federativos. Os deputados e senadores aprovaram o pleito do STF e aproveitaram o ensejo para auto conceder-se idêntico percentual de reajuste (também com efeito cascata, neste caso sobre os vencimentos de deputados estaduais e vereadores) e o estenderam à cúpula do Poder Executivo (presidanta, vice, ministros e detentores de DAS 6). A presidanta, entretanto, num aparente gesto de despojamento, alegando necessidade de contenção dos gastos públicos, pediu que o percentual de reajuste da cúpula do governo fosse reduzido para apenas (!!!!) 30 %. O doutor Joaquim Levy, novo ministro da Fazenda, tido como o xerife da economia no 2º. governo Dima, não viu nada de errado nessa série de virtuais assaltos aos cofres públicos.
2 – Os altos escalões de nossa república patrimonialista utilizam livremente cartões de crédito corporativos para custear suas despesas funcionais, inclusive para saques em dinheiro, cujos registros são secretos (alega-se que por motivo de segurança nacional !!!). Estima-se em milhões de reais por mês os gastos secretos com a presidência da República.  O doutor Joaquim Levy, novo ministro da Fazenda, tido como o xerife da economia no 2º. Governo Dilma, também não achou nada de errado nessa estranha prática que viola o princípio da Transparência na Administração Pública.
3 - Roseana Sarney, em desabalada fuga para Miami, temendo a Operação Lava Jato,  ganhou uma aposentadoria vitalícia de $ 45.000 mensais, como ex governadora do estado mais pobre do Brasil, sustentado em grande parte por verbas federais cuja prestação de contas nem sempre é feita a contento. 
Dizem que uma única foto fala mais do que mil palavras: Dilma tapa os olhos com as mãos tentando dissociar-se da realidade do Brasil do petrolão. Mas a realidade do petrolão é tão brutal e cruel que ela, por mais que tente dissociar-se da terrível trama que cresceu sob seus olhos e de Lula, não conseguirá permanecer  incólume desta vez. Seu nome estará indelevelmente gravado nos autos do processo em que figurará como ré, enquadrada na jurisprudência firmada no STF quando do memorável julgamento do mensalão: DOMÍNIO DO FATO. E também é considerada certa sua condenação pela justiça dos Estados Unidos com base na Lei anti corrupção. Nesse caso, será expedido contra ela mandado de prisão a ser executado pela Interpol caso ponha os pés fora do Brasil, a não ser que se esconda em Cuba ou na República Democrática !!!! da Coréia do Norte, fora do alcance da Interpol.  
As FF AA precisam ter pronto um plano de contingência para a manutenção da ordem no país quando da decretação do inevitável impeachment da presidente, pois os soit disant movimentos sociais,  organizações criminosas a serviço do governo, reforçadas por “médicos” cubanos e exilados haitianos e nigerianos, tentará tornar realidade a ameaça de lularápio: “ vocês não sabem de que somos capazes ”...
*Texto por Fernando Batalha, via Grupo Resistência Democrática

Colocando os pingos nos "is".


*Por Carlos I. S. Azambuja
O jornal Folha de São Paulo de hoje, 21/12/2014, publicou uma entrevista realizada em 1976 pelo jornalista Inimá Simões e a psicanalista Maria Rita Kehl, uma das comissárias responsáveis pelo relatório MENTIROSO da Omissão da Verdade. Alíás, os comissários, além de MENTIREM no relatório entregue à presidentA e divulgado ao povo brasileiro, também alteraram a Lei que constituiu a referida Omissão, tanto no período a ser investigado (1946/1985) quanto aos fatos a serem investigados: a guerra suja iniciada pela esquerda aloprada com o atentado, em 1966, no aeroporto de Recife.
A entrevista hoje publicada foi com o general Peri Constant Bevilacqua, cassado em 1968 pelo AI-5 e anistiado em 1979. Depois de diversos relatos sobre suas atividades depois da Revolução de 31 de março de 1964, da qual foi contra, bem como contra a edição do AI-5, conforme declarou, o general referiu-se ao Cap Aer Sergio Ribeiro Miranda de Carvalho (“Sergio Macaco”), que “com sua ação pessoal, corajosa e eficiente, evitou que o Parasar se transformasse em um esquadrão da morte. Evitou que se promovesse a explosão do Gasômetro, no Rio, na hora do rush (...) Assim como a destruição simultânea das instalações de Ribeirão das Lages, para que o povo carioca ficasse sem luz, sem transportes, um hediondo crime de sangue e destruição planejado por um cérebro enfermo (...)”.
Assinalo que o general ouviu o galo cantar, mas não sabe aonde e não conhece o galo. Os fatos ocorreram como abaixo foram narrados, num texto escrito e publicado em 6 de outubro de 2004.
A Verdade sobre o Caso Parasar
Periodicamente a esquerda brasileira, utilizando-se dos bons ofícios de seus simpatizantes que dominam grande parte das redações no país, resolve desinformar um pouco mais do que de costume o público, e aborda temas da época do regime militar. O objetivo, entre outras coisas, é reescrever a história do país, como manda a cartilha totalitária esquerdista, segundo a qual a honestidade com que se informa o público acaba - ou melhor, sequer começa -, quando se trata de atacar inimigos ideológicos ou simplesmente favorecer a causa com a qual simpatizam.
O texto abaixo é uma réplica ao artigo publicado pelo jornal O Globo “Rio de histórias: O capitão coragem que salvou a vida de milhares de cariocas”, publicado em 30 de setembro de 2004, artigo mentiroso e panfletário, que serve para mostrar como o jornal carioca - como de resto as organizações Globo -, deixaram de lado qualquer tipo de interesse em informar com um mínimo de equilíbrio seu público, colaborando conscientemente com o esquerdismo difamador e autoritário que campeia pelo Brasil afora, disfarçado sob o rótulo de "democracia. 
Durante mais de 20 anos, diversos historiadores e uma série enorme de reportagens publicadas pela imprensa, no Brasil e no exterior, e versões levadas ao ar em programas de TV, abordaram de forma distorcida e mentirosa o chamado “Caso Parasar”, massacrando (esse é o verbo correto) o brigadeiro João Paulo Moreira Burnier, sob a alegação de que ele teria dado ordens, em 1968, para que militares da 1ª Esquadrilha Aeroterrestre de Salvamento, conhecida como “Parasar” participassem na repressão às passeatas estudantis, naquele ano, no Rio de Janeiro, bem como ordens para que políticos da oposição fossem mortos e o gasômetro no Rio de Janeiro fosse explodido.
Um desses historiadores, Jacob Gorender (que foi membro do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro e, depois da Revolução de 1964, um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, organização que priorizava a luta armada) escreveu na página 164, capítulo “Turbulências de 68 e Fechamento Ditatorial”, livro “Combate nas Trevas”, que “o brigadeiro João Paulo Burnier havia ordenado em abril, a um grupo de 40 homens do Parasar (unidade de busca e salvamento da Aeronáutica) a execução de um plano de terrorismo em vasta escala. O capitão aviador Sérgio Miranda de Carvalho recusou-se a obedecer as ordens do brigadeiro Burnier, chefe do gabinete do Ministro da Aeronáutica Márcio de Souza e Mello. A posição do capitão aviador (sic), apoiado por colegas, frustrou o plano terrorista, mas lhe custou a reforma e afastamento definitivo da Força Aérea, em 1969”.
NÃO É VERDADE!.
Sobre o assunto, o brigadeiro João Paulo Moreira Burnier fez o que poderia fazer na esfera militar, requerendo, sucessivamente, a diversos ministros, ser submetido a um Conselho de Justificação, processo previsto na legislação militar, para defender-se das acusações que lhes eram imputadas e das quais tomava conhecimento através da imprensa escrita, da TV e de livros publicados.
Em todo esse tempo, a imprensa e os historiadores, de modo geral, ao se referirem ao “Caso Parasar”, muitas vezes fazendo referência e até tornando públicos documentos sigilosos, nunca mencionaram os seguintes fatos:
 - que em 11 de setembro de 1968 o Ministro da Aeronáutica, Márcio de Souza e Mello, determinou a expedição de um documento a toda a Força Aérea isentando o brigadeiro Burnier de qualquer responsabilidade, ante as alegações tornadas públicas pelo capitão Sérgio Miranda de Carvalho; 
- que 10 anos depois, em abril de 1978, o ministro da Aeronáutica, Joelmir Campos de Araripe Macedo, mandou divulgar uma informação destinada ao conhecimento de todos os oficiais da Força Aérea, reiterando que o brigadeiro Burnier nenhuma participação tivera nos fatos que periodicamente vinham sendo publicados pela imprensa, relacionados com o “Caso Parasar”;
 - que em 29 de maio de 1980, o Ministro da Aeronáutica, Delio Jardim de Mattos, indeferiu um requerimento de novembro de 1979 - época em que se desencadeara uma nova fase da campanha de inverdades sobre o chamado “Caso Parasar” - no qual o brigadeiro Burnier solicitava a instauração de um Conselho de Justificação para que fosse julgado das acusações a si imputadas.
O Ministro Delio despachou o requerimento afirmando ser desnecessária a designação de um Conselho de Justificação porque “as acusações relacionadas com o Caso Parasar eram inadmissíveis, após análise da documentação pertinente bem como dos registros da época”. O Despacho continha também um elogio ao brigadeiro Burnier: “Oficial vibrante, de extrema dedicação à carreira, patriota sobejamente comprovado, de conduta digna, notável responsabilidade no cumprimento do dever e possuidor de elevado conceito entre superiores, pares e subordinados”.
Em 1985, um ano político-eleitoral, no qual muitos políticos cediam às pressões dos militares punidos pela Revolução de Março de 1964 com aspirações de anulação das punições sofridas, com promoções e ressarcimentos pecuniários, como viria a acontecer após a Constituição de 1988, o chamado “Caso Parasar” voltou aos jornais. Novamente o brigadeiro Burnier requereu um Conselho de Justificação, e o então Ministro da Aeronáutica, Otávio Júlio Moreira Lima, assim como seus antecessores haviam decidido, indeferiu o pedido. Em seu Despacho, escreveu o Ministro: “Toda a documentação do caso foi pormenorizadamente reexaminada, nada se encontrando capaz de ensejar um Conselho de Justificação”. Isso significou, em outras palavras, que nada existia de que o brigadeiro Burnier tivesse que justificar-se.
Além dessas manifestações de quatro diferentes e consecutivos ministros da Aeronáutica, o capitão Sérgio Miranda, mais conhecido como “Sérgio Macaco”, ao longo dos anos tentou conseguir que sua situação de militar reformado pelo Ato Institucional nº 5 fosse revista por quatro presidentes da República, valendo-se, para tanto, de amigos e padrinhos. Não foi atendido por nenhum deles.
Em todos esses anos, uma única reportagem contou a verdadeira história do “Caso Parasar”. Ela foi publicada no jornal “O Estado de São Paulo” de 20 de outubro de 1985, assinada pelo jornalista Flávio Galvão. Como - já dizia Trotsky - “a verdade é revolucionária”, optamos por transcrevê-la a seguir:
“Da mesma natureza que a estórias do Monstro do Loch Ness e do Abominável Homem das Neves, frutos exclusivamente dos delírios da imaginação, o impropriamente chamado “Caso Parasar” desde 1968 freqüenta as colunas de jornais e revistas brasileiras, periodicamente, nos momentos em que escasseiam os assuntos do gosto do público ávido de sensacionalismo barato, ou então de efervescência política, como o atual, em que abundam, os pescadores de águas turvas.
Falar em Parasar, decorridos 18 anos, torna obrigatório que se faça um retrospecto, pois somente hoje os que contam trinta ou mais anos de idade é que poderão ter alguma informação - e ainda assim nem se sabe se correta - sobre o assunto.
Derrotados em 1964, quando já se julgavam muito próximos da tomada do poder, os esquerdistas - e sob esta denominação se incluem todos os grupos e matizes, do vermelho ao róseo, dos de obediência moscovita aos cubancheros, maoístas, albaneses, etc. - passado o primeiro impacto, passaram a organizar-se para o que hoje eufemisticamente chamam de“luta armada”, expressão que deve ser entendida como guerrilha e terrorismo.
Em livro recentemente publicado, ex-terrorista explicita, clara e expressamente, os objetivos desses grupos esquerdistas: “a destruição das instituições burguesas, das forças de representação políticas tradicionais, do aparelho judiciário e das Forças Armadas”. Como se vê, não estava a esquerda interessada na restauração da plenitude democrática, muito ao contrário...
O ano de 1968 marca o início dos choques entre estudantes, manipulados pelos ativistas da minoria esquerdista, e as forças encarregadas, constitucionalmente - ainda não fora instituído o AI-5 -, de manter a Lei e a Ordem.
Em um desses choques, no Rio, morreu um estudante, o que levou a esquerda a promover uma manifestação contra o governo e contra o regime, no dia 4 de abril de 1968. Para evitar mais graves perturbações da ordem pública, montaram as autoridades uma operação de policiamento preventivo, a ser executada pelas três Forças Armadas, sob comando do Exército, mais precisamente do comandante da Divisão Blindada. Esse comandante era o general Ramiro Tavares Gonçalves, velho conhecido dos paulistas, pois ali serviu durante largo período e já há muito na reserva depois de ter atingido o mais alto posto da hierarquia.
A participação da Aeronáutica nessa operação de policiamento foi quase simbólica, pois, como ninguém ignora, é pequeno o seu contingente de terra representado pela Infantaria de Guarda. A pedido do Exército, a 3ª Zona Aérea (hoje 3º COMAR) pôs à disposição do comandante da Divisão Blindada uma minúscula Unidade: a 1ª Esquadrilha Aeroterrestre de Salvamento, comumente conhecida por Parasar.
Em face de maliciosas distorções ou de generalizada ignorância é de se esclarecer, desde logo, que o Parasar é uma Unidade militar, não um grupo do Exército da Salvação, nem de escoteiros ou de bombeiros amadores. Suas funções foram definidas por Portaria expedida durante o governo de João Goulart e compreendem prestar socorro às vítimas de acidentes aeronáuticos, assegurar a sobrevivência e o resgate de aeronaves acidentadas, e executar missões especiais (grifado pelo autor do artigo) compatíveis com o preparo de seu pessoal. Militares profissionais, treinados para atuação em situações especiais de risco, os homens do Parasar estavam adrede-recomendados para trabalhos como seria o de policiamento preventivo no dia 4 de abril de 1968, que poderia exigir rápida capacidade de avaliação, de decisão e de execução.
O comandante do Parasar era o então major Gil Lessa de Carvalho, da Infantaria de Guarda da Aeronáutica. Foi ele quem chefiou os 14 homens (grifado pelo autor do artigo) do Parasar (dois oficiais e 12 graduados) que, divididos em três grupos, participaram da operação de policiamento preventivo. Recebeu ele, juntamente com os outros dois oficiais - capitão Loris Arêas Cordovil e o primeiro-tenente João Batista Magalhães - as necessárias instruções do general Ramiro Tavares Gonçalves que, em resposta a uma pergunta, esclareceu que se fossem agredidos ou atacados por perturbadores da ordem os homens do Parasar, que estavam armados, deveriam defender-se. Ponto final.
A operação decorreu, felizmente, sem quaisquer incidentes.
Registre-se, logo, que com essa operação nada teve a ver o Brigadeiro-do-Ar João Paulo Moreira Burnier. Aliás, ele acabara de ser elevado ao generalato, recebendo suas primeiras estrelas e, aguardando designação, encontrava-se à disposição do gabinete do Ministro da Aeronáutica, então o marechal-do-ar Márcio de Souza e Mello.
Àquela época, servia no Parasar, embora não fosse oficial combatente mas intendente, um capitão que, por ocasião da operação de policiamento realizada no dia 4 de abril, nem sequer estava no Rio, mas em Manaus, em gozo de férias.
Retornando ao Rio, esse capitão soube da participação do Parasar, por comentários de terceiros, não tendo qualquer informação direta pela simples razão de sua ausência do Rio. Apesar disso e como se fosse competente para decidir o que as unidades da Aeronáutica devem ou não fazer, passou a fazer críticas sobre a participação do Parasar, afirmando - é de pasmar - que os seus homens só poderiam ser escalados para “missões humanitárias...”
Esta é a base factual do chamado “Caso Parasar”. Nessa linha de comportamento que configurava transgressão disciplinar, o capitão intendente, por motivos que objetivamente se ignoram, mas que se pode imaginar, licitamente, tivessem bases pessoais, ideológicas e políticas, passou a promover sub-reptícia campanha contra o brigadeiro João Paulo Moreira Burnier, um dos mais prestigiosos militares da FAB, chefe de família modelar, profissional de sólida reputação, democrata provado, anticomunista convicto e um dos articuladores da Revolução de 1964 e, nesse dia, coordenador da defesa do Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro.
Obviamente, as críticas e insinuações do capitão intendente, propaladas à sorrelfa, à socapa, não poderiam passar in albis para os escalões superiores da FAB e para o próprio Ministro da Aeronáutica. Descobriu-se que as “idéias” dele a respeito da atuação do Parasar - as quais configuravam erronias e heresias do ponto de vista militar - estavam infeccionando aquela pequena Unidade, sendo que a infecção já contaminava algumas outras, como, por exemplo, o 1º Esquadrão de Reconhecimento Fotográfico, com sede no Campo de Marte, em São Paulo.
O Ministro da Aeronáutica entendeu que era preciso pôr fim a isso, por meio de instrução a tais unidades. Foi assim que designou o brigadeiro Burnier, que então respondia interinamente pela chefia de seu gabinete, para fazer uma palestra para os homens do Parasar.
Tal palestra não foi clandestina. Foi realizada no dia 14 de junho de 1968, na sala do Ajudante-de-Ordens do gabinete do Ministro. Nela, Burnier deixou claro que o Parasar era uma Unidade militar e como tal podia ser empregada não apenas em missões específicas de rotina, mas também em missões especiais, à vista do treinamento especializado de seus homens.
Exemplificando, para fins didáticos, lembrou a propósito a atuação de unidades semelhantes dos Estados Unidos na guerra do Vietnã: para resgatar feridos e acidentados, elas com freqüência tinham de combater como qualquer outra Unidade - o que, aliás, o cinema tem mostrado à farta. Por outras palavras, o Parasar podia - e pode - ser empregado em missões propriamente militares, até de combate, além de suas tarefas de busca e salvamento.
Por outro lado, Burnier procurou explicar o que são missões especiais, determinadas pela cadeia hierárquica de comando e acentuou que elas não se confundem com o que, impropriamente sob essa denominação, se realizara durante o governo de João Goulart com o objetivo de assassinar o governador da Guanabara, Carlos Lacerda, missão - como se recorda - comandada por um general, “O Faz Tudo”, e que terminou em rotundo fracasso.
Dos 7 oficiais do Parasar que assistiram à palestra de Burnier, 6 entenderam-na perfeitamente e sempre declararam, confirmaram e corroboraram que, em síntese, esse fora o cerne dela. Somente um Oficial - aquele mesmo capitão intendente - nada entendeu ou entendeu às avessas.
Nada tendo entendido, como se pode perfeitamente concluir, isso não o impediu de passar a propalar uma versão, por ele fabulada, de que o brigadeiro Burnier pregara o emprego do Parasar na liquidação de adversários do regime e do governo e na prática de atentados como explosão de gasômetros, postos de gasolina, etc., do que se culparia, depois, os comunistas. Atente-se para, que, inicialmente, se acusava Burnier, só de preconizar o emprego do Parasar para isso; ao longo de 18 anos, a fabulação foi-se ampliando e já se chegou a dizer que o tal capitão impediu a execução desses crimes e atentados, como se realmente em algum momento tivesse sido dada alguma ordem nesse sentido.
O capitão intendente veio a sofrer penalidades disciplinares pelas transgressões que insistia em cometer. Mas, tantas pintou e bordou que contra ele se instaurou um processo final, nos termos da legislação então vigente, que englobou tudo e que terminou com a proposta de seu alijamento da Força Aérea Brasileira e de cassação de seus direitos políticos por 10 anos.
Esse processo foi presidido pelo coronel Evandro Lima Araújo, hoje tenente-brigadeiro da reserva, e a proposta de punição acolhida pela Junta Militar que exerceu o Poder Executivo no impedimento, por moléstia, do marechal Costa e Silva. Entre os episódios iniciais e a punição medeou mais de um ano, a evidenciar que não foi uma decisão tomada de afogadilho, mas sim uma decisão que resultou de investigações e da colheita de provas.
Tudo isso foi narrado, minudentemente, pelo jornal O Estado de São Paulo, cuja isenção e responsabilidade são notórias, em suas edições de 5 de outubro de 1968 e em 12 de março de 1978, relatos esses jamais contestados. E foi à luz da apuração dos fatos realizada pelo jornal que o campeão da luta pelas liberdades democráticas, Júlio de Mesquita Filho, em editorial publicado no seu jornal, em 6 de outubro de 1968, fez o diagnóstico do chamado “Caso Parasar”:
“Estamos, portanto, diante de um novo episódio da campanha sub-reptícia que os derrotados de março de 1964 desenvolvem na área militar para quebrar primeiro a unidade de cada Arma e, depois, a união das três Forças Armadas”.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Está "explicado"...

Dentre os supostos  mortos e desaparecidos, durante o Governo Militar, muitos foram assassinados pelos próprios companheiros de revolução. A isso eles chamavam de "justiçamento".
Já vi reportagens e depoimentos de ex-guerilheiros falando sobre o assunto, enfatizando que quando alguns decidiam deixar o grupo e se entregar, eles matavam. Eram considerados "traidores" da causa comunista.

Eis o brilhante passado da presidente!

Será verdadeira esta fotografia? Dilma, o casal kirschner e pablo escobar...???

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal!

DESEJO A TODOS OS AMIGOS E LEITORES UM FELIZ NATAL!
365 DIAS DE FELICIDADE!
52 SEMANAS DE SAÚDE E PROSPERIDADE!
12 MESES DE AMOR E CARINHO!
8.760 HORAS DE PAZ, COMPREENSÃO E HARMONIA!
UM ANO INTEIRO DE AMOR E FÉ EM DEUS!

"O Único “pacto contra a corrupção” possível é tirar o PT do poder."

Alguém realmente espera algo decente no combate à corrupção dessa turma?
Quando a porca torce o rabo, os bandidos precisam de alguma cortina de fumaça. E a nova onda do PT, encampada pela própria presidente Dilma, é falar em um “pacto contra a corrupção”. Uma piada de mau gosto, vinda do partido que vem, das pessoas que comandaram esse sistema de corrupção desde o começo. Uso o termo sistema aderindo ao que o jornalista Guilherme Fiuza tem dito, para diferenciar o que estamos vendo de um “simples” caso a mais de corrupção.
Em sua coluna de hoje, aliás, Fiuza mostra como os mesmos envolvidos nesse sistema continuam gozando da estima e do poder no PT, e que é ridículo esperar que essa gente mesmo faça algo de concreto para combater a roubalheira. Se o gigante abrisse apenas um olho o PT seria enxotado de Brasília. Diz Fiuza:
Seguindo o dinheiro (farto) do doleiro, a polícia chegou a uma quadrilha instalada na diretoria da Petrobras sob o governo popular. Tinha o Paulinho do Lula, tinha o Duque do Dirceu, tinha o tesoureiro da Dilma, tinha bilhões e bilhões de reais irrigando a base de apoio do império petista. Um ou outro brasileiro mal-humorado se lembrou do mensalão e resmungou: mais um caso de corrupção no governo do PT. Acusação totalmente equivocada.
O mensalão e o petrolão não são casos de corrupção. Pertencem a um sistema de corrupção, montado sob a bandeira da justiça social e da bondade. Vamos repetir para os que seguiram o dinheiro e se perderam no caminho: trata-se de um sistema de corrupção. E as investigações já mostraram que esse sistema esteve ligado diretamente ao Palácio do Planalto nos últimos dez anos. Um deputado de oposição disse que o maior medo do PT não era perder a eleição presidencial, mas que depois Dilma fizesse a delação premiada.
Em seguida, Fiuza pergunta ao leitor quem são as pessoas nesse governo ou nesse partido capazes de liderar uma guinada virtuosa: Lula? Dilma? Vaccari? Mercadante? Pimentel? Cardozo? Carvalho? Dirceu? Delúbio? Alguém em sã consciência pode esperar algo positivo de um “pacto contra a corrupção” proposto pelo PT? Isso mais parece um “pacto de não-agressão”, justamente para preservar o sistema de corrupção.
Sem usar a palavra, Fiuza deixa claro que o impeachment parece a única solução. Lembra do caso de Collor para concluir seu artigo com o protesto bem-humorado do falecido Bussunda, que usou um tomara-que-caia diante do Palácio do Planalto. E afirma que, em um sistema parlamentarista, o caso da Petrobras já teria derrubado o governo.
O PT tem tentado, para se proteger de tanta podridão, atacar a oposição. Fala em “terceiro turno” para dar ares golpistas a essa demanda legítima por investigações e punições eventuais em casos comprovados de desvios e ilegalidade. O partido não aceita o papel da oposição em uma democracia. Aliás, não aceita bem a própria democracia.
Aécio Neves, em artigo publicado no GLOBO, reforça que cumpriu o rito civilizado e democrático de ligar para a vencedora do pleito, enquanto Dilma ignorou o que é de praxe e preferiu não mencionar seu opositor no discurso de vitória. Alguém que, não custa lembrar, recebeu 51 milhões de votos! Diz Aécio:
Sair do palanque implica reconhecer que há papéis distintos na democracia, e um destes papéis cabe à oposição exercer, fiscalizando o poder, denunciando erros e abusos, inquirindo as autoridades, apresentando alternativas.
Na lógica do PT, só têm o direito de ocupar as ruas os movimentos que defendem o partido. Para tentar tirar a legitimidade de milhões de brasileiros, de forma desrespeitosa, tentam associar todos os opositores a defensores de ditaduras. É importante que o partido aprenda a conviver com esse novo protagonista da cena política — o cidadão que democraticamente protesta e não se cala. Pois, ao lado dele, a oposição também não vai se calar.
A vitória deu ao PT a oportunidade de corrigir erros que não foram poucos, mas não lhe garantirá salvo-conduto para continuar atentando contra a ética e a inteligência dos brasileiros.
O PT se julga detentor de tal salvo-conduto, mas não o possui. Parte do Brasil acordou. O gigante como um todo ainda dorme, é verdade, ainda se mostra passivo diante desse sistema de corrupção. Muitos vão até mesmo cair nessa ladainha de “pacto contra a corrupção” proposto pela presidente, a favorecida pelo esquema da Petrobras que irrigou o caixa do partido, segundo denúncia dos envolvidos.
Mas outra parte vai continuar lutando pela justiça, democracia e liberdade, e contra a impunidade, portanto. Espera-se que a oposição realmente faça o mesmo, sem “pacto” algum de companheiros. O único pacto que aceitamos é que se cumpra a lei, que se punam os corruptos. A forma de combater a corrupção é tirar o PT do poder. Não com um golpe, mas sim usando os instrumentos legítimos e legais da própria democracia..........
Esperar que os corruptos sejam punidos pelas vias legais quando todo o sistema político, legal e penal faz o cidadão honesto de tolo e recompensa a corrupção é de uma ingenuidade que beira a imbecilidade.Acordem, o Brasil já era! vai ai um pensamento A frase de Ayn Rand descreve a situação do Brasil como poucos (embora ela não estivesse pensando no brasil quando formulou tal pensamento).
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens,mas com favores; quando perceber que muitos enriquecem pelo suborno e por influência e não pelo trabalho;e que as leis não nos protegem deles,mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”
* Por Reinaldo Azevedo

Depois de 'negociar' com Cuba, EUA metem pesadas sanções na Venezuela.

Maduro escanteado. E com os preços do petróleo despencando...tchau Maduro!!!
Um dia depois de dar o primeiro passo para restabelecer relações diplomáticas plenas com Cuba, seu eterno adversário na região, os Estados Unidos colocaram a Venezuela à beira de ocupar o posto.
Na quinta-feira, o presidente Barack Obama assinou a Lei de Defesa dos Direitos Humanos e da Sociedade Civil da Venezuela 2014, aprovada na semana passada pelo Congresso norte-americano e que impõe sanções contra membros do Governo de Nicolás Maduro considerados responsáveis por violações dos direitos humanos nos protestos de oposição realizados entre fevereiro e junho deste ano.
Em resposta, Maduro trocou o tom elogioso com o qual, na quarta-feira, saudou o histórico acordo entre Havana e Washington por um muito mais afrontador. Em seis mensagens em sua conta no Twitter, o líder venezuelano resumiu a postura de seu Governo: as medidas adotadas pelos Estados Unidos são “insolentes” porque foram rejeitadas “no país e no continente” e subestimam “a força e a consciência do povo venezuelano”.
Em seus comentários, Maduro não deixou de notar o paradoxo de que a aprovação da lei por Obama inicia “uma nova etapa de agressões à pátria bolivariana” um dia depois do histórico acordo fechado com o regime castrista. O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Rafael Ramírez, também se expressou nas redes sociais seguindo a mesma linha. “Estamos sendo obrigados a nos mobilizar e nos defender” e acusou “a extrema-direita venezuelana” de dar “ao imperialismo norte-americano um vergonhoso apoio para agredir a pátria”. Por enquanto, Caracas parece não se esquivar do posto que sua aliada Cuba agora deixa vazio e aceitou o desafio representado por Washington com essa medida.
Esse acordo se tornou possível justo quando o Partido Democrata norte-americano perdeu o controle do Senado nas eleições legislativas de novembro, e compreendeu que era chegado o momento de deixar uma marca nos dois últimos anos do mandato de Obama, em várias frentes.
O Senado – que passará para o controle republicano até o início de janeiro – aprovou a lei sobre a Venezuela no último dia 8. Dois dias depois, a Câmara dos Representantes – que continuará sob domínio republicano – fez o mesmo.
O gesto direcionado a Cuba é o reconhecimento do fracasso do embargo, mas o endurecimento mostrado em relação aos herdeiros políticos do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez é também uma prova de que os Estados Unidos estão dispostos a experimentar novas estratégias para tentar isolar governos abertamente hostis.
Em um esforço para tentar construir um relato capaz de reunir seus seguidores, Maduro tentou converter essa decisão na versão atual do histórico embargo que Washington sancionou contra Havana há meio século. Mas ainda não se sabe se o venezuelano conseguirá ou não cumprir com sucesso a tarefa de comunicar que se trata de uma agressão à nação, mais do que uma medida que atinge membros de seu Governo. Na terça-feira, por iniciativa da maioria chavista,a Assembleia Nacional introduziu um projeto de acordo para rejeitar as medidas tomadas pelo Senado norte-americano.
Antes de o texto ser lido e discutido na plenária, ele foi debatido pelos parlamentares da Comissão Permanente de Política Externa, Soberania e Integração. Dois deputados de oposição – os social-democratas William Dávila e Morel Rodríguez – apoiaram a proposta chavista. Na plenária posterior só se apresentaram e votaram contra os parlamentares contrários à proposta para evitar mostrar as fraturas da aliança opositora, reunida sob a plataforma da Mesa da Unidade.
Na terça-feira, a Assembleia Nacional introduziu um projeto para rejeitar as medidas dos EUA
A decisão ocorre também em um dia particularmente difícil para o Governo venezuelano. A agência Fitch baixou a classificação financeira da Venezuela de “B” para “CCC”, categoria designada aos países para os quais a moratória é uma possibilidade real.
A assinatura de Obama estava prevista desde a aprovação da norma, na semana passada, mas não ocorre em um momento aleatório. Além do anúncio do progressivo restabelecimento das relações diplomáticas com Cuba, Washington rejeitou, por enquanto, adotar novas represálias contra a Rússia por seu papel desestabilizador na Ucrânia.
A decisão de Obama evidencia a perda de paciência de seu Governo com Caracas e representa uma nova piora das já tensas relações bilaterais. Em maio, os Estados Unidos consideravam que impor sanções poderia ser contraproducente dentro do esforço para se obter uma aproximação entre o Governo de Nicolás Maduro e a oposição. Mas após o fracasso das negociações apadrinhadas pelo Vaticano e pelos Governos do Brasil, da Colômbia e do Equador, Washington anunciou, em julho, a revogação ou negação de vistos a um grupo de altos membros do Governo venezuelano considerados “responsáveis ou cúmplices” por violações de direitos humanos nas manifestações.
“Não nos calamos nem nos calaremos diante das ações do Governo venezuelano que violam os direitos humanos, as liberdades fundamentais e as normas democráticas”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, na semana passada, após a aprovação da lei pelo Capitólio.
A lista completa dos funcionários atingidos ainda é desconhecida, mas na semana passada o senador republicano Marco Rubio divulgou alguns nomes. Entre eles, destacam-se o ex-diretor de Contra-inteligência Militar e embaixador em Aruba, Hugo Carvajal; a procuradora-geral da República, Luisa Ortega Díaz; os governadores chavistas Francisco Rangel Gómez, José Gregorio Vielma Mora, Alexis Ramírez e Henry Rangel Silva; o ex-ministro de Interior, Justiça e Paz Miguel Rodríguez Torres; e ainda o alto escalão da Guarda Nacional Bolivariana, responsável por reprimir as manifestações.
Em tom de ironia, outros proeminentes membros do Governo de Maduro reclamaram por não terem sido incluídos entre os sancionados. Outros, como a ministra de Assuntos Penitenciários, Iris Valera, sugeriu até uma queima coletiva dos vistos de turista necessários para entrar em território norte-americano, em praças públicas da Venezuela. (Fonte: Informações de El País)
*Via Spit [Grupo Resistência Democrática]