segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

LULA diz que Sítio de Atibaia foi presente …

Mais uma vez ele caiu em contradição e chegou até falar que a Policia está perto de descobrir tudo. O petista tentou se desvincular das duas propriedades investigadas e atacou o Ministério Público e a Polícia Federal.
Pela primeira vez, o petista disse publicamente ter recebido o sítio em Atibaia de presente por iniciativa de seu amigo Jacob Bittar, fundador do PT, e de “outros companheiros”.
“Ele inventou de comprar uma chácara para que eu pudesse utilizar quando eu deixasse a Presidência. Fizeram uma surpresa pra mim até o dia 15 de janeiro [de 2011]”, afirmou. “A chácara não é minha”, acrescentou.
Em relação ao tríplex no Guarujá, no litoral paulista, em que há suspeitas de que Lula foi favorecido pela OAS, o petista disse não ter relação com a propriedade.
“Eu digo que não tenho o apartamento. A empresa diz que não é meu. E um cidadão do Ministério Público, obedecendo ipsis literis o jornal ‘O Globo’ e a ‘Rede Globo’, costuma dizer que o tríplex é meu”, apontou, depois de ironizar o imóvel como “tríplex do Minha Casa Minha Vida, de 200 metros quadrados”.
Lula afirmou que parte do Ministério Público se subordina à imprensa e afirmou que “as pessoas que se subordinam dessa forma não merecem o cargo que estão no país, concursadas para fazer justiça, para investigar”.
O ex-presidente disse ainda ter recebido a informação de que terá seus sigilos bancário, telefônico e fiscal quebrados, mas não especificou o que motivou a ordem.
“Se esse for o preço que a gente tem que pagar para provar a inocência, eu faço”, declarou. “Só quero que depois me deem um atestado de idoneidade.”

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Mônica Moura erra nos cálculos ao falar sobre honorários e complica o marido marqueteiro.

Se a calculadora utilizada pelo marqueteiro João Santana e sua sócia – também esposa – Mônica Moura não estiver quebrada, por certo o casal esqueceu os princípios de aritmética. Além disso, Santana e Moura podem estar sofrendo de um mal que acomete tantos empresários: não saber o quanto cobrar.
Dono de empáfia insuportável, João Santana disse, tempos atrás, que recebeu da campanha de Fernando Haddad, em 2012, a bagatela de R$ 30 milhões em honorários, valor sobre o qual a Justiça Eleitoral despejou uma enxurrada de suspeitas.
Mônica Moura, tão presunçosa quanto o cônjuge e sócio, disse à força-tarefa da Operação Lava-Jato que os honorários da dupla referentes à campanha de Dilma Rousseff à reeleição, em 2014, somaram R$ 90 milhões. Mônica foi além e disse que dificilmente uma campanha presidencial gastaria mais de R$ 90 milhões em marketing, pois não há onde colocar tanto dinheiro.
O primeiro tropeço está na comparação entre a campanha para a eleição de Haddad e a de reeleição de Dilma. Se para eleger o prefeito paulistano o PT gastou R$ 30 milhões, para reeleger uma presidente incompetente e mitômana o partido gastou pelo menos R$ 200 milhões com marketing. Afinal, uma campanha presidencial com largas chances de sucesso custa por volta de US$ 400 milhões.
João Santana e Mônica podem não ter combinado o discurso, pois sequer imaginavam um dia contemplar o nascer do astro-rei de forma geometricamente distinta (o tal sol quadrado), mas há uma dissonância enorme nos depoimentos da esposa do marqueteiro predileto dos petistas.
Mônica afirmou aos investigadores da Lava-Jato que a Pólis Propaganda e Marketing, empresa do casal, recebeu US$ 50 milhões da campanha à reeleição (2012) de José Eduardo dos Santos, presidente de Angola, que está no poder há mais de quatro décadas, comandando com mão de ferro o povo angolano.
Ora, se para manter no trono um ditador covarde e sanguinário a dupla de marqueteiros cobrou mais de R$ 200 milhões, a reeleição de Dilma custou, em termos de marketing político, muito além dos R$ 90 milhões revelados pela sempre risonha Mônica Moura.
É por causa de desencontros como esse que prisões temporárias são transformadas em preventivas, até que os alarifes, que continuam apostando na impunidade, comecem a sentir o efeito devastador do cárcere. O Brasil torce para que Mônica Moura e João Santana se livrem do calor subsaariano que derrete o País, permanecendo mais alguns longos dias no clima sempre agradável de Curitiba, agora reforçado pela umidade que brota do piso da carceragem da Polícia Federal.
*http://ucho.info/acaraje-monica-moura-erra-nos-calculos-ao-falar-sobre-honorarios-e-complica-marqueteiro-oficial-do-pt

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Justiça determina a prisão do marqueteiro do PT e sua mulher.

Descrição: http://bahiaempauta.com.br/wp-content/uploads/2013/04/patinhajo%C3%A3o.jpeg
João Santana recebeu R$ 88,9 milhões do PT e ainda quis mais…

A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira, 22, a Operação Acarajé – 23ª fase da Operação Lava Jato -, que tem como alvo central o marqueteiro João Santana, das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. O alvo são os pagamentos feitos pela construtora Norberto Odebrecht para Santana no exterior que somam R$ 7 milhões. A PF cumpre 51 mandados decretados pelo juiz federal Sérgio Moro. São duas prisões preventivas e seis temporárias.
Foram presos o operador de propinas Zwi Skornicki e estão em andamento buscas e apreensões ainda na Odebrecht. As medidas contra Santana foram prejudicadas, pois ele está fora do País.
São feitas buscas e prisões na Bahia (Salvador e Camaçari), Rio de Janeiro (Rio, Petrópolis, Angra dos Reis e Mangaratiba) e São Paulo (São Paulo, Campinas e Poá). Segundo a PF, são três grupos alvos: o da Odebrecht (empresarial) responsável pelos pagamentos, o do operador de propinas, Zwi Skornicki, e o recebedor, envolvendo os negócios do marqueteiro do PT.
ACARAJÉ VALIOSO
O nome da operação, Acarajé, é uma alusão ao apelido usado pelos alvos para designar dinheiro. O inquérito investiga supostos pagamentos de R$ 7 milhões ao marqueteiro pela Odebrecht em paraísos fiscais. Na última década, o publicitário se dedicou no Brasil a campanhas do PT. A Polis Propaganda e Marketing assinou as campanhas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006 e da presidente Dilma Rousseff, em 2010 e 2014. O publicitário está fora do País.
A Lava Jato chegou a João Santana por meio de anotações encontradas no aparelho celular de Marcelo Odebrecht, preso desde junho do ano passado, na 14ª fase da Lava Jato. Na mensagem a um executivo da empresa, Marcelo alerta: “Dizer do risco cta suíça chegar na campanha dela”. A partir de então, foram instauradas investigações para rastrear contas no exterior que teriam Santana como destinatário final do dinheiro.
Outro fato que chamou a atenção dos investigadores foi um documento manuscrito enviado por Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro, ao consultor Zwi Skornicki que apontou duas contas, uma nos Estados Unidos e outra na Inglaterra. O consultor é representante da Keppel Fels, estaleiro de Cingapura que prestou serviços à Petrobrás e seria o operador da propina paga pela empresa no país. A Keppel Fels firmou contratos com a Petrobrás entre 2003 e 2009 no valor de US$ 6 bilhões.
MORO NEGOU ACESSO
Em despacho na semana passada, o juiz Sérgio Mouro negou pedido dos advogados de João Santana para ter acesso às investigações justificando que o rastreamento financeiro demanda sigilo, sob risco de dissipação dos registros ou dos ativos. “Como diz o ditado, o dinheiro tem ‘coração de coelho e patas de lebre’”, escreveu o magistrado.
No sábado, os criminalistas Fábio Tofic Simantob e Débora Gonçalves Perez, informaram ao juiz Sérgio Mouro que seus clientes estavam à disposição dele “para prestar todos os esclarecimentos necessários à descoberta da verdade” e que ouvi-los em caráter preliminar poderia “evitar conclusões precipitadas e prevenir danos irreparáveis que costumam se seguir a elas, mormente porque neste caso os prejuízos extrapolariam o conturbado cenário político brasileiro, pois os peticionários estão hoje incumbidos da campanha de reeleição do Presidente Danilo Medina, da República Dominicana”.
Os advogados também afirmaram que a Lava Jato “foge completamente ao perfil de investigados que não são nem nunca foram funcionários públicos; não são nem nunca foram empresários com contratos com o poder público; não são nem nunca foram operadores de propina ou lobistas.” Segundo o advogado, Santana e a mulher são “jornalistas e publicitários de formação” de renome internacional no marketing político. “Cada centavo que receberam na vida sendo fruto exclusivo de seu trabalho absolutamente lícito.”
*Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Andreza Matais, no Estadão

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Governo livra de punição empresas sob acordo de leniência.

Discurso de Dilma ressaltava importância de dispositivos excluídos da medida e beneficia empresas envolvidas em corrupção.
Dispositivos que asseguravam punição a empresas envolvidas em corrupção foram excluídos da medida provisória que, assinada pela presidente Dilma Rousseff em 18 de dezembro, estabelece novas regras sobre acordos de leniência. Com a formalização do texto, a corporação que tenha cometido irregularidades poderia voltar a contratar com a administração pública – 15 dias antes da edição do texto, revela reportagem do jornal O Globo, havia exigências como a devolução de valores de eventual desfalque nos cofres públicos.
Na versão original da MP 703/2015, a restituição de recursos ao erário era a “obrigação necessária” imposta nos acordos de leniência – em uma espécie de multa para que a empresa pudesse ser “perdoada” e, assim, poder atuar novamente junto ao poder público. Também foi excluída da versão publicada da medida um dispositivo que definia forma, prazo e condições sobre a reparação do desmando, com exigência de isso constasse dos acordos.
A reportagem lembra que, na solenidade do dia 18, a obrigação de restituição integral aos cofres públicos de valores desviados constou do discurso que Dilma fez na solenidade de assinatura. “Nossa tarefa é garantir reparação integral dos danos causados à administração pública e à sociedade sem destruir empresas ou fragilizar a economia. Essa é a prática adotada internacionalmente”, declarou a petista.
No texto que consta do Diário Oficial da União, a capacidade econômica da empresa em questão virou o critério para a reparação – o termo “integral” deixou de ser imposto à restituição. “A lei anticorrupção que a MP modificou continua prevendo que empresas são obrigadas a reparar o dano, mas a ideia de isso ser condição fundamental para assinatura de acordos de leniência foi guardada numa gaveta na Esplanada dos Ministérios”, diz trecho da reportagem, que também lembra outro ponto relevante excluído da MP – o afastamento dos “administradores ou dirigentes” empresariais responsáveis por ilícitos, por cinco anos a partir da assinatura do acordo de leniência.
“Boa parte dos documentos usados para justificar a edição de uma medida provisória está sob sigilo. O Ministério do Planejamento classificou os papéis sob argumento de que a divulgação de seu conteúdo poderia ‘oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do país’. Pareceres e ofícios e notas mantendo a papelada longe de consulta pública até 2020”, acrescenta o jornal, com a ressalva de que outra fração do material sobre a medida está acessível ao cidadão via Lei de Acesso à Informação.

Comunistas petistas vão a São Paulo com dinheiro público para dar apoio ao encurralado chefão do PT.


Dinheiro público gasto à toa por capricho dos vermelhos
As duas fotos das extremidades marcam manifestações chapas-brancas no Fórum da Barra Fundo, tudo regado com dinheiro público ou de entidades sindicais vinculadas à CUT, o que vem a dar no mesmo.
Na outra foto, que é para guardar e usar nas eleições deste ano, está um raquítico grupo de deputados do PT que viajaram com dinheiro público para dar apoio a Lula, investigado e na iminência de virar réu e acabar na cadeia como corrupto.
Os eleitores do Rio Grande do Sul podem distinguir facilmente as figuras dos deputados Maria do Rosário, Paulo Pimenta, Bohn Gass, Pepe Vargas e Henrique Fontana. "Todos somos Lula", dizem os petistas, repetindo um velho e surrado chavão da esquerda mundial, mesmo a que não é corrupta.
Eles não aprenderam nada e nem esqueceram nada.
São incorrigíveis. (Políbio Braga)

Operação lava jato: Onde começa e onde termina.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Manifesto de Atibaia.

Meu manifesto é o seguinte: Estamos vivendo grave crise de saúde pública, que se espalha pelo mundo,  com o mosquito (“mosquita” para Dilma) Aedes Aegipti (pron.edes egipti, em latim), que transmite os vírus da zika, da dengue, da febre amarela, da chikungunya, da microcefalia etc.
Mas estamos vivendo, o infeliz povo brasileiro, a desnecessária crise da inflação recorrente, dos juros estratosféricos, da recessão econômica, do crescente desemprego (mais de 8 milhões de brasileiros procuram emprego sem achar desde outubro de 2015) e essa crise, que continuará piorando em 2017, é causada pelo vírus da Dilma, cujo agente transmissor é o mosquito Lula.
Enquanto não afastarmos o nefasto agente e seu mortífero vírus da vida pública, o Brasil não terá conserto e os brasileiros não pararão de sofrer.
*Álvaro P. de Cerqueira

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O "exército" de Stédile sai às ruas.

Descrição: http://s2.glbimg.com/uWKCk8Tgwu97ROYx6I466BhJ-MY=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/02/17/protestos-lula2.jpg
O radicalismo defendido por Lula conduz a cenas como esta

No ano passado, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um explosivo discurso no auditório da Associação Brasileira de Imprensa, atacando os defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff e ameaçando colocar as ruas o exército do Stédile, ele não estava falando de brincadeira. A ameaça era real e começou a ser concretizada naquele exato momento. Enquanto Lula discursava no sétimo andar, em frente à ABI um grupo de militantes petistas agredia manifestantes que traziam faixas e cartazes a favor do afastamento de Dilma.
Quando Lula falou em “exército” do João Pedro Stédile, que inclusive estava presente ao evento na ABI, na verdade estava se referindo à massa de apoio ao PT, que abrande grande número de movimentos sociais, sindicatos e centrais.
Lula não se considera apenas “filho do Brasil, como é descrito no filme de Fábio Barreto, cujos pais Luis Carlos e Lucy Barreto também estavam presentes ao evento na ABI e se mostravam visivelmente incomodados com o radicalismo assumido pelo ex-presidente. O fato é que, do alto de sua megalomania, Lula já se considera o dono do Brasil, e está agindo como tal.
NA BARRA FUNDA
O enfrentamento desta manhã de quarta-feira, diante do Forum da Barra Funda, em São Paulo, é o segundo capítulo de uma novela que não tem prazo para acabar. A cada vez que Lula for intimado para depor, os movimentos sociais, o MST, as centrais e os sindicatos estarão nas ruas, com o único e exclusivo objetivo de tumultuar o ambiente e evitar que os inquérito e as ações judiciais prossigam normalmente. Querem melar o jogo, como se dizia antigamente.
Como a Justiça não parece disposta a se curvar diante do autoritarismo lulopetista e existem muitos setores da sociedade que não aceitam esse tipo de manobra para garantir a impunidade de Lula, é claro que a situação só tende a se radicalizar, com o fortalecimento do coro dos sectários que defendem a volta do regime militar, o que representaria uma humilhação internacional de um país como o Brasil. 
Lula sabe levantar as massas e verdadeiramente se considera acima da lei e da ordem. É aí que mora o perigo. (Carlos Newton)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Moro decide que documentos da Suíça poderão ser usados em processo contra Odebrecht.

Juiz deu razão ao MPF e manteve documentos referentes a offshores controladas pela empreiteira nos autos que investigam corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
(Laílson Santos/VEJA) 
Moro observou em seu despacho que a Odebrecht busca "ganhar tempo."


O juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato em Curitiba, decidiu hoje que as provas coletadas via acordo de cooperação com a Justiça suíça poderão ser utilizadas no processo que investiga pagamento de propinas pela Odebrecht no exterior. Os pagamentos foram feitos por meio de empresas offshore controladas pela empreiteira e se destinavam a diretores da Petrobras, que também usavam offshores para receber os valores. O ex-executivo da Odebrecht Márcio Faria, preso na 14ª fase da Lava Jato, pleiteava a retirada dos documentos referentes às contas e depósitos bancários do processo que investiga corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, enquanto o Ministério Público Federal defende o uso das provas. 

Em seu despacho, o juiz federal questionou retoricamente se "há ou não decisão da Corte Suíça obstaculizando a utilização dos documentos?", respondendo negativamente em seguida. Sergio Moro ressalta que, apesar de reconhecer um erro procedimental do Ministério Público suíço, a "Corte suíça não proibiu as autoridades brasileiras de utilizar os documentos, nem solicitou a sua devolução. Pelo contrário, denegou expressamente pedido nesse sentido da Havinsur/Odebrecht". Segundo o juiz, "o erro procedimental não é suficiente para determinar a ilicitude da prova" porque ela não foi produzida por meio de "violação de direitos fundamentais do investigado ou do acusado". 

Moro ainda observou que a Odebrecht busca, por meio de seus executivos e advogados, "apenas ganhar mais tempo", e restabeleceu o prazo para as alegações finais da defesa da empreiteira no processo, suspenso na terça-feira da semana passada. A partir de amanhã, a Odebrecht terá dez dias para tomar conhecimento da decisão de Moro e, depois da ciência, mais sete dias para apresentar sua defesa final a respeito das provas obtidas via Suíça. 

Na semana passada, por considerar a questão "relativamente complexa", Moro havia suspendido o processo para que o MPF se manifestasse. A decisão do magistrado havia ocorrido após a Justiça suíça ter considerado "irregular" o procedimento de envio de provas obtidas no país europeu contra a Odebrecht à Procuradoria brasileira. Embora tenha apontado a falha, a corte suíça entendeu que o Brasil não tinha de devolver os documentos bancários enviados, conforme havia pedido a Odebrecht na intenção de anular as provas levantadas no exterior. 

O recurso que motivou a decisão da Justiça suíça foi impetrado pela Hanvisur S/A, offshore por meio da qual a Odebrecht pagou, em março de 2010, 565.000 dólares à Milzart Overseas Holdings, sediada em Mônaco e controlada pelo ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Além de Duque, o MPF informou que receberam propina da empreiteira os ex-diretores de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, da área Internacional, Jorge Zelada e Nestor Cerveró, e o ex-gerente da Diretoria de Serviços, Pedro Barusco.
                    *Por João Pedroso de Campos 

Novo triplex da 'famiglia' Silva.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

O inimigo do Brasil.

“Quem espera que o diabo ande pelo mundo com chifres será sempre sua presa.” 
(Schopenhauer)
São cerca de 30 anos em que Lula age contra os interesses nacionais, prejudicando o país, perpetuando nossas misérias e corroendo nossas instituições republicanas.
Menino de família pobre chega do Nordeste e acaba se tornando operário no ABC paulista, até virar líder de um partido de esquerda temido pelas “elites”. Insiste em virar presidente e, após três tentativas fracassadas, consegue, para finalmente realizar o sonho da “justiça social”. É uma narrativa sedutora demais, não só para “intelectuais” inspirados em Rousseau que precisam de mascotes para aplacar suas angústias existenciais; mas para muita gente.

Agora a máscara de Lula caiu para a maioria. Mas muitos repetem que ele foi corrompido pelo poder, que sua “pureza” se perdeu. Novamente, trata-se de uma narrativa sedutora, para que os românticos possam preservar as ilusões. Lula não mudou tanto no poder; este apenas revelou sua essência. A própria sede insaciável pelo poder demonstrava o que estava por trás, e não era o desejo de ajudar os pobres.

Alguns podem achar que isso é chutar cachorro morto, mas discordo. Primeiro, pois já faço tais críticas há mais de década; segundo porque Lula ainda não está morto politicamente. Continua vivo, ameaçando voltar em 2018, causando estragos ao país, o que parece ser sua grande vocação.

Senão, vejamos: já no começo da vida de metalúrgico, Lula percebeu que trabalhar dava... trabalho. Preferiu o caminho das bravatas, incitando greves, tentando paralisar o país como se a pressão sindical fosse mesmo benéfica aos trabalhadores. Mas todas as “conquistas trabalhistas” verdadeiras são fruto do avanço capitalista, não de máfias sindicais inspiradas na luta de classes marxista. Basta comparar a qualidade de vida dos trabalhadores de países mais liberais com a dos brasileiros, que vivem numa verdadeira república sindical.

Depois, com o PT, Lula descobriu novamente o caminho do “quanto pior, melhor”. Quanto mais seu partido atrapalhava o país, melhor era para seu projeto pessoal de poder. O PT lutou contra todas as reformas importantes das últimas décadas. Plano Real, que derrotou a inflação (agora de volta); Lei de Responsabilidade Fiscal, que tentou trazer o bom senso de qualquer dona de casa para a gestão pública; privatizações, que tornaram os serviços melhores e bem mais acessíveis (linha telefônica era declarada como patrimônio no Imposto de Renda); etc.

Quando finalmente chegou ao poder, Lula teve um lapso de bom senso e preservou as conquistas que seu partido tinha dificultado ou quase impedido. Mas foi por pouco tempo. Logo seu lado populista falou mais alto, e um oportunismo pérfido fez com que todos os pilares fossem derrubados em prol de seu projeto de poder. Tivemos o mensalão, depois o petrolão, e seu governo “fez o diabo” para que sua criatura fosse eleita e reeleita. Todos sabiam quem realmente mandava.

Sim, é verdade que a economia cresceu bem por um período, mas, como os economistas sérios cansaram de avisar, isso se deu a despeito de Lula, não por causa dele. Não houve “avanços sociais” como boa parte da imprensa ainda insiste. O que aconteceu foi o fenômeno China, puxando o preço das commodities e enchendo os cofres do governo. Lula pegou esse bilhete de loteria e usou para a compra de votos, para fomentar uma bolha artificial, para endividar o Estado e as famílias brasileiras.

Em resumo, são cerca de 30 anos em que Luiz Inácio Lula da Silva age contra os interesses nacionais, prejudicando o Brasil, perpetuando nossas misérias e corroendo nossas instituições republicanas. E não pense que é exagero: o poder de um indivíduo, para o bem ou para o mal, não pode ser desprezado. Thatcher e Reagan fizeram muito para salvar seus respectivos países, enquanto Fidel Castro, camarada de Lula, destruiu e escravizou uma nação inteira por mais de meio século!

Nada disso seria possível, vale notar, sem a ajuda dos “intelectuais”, que sempre alimentaram o monstro. E isso inclui Fernando Henrique Cardoso. O sociólogo deixou seu lado marxista falar mais alto e ficou animado com a chegada do “homem do povo” ao poder. Mesmo depois de ser massacrado pela campanha de difamação petista, continuou com postura pusilânime, sem reagir à altura. A falta de uma oposição verdadeira deixou o caminho livre para as mentiras e o cinismo de Lula e seu PT.

Agora o ex-presidente pode acabar preso. Está todo enrolado com a Justiça. Seria um momento histórico para o país: do messianismo populista ao cárcere. Tenho certeza de que o Brasil iria parar, e as ruas seriam tomadas por gente esperançosa. Lula não virou; ele sempre foi o inimigo do Brasil.
*Texto por Rodrigo Constantino, em O Globo. O autor é economista e presidente do Instituto Liberal.

Monstros à solta no Brasil.

Com tantos monstros à solta, principalmente pelos “advogados do diabo”, desfilando impunes e livremente nas ruas esburacadas e favelas e no deprimente noticiário social, policial e político, filicidas, parricidas, infanticidas, mensaleiros, “aloprados”, sanguessugas, gabirus, taturanas e outras sinistras faunas, o Brasil parece o filme Jurassic Park. E comparados a eles, o velociraptor, o tiranossauro rex, o carnossauro e outros sanguinários monstros do Cretáceo são mansos gatinhos, pelas razões antropológicas e psiquiátricas que analiso abaixo.
   Esses monstros psicopatas lombrosianos são artrópodes, articulados em partidos políticos e sindicatos, geniais, espertos e autoconfiantes, principalmente confiantes na impunidade. Eles não têm ética, empatia, remorso ou sentimento de culpa. Nascem desprovidos de consciência, um tipo comum de microcefalia e o congresso nasceu mal na corrupção eleitoreira é um exemplo clínico e emblemático, sem cura a não ser numa outra ditadura militar, ato cirúrgico URGENTE PARA SALVAR O BRASIL ACÉFALO, sempre quando está nas mãos e garras de civis apátridas e entreguistas. 
Eles não se importam com o sofrimento que as suas ações antropofágicas e predadoras infligem e afligem nos e aos outros. Eles são “pessoas”, se é que podem ser classificados assim na filogenia humana, insensíveis, cruéis, cínicas e de sangue-frio como serpentes. Na verdade nem sangue eles têm; corre em suas veias uma espécie de linfa semelhante a da barata. Têm sistemas límbicos atrofiados ou inexistentes, prevalecendo sobre o neocórtex os impulsos animalescos do cérebro primitivo reptiliano escatológico e o principal sintoma é ter erotismo por bundas. Aliás, eles são piores do que répteis, porque dotados ou super-dotados de uma irracionalidade diabólica e criminosa, de fazer inveja ao Satanás, o dragão que desgoverna o Brasil e o mundo em seu habitat-paraíso Brasília.
       Para identificá-los já que possuem o mimetismo camaleônico de roupas de grifes, ternos e gravatas Armani, carros de luxo, ferraris, lamborghinis, porshes e jetskis (o amor é lindo...), eles são carismáticos e espertos e praticam “religiosamente” e pagando “dízimos” as únicas leis desse país sem lei: a lei de Gérson (“Levar vantagem em tudo”) e a Lei de Murici (“Cada um por si”). Seduzem por seu charme hipnótico e fluência verbal, principalmente em palanques, porque demagogos, hipócritas e mentirosos, prometendo “mundos e fundos” e raspando o NOSSO DINHEIRO do PIS, PASEP, FGTS, BNDES, INSS, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica até o “fundo do tacho” e dos cofres do (já)erário público.
 Usam de todos os meios, principalmente de seus meios de comunicação (são “donos” de rádios, jornais, tvs, jabás chapa-branca, sindicatos-pelegos de jornalistas, radialistas y otras cositas más) para vampirizarem e corromperem impiedosamente as suas vítimas e lograrem e lucrarem êxito e impunidade em mandatos “democráticos”, um de seus “meios de vida” e de morte do país, comprados nas “invioláveis” urnas eletrônicas, do SUPREMO TRIBUNAL dos fichas-sujas.
     Outra maneira de se identificar esses monstros quando são “dirigentes” empresariais, sindicais, governamentais e “não-governamentais” (como se, neste país da propina e de laranjas...), eles exploram, escravizam, humilham e assediam sexual e moralmente seus subordinados, principalmente às mulheres, puxam o saco de seus superiores, derrubam o moral da equipe porque imorais, invejosos e indecentes. Chafurdam também e parasitariamente como aspones em sinecuras “púbicas”, federais, estaduais e municipais em concursos “fraudados” e “empresas terceirizadas” de parentes e apaniguados.
 Causam demissões sádicas, injustas e arbitrárias, gerando danosos e irreparáveis prejuízos à sociedade. Só eles lucram e podem “pensar grande”; faturam alto e em bom som. São “surdos”: adoram trios elétricos, principalmente em época de “eleição” e som alto em seus carros, os “miquetes”. Eles têm uma mania: chamar a todos que não “pensam”, ou melhor, não maquinam diabolicamente como eles, de “loucos”, “obsidiados” (se são “espíritas”) e “endemoniados” (se são “católicos” e “evangélicos”). Projeção! Projetam nos outros a sua LOUCURA MORAL!
       Porém, esses monstros possuem um farto e perene “habitat”: a sociedade apática, abúlica, covarde, egoísta, indiferente e passiva diante da violência, da fome, da criança abandonada e violentada, da miséria, da prostituição, do desemprego, da insana e brutal concentração de renda, poder e propriedade, “alimentos” desses monstros e, principalmente, no crime de OMISSÃO, previsto e sancionado no artigo 13º do Código Penal e na Constituição Federal, artigo 5º, inciso 43º. Um povo que gosta de “levar vantagem em tudo”, mormente se vendem o seu voto por bolsas família, puta, bandido, empresário, banqueiro, pelego, dentaduras, sandálias japonesas e chinesas e outros badulaques e merrecas, desde o degredado português Diogo Álvares, “construtor” do primeiro “propinoduto”, em 1510, na tribo dos canibais tupinambás, comendo belas índias e contrabandeando pau-brasil. E haja pau, neste país carnavalesco, bundão e esteatopígico, no estágio terminal do paleolítico inferior de Sodoma e Gomorra com ideologia marxista-leninista-stalinista-maoista-gramscista-fidelista-maduristas-llullista-FHCista-filha-da-putista e seus “corolários” CÚ-MUNISTAS do Foro de São Paulo.
     Esses monstros vivem (e muito bem, obrigado, roubando IMPUNEMENTE os nossos impostos!) em simbiose com a sociedade que os engendram e os promovem. SÃO PRODUTOS DO MEIO. Não adianta culpar ninguém mais! Falar mal dos nossos desgovernos e seus monstros é “chutar cachorro morto”, um dos sintomas do “complexo de vira-lata”, tão bem diagnosticado pelo genial jornalista-filósofo-teatrólogo pernambucano Nelson Rodrigues. Aliás, culpar SEMPRE os outros revela mau caráter, doença moral comum em nossos apocalípticos dias. Cada povo tem o monstro que merece, principalmente quando se vota nele e Hitler foi o maior exemplo. Aqui no Brasil ainda vendem o voto... Ô “democracia” mercenária e estúpida... O brasileiro paga e se vende pra morrer e matar o Brasil! E MATAREM O FUTURO DE SEUS FILHOS E NETOS!
       Quando vocês encontrarem um desses monstros em casa (“ditador doméstico” e "eleitor", um dos piores), no trabalho, nas ruas, na “orla” das praias-cloacas (onde desfilam gordas e bem-nutridas em pizzarias e rodízios de churrasco e lagosta as “zélites” caranguejas” que só andam para trás e para o buraco de lama podre, a única coisa que cresce no Brasil, para “exportador” chinês, “empreiteiro” baiano e "mineradora" mineira-come-quieta-psdbista “verem” e que compram as suas commodities bananeiras ou dão propinas e que odeiam a Ordem e Progresso e  juízes de elevado quilate como Sérgio Moro, são reprodutoras dessa fauna), não chamem um paleontólogo. Esses monstros não estão fossilizados. Estão bastante vivos, espertos, ferozes, perigosos, vorazes e AINDA IMPUNES. Chame a polícia, de preferência a POLÍCIA FEDERAL. Vai faltar jaulas... E BALAS! Capichem? O que eles cometem de crimes de lesa pátria e humanidade no Brasil daria pena de morte em qualquer país sério. Mas, no Brasil, quem se importa com isto? Que tem que levar balas são os nossos mendigos, jovens pobres e crianças, nas “balas perdidas” das favelas, marquizes e tugúrios e “achadas” na impunidade da INJUSTIÇA BRASILEIRA. Afinal, o Brasil não é o PAÍS DO CARNAVAL? A propósito, as fantasias que mais vão vender serão as do Lula e a da Dilma... O rei e a rainha Momos do Brasil. Que “mona-anarquia”... Dom Pedro II está se revirando no túmulo.
*Texto por Mariano Correia Paredes é consultor em defesa e membro do Grupo Guararapes.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Um Lula de saias?

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O sucateamento das Forças Armadas chega aos hospitais militares.


Enquanto os militares vão às ruas caçar  mosquito da Dengue, a “boca pequena”, a reclamação na Caserna é geral. As Forças Armadas estão SUCATEADAS e,  qualquer milico com quem você conversa, reclama mais do que “bode embarcado”. Segundo eles: os hospitais não têm médicos; as emergências funcionam em caráter precário;  laboratórios, às vezes, passam tempo fechados por falta de material para exames; em alguns casos, para  se marcar uma consulta, é preciso chegar as 03:00hs da manhã, Todavia, com medo de ser punido, tanto o pessoal da ativa,  da reserva e pensionistas, sofrem calados, até porque, têm ciência de que: o ministro da Defesa é um comunista juramentado;  a presidente vive a pregoando que foi presa e torturada na ditadura, pelos militares e, por isso, acredita-se que pouco vêm se preocupando com a situação da família militar.

Segundo dizem, mesmo que o ministro queira dar uma de bonzinho e resolva se preocupar nada poderá fazer, haja vista, que a roubalheira nesse governo é tão grande, que até, beira a casa do ridículo querer se fazer algo para minimizar o sofrimento humano.
Como é do conhecimento público, assim também ou um pouco pior, é o Serviço Único de Saúde – SUS, onde as parturientes dão a luz no chão, pessoas morrem sobre macas em corredores e seus familiares improvisam, deitam sobre um papelão embaixo das macas e mortos, no meio dos vivos, passam horas aguardando remoção.
"Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) nas cidades mais mal avaliadas) relatam situações de caos e dificuldades no atendimento que chegam a lembrar “cenário de guerra”, segundo pacientes. Mesmo em cidades que foram mais bem avaliadas pelos usuários, entretanto, é possível ouvir reclamações de que a boa nota não é necessariamente sinônimo de atendimento  bom, e alguns pacientes relatam espera de mais de 3 horas por atendimento". Pelo que se ouve, não vai demorar muito para que  essa desgraça chamada SUS, desembarque nos hospitais militares.
QUE DEUS OS PROTEJA! E TIRE LOGO ESSE GOVERNO PETISTA DO PODER.


É pau, é pedra. Será o fim do caminho?

Conta de luz: 670 paus. A do celular: 575 paus. Tanque cheio: 199 paus. Supermercado: passando de 800 paus, no somatório das idas semanais aos dois exploradores que me cercam: Pão de Açúcar e Zona Sul. Olhando assim, pegando a máquina de calcular, não é tanto… Calma aí! É, sim. Moro sozinha, em apartamento médio, e possuo um VW Up – tido e havido como o que há em matéria de economia de combustível. Ar condicionado – tirando aqueles dias de calor insano – só o do meu quarto na hora de dormir e assim mesmo desligo no meio da madrugada quando o ambiente já está refrigerado (Isso é um grande sacrifício para quem, como eu, mora de frente para a Rua Jardim Botânico, das mais barulhentas do mundo). Ah! Mais um: IPTU 2016 = R$ 2 mil e tanto; IPVA 2016 = R$ 1.600 e tantos. Seguro saúde: R$ 1.300 e tantos.Haja máquina de calcular pra tanta conta.

Contrapartida  de toda essa dinheirama em termos de qualidade de vida, de respeito ao cidadão e a seus direitos mais básicos: ZERO.
***
Caí de cama e liguei para a médica amiga da vida, como sempre recorro ao outro médico também amigo da vida nas horas de sufoco. Não confio em atendimento de plano de saúde, com raras e honrosíssimas exceções, muito menos nessas emergências de onde, se bobear, saímos mortos ou infectados com o zika da hora.  E muitas vezes, além de doentes, humilhados por atendentes de quinta categoria, sem qualquer respeito ou sentimento de solidariedade por seu próximo.
Fui ao banco tentar tirar dinheiro. Nenhuma máquina lia meu cartão. Pudera! As ditas cujas foram vandalizadas durante o weekend. Segundo o funcionário do banco, os cretinos tentavam enfiar papel nos locais de onde sai o dinheiro e onde se coloca os envelopes de depósito. Não posso deixar de me perguntar aonde estavam os seguranças que deveriam estar cuidando da agência ou por que não há um alarme que pelo menos assuste esses meliantes. Imagino que os seguranças estão sendo demitidos aos montes nesse Brasil que desmorona e que deveria obrigatoriamente ter um alarme por metro quadrado tantos são os ladrões safados de todos os calibres espalhados pelo território. Como o alarme deve ser caro, sugiro uma ratoeira em seu lugar. Et pour cause, como diriam os franceses.
***
Não, meus amigos, não estou mal humorada pelos dias de estaleiro. Estou mesmo é revoltada com a passividade desse povo que só pensa em carnaval, em bloco, em encher a cara de cerveja e emporcalhar nossa cidade. Uma garotada que só tem tatoo e a beleza da juventude, a que dá e passa. Passam 15 dias enchendo a cara de bebida e otras cositas más, meninas lindas – e bêbadas, caindo – com seus shortinhos micro,  compridos cabelos, e nem um pingo de comprometimento com coisíssima alguma que não seja decorar o samba do bloco e preparar a boca para os muitos beijos que distribuirão. O país tá se acabando? Dilma? Que Dilma? Que Cunha? Que Picciani??? Que Lava Jato??? Tá doida, essa tia.

O negócio é sambar e encher a cara

Não são apenas os jovens, não. A turma mais velha, meu pessoal da terceira idade, tá todo mundo aí, meio encostado, só metendo o pau. Não vejo ninguém se mexer pra porra nenhuma. Nem eu. Mas pelo menos escrevo e tento incitar, dar o que falar, o que pensar. É impossível que a gente cruze os braços enquanto Dilmão, a sem noção, continua – qual uma daquelas antigas bonecas de dar corda – recitando platitude atrás de platitude. Isso quando consegue algum nexo, praticamente uma missão impossível. Ali a coisa é tão grave que me pergunto se, nesses check-ups a que ela se submete no Sírio e Libanês, estão fazendo investigações neurológicas no cérebro de Sua Excelência. Penso como o deputado Jarbas Vasconcellos: ela está com algum comprometimento neurológico sério. Tico e Teco andam cada qual em um bloco, já que estamos na época da folia. Mas ela não está nem aí. Certa de que reinará até o fim sem maiores problemas, com certeza já faz planos para o seu carná lá na Bahia, em companhia daquele  Rasputin de olhos azuis e da inseparável bike.
Essa gente lá do Planalto tem uma sorte danada.  Neguinho hoje só quer saber do tal do carnaval, como se vivêssemos todos no melhor dos mundos, com os bolsos cheios de dinheiro e aquela vida mansa que tantos tiveram em outros carnavais  quando a marchinha cantava “as águas vão rolar, garrafa cheia eu não quero ver sobrar…” (Opa!!! Essa é a melô de outro presidente, né, não?)
***
Dilmão e seu Rasputin de olhos azuis. Skindô, skindô!!!!

É duro de aguentar o Brasil de Dilmão. Insuportável e sobretudo injusto. Chego ao fim dessa crônica pensando que infelizmente tudo ficará do jeitinho que está. Hoje, em matéria de indignação cívica e luta, nosso povo não é de nada. Tudo está azul, azul, enquanto aqueles idiotas ficarem de sacanagem no BBB, o dinheiro der para um porre de cerveja, um salsichão no espeto e o cartão do celular.
P.S. Não irei à manifestação do dia 13 de março.  Não levarei mais a sério qualquer  convocação para encontro num domingo de sol na orla de Copacabana. Quando o povo quis acabar com a ditadura, ocupou numa sexta-feira à tarde toda a Avenida Presidente Vargas e seus arredores no Comício das Diretas. Qualquer coisa para acordar este país tem que ser feita durante a semana e no centro de todas as capitais do País. De preferência, durante o expediente.


*Anna Ramalho é jornalista. Criadora e editora do Portal Anna Ramalho, também é cronista sempre que pode.
*Via http://lilicarabinabr.blogspot.com.br/

Ele vai ter que processar muita gente.


A frase, forte: “Duvido que neste país tenha um promotor, um delegado […] que tenha coragem de afirmar que eu tenha me envolvido em qualquer coisa ilícita neste país” – desafiou Lula.
Pois não decorreu nem uma semana da afirmação e o promotor Cássio Conserino, de São Paulo, declarou que pretende denunciar Lula e Dona Mariza por ocultar a posse de um apartamento triplex no Guarujá. O imóvel foi objeto de ampla reforma, a um custo estimado em R$ 800 mil. Executada pela OAS, uma das empreiteiras enroladas na Lava Jato.

O promotor não usou meias palavras: “Lula e dona Marisa serão denunciados”, disse à revista Veja. “Brevemente, eles serão chamados a depor.”

O Instituto Lula informou que “os advogados do ex-presidente examinam as medidas que serão tomadas diante da conduta irregular e arbitrária do promotor”. Sua a assessoria diz que “não há crime de ocultação de patrimônio, muito menos de lavagem de dinheiro. Há apenas mais uma acusação leviana contra Lula e sua família”. 
Além do caso da reforma do triplex, a Polícia Federal apura a suspeita de envolvimento de Lula no loteamento político que arrasou com a Petrobras.
A PF também investiga o possível envolvimento na venda de medidas provisórias durante sua gestão. Mais uma possível acusação de tráfico de influência de Lula em favor de empreiteiras brasileiras no exterior.
Embora costume ser apontado como “testemunha”, o tratamento que lhe tem lhe sido dado é duro. O delegado federal Josélio Azevedo de Sousa escreveu, no pedido de autorização ao STF para ouví-lo:
“Na condição de mandatário máximo do país pode ter sido beneficiado pelo esquema, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal.”
Segundo o blog de Josias de Souza, Lula entrou em contradição nos depoimentos prestados. O delegado Josélio perguntou-lhe sobre Renato Duque. Lula disse não ter nada a ver com isso. “Cabia à Casa Civil receber as indicações partidárias e escolher a pessoa que seria nomeada”, disse. “Não sabia” se foi o PT ou outro partido que o indicou. Repetiu que não participou do processo de escolha de outros diretores da Petrobras. Seriam acordos “feitos pelo ministro da área, pelo coordenador político do governo e pelo partido interessado na nomeação.”
A Petrobras é subordinada ao Ministério de Minas e Energia. Como sempre faz, ele jogou a bomba no colo de outros(as). Na época da nomeação dos diretores corruptos, a ministra “da área” era… Dilma!
Mas caiu em contradição ao reconhecer que a palavra final sobre as nomeações era mesmo dele. E quem teria alguma dúvida acerca disso? Mas ele disse que os partidos negociavam suas nomeações com ministros da área, com o coordenador político. E teve de admitir que  ao final do processo, tudo ia parar no gabinete presidencial mesmo. Ele é quem dava a palavra final, concordando ou não com o nome apresentado. Alegou que baseava suas escolhas em “critérios técnicos que credenciavam o indicado”. Mais claro do que isso, impossível. Não sabia de nada?
O Procurador geral da República, Rodrigo Janot escreveu em petição ao STF, que Lula concedeu a Fernando Collor “ascendência” sobre a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras “em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional”. Que no governo Lula formou-se na BR Distribuidora “uma organização criminosa preordenada principalmente ao desvio de recursos públicos em proveito particular, à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro”. Janot informou nesta petição que as diretorias “serviram de base para o pagamento de propina ao parlamentar.” Lula acomodou na BR Distribuidora pessoas para coletar “valores ilícitos”.
Lula vai processá-lo também? 
Em outro depoimento, sobre a suspeita de compra de medidas provisórias por lobistas a serviço de empresas de automóveis, Lula foi indagado sobre os R$ 2,5 milhões que seu filho, Luís Claudio Lula da Silva, recebeu do lobista preso Mauro Marcondes, um dos suspeitos de intermediar a compra de MPs. Confrontando com um documento apreendido no escritório de Mauro Marcondes onde estava escrito que a MP foi combinada entre o pessoal da Fiat, o presidente Lula e o então governador de Pernambuco Eduardo Campos, Lula limitou-se a dizer que “Combinação nesse sentido pejorativo é coisa de bandido. Não ocorreu”. Mas admitiu ter se reunido “algumas vezes” com Eduardo Campos e o representante da Fiat. Mas a conversa foi sobre a instalação de fábrica da Fiat em Pernambuco. Ah, bom!
Sobre a minuta de uma carta destinada a ele, em agosto de 2012, já no governo Dilma, onde o mesmo lobista pede seu apoio para convencer Dilma a comprar os aviões caça da sueca Saab, Lula disse não a ter recebido. Posteriormente, a empresa sueca acabou sendo contemplada com a aquisição de seus caças.
Lula também foi interrogado como suspeito no processo sobre a apuração de tráfico de influência em favor das empreiteiras clientes de suas palestras. Todas elas partícipes destacadas nos processos da Lava Jato.
Lula anda muito azarado. A maioria de seus interlocutores ou amigos estão todos enrascados. Há gente presa, empresas quase falidas, arresto de bens e por aí vai.
Coitado! Pelo andar da carruagem, vai ter que processar muita gente.
*Artigo de Enio Meneghetti