quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Até quando?

 

Os cavalos de guerra.

Veja a beleza destes cavalos FRÍSIOS. A espécie foi quase extinta na segunda guerra mundial pelo seu uso extensivo na guerra. Restaram 5 garanhões e algumas fêmeas no mundo para garantir a espécie…São originais dos países baixos e é uma espécie muito dócil.
 

Pastor diz ter provas de que Barack Obama seria homossexual.

Pastor diz ter provas de que Barack Obama seria homossexual
O pastor evangélico Scott Lively
O pastor evangélico Scott Lively, conhecido por seu controverso apoio à campanha “Matem os gays”, em Uganda, afirmou recentemente ter ter encontrado mais uma prova de que o presidente norte americano Barack Obama é secretamente gay.
Lively, que recentemente afirmou que o casamento gay será o motivador para o início do apocalipse bíblico, afirma que o presidente americano estaria namorando com seu ex assistente pessoal, Reggie Love. Segundo o Huffington Post, essas afirmações partem de histórias de que Obama teria saído de férias ao lado do ex assistente, deixando para trás a sua esposa, Michelle Obama.
No ano passado, Lively já havia também afirmado que Obama já havia sido casado com um homem. Na ocasião ele usou um vídeo feito pelo teórico da conspiração Jerome Corsi para apoiar suas afirmações.
Os argumentos de Corsi são baseados em supostas histórias de que o presidente americano seria um assíduo frequentador de bares gays em Chicago, sendo inclusive muito conhecido pelos frequentadores de tais locais.
*Por Dan Martins, para o gospelmais

Armas que o grupo de Dilma roubou...

E a comissão da verdade?
ARMAS ROUBADAS DAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS PELO GRUPO DA DILMA

A VAR-Palmares surgiu em 1969 com a fusão do grupo Colina (Comando de Libertação Nacional), do qual Dilma participava, com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), do capitão Carlos Lamarca. Dilma, à época com 22 anos, foi presa em janeiro de 1970 em São Paulo.
*É SEMPRE BOM LEMBRAR:  VAR-PALMARES FOI RESPONSÁVEL POR VÁRIAS AÇÕES TERRORISTAS, ENTRE ELAS UM ATENTADO A BOMBA QUE MATOU O SOLDADO DO EXÉRCITO BRASILEIRO MÁRIO KOZEL FILHO, ESPATIFANDO O CORPO DELE EM VÁRIOS PEDAÇOS.





quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A Cuba dos petralhas.


Eles amam a ditadura.

Não é que eles amem tanto o comunismo… Eles amam mesmo é a ditadura!

Por que Yoani Sánchez, mulher de aparência frágil, fala doce e textos nada inflamados, provoca a fúria de alguns dinossauros da ideologia mundo afora, inclusive no Brasil? A resposta não é simples. Ainda que as esquerdas contemporâneas tenham mudado a sua pauta, e já não se encontrem mais comunistas de verdade nem em Pequim (restaram alguns apenas nas universidades brasileiras), é certo que elas conservam o gene totalitário e o ódio à democracia e à pluralidade. Herdaram do passado uma concepção de sociedade que as coloca como a vanguarda da história.
Essa vanguarda seria a caudatária legítima de todas as lutas em favor do progresso, da igualdade e da justiça e, por isso, estaria habilitada a conduzir a humanidade para o futuro. Elas se consideram dotadas desse exclusivismo moral — e, em nome dele, tudo lhes seria permitido. Os que não aderem à sua pauta, pouco importa o conteúdo, seriam forças da reação, agentes do atraso, sabotadores do progresso. A história é rica em exemplos. A depender das necessidades, o comunismo internacional ora se alinhou com o nazi-fascismo “contra o imperialismo”, ora com o imperialismo “contra o nazi-fascismo”. Seus comandados defenderam com igual entusiasmo uma coisa e outra e, em ambas, vislumbraram o caminho para a redenção do homem. Afinal, os donos da história sempre sabem o que é melhor para a humanidade.
Esses grandes embates ficaram no passado. Desmoronou também a ambição de se criar um modelo econômico alternativo ao capitalismo. Setenta anos de história bastaram para evidenciar a impossibilidade, restando, a exemplo de Cuba, algumas experiências que vivem de esmagar as liberdades individuais e que se impõem pela violência. O capitalismo fatalmente chegará à ilha hoje tiranizada pelos irmãos Raúll e Fidel Castro não porque a história tenha acabado, e esse modelo de sociedade vencido. O capitalismo chegará justamente porque a história não acabou, e o estado comunista fracassou no seu intento de refundar o homem, a economia, a ciência, a natureza e até a metafísica. Não custa lembrar que as esquerdas é que eram partidárias do “fim da história”, não os liberais.
O comunismo fracassou. Curiosamente, aquele “império” ruiu mais com suspiros do que com estrondo, tais eram as suas fragilidades. Não foi o pouco de abertura econômica proporcionada pela era Gorbachev que liquidou o modelo, mas o pouco de liberdade que ele resolveu inocular no sistema. O totalitarismo é uma doença anaeróbia do espírito. Não convive com o oxigênio da liberdade e do contraditório. Aquilo tudo foi abaixo. A existência de Cuba e da Coreia do Norte é a prova mais evidente de que o comunismo, como a humanidade o conheceu um dia, acabou. Mas as esquerdas sobreviveram com a sua mesma concepção de história.
A despeito de todos os desastres humanitários que já provocaram, continuam a reivindicar o monopólio do humanismo e da verdade e a vender a fantasia de que são as únicas forças moralmente habilitadas a nos conduzir para o futuro. Essa é a razão pela qual a noção de “crise” — entendida como um momento de transformação — é a que mais estimulou, ao longo do tempo, a imaginação dos historiadores e ensaístas de esquerda, a começar do pai original, Karl Marx. Eles julgam saber para onde conduzir a humanidade, ainda que esta, eventualmente, não queira…
Yoani provoca a fúria do governo cubano e dos esquerdistas que se manifestam sem restrições nas democracias (justamente porque o comunismo perdeu…) não porque defenda a economia de mercado — todo esquerdista sabe, hoje em dia, que não há alternativa; não porque esteja colocando em dúvida supostas “conquistas” da revolução — ela é até bastante cordata a respeito. Os furiosos protestam porque Yoani é a evidência de que o exercício da liberdade individual desconstrói a fantasia totalitária, pouco importa em que modelo econômico ela esteja ancorada. E isso vale também para o Brasil.
Vivemos, a despeito dos totalitários em voga, num regime de plenas liberdades democráticas. É uma conquista da população brasileira, não desta ou daquela forças políticas em particular. Não existe mais em nosso país um embate relevante entre os que defendem e os que atacam a economia de mercado. O mercado venceu porque é a escolha mais eficiente, mais racional e mais adequada às habilidades e às aspirações humanas. Mas permanece, sim, um confronto inconciliável entre os que acreditam nas liberdades individuais e os que entendem que estas devam se subordinar aos anseios daqueles que se apresentam ainda hoje como “a vanguarda”.
Aqueles patetas fantasiados de Che Guevara que hostilizaram Yoani, a absurda participação de um funcionário graduado do governo na conspirata armada pela embaixada cubana, as grosserias que contra ela desferiram parlamentares de esquerda, tudo isso é a evidência não de amor pelo comunismo, mas do ódio à liberdade. Com a sua simplicidade, com a sua verve mais tímida do que encantatória, com algumas formulações muitas vezes óbvias sobre o que é ser livre, Yoani não trouxe à luz apenas as violências do regime político cubano; ela conseguiu denunciar também as tentações totalitárias que ainda estão muito vivas no Brasil. Não é que essa gente que saiu urrando contra ela ainda acredite no comunismo. Mas é certo que essa gente ainda acredita na ditadura. Em Cuba ou aqui.
*Texto por  Reinaldo Azevedo

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

As trapalhadas de Mantega e Gabrielli na Petrobrás.

 
As trapalhadas de Mantega e Gabrielli na Petrobrás estavam meio que encobertas pela mídia. A revista VEJA decidiu que o tema deve vir a público, e a próxima edição promete virar um petardo contra a quadrilha lulo-petista, que fez da estatal petrolífera um quintal de galinhas de ovos-de-ouro. Os acionistas (a empresa, na verdade, é deles, e não dos brasileiros) já estão soltando fogo pelas ventas, e os danos causados pelos amiguinhos do Lula à Petrobrás já beiram a casa dos 10 bilhões de Reais. 

Mercado especula que a revista Veja revelará megaescândalo na Petrobrás, comprometendo Lula, Mantega e Gabrielli

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão serrao@alertatotal.net

Tudo que está por trás da compra de uma refinaria tecnologicamente ultrapassada pela Petrobrás, em Pasadena (Texas, EUA), virá à tona em uma reportagem da próxima edição da revista Veja, sexta-feira que vem. O mercado financeiro já aguarda a divulgação de detalhes sobre o escândalo – que pode manchar a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aprofundar problemas políticos que a Presidenta Dilma Rousseff já enfrenta na empresa. Mensalão e Rosegate parecerão fichinha perto do “Petrobrasgate”.
Lula entra na dança por causa de personagens ligadíssimos a ele e que serão alvos por ligação com o escândalo. O caso Pasadena mexe com Guido Mantega (ministro da Fazenda e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás), José Sérgio Gabrielli (ex-presidente da estatal de economia mista), Almir Guilherme Barbassa (diretor financeiro da empresa e presidente do braço internacional PFICo – Petrobras International Finance Co - que é uma das grandes caixas-pretas no sistema Petrobrás), além de Nestor Cerveró (Diretor financeiro da BR Distribuidora) e Alberto Feilhaber (que foi empregado da Petrobrás durante 20 anos e que agora é vice-presidente da Astra Oil - segundo ficha dele no Linkedin).
Exemplo hediondo de “privataria petralha”, em uma negociata que deve gerar um prejuízo de até US$ 1 bilhão à Petrobrás e seus acionistas, o caso já é investigado pelo Tribunal de Contas da União e tem tudo para se transformar em uma ação judicial em Nova York – movida por investidores internacionais. O ato lesivo de desgovernança corporativa já foi motivo de questionamentos de acionistas ao Conselho de Administração da companhia.
O caso Pasadena tem tudo para acabar investigado pelo Ministério Público Federal – que já estuda um processo para investigar indícios concretos de superfaturamentos na maioria dos contratos firmados na gestão Gabrielli. Os inchaços contratuais seriam as verdadeiras causas do aumento de prejuízos, perda de eficiência produtiva e consequente queda nos lucros da estatal de economia mista – que perde cada vez mais valor de mercado. Estima-se que os rombos na Petrobrás cheguem a R$ 10 bilhões.
Os maiores alvos de superfaturamento que o MPF vai investigar são os contratos para refinaria Abreu e Lima (Rnest/PE), para o Comperj de Itaboraí, e para os questionáveis projetos de refinarias premium no Ceará e Maranhão. Também entram na investigação a lesiva compra de uma refinaria tecnologicamente ultrapassada em Pasadena (Texas, EUA) e o escândalo Gemini - uma sociedade por meio da qual o governo brasileiro entregou o cartório de produção e comercialização de gás natural liquefeito (GNL) a uma transnacional dos EUA).
Dilma quer sangue?
A negociata foi fechada em 2006 na gestão de Gabrielli, quando a então chefe da Casa Civil de Lula da Silva, Dilma Rousseff, presidia o CA da Petrobrás, e foi obrigada a engolir a operação que não a agradou.
Na época, Dilma teria sido contra a operação feita por Gabrielli, mas a reclamação dela de nada adiantou, já que o presidente da empresa era (e continua sendo) homem de super-confiança do chefão Lula.
Esse foi um dos motivos que fez Dilma, quando assumiu o Planalto, substituir Gabrielli por Graça Foster – que agora tem um bilionário prejuízo para resolver.
Resumo da negociata
Em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou a Pasadena Refining System Inc por US$ 42,5 milhões.
Em 2006, os belgas venderam 50% das ações da empresa para a Petrobrás por US$ 360 milhões.
Como a refinaria, defasada tecnologicamente, não tinha como processar o pesado petróleo brasileiro, belgas e brasileiros fizeram um contrato para dividir o megainvestimento de US$ 1,5 bilhão.
Conflito programado?
Se houvesse distrato, uma das partes teria de reembolsar a outra.
Em 2008, como houve briga, os belgas acionaram a Petrobrás a pagar U$ 700 milhões.
Perdendo a causa, a Petrobrás se viu obrigada a torrar US$ 839 milhões para assumir o controle da Pasadena.
Como se livrar do problema?
Na gestão Graça Foster, a Petrobras tomou a sábia decisão de se livrar do mico texano – negócio articulado por Gabrielli e tocado por seu diretor financeiro Almir Barbassa (tão poderoso que continua no mesmo cargo na gestão Graça).
Colocada à venda, dentro da política de negociação de ativos para reduzir prejuízos, a Pasadena recebeu uma única e ridícula oferta de compra de US$ 180 milhões feita pela transnacional Valero, sediada nos EUA.
Como as operações temerárias de Gabrielli-Barbassa-Cerveró torraram US$ 1,199 bilhão da Petrobrás, se a venda for bem sucedida, a estatal de economia mista tupiniquim amargará quase R$ 1 bilhão em perdas – o que vai afetar a péssima remuneração dos irados investidores nacionais e internacionais.
Outro problema moribundo
A morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que deve ser anunciada na hora que for conveniente aos socialistas bolivarianos, pode gerar ainda mais problemas para a Petrobrás.
Petrobrás (com 60%) e a PDVSA (com 40%) firmaram um acordo, em 2005, para a construção, em Pernambuco, da Refinaria Abreu e Lima, projetada para processar óleo venezuelano e óleo do Campo de Marlim, na Bacia de Campos, em partes iguais.
Problemaço é que a Venezuela não pôs um centavo na obra, que começou em 2007 com previsão de custar R$ 4,75 bilhões, mas que só deve terminar gastando 10 vezes mais que a estimativa inicial.

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O câncer do Brasil precisa ser extirpado da política.


Mensalão: processos se arrastam no DF, MG, SP, RJ e ES

A maioria dos mensaleiros, bem como dezenas de personagens que ficaram de fora do julgamento no Supremo, tem outras contas para acertar com a Justiça: pelo menos 46 ações penais e civis

       Por Daniel Jelin, na Veja.com
         (Foto:Nelson Jr./SCO/STF)
O processo do mensalão no Supremo: mais de 50 mil páginas não encerram o escândalo.

A condenação de 25 réus do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal em 2012 foi um acerto de contas histórico, mas não encerrou o caso. Como já lembrou o procurador-geral Roberto Gurgel, o escândalo é “muito mais amplo” que a ação penal 470. O maior julgamento da história do STF desde a redemocratização cuidou do eixo central das falcatruas (desvio de dinheiro público para a compra de apoio político) e de seus personagens principais (incluindo o chefe da quadrilha, o ex-ministro José Dirceu).

Mas a maioria dos mensaleiros, bem como dezenas de personagens que ficaram de fora do julgamento no Supremo, tem outras contas para acertar com a Justiça: pelo menos 46 ações penais e civis em Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo, Rio e Janeiro e Espírito Santo, envolvendo 154 pessoas, além de empresas.

Tantos processos são o resultado de um esforço investigativo monumental, que remonta à revelação, por VEJA, das traficâncias de um apaniguado do PTB nos Correios, flagrado em vídeo embolsando 3 mil reais a título de propina.

Até agora apenas sete ações foram julgadas – tudo ainda na primeira instância. Outras sete estão prontas para ir a julgamento.

Os processos se ligam a tramas diversas. A primeira delas se passou em Minas Gerais, em 1998, e consistiu, segundo a denúncia do Ministério Público, no desvio de recursos de estatais, por meio das empresas de Marcos Valério, para a campanha pela reeleição do então governador tucano Eduardo Azeredo.

Com a derrota de Azeredo, o publicitário passou a mirar o governo federal e se aproximou do PT: “Do financiamento de campanha (...), Valério e seu grupo evoluíram, em conluio com José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno, Sílvio Pereira e outros, para a compra de apoio político de parlamentares”, resumiu o MP.

A farra vigorou até a delação de um de seus beneficiários, o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), acuado pela revelação de um esquema complementar de corrupção no feudo petebista dos Correios, cujo loteamento também serviu de moeda de troca para garantir apoio ao governo federal.


 
Nasce um escândalo – Maurício Marinho, diretor de departamento dos Correios, recebe propina na sede da estatal, em 2005
A devassa nos Correios
- A roubalheira nas estatais começou a ser investigada em junho de 2005 e se desdobrou em diversas ações nas esferas penal e civil. A principal linha de investigação resultou em pelo menos três ações penais. São réus: o ex-deputado Roberto Jefferson, o ex-diretor de administração dos Correios Antônio Osório Batista, o ex-chefe do Departamento de Compras e Contratações da estatal Mauricio Marinho (que estrela a videoaula de corrupção) e outros apadrinhados do PTB, funcionários dos Correios, lobistas e empresários espertalhões.

O esquema descrito pelo Ministério Público é bastante simples: uma quadrilha, comandada por Jefferson, tomou conta de diretorias-chave dos Correios com o objetivo de levantar recursos para si próprios e para o partido, em particular no ano eleitoral de 2004.

“O grau de organização realmente impressiona”, diz o MP, na denúncia oferecida em 2008. Segundo os procuradores, um dos documentos que baseiam a acusação, recolhido do computador de Marinho, aponta não apenas a taxa da propina como também os impostos que deveriam ser excluídos da base de cálculo e o valor estimado dos desvios.

Até agora, ninguém foi julgado.

Nesta instância, Jefferson responde por formação de quadrilha (pena de 1 a 3 anos). Como já passaram mais de quatro anos desde o recebimento da denúncia, o caso já terá prescrito em caso de condenação a penas até dois anos.

O valerioduto mineiro – Em dezembro de 2005, o inquérito do mensalão foi desmembrado e deu origem a uma linha de investigação inteiramente devotada à perna mineira do escândalo.

É o chamado mensalão mineiro ou tucano – embora, a rigor, não tenha a forma de mensalão, nem se limite a políticos do PSDB. Para o Ministério Público, tratou-se de um laboratório do valerioduto a serviço da campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo (ex-presidente do PSDB e atual deputado federal) ao governo de Minas Gerais em 1998, tendo Clésio Andrade (então no PFL, hoje senador pelo PMDB) como vice.

Outros réus do caso: o ex-vice de Azeredo e ex-ministro de Lula Walfrido dos Mares Guia (então no PTB, hoje no PSB), o ex-secretário de Azeredo e tesoureiro de campanha Cláudio Mourão, assessores, diretores de estatais, sócios de Valério e, em processo à parte, os executivos do Rural.

O que o valerioduto mineiro tem em comum com o mensalão é evidente: o desvio de recursos públicos por meio das empresas de Marcos Valério, com auxílio providencial do Banco Rural, conforme a denúncia. Segundo o MP, a sangria dos cofres de Minas (estatais Copasa, Comig e Bemge) alcançou 3,5 milhões de reais (o equivalente a 1/3 da soma que Duda Mendonça receberia do valerioduto no exterior, como pagamento pela campanha de Lula).

Mas à diferença das traficâncias no Congresso, o caso mineiro não envolveu compra de voto. De acordo com o MP, os desvios tinham por destino o caixa da campanha tucana – que, afinal, fracassou, derrotada por Itamar Franco (PMDB).

O valerioduto mineiro é, portanto, anterior ao mensalão, mas só foi descoberto depois, com a súbita atenção que as empresas de Marcos Valério passaram a atrair.

A primeira denúncia foi oferecida em novembro de 2007 e desde então o processo tem sofrido com o vaivém da primeira instância ao Supremo e deste de volta àquela.

É que Azeredo, antes como senador, depois como deputado, goza de prerrogativa de foro. Em 2009, atendendo a pedido de Valério e outros réus, o STF desmembrou o caso, manteve o processo de Azeredo e remeteu os demais réus à Justiça de Minas.

A interpretação do relator Joaquim Barbosa: não havendo acusação de formação de quadrilha, o processo correria mais rápido dessa forma. Em 2011, Clésio Andrade assumiu uma vaga no Senado e passou a gozar da mesma prerrogativa. Novamente a pedido de Valério, a Justiça mineira devolveu os autos ao STF, que novamente os desmembrou e encaminhou os demais réus à primeira instância.

Assim, Azeredo e Clésio respondem separadamente a ações no Supremo, e os demais aguardam sentença da Justiça de Minas. Até agora ninguém foi julgado. No STF, desde que Joaquim Barbosa assumiu a presidência da Corte, o caso ficou sem relator.

O risco de prescrição é considerável, uma vez que os fatos narrados pelo MP são de 1998. Um dos réus em Minas, Mares Guia, já conta com isso. É que o ex-ministro foi acusado de lavagem e peculato, cuja pena máxima (10 e 12 anos, respectivamente) prescreve em 16 anos.

Como completou 70 anos em 2012, cabe a redução do prazo à metade, 8 anos, tempo menor que o decorrido entre a desditosa campanha tucana e a abertura do processo em 2010.

Apenas uma das ações relacionadas ao caso mineiro chegou a julgamento. Em setembro de 2012, a Justiça absolveu funcionários do Rural e extinguiu a ação contra a banqueira Kátia Rabello e o ex-vice-presidente do banco José Roberto Salgado por considerar que a acusação de gestão fraudulenta já era objeto da ação que tramitou no Supremo, onde ambos foram condenados.

O Ministério Público recorreu, alegando que as investigações foram desmembradas justamente por tratar de fatos distintos.

O caso BMG – Com o Banco Rural, o BMG também serviu como esteio financeiro para as peripécias de Valério e cia, segundo o Ministério Público.

“Os dirigentes do Banco BMG injetaram recursos milionários na empreitada delituosa, mediante empréstimos simulados”, diz a denúncia do mensalão.

“Entretanto (...), não há elementos para apontar uma atuação estável e permanente com os demais membros da organização criminosa, razão pela qual não estão sendo denunciados pelo crime de quadrilha”.

Por isso, ao contrário da cúpula do Rural, a do BMG escapou do processo principal. Mas nove meses após oferecer a denúncia do mensalão ao Supremo, o MP formalizou a acusação contra o BMG, aceita em abril de 2007, tendo como relator o mesmo ministro, Joaquim Barbosa.

O caso BMG também sofreu com vaivém entre instâncias. Em 2011, o processo foi remetido para Minas Gerais, uma vez que o único réu que tinha foro privilegiado, José Genoino, havia perdido a disputa por uma vaga na Câmara. Em outubro de 2012,
saiu a sentença em Minas Gerais.

À exceção da mulher de Valério, todos os demais réus foram condenados, uns por falsidade ideológica (Genoino, Delúbio Soares, Valério e sócios), outros por gestão fraudulenta (os diretores do BMG, incluindo seu dono, Ricardo Guimarães).

Todos puderam recorrer em liberdade. Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, vai defender os dirigentes do banco na segunda instância.

Diz a sentença da Justiça mineira que o BMG praticamente “pagou para emprestar” ao PT e às empresas de Valério. É a tese do MP.

Segundo a promotoria, o banco teve um interesse bastante concreto na transação com o lulopetismo: obter “lucros bilionários na operacionalização de empréstimos consignados de servidores públicos, pensionistas e aposentados do INSS”.

Estas vantagens, segundo o Ministério Público, também foram objeto de uma ação na esfera civil, em 2011, contra o presidente Luiz Inácio Lula de Silva e seu ex-ministro da Previdência, Amir Lando. Segundo o MP, os dois valeram-se da máquina pública para fazer promoção pessoal e favorecer o banco mineiro.

A denúncia refere-se às milhares de cartas enviadas pelo governo para propagandear a novidade do crédito consignado quando apenas o BMG estava habilitado a oferecê-lo. A promotoria exigia a devolução de 10 milhões de reais ao erário, mas a Justiça Federal do DF concluiu ser incabível tal pedido por meio de ação de improbidade pública e, sem o exame de mérito, devolveu a peça ao MP, que poderá reformular a acusação.

Outras tramas do mensalão – A denúncia original do mensalão é um recorte do escândalo. “Foi o que foi possível provar, com elementos razoáveis”, disse Gurgel ao jornal Folha de S.Paulo. “O grande desafio era provar a responsabilidade do chamado núcleo político.” O prosseguimento das investigações deu origem a pelo menos 31 processos.

Na mira: Valério, sócios e os executivos do Rural, por crimes contra o sistema financeiro e a ordem tributária; corretoras e doleiros acusados de servir ao esquema de lavagem em São Paulo e Espírito Santo; intermediários dos pagamentos no exterior ao publicitário Duda Mendonça; os mesmos mensaleiros julgados no STF, em ações civis (entre elas, há uma para cada partido: PT, PTB, PP, o antigo PL e o PMDB); Delúbio Soares, por lavagem de dinheiro (no Supremo ele foi condenado por corrupção e formação de quadrilha); o ex-procurador da Fazenda Glênio Sabbad Guedes, no Rio de Janeiro, acusado de receber propina de Valério para interceder em favor dos bancos ligados ao esquema; entre outros casos.

A grande maioria das ações tramita na primeira instância. Uns poucos casos chegaram à sentença. O primeiro deles, em 2010, deu na condenação de Rogério Tolentino a sete anos e quatro meses de prisão por lavagem de dinheiro.

Em agosto de 2011, Valério e o sócio Cristiano Paz foram condenados a seis e cinco anos de reclusão por prestarem informações falsas ao Banco Central. Em fevereiro de 2012, Valério, Paz e Ramon Hollerbach foram condenados a nove anos de prisão por sonegação e falsificação de documentos. Em outubro de 2012, dois empresários foram sentenciados a mais de dez anos de prisão por evasão e lavagem.

De acordo com a sentença, atuaram na intermediação de remessas ao exterior em benefício de Duda Mendonça (que no Supremo foi absolvido e neste caso não é réu). Em janeiro de 2013, Valério sofreu mais uma condenação penal, desta vez por sonegação. Estas cinco sentenças saíram em Minas, e todos os condenados puderam recorrer em liberdade.

Não está claro que efeitos o julgamento no Supremo terá sobre os demais processos. Um deles é previsível: réus que perderem a primariedade enfrentarão penas mais duras, por maus antecedentes, e perderão benefícios da progressão de regime, do fechado ao semifechado ou aberto.

Outro: as teses aceitas pelo Supremo para condenar os mensaleiros, como a validade dos indícios apurados na CPI, e mesmo o rigor com que trataram o assalto aos fundamentos da democracia poderão influenciar os demais magistrados.

Ao procurar o Ministério Público com novo testemunho sobre a participação de Lula no esquema, em setembro de 2012, Valério deveria saber que um eventual acordo não aliviaria a pena aplicada pelo STF (mais de 40 anos de prisão e multa milionária), mas poderia favorecê-lo nos processos em andamento. Há pelo menos onze ações penais contra Valério em Minas Gerais e uma no Rio, além de processos na esfera civil no Distrito Federal.

A investigação continua – Passados mais de sete anos do escândalo, algumas linhas de investigação continuam abertas e vários dos 118 indiciamentos pedidos pela CPI dos Correios em seu relatório final, de abril de 2006, não prosperaram.

Em 2011, a Polícia Federal concluiu o relatório de um inquérito sigiloso desdobrado da investigação original para apurar outras fontes de financiamento do mensalão, bem como outros beneficiários. Cabe agora ao Ministério Público oferecer – ou não – a denúncia.

Alguns dos alvos: o pagamento de 98 500 reais à empresa de Freud Godoy, o faz-tudo de Lula; traficâncias envolvendo outras estatais; as relações de Valério com o Grupo Opportunity, de Daniel Dantas; outros lobbies de Valério; e pagamentos suspeitos feitos a dezenas de políticos, assessores, servidores e empresas.

Alguns dos nomes citados: o ministro de Dilma Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), o ex-ministro de FHC Pimenta da Veiga (Comunicações), o senador Romero Jucá (PMDB-RR), os deputados federais Vicentinho (PT-SP), Benedita da Silva (PT-RJ), José Mentor (PT-SP), Jaqueline Roriz (PMN-DF), João Magalhães (PMDB-MG) e Lincoln Portela (PR-MG), entre outros.


O sonho de um apedeuta.

Para quê imprensa?

Aécio, enfim, se mexe e ataca o PT.

 
No dia em que o PT fez um evento para comemorar dez anos à frente do governo federal, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi à tribuna do Senado para listar o que chamou de "13 fracassos" do partido da presidente Dilma Rousseff e para dizer que "quem governa hoje o país é a lógica da reeleição". Virtual candidato do PSDB à Presidência, Aécio deflagrou a campanha eleitoral da oposição para 2014 com ataques diretamente a Dilma. Segundo ele, "não é mais a presidente quem governa", mas "a lógica da reeleição".
 
Foi um das críticas mais duras dele à petista -num momento em que tucanos articulam oficializar seu nome ainda em 2013 para enfrentar Dilma no ano que vem. O senador também acusou a presidente de chegar à metade de seu mandato "longe de cumprir as promessas de 2010". "O Brasil parou. Os pilares da economia estão em deterioração", afirmou. Aécio aproveitou para criticar a cartilha editada pelo PT para o evento de ontem -ela classifica como "desastre neoliberal" a gestão FHC.
 
Em discurso lido, destacou entre os "fracassos" do PT o baixo crescimento do país sob Dilma -que pode ser ameaça à popularidade do governo, que mantém aprovação superior a 60%. O tucano disse que o "Brasil não foi descoberto em 2003", quando Lula tomou posse, e que o PT teve resultados positivos devido a contribuições anteriores. "A grande verdade é, nestes dez anos, o PT está exaurindo a herança bendita que o governo Fernando Henrique lhe legou".
 
Aécio listou como um dos "fracassos" do PT o que chamou de "conivência com maus exemplos". E relembrou o mensalão, fazendo referência à presença de condenados pelo escândalo na festa petista de ontem. "Qual o PT que celebra aniversário hoje? O que fez da ética sua principal bandeira eleitoral ou o que defende em praça pública os réus do mensalão?", questionou.
 
Aécio citou também o sucateamento de indústrias, a paralisia de obras e "colapsos" na educação, saúde e segurança. "Todas as vezes em que o PT teve que optar entre o Brasil e o PT, o PT ficou com o PT." O tucano acusou ainda o PT de estimular a "intolerância" e o "autoritarismo", inclusive nos atos contra a blogueira cubana Yoani Sánchez. "Tratam adversário como inimigo a ser abatido. Tentam, e já tentaram, cercear a liberdade de imprensa."
 
Os 13 erros do PT
 
1 - "Tivemos um biênio perdido com o PIB per capita avançando o minúsculo 1%."
2 - "[Tivemos] o PAC da propaganda e do marketing. O crítico problema da infraestrutura permanece absolutamente intocado."
3 - "A indústria [está] sucateada. O setor não tem gerado empregos e, agora, começa a desempregar."
4 - "O PT jamais valorizou a estabilidade da moeda. Na oposição, combateu ferozmente o Plano Real."
5 - "A má gestão econômica obrigou o PT a malabarismos contábeis que estão jogando por terra a credibilidade fiscal conquistada pelo país."
6 - "Destaco a destruição do patrimônio nacional, a derrocada da Petrobras e o desmonte das estatais."
7 - "Chamo a atenção para aquilo que chamo de o eterno país do futuro. Do mito da autossuficiência e a implosão do etanol."
8 - "[Destaco] a absoluta ausência de planejamento e o iminente risco de apagão."
9 - "Quero citar o desmantelamento da federação, os interesses do país subjugados a um projeto de poder."
10 - "Refiro-me à a insegurança pública e o flagelo das drogas."
11 - "[Destaco] o descaso na saúde e a frustração na educação."
12 - "Setores do PT estimulam a intolerância como instrumento de ação política."
13 - "[Setores do petismo têm] complacência com práticas que afrontam a consciência ética do país."
*Fonte: Folha de São Paulo)

Rosemary, quem diria, ainda acompanha o "titio" em suas viagens.

Rosemary Nóvoa Noronha foi uma das acompanhantes especiais de Luiz Inácio Lula da Silva na viagem que o ex-Presidente fez no final do mês de janeiro, a Cuba, para participar da III Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo – uma festinha comunista que celebrou os 160 anos do nascimento do político e escritor cubano Jose Martí. Sinal de que Rose continua muito prestigiada pelo Bem Amado Lula a ex-chefe de gabinete do “Escritório” da Presidência da República em São Paulo - forçada a se “exonerar a pedido”, após denunciada por corrupção, tráfico de influência e formação de quadrilha na Operação Porto Seguro.

O “tio Lula” (conforme fofocas grampeadas revelam que Rose tratava o amigo e chefe do coração) levou sua comitiva a Cuba no jatinho emprestado pela Odebrecht – uma das apoiadoras do Instituto Lula. A discretíssima presença de Rose na viagem – que não foi registrada pela mídia – era assunto ontem de tricotagem entre senadores da oposição e seus assessores, durante o discurso anti-petista do presidenciável tucano Aécio Neves. Os comentários mais maldosos destacavam que Rose ainda teria um passaporte diplomático – mesmo estando formalmente fora do governo.

O Rosegate é um assunto que sumiu do noticiário como um passe de mágica. O caso corre na Justiça Federal cheio de “segredos” como se Rose fosse uma potencial ré com direito a foro privilegiado. A cada 15 dias ela se apresenta ao Judiciário. Rose foi apontada pela Polícia Federal como o “braço político” de um esquema que fraudava pareceres ou criava vantagens para empresários corruptos em negócios com o governo Lula-Dilma. Rose só não foi presa inicialmente por sua intimidade com o poderoso Lula. Em um país institucionalmente normal, Lula seria automaticamente convidado pelo Ministério Público Federal a prestar esclarecimentos sobre sua relação política e e, eventualmente, de negócios - com a querida Rosemary.
 
A viagem de Lula (com ou sem Rose) a Cuba teria importância alguma se ele não tivesse encontrado com os irmãos Fidel e Raúl Castro. Também teria relevância nenhuma o fato dele e o presidente cubano fizeram às obras de ampliação do Porto Mariel – tocada pela Odebrecht com financiamento capimunista do BNDES brasileiro. Agora, depois do atentado moral promovido pela petralhada contra a blogueira Yoani Sánchez, fica evidente que os companheiros do Foro de São Paulo (Lula, Fidel e Raúl) articularam a vergonhosa e covarde tentativa de desmoralização de uma opositora do regime ditatorial da Ilha da Fantasia comunista.

Como Lula nunca age diretamente, escalou seu fiel escudeiro Gilberto Carvalho para coordenar, nos bastidores, o jogo-imundo contra Yoani. Senadores já sabem que existem documentos comprovando que o ato contra Yoani foi organizado por um assessor de confiança de Carvalho: Ricardo Poppi Martins, coordenador de novas mídias da Secretaria-Geral da Presidência. Como o governo consegue tudo que quer no Congresso – todo dominado pelo PMDB de Renan Calheiros e Henrique Alves -, o ditatorial ato anti-Yoani é apenas um dos muitos escândalos a cair no esquecimento, em breve.

Enquanto tudo é esfriado, nos bastidores, ficam cada vez mais fortes os rumores de que Luiz Inácio Lula da Silva pensa mesmo em disputar o governo do Estado de São Paulo, em 2014. Factóide ou não, plantado pelos petistas – para efeito de contra-informação e desbunde da ineficiente oposição -, Lula consegue se manter em evidência, como ontem, em seus 36 minutinhos de ataques aos adversários na festinha de dez anos de governo do PT, no auditório do Hotel Holliday In, na zona Norte de São Paulo.

Em uma prova de que o crime compensa no Brasil, brilharam na festa os condenados no mensalão José Dirceu, José Genoino, Delúcio Soares e João Paulo Cunha. Formou-se uma longa fila de puxa-sacos para cumprimentar Dirceu. A Juventude do PT (a mesma que fez terror contra a cubana Yoani) estampou até uma camisetinha em homenagem ao companheiro Zé. Em cima da foto dele estava escrito “Golpe das Elites”. Embaixo, “Inocente” .

E para todo mundo fica a dúvida cruel: Será que Dirceu vai realmente cumprir os 10 anos e 10 meses de cadeia a que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal? Dirceu comentou ontem que ele e nenhum de seus companheiros vão presos. Dirceu comentou que ele é o PT e o PT é o Brasil. Desafiou: "quem serão os juizinhos que terão coragem de prendê-lo?". Se isto acontecer, segundo palavras de Dirceu, "vamos fazer uma revolução". Na bravata, Dirceu ressaltou que o Brasil caminha para o verdadeiro socialismo, em um processo irreversível. Dirceu comemorou com amigos o fato de "Lula agora estar claramente compromissado com o socialismo".

Menos inocente que o fanatismo político-religioso dos petistas foi o hediondo discurso do presidente do PT. Rui Falcão repetiu a insistente pregação a favor de um controle midiático pelo Estado (igual ao adotado na Argentina, no Equador, na Venezuela e em Cuba. Falcão vociferou: “É inadiável o alargamento da liberdade de expressão no país. O alargamento da democracia nos meios de comunicação tal como está previsto nos artigos da Constituição e que esperam há anos por uma regulamentação”.

Este ponto fraco do PT foi bem explorado ontem pelo discurso do presidenciável tucano Aécio Neves: “Setores do PT estimulam a intolerância com o instrumento de política. Tentam cercear a liberdade de imprensa. E atacam e desqualificam seus os críticos. Transformam em alvo aqueles que tem coragem de apontar erros. E reduz o Congresso a homologador de Medidas Provisórias”.

O problema do PSDB e do resto da suposta oposição é chover no molhado. Todos caem facilmente na armadilha retórica do PT (que sempre desqualifica quem se opõe ao partido e a seus líderes máximos Lula, Dirceu & cia. Não se aponta uma alternativa concreta, clara, objetiva e viável ao plano petista. Enfim, tudo indica que vamos para a sucessão de 2014 com uma reedição da tradicional falta de um projeto para o Brasil.
Eis o jogo que interessa à perpetuação do Governo do Crime Organizado no Brasil.
*Fonte: Jorge Serrão - www.alertatotal.net

Uma visão de Cuba.

CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO.  
Na crônica da semana passada, tentei, pela milésima vez, aderir ao comunismo. Usei todos os chavões que conhecia para justificar o projeto cubano. Não deu certo. Depois de 11 dias na ilha de Fidel Castro, entreguei de novo os pontos.
O problema do socialismo é sempre o real. Está certo que as utopias são virtuais, o não-lugar, mas tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão. Volto chocado: Cuba é uma favela no paraíso caribenho.
Não fiquei trancando no mundo cinco estrelas do hotel Habana Libre. Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 42 anos, Fidel construiu o inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até os médicos são miseráveis. Ninguém pode queixar-se de discriminação. É ainda pior. Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais . Um policial pode ganhar até quatro vezes mais do que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares mensais.
José, professor de História, e Marcela, sua companheira, moram num cortiço, no Centro de Havana, com mais dez pessoas (em outros chega a 30).
Não há mais água encanada. Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos.      
José tem o dom da síntese: Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar e somos vigiados em permanência. Tenho uma vida tripla: nas aulas, minto para os alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é arranjar dólares com turistas . José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos,pedem tudo: sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes.
Como não podem entrar sozinhos nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: enchem os bolsos de envelopes de açúcar. O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida para uma semana. Depois, cada um que se vire. Carne é um produto impensável.
José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi. Uma festa. Culpa do embargo norte-americano? Resultado da queda do Leste Europeu? José não vacila: Para quem tem dólares não há embargo. A crise do Leste trouxe um agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio .
Cuba tem quatro classes sociais: os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo. Para ter um emprego num hotel é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência , explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.
Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que,quando visito um país problemático, o regime cai logo depois da minha saída.
Respondem em uníssono:
Vamos te expulsar daqui agora mesmo . Pergunto por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado totalitário, não têm um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina. Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha por uma minha se eu assassinar Fidel para eles.
Quero explicações, definições, mais luz. Resumem: Cuba é uma ditadura . Peço demonstrações: Aqui não existem eleições. A democracia participativa, direta, popular, é um fachada para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso em praça pública para criticar o governo, seríamos presos na hora .
Ricardo Alarcón aparece na televisão para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito; cabe aos moradores do lugar confirmá-lo; a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados; estes, o Conselho de Estado; que consagra Fidel .
Mas e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: Temos alfabetização e profissionalização para todos, não educação. Somos formados para ler a versão oficial, não para a liberdade.
A educação só existe para a consciência crítica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão .
José mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena: Estão ajudando as famílias a sobreviver . Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares.
Quatro velhas negras olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver Força de um Desejo . Uma delas justifica: Só temos a macumba (santería) e as novelas como alento. Fidel já nos tirou tudo.Tomara que nos deixe as novelas brasileiras .
Antes da partida, José exige que eu me comprometa a ter coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: em Cuba só há rumvoltados .
e ... the end !
*Por:Juremir Machado da Silva, no Correio do Povo, Porto Alegre (RS),

 
 COMENTÁRIO: O JORNALISTA JUREMIR, FEZ PARTE DA COMITIVA DO GOVERNADOR TARSO GENRO, QUE FOI A CUBA, AGORA NO MÊS DE OUTUBRO 2012,OFERECER MÁQUINAS AGRÍCOLAS FABRICADAS NO RIO GRANDE DO SUL FINANCIADAS PELO BNDES. JUREMIR É COLUNISTA DO JORNAL "CORREIO DO POVO" DE PORTO ALEGRE E ESCRITOR, AS VEZES NÃO CONCORDO COM O CONTEÚDO DE SUAS CRÔNICAS,POIS COMO ELE DIZ TER, OU MELHOR, TINHA PENSAMENTO DE ESQUERDISTA, MAS FIQUEI SURPRESO COM SEU DIÁRIO DE VIAGEM A CUBA RETRATANDO A VERDADEIRA SITUAÇÃO DAQUELE COITADO POVO QUE VIVE DO FAZ-DE-CONTA QUE SE ALIMENTA, QUE TEM DIGNIDADE DE VIDA, QUE PODE VIAJAR, ETC., ENFIM O POVO CUBANO VIVE, COM TODOS OS SENTIDOS DO SER HUMANO, NUMA I L H A !!!!

O neo comunismo

O neo comunismo é uma união entre juristas e comunistas voltados a inchar o estado com altos e abusivos impostos , mamarem nas tetas deste estado , endividarem a população com compras e concentrarem a atividade econômica nas mãos de poucos grupos que acabam tão dependentes do Estado , que funcionam como semi estatais !!!
E no campo militar , os neo comunistas sucateiam e difamam as forças militares e policiais , desarmam a população honesta e se unem a grupos criminosos e terroristas !!! . Estes assuntos são discutidos no grupo : Pela total democratização do poder judiciário e do acesso a ele.
*Texto por gracias ala vida, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Incompetência: China compra soja dos EUA por congestionamentos em portos do Brasil.

Importadores chineses compraram até nove carregamentos de soja dos Estados Unidos nesta semana para embarques a partir do próximo mês, com congestionamentos nos portos do Brasil provavelmente atrasando exportações do país sul-americano, disseram fontes do mercado nesta quinta-feira.
Pelo menos dois desses carregamentos, contendo entre 50 mil e 60 mil toneladas, tinham sido previamente encomendados no Brasil, sendo trocados para origens na costa norte-americana do Golfo, por conta de demoras nos portos brasileiros de até 40 dias, segundo operadores.
O restante inclui compras anteriores do maior importador de soja do mundo, trocadas para embarques na costa do Pacífico dos EUA, uma rota mais curta entre os Estados Unidos e a Ásia. Alguns carregamentos podem ser novas compras também, segundo as fontes, que preferem ficar no anonimato.
As filas de navios nos dois maiores portos de grãos do Brasil, Santos e Paranaguá, estão grandes para esta época do ano, devido à forte demanda global pela safra velha de milho do Brasil e pela nova safra de soja, segundo dados da SA Commodities.
Além disso, uma greve de trabalhadores portuários prevista para sexta-feira pode aumentar as filas de navios nos portos.
A demanda chinesa pela soja da safra velha dos EUA ajudou a sustentar os preços nesta quinta-feira na bolsa de Chicago.
Exportadores já venderam 34 milhões de toneladas de soja norte-americana para embarque na safra 2012/13 (setembro/agosto), 93 por cento da previsão para toda a temporada feita pelo governo dos EUA.
Os futuros em Chicago subiram para uma máxima de duas semanas, para quase 15 dólares por bushel, nesta quinta-feira. (*Por Karl Plume | Reuters )
CONSIDERAÇÕES DOS QUE LERAM ESSA MATÉRIA:
·Aliás, porto no Brasil está uma "merda". Dinheiro para ampliar não tem, mas teve US$1.8 bilhões pra doar pra Cuba construir um porto lá. Brasil é uma vergonha. Merdas da vida, nem adianta falar que o FHC não fez, pois o PT em 11 anos já poderia ter feito, e não fez porque
·No Brasil não tem dinheiro para portos, ferrovias descentes de carga, etc., mas, tem dinheiro para estádios, carnaval, etc....... O resultado está aí!Veja no que dá a má administração.Outro deltalhe o custo de embarque é terrivelmente caro dizem que 750 dolares por tonelada nos Estados Unidos fica em 295 dolares.Essa é contribuição dos 10 anos da administração do PT -----e vem mais coisa por ai.
·Me explique como é que o PT vai fazer o trem-bala subir os 600 metros da Serra do Mar no RJ a 400 km/h
·É isto. Resultado da industria sucateada, portos sucateados e controlados por sindicatos, malha viária obsoleta, etc.
·O problema e que esses sindicalistas se ficarem desempregados se tornam bandidos fácil e os honestos que se Fode.
·Só tem dinheiro para infraestrutura da Copa.*O PT nem é mais caso de impeachment. É caso de sair debaixo de pancada.*O Paraguai faria melhor
· Cade os petistas ? Foram dormir cedo ?
· Pronto. Agora vão dizer que é culpa dos EUA, que a CIA está sabotando os portos brasileiros, que a China está comprada. Que é culpa do império!
· Um país que praticamente para sua economia durante uma semana para o carnaval pede que essas coisas aconteçam!
· Só o chamado Porto de Santos possui algo em torno de 18km de faixa portuária. Destes 18km, SÓ 4 ou 5km são utilizáveis; o resto é só sucata e obsoleto. O que ninguém fala são as taxas cobradas para "modernização dos portos" e que só são usadas para modernizar as propriedades particulares dos... Mais
·Essa é uma herança maldita que Lula deixou para Dilma. Mas Dilma dirá que o culpado é o FHC.
·Nada funciona no Brasil, só a corrupção, a malversação e a incompetência, nisso nós estamos entre os primeiros cinco países do mundo!!!
·Brasil, ou privatiza ou vai ser sempre um país do poderia, seria, conseguiria...
·O Ministério dos Portos só foi criado para acomodar os parasitas do governo e ser mais um lugar para roubar.
·Portos no Brasil são propriedades de sindicalistas mal intencionados....Vergonha Nacional.....Truncando o desenvolvimento e o emprego de Brasileiros......Bem vinda qualquer nova medida......
·As commodities representam aproximadamente 47% da nossa Pauta de Exportação, nosso maior cliente é a China, e ainda conseguimos dar uma mancada dessas, DE NOVO. Brasil é um país de TOLOS, mesmo...
·De que adiante a Exma. Presidente Dilma bater no peito e dizer em rede nacional que o Brasil baterá novo recorde na safra de grãos ( + de 180 milhões / ton. ) se nem mesmo temos armazenagem,transportes, seja ferroviário ou hidrovias sem falar no rodoviário que nessas estradas que temos é impraticável, de que adianta produzir e na hora de comercializar esbarrar em problemas tão antigos como esses de Portos, e por falar em antiguidade, Brasil já passou da hora de acordar, e ser realmente um País , vamos profissionalizar o gerenciamento do Brasil e deixar esse negocio de Política de lado, isso esta mais que provado que não leva ninguém a lugar algum e sim ao fim da fila.

O nióbio brasileiro.

O nióbio é ‘nosso’ e os resíduos radioativos/tóxicos também
Uma coisa que deve ser amplamente investigada é o fundo de lucro acumulado operado pela estatal CODEMIG. A Codemig é órgão do governo resposável pelo gerenciamento das licenças de exploração da terra feita pela CBMM. O acordo entre eles determina que 50% do lucro da venda do nióbio seja depositado em uma conta da CODEMIG para uso em função de benefícios para a população brasileira.
Ocorre que somas bilionárias são depositadas anualmente na conta da CODEMIG por cerca de 50 anos e nunca, eu digo nunca, algum extrato bancário foi revelado para a população, tão pouco se sabe qual o montante envolvido, visto que acredita-se ser uma das maiores fortunas do mundo, tudo nas mãos de meia dúzia de políticos colocados no controle da CODEMIG pela própria CBMM e com ajuda do alto escalão do governo federal. Um dos líderes da CODEMIG é o ex-prefeito de Araxá Antonio Leonardo Lemos que inclusive, foi eleito prefeito com financiamento da CBMM.
Isso revela um pouco do tamanha da conspiração e merece ser investigado.
* blogdomariofortes
 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Extinta nos países civilizados, a subespécie comunista não vai sumir tão cedo do Brasil.

A última ararinha-azul deixou de voar nos céus do sul da Bahia em 2002. É uma espécie extinta. O mico-leão dourado é visto cada vez mais raramente na região montanhosa do Rio de Janeiro. É uma espécie em extinção. Talvez para escapar das constrangedoras cobranças de entidades que lutam pela preservação de relíquias da fauna, o governo federal vem estimulando há 10 anos a expansão de uma espécie ─ o comunista ─ em acelerado processo de desaparecimento no mundo civilizado.
Pelo que se viu nesta semana, não vai sumir tão cedo a subespécie que, batizada cientificamente de stalinista-que-quer-ser-guevara-quando-crescer, acaba de ganhar um codinome que homenageia o país de origem e a ilha que venera: comunista-de-cubrasil. Excitado com a visita da jornalista Yoani Sánchez, esse espanto tropical, cujo principal habitat é a selva dividida pelo PT e pelo PCdoB, exibiu-se com tamanha frequência que, em menos de uma semana, milhões de brasileiros aprenderam a reconhecê-lo.
Os integrantes da subespécie só circulam em bando. Alimentam-se de sanduíches de mortadela. Bebem tubaína e, nas aparições patrocinadas pela embaixada de Cuba, também cerveja quente. Ornamentam o peito com o pôster de Che Guevara e/ou estrelinhas vermelhas. Creem em Fidel Castro e Hugo Chávez. Estão permanentemente coléricos. Repetem aos berros meia dúzia de palavras de ordem que sempre incluem expressões como “imperialismo ianque”, “CIA”, “direita” e “revolução”. Não permitem que quem se exprime em linguagens distintas emita qualquer som enquanto estiverem por perto. E não se reproduzem em cativeiro. ( Augusto Nunes)