quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Comunidade judaica argentina rejeita acordo com Irã por atentado de 1994.

Ataque antissemita que deixou 85 mortos será investigado por comissão independente.

Comunidade judaica argentina rejeita acordo com Irã por atentado de 1994 Ali BURAFI/AFP
Bombeiros e policiais fazem rescaldo na Associação Mutual Israelense Argentina em 1994Foto: Ali BURAFI / AFP
A comunidade judaica argentina, a maior da América Latina, rejeitou nesta segunda-feira o acordo firmado entre a Argentina e o Irã para formar uma comissão da verdade pelo atentado antissemita contra a sociedade mutual AMIA em 1994, que deixou 85 mortos.

A Argentina acusa o Irã de ser o autor intelectual do atentado, o que Teerã nega veementemente.

— A formação de uma 'Comissão da Verdade', que não é reconhecida pelas leis argentinas que regulam o processo penal, implicaria em um declínio de nossa soberania — informaram a AMIA e a DAIA, as duas maiores representações dessa comunidade na Argentina.

A Argentina assinou no domingo um acordo com o Irã na Etiópia com o objetivo de criar uma comissão independente para investigar o atentado a bomba de 1994, em Buenos Aires, contra o centro judaico AMIA (Associação Mutual Israelense Argentina), pelo qual havia pedido a extradição de oito iranianos.

Israel reagiu ao acordo nesta segunda-feira com "surpresa" e "decepção", enquanto os Estados Unidos adotaram uma postura mais cautelosa, ressaltando que irão aguardar os resultados do trabalho da comissão independente.

— Sempre quisemos que os autores do atentado fossem julgados. Se o governo argentino pensa que isto vai nos aproximar disso, bom, vamos esperar — disse a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, em coletiva de imprensa.

A chancelaria israelense afirmou em um comunicado que o embaixador argentino será convocado "para que forneça explicações sobre a iniciativa de seu governo".

Em seu pronunciamento contra o acordo, as entidades judaicas locais indicaram que "ignorar tudo o que foi feito pela justiça argentina e substituir isso por uma comissão que, no melhor dos casos, emitirá sem prazo definido uma 'recomendação' às partes, constitui, sem dúvida, um retrocesso no objetivo comum de obter justiça".

Segundo o acordo firmado no domingo em Addis Abeba pelo chanceler argentino, Héctor Timerman, e seu colega iraniano, Ali Salehi, os iranianos acusados poderão ser interrogados em Teerã pelo promotor e juiz encarregado do caso na Argentina.

Buenos Aires exige desde 2006 a extradição de oito iranianos pelo atentado contra a AMIA, entre eles o atual ministro da Defesa, Ahmad Vahidi, o ex-presidente Ali Rafsanjani (1989-1997) e o ex-chanceler Ali Akbar Velayati, todos eles com mandado de busca internacional emitido pela Interpol.

A AMIA, que reúne instituições da comunidade judaica, e a DAIA (Delegação de Associações Israelitas da Argentina), seu braço político, lembraram que a Interpol, depois das apresentações realizadas pelos promotores argentinos do processo, resolveu que "as provas eram suficientes e aptas para requerer as prisões".

A Comissão da Verdade será integrada por juristas independentes que não poderão ser cidadãos de nenhum dos dois países.

— Qualquer Comissão que seja criada não pode ter outra função que a de controlar ou fiscalizar a legalidade dos inquéritos — reagiram a AMIA e a DAIA sobre o acordo entre Buenos Aires e Teerã, que deve ser aprovado por ambos os Congressos.

Argentina e Irã iniciaram em outubro negociações na sede das Nações Unidas em Genebra para resolver as ações judiciais pendentes na investigação do atentado.

O governo iraniano nega qualquer participação no atentado e rejeitou as acusações de terrorismo contra seus oito cidadãos requeridos, negando-se a cumprir as ordens de captura emitidas pela Interpol, o que manteve o processo judicial paralisado por anos e sem detidos.

A comunidade judaica da Argentina é a mais numerosa da América Latina com 300 mil pessoas.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A Venezuela perde espaço no mercado petroleiro dos EUA e sua economia está em queda livre..

                 Foto: Juan Carlos Hernandez / Bloomberg
Um operário da estatal PDVSA checa um painel de controle num complexo petroleiro em Anzoategui, Venezuela, em 2004.
Quando o tiranete venezuelano moribundo ou, segundo uns, já morto – Hugo Chávez passou a usar sua retórica incendiária antiamericana, chegou a ameaçar em mais de uma ocasião em suspender o fornecimento de petróleo às empresas estadunidenses, sob o olhar paciente de Washington. Os americanos, por sua vez, sabiam perfeitamente que o cumprimento dessas ameaças era impraticável, uma vez que a estatal PDVSA não conseguiria no mercado petroleiro outro comprador ou conjunto de compradores que substituíssem as empresas americanas, mostrando também um profundo desconhecimento da realidade desse mercado.
Mas os EUA acabaram tendo que comprar menos petróleo cru venezuelano há cerca de alguns anos, não necessariamente como punição ou sanções impostas ao governo socialista ‘bolivariano’, mas por mudanças drásticas no mercado e as dívidas gigantescas contraídas pelo regime de Chávez com os governos chinês e russo.
Assim, a participação da Venezuela no mercado americano está sendo ameaçada e poderá ser reduzida a níveis irrelevantes no médio prazo, em função do aumento significativo da oferta de petróleo doméstico – com a produção de novas e extraordinárias jazidas continentais estadunidenses – e do Canadá, como afirmam os especialistas.
Tal situação, aliada à gradativa diminuição da produção venezuelana, traz sérias implicações para o futuro da economia desse país, cuja dependência da renda do petróleo tem aumentado muito nas últimas décadas, o que poderá acabar empurrando a nação sulamericana para os braços da China. De certa forma, é tudo o resultado da falta de visão de quem tem manipulado a arrecadação venezuelana ao longo dos últimos anos, achando que o manancial petroleiro do país era inesgotável, e acabando por fazer a Venezuela perder o bonde da história, por um lado ao fazerem pouco caso de seu principal cliente, os Estados Unidos, e por outro ao se descuidarem da saúde de sua outrora florescente indústria petrolífera, explicaram os analistas.
Um ex-gerente da PDVS comentou que "na Venezuela, todas as oportunidades foram desperdiçadas e suas rendas malversadas". "O país poderia estar hoje produzindo, pelo menos, 4,8 milhões de barris dia, sem que o aumento da produção tivesse afetado os preços de mercado da mercadoria, porque a única coisa que tínhamos que ter feito era pedir à OPEP que permitisse que o país assumisse a participação para cobrir o vazio deixado pelos outros países que não podiam produzir naquela ocasião. Atualmente, a Venezuela só produz 2,5 milhões de barris/dia e seu parque industrial está caindo aos pedaços por má manutenção", explicou.
Um aumento da produção dessa ordem teria queesr uidoomr mua sólida política de investimento com base apenas técnica para que a estatal petroleira venezuelana pudesse consolidar a infraestrutura comercial e industrial necessária para garantir que o petróleo cru adicional venezuelano pudesse ser colocado com sucesso no mercado estadunidense uma vez que, apesar da hostilidade do chavezismo em relação a Washington, os EUA continuam sendo o cliente que melhor o paga.
Mas agora que a produção de petróleo está aumentando consideravelmente na América do Norte, os analistas acreditam que uma possível, embora improvável, aumento da oferta por parte da Venezuela acabe sendo desprezada. "A autossuficiência dos Estados Unidos não vai acontecer da noite para o dia, mas, pelo que se pode ver, é que a América do Norte, com o esperado aumento sustentado e prolongado da sua produção no Canadá, nos EstadosUnidos e inclusive no México, possa, sim, levar a região à não precisar mais importar o petróleo que consome por um período muito duradouro embora ainda não calculado", comentou Juan Fernández, um ex-diretor executivo de planejamento da PDVSA.
Segundo os cálculos da Agência Internacional de Energia, os Estados Unidos estão em vias de se converter no primeiro produtor mundial exportador de petróleo dentro de cinco anos. O país hoje ainda importa em torno de 39% do petróleo cru que consome, mas alguns analistas dizem que, inclusive, poderá não precisar importar mais a mercadoria ainda este ano.
A razão desse esperado aumento sustentado se deve em grande parte aos desdobramentos tecnológicos da produção de hidrocarbonetos não convencionais, de gás natural e de petróleo de xisto betuminoso, assim como nas imensas jazidas de "
tight oil" (petróleo de formações minerais compactas), cuja extração durante muito tempo era difícil e considerada muito dispendiosa.
A evolução tecnológica está criando um ‘boom’ petroleiro nos estados de Norte Dakota, Montana, Texas e Louisiana. Para este ano, a produção de petróleo nos Estados Unidos está prevista aumentar em 490 mil barris/dia, para alcançar uma média de 10,4 milhões de barris/dia, de acordo com um relatório da OPEP. Tal incremento na produção levou os EUA a reduzir a importação de petróleo de 60 por cento do petróleo cru que consumia em 2006 a apenas 33 por cento, estimado para 2014, sem levar em conta as imensas reservas estratégicas que têm acumulado em seu território.
Mas o maior risco para o petróleo venezuelano neste momento provém do Canadá, país que tem estado a aumentar de modo acelerado a produção de petróleos pesados de características similares à do país sulamericano. A construção proposta do Oleoduto Transcanadense, que ainda aguarda aprovação, poderá levar para os Estados Unidos a exportação de 1,5 milhão de barris/dia de petróleo extrapesado azedo — similar ao venezuelano — já em 2015, a um custo significativamente menor, o que deixariao petróleo venezuelano em situação muito ruim para competir.
A perda do mercado estadunidense forçaria a Venezuela a depender cada vez mais da China, país que já exerce uma grande ingerência econômica na nação sulamericana. Os atuais dirigentes venezuelanos, alimentados pela incongruente ideologia chavezista de buscar a independência econômica dos Estados Unidos, já começam a ver a profunda estupidez que constitui a possível perda dos grandes recursos financeiros para os cofres de Caracas, uma vez que os altos custos de transporte de envios para a Ásia significa que o petróleo deverá ser entregue com um elevado desconto, sem falar na pechincha que os chineses farão por causa da falta de opções de mercado da PDVSA, conforme o analista Antonio De La Cruz.
Ainda assim, a Venezuela parece determinada em criar as condições que fatalmente a levarão a perder sua posição no mercado estadunidense. "A Venezuela está focada na China e anunciou há uns dias que vai começar a dar a esse país um milhão de barris/dia, no que será um aumento de 600.000 barris/dia que o país estará deixando de enviar aos Estados Unidos", comentou De La Cruz.
A exportação de petróleo para os EUA cairia dos atuais 800.000 barris/dia a apenas 200.000 barris/dia e essa queda teria um sério impacto negativo nas finanças públicas de Caracas porque não apenas receberiam menos – pelos descontos e os custos muito maiores de transporte – como também uma parte significativa desses envios será para começar a pagar dívidas já feitas com Pequim. Ou seja, a Venezuela não obterá rendas numa porção significativa dessas remessas porque o país asiático já pagou por eles.
Caracas já sente grandes pressões fiscais, enfrenta grandes problemas de liquidez, e quer capital novo, porque os empréstimos já foram consumidos em forma de alimento e de armamento e o único dinheiro que está entrando na Venezuela atualmente é o que lhe pagam os americanos "imperialistas", comentou De La Cruz. "E agora o governo terá que reduzir as remessas aos Estados Unidos em algo em torno de 75 por cento, gerando uma situação muito difícil para o atual governo, que não terá recursos sequer para pagar o que deve e vai ter que tomar medidas drásticas para tentar evitar um colapso econômico".
Se considerarmos as dificuldades pelas quais o povo venezuelano está passando, graças ao desastrado "socialismo do século XXI", que causou um enorme êxodo de capitais e de cérebros, não é difícil admitir que a Venezuela esteja fadada a se transformar em pouco tempo numa espécie de Coreia do Norte sulamericana.
*Por FRANCISCO VIANNA (da mídia internacional)








Roberto Gurgel vai encaminhar ao MP denúncias envolvendo Lula

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta terça (29) que, até o fim desta semana, deverá encaminhar, à primeira instância do Ministério Público, denúncias feitas por Marcos Valério envolvendo o ex-presidente Lula.
No ano passado, o Supremo Tribunal Federal condenou Valério a mais de 40 anos de prisão por envolvimento no mensalão.
Em depoimento, Marcos Valério disse que dinheiro do esquema teria sido usado para pagar despesas pessoais de Lula.
Como o ex-presidente, hoje é uma pessoa comum, e não possui mais foro privilegiado, caberá à primeira instância do Ministério Público avaliar se há motivo para investigá-lo.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A destruição da Venezuela.

Um recente vídeo filmado na cidade de Maracaibo, que busca mostrar a realidade atual do povo venezuelano na tentativa diária para aquisição de produtos como farinha de trigo, óleo, papel higiênico ,frango e tantos outros produtos de primeira necessidade facilmente encontrados em qualquer pais .
Continuando nessa caminhada, a Venezuela será em pouco tempo a Cuba da América do Sul.
 

O PT, aos poucos, destrói a Petrobrás.

LONDRES - A Petrobrás perdeu o posto de maior empresa da América Latina. A informação é destaque na edição de segunda-feira do jornal britânico Financial Times. Com a queda de 25% do valor da ação nos últimos 12 meses, o valor de mercado da estatal brasileira foi ultrapassado pela também estatal petrolífera Ecopetrol, da Colômbia.
Em reportagem publicada nesta segunda-feira, o jornal afirma que a Petrobrás sofreu "um dos movimentos mais dramáticos da indústria de energia no ano passado" e no fim dos negócios da última sexta-feira, dia 25, o valor da brasileira - calculado conforme o preço das ações - era de US$ 126,8 bilhões. Já a Ecopetrol valia US$ 129,5 bilhões.
A reportagem destaca que a Ecopetrol já vale mais para os investidores que a Petrobrás, "embora a produção da empresa brasileira seja cerca de três vezes maior que a da colombiana".
Para a reportagem, as grandes reservas de recursos naturais e políticas "amigáveis aos negócios" do país vizinho tornaram a Colômbia um local "privilegiado" para o setor de petróleo.
Ao mesmo tempo, diz o texto, "apesar do entusiasmo com as enormes descobertas de petróleo na costa do Brasil, as ações da Petrobrás perderam 45% do valor ao longo dos últimos três anos". Segundo o FT, o papel foi "atingido por resultados financeiros decepcionantes e preocupações sobre o enorme investimento necessário para desenvolver esses campos". A reportagem não cita eventual pressão política sobre a estratégia da empresa.
O diretor-presidente da Ecopetrol, Javier Gutiérrez, foi cauteloso ao avaliar os números. "Realmente, não se pode comparar porque a Petrobrás é um gigante em muitas frentes", disse ao FT. "O valor de mercado é simplesmente um reflexo da confiança que o mercado tem na Colômbia e na Ecopetrol". A estatal tem 80% do capital controlado pelo governo do presidente Juan Manuel Santos e é responsável por cerca de 80% da produção da commodity na Colômbia.
Apesar do movimento considerado "dramático" com as ações da maior empresa brasileira, o FT diz que investidores e analistas reconhecem que a derrubada do preço da ação da Petrobrás não se justifica pelos fundamentos da empresa.
*Fernando Nakagawa, correspondente da Agência Estado

domingo, 27 de janeiro de 2013

O poder de uma gang que está destruindo o Brasil.

O declínio moral da classe política chegou a um ponto em que os eleitos, salvo raras exceções, se repetem como, ou se tornam profissionais da prática do ilícito, desvio de conduta tido por esses pulhas como fundamento de comportamento considerado normal, lembrando que os políticos brasileiros são os mais bem pagos do mundo.
Diante do apodrecimento dos poderes da República, tendo como pano de fundo um quadro social aceleradamente degenerativo, mais grave ainda é a postura calhorda dos esclarecidos, tipo classe dos artistas, “socialistas” que moram em locais como na Vieira Souto, e que através de “notáveis” representantes, sem qualquer pudor, declaram que “roubar pode ser necessário para governar”, entre tantas outras canalhices de igual teor ou pior.
A Abertura Democrática acabou se transformando em uma profunda subversão dos mais elementares valores que devem conduzir uma sociedade, ou seja, uma grotesca fraude comandada pelas burguesias e oligarquias que convenceram o “povo” que sem o Regime Militar o Brasil estaria melhor, escondendo durante décadas suas verdadeiras intenções na entrega do país aos desgovernos civis.
O resultado dessa sacanagem é vermos hoje nosso país ser considerado pelo resto do mundo como um Paraíso de Patifes, uma sociedade decadente e imoral descendo a ladeira de uma crise econômico-social ignorada por um desgoverno que vive da divulgação hipócrita de cifras, de meias verdades, de mentiras, de estelionatos eleitorais, e de promessas que não serão cumpridas, afirmando com a maior cara-de-pau que tudo vai ser diferente.
Diante desse quadro de total falência moral nas relações público-privadas, e sendo a instituição que tem a maior confiança da sociedade, fica uma interrogação que nos angustia: - Por que as Forças Armadas que, constitucionalmente têm a responsabilidade implícita de não permitir que o Estado Brasileiro se torne um Covil de Bandidos colocando em risco cada vez maior nossa própria soberania, não saem da sua hibernação apátrida e tomam a iniciativa de promover uma intervenção civil-militar no país para prender as quadrilhas de corruptos e subornadores que controlam o poder público?
Diante de tudo o que está acontecendo somente pode existir uma resposta: nossos comandantes militares estão acovardados pela Comissão da Mentira, corrompidos ou subornados, sufocando qualquer iniciativa de revolta de escalões inferiores.
A questão que fica é a seguinte: até quando milhares de soldados enfurnados nas casernas, passando privações morais e materiais enquanto nossa República vira um verdadeiro Bataclã da prostituição da política, continuarão obedecendo ordens de comandantes covardes, subornados ou omissos sem partir para uma revolta militar libertadora de nosso país das mãos de bandidos?
O ano de 2013 pode ser considerado aquele em que o caráter sórdido do PT e do Retirante Pinóquio – verdadeiro chefe do Mensalão conforme denúncia de um dos “condenados” pelo STF –, apareceram com toda a transparência para a sociedade.
O resultado do julgamento do Mensalão que “gentilmente” condenou seu núcleo político com penas ridículas e que, certamente não serão cumpridas, aflorou no PT uma criminosa capacidade de desqualificar publicamente o STF ajudado por um presidente da Câmara que desafiou frontalmente o Ministro Joaquim Barbosa e conseguiu – ordenou – que os condenados não fossem presos.

Se o poder público, notadamente o poder Judiciário, majoritariamente, não tivesse sido subvertido em todos os seus mais elementares princípios morais e éticos durante a Fraude da Abertura Democrática, os cafajestes das gangs de corruptos e subornadores estariam na cadeia por exigência da sociedade, cumprindo duras penas de prisão.
Concomitante ao apodrecimento do poder público os desgovernos civis cuidaram de silenciar milhões de consciências com uma covarde e premeditada falência da educação e da cultura e uma metódica, repetitiva, e redundante prática de um assistencialismo comprador de votos dos ignorantes e, principalmente, com o suborno de milhares de esclarecidos canalhas formadores de opinião e com fácil trânsito no submundo do poder.
Ao assumir o poder, o PT e seus cúmplices-lacaios, de forma gradual, foram plantando as sementes da degeneração moral do poder público.
Primeiro, através do suborno – o Mensalão – transformaram o Congresso Nacional em um balcão de negociações espúrias para servir de base para a aprovação dos projetos e das medidas provisórias dos desgovernos estelionatários-petistas.
Conquistado o Parlamento já degenerado por desgovernos civis anteriores – incluindo o de FHC cabo eleitoral de Lula e inimigo de José Serra – o poder Judiciário, metodicamente, foi transformado em lacaio do poder Executivo formalizando uma relativização da Justiça, uma consumada patifaria que se alastrou em todas as instâncias do poder Judiciário, majoritariamente aparelhado e controlado pelos meliantes do PT, culminando com a ocupação dos Tribunais Superiores por uma maioria de togados lacaios-cúmplices das gangs que tomaram conta do poder público.
Estamos diante de uma encruzilhada absolutamente perigosa: ou a sociedade aceita continuar sendo desgovernada por uma corruptocracia fascista, ou civis e militares se unem para destituir o poder público mais corrupto e degenerado de nossa história.
Nossa decisão será continuar aceitando trabalhar mais de cinco meses por ano para continuar sustentando bandidos e os que se tornam seus cúmplices ou, então, recomeçar onde o Regime Militar parou, com apenas uma diferença: não cometer os mesmos erros que fizeram o poder público ser ocupado por gangs da corrupção e do suborno, transformando esses crimes em inafiançáveis e sem direito a regime prisional diferenciado, ficando nas mesmas masmorras em que são entulhados milhares de vítimas desses canalhas.
Tudo leva a crer que, definitivamente, o Brasil só vai mudar seu quadro de falência moral quando a sociedade acordar e pegar nas armas, seja de qual tipo for, para a defesa da verdadeira democracia.
O Estado e muitas outras organizações sociais estão dominadas e aparelhadas pelo que há de pior em gênero humano.
Vagabundos, bandoleiros, ladrões e pústulas continuam no poder, com o país à beira do caos institucional, social e econômico, e os ignorantes inebriados por bundas, novelas, futebol e carnaval, à espera não se sabe mais do que.
Enquanto isso os bandidos se divertem...
Para começar 2013, o “ano da bosta”, única denominação apropriada para qualificar o que nos espera, devemos testemunhar um condenado pelo STF assumir o cargo de deputado federal, humilhando o STF que, aparelhado pelo PT, continuará fingindo que julga, mas seguindo os limites da covardia impostos pelo poder Executivo.
Não pode haver maior exemplo do apodrecimento relativista da Justiça do que a condenação de Marcos Valério com uma pena de 40 anos e o seu suposto chefe com uma pena de 10 anos.
Enquanto isso o verdadeiro chefe da gang já denunciado por Marcos Valério, casado, mas namorado de sua secretária – uma bandida denunciada pelo MPF–, continua livre, leve e solto fazendo todos os contribuintes que pagaram suas despesas de hotel ou motel, ou de “núpcias” no avião presidencial, de idiotas e palhaços do circo do Retirante Pinóquio.
É isso aí brasileiros e brasileiras. Continuem chupando e mordendo o caroço de manga da hipocrisia dos discursos oficiais, do assistencialismo que escraviza consciências, da corrupção e do suborno bancado pelos contribuintes e sejam felizes, omissos, covardes para sempre, quando não cúmplices dos que estão destruindo o Brasil e o futuro de nossos filhos e de suas famílias.
*Geraldo Almendra

sábado, 26 de janeiro de 2013

R$ 3 milhões desviados das verbas das enchentes.

 
Vídeo inédito mostra assessor e amigo de ex-prefeito sacando dinheiro do combate às enchentes.

Dos R$ 10 milhões que a prefeitura de Nova Friburgo (RJ) recebeu do governo federal após as chuvas no município em janeiro de 2011, R$ 3 milhões foram desviados, segundo a Procuradoria da República

HUDSON CORREA
Assista ao vídeo no Youtube:
A chuva torrencial da madrugada de 12 de janeiro de 2011 provocou deslizamentos e inundações matando ao menos 428 pessoas em Nova Friburgo, município da Região Serrana do Rio de Janeiro. Pela manhã, quando a tempestade cessou, grande parte da cidade estava destruída, e os dias seguintes seriam de muito sofrimento para os 180 mil habitantes. Semanas depois, começou um surto de leptospirose, doença provocada pela urina dos ratos que empesteavam residências, escolas e hospitais. A prefeitura havia recebido R$ 10 milhões do governo federal para ações emergenciais e, com parte desses recursos, contratou uma empresa para eliminar as ratazanas e outras pragas. Os roedores, porém, continuariam a disseminar infecções porque os R$ 400 mil pagos à dedetizadora foram desviados em saques na boca do caixa, entre março e junho de 2011. Por sorte, havia uma espécie de ratoeira na agência do Banco do Brasil onde as transações ocorreram. As câmeras de segurança filmaram tudo.
As gravações foram requisitadas ainda em 2011 pela Procuradoria da República, que, dois anos depois da tragédia, ainda investiga os desvios das verbas. Muito da roubalheira já veio à tona, mas as filmagens permaneciam inéditas até agora. As imagens foram apresentadas à Justiça Federal no mês passado, como peça da denúncia criminal contra um grupo de 20 pessoas envolvidas na fraude. ÉPOCA obteve, com exclusividade, os vídeos (assista ao lado) que mostram dois empresários, donos da dedetizadora, entrando no banco, andando de um lado para outro, esperando atendimento e, finalmente, enchendo uma mochila e envelopes com maços e maços de dinheiro. Os dois estavam acompanhados ora do principal assessor do gabinete da prefeitura, ora de um amigo de longa data do então prefeito, Dermeval Barboza (eleito pelo PMDB e hoje no PT do B).
As imagens são muito eloquentes. Era muito dinheiro, um monte, que botavam numa espécie de saco sem parar. É algo muito chocante, se pensarmos nas carências do país e no que a população de Nova Friburgo sofria naquele momento , disse o procurador regional da República Rogério Soares do Nascimento. Do total de R$ 10 milhões que Nova Friburgo recebeu do Ministério da Integração Nacional, R$ 3 milhões foram desviados sob o comando do então prefeito, Dermeval Barboza, acusa o procurador Nascimento. Além dos saques, as garfadas ocorreram por meio de fraudes nas licitações, em pagamentos por serviços não prestados e superfaturamento nos preços em vários tipos de obra: da limpeza das ruas à reconstrução de prédios públicos.

O esquema que culminou nos saques começou a ser tramado um dia depois de a tragédia ocorrer. Ainda havia pessoas à espera de socorro, em 13 de janeiro de 2011, quando o empresário Adão de Paula e seu filho Alan Cardeck Miranda de Paula, respectivamente dono e gerente da empresa Cheinara Dedetilar Imunização, procuraram o então prefeito e ofereceram seus serviços. A contratação foi fraudulenta, com a apresentação de orçamentos falsos em nome de uma empresa que não participava da concorrência. Além do mais, a Cheinara não tinha licença ambiental para operar e sua sede não foi localizada no endereço informado à prefeitura. Adão de Paula não era uma figura desconhecida do prefeito, pois trabalhara na clínica de repouso Santa Lúcia, da qual Dermeval é sócio cotista. O empresário também não estava longe da política. Na época, ele presidia com seu filho Alan Cardeck o diretório municipal do partido nanico PSDC.
Houve surto de leptospirose,
pois o dinheiro para eliminar
as ratazanas foi desviado
Em vez de fazer transferências eletrônicas para pagar a empresa de dedetização, como seria o normal na administração pública, o prefeito Dermeval emitiu cheques em valores altos para que fossem descontados no banco. Segundo a Procuradoria, foi uma forma de desviar os recursos, pois fica difícil rastrear a destinação final de dinheiro vivo. Dois meses após a contratação da Cheinara, começaram os saques na conta da prefeitura. Às 13 horas e 11 minutos do dia 18 de março de 2011, quando a cidade ainda vivia clima de luto, Adão de Paula entrou no Banco do Brasil. As imagens mostram, a seu lado, Allan Ferreira, amigo do prefeito e filho do gerente de gabinete da prefeitura, Iran Ferreira. No vídeo, Adão e Allan passam pelos caixas e conversam alguns instantes num canto, antes de se sentarem nas poltronas no centro da agência. Um minuto depois, Alan Cardeck, filho de Adão, se reúne aos dois, trazendo uma mochila preta nas costas.

Não demorou muito para o painel anunciar a senha de atendimento. Adão de Paula e o filho se puseram de pé rapidamente, enquanto Allan Ferreira preferiu ficar sentado discretamente nas cadeiras ao fundo. Oito minutos depois, ele finalmente se levantou, falando ao celular, e se juntou aos dois empresários na boca do caixa. Meia hora depois, a funcionária do banco começou a entregar maços de dinheiro que Alan Cardeck calmamente guardava na mochila. Assim se foram R$ 172.100 dos cofres da prefeitura.

ÉPOCA obteve cópias dos depoimentos prestados à Justiça Federal pelos três envolvidos na operação daquele dia. Allan Ferreira apresentou uma explicação pouco convincente. Disse que Alan Cardeck pediu uma cobertura para que os clientes do banco não vissem o saque vultoso. O amigão do então prefeito contou que resolveu ficar parado na boca do caixa ao lado dos dois empresários. Assim, segundo ele, os três usariam o corpo para esconder de eventuais curiosos os maços de dinheiro. A versão de Adão de Paula também foi inusitada. Ele argumentou que foi apenas coincidência o encontro com Allan Ferreira na agência, mas a Justiça Federal rechaçou essa tese do acaso ao determinar o afastamento de Dermeval no fim de 2011. O empresário afirmou ainda que resolveu sacar o grande volume de dinheiro por medo de uma iminente greve dos bancários, mas não soube explicar a destinação dada aos valores recebidos em espécie , porque é homem vindo da roça e não entende nada da parte financeira de seus negócios. Por meio de seu advogado, os empresários disseram que os serviços contratados foram prestados e negaram os desvios.

Iran Ferreira (sentado, de cinza), gerente de gabinete da prefeitura, cochicha com Alan Cardeck, da empresa Cheinara (imagem 1). Alan e seu pai, Adão (de vermelho), sacam dinheiro no caixa (imagem 2). Os dois saem do banco com uma sacola com R$ 207 mil (imagem 3) (Fotos: Reprodução).
Três meses depois, em 22 de junho, ocorreu novo saque na mesma agência bancária, dessa vez com a presença de Iran Ferreira, gerente de gabinete da prefeitura e pai de Allan Ferreira. Em depoimento à Justiça, Iran se define como uma espécie de vale-tudo de Dermeval, pois está sempre quebrando o galho e levando recados . Às 14 horas e 12 minutos, o assessor entrou no banco dando a impressão de que procurava alguém. Ameaçou ir em direção aos caixas, mas recuou e se sentou numa poltrona próxima à entrada. Passado pouco mais de um minuto, Alan Cardeck, que estava na boca do caixa com Adão de Paula encaminhando o saque, veio ao encontro de Iran. O empresário se apoiou na poltrona da frente, inclinou a cabeça e começou a falar ao ouvido do assessor da prefeitura. Depois, os dois se levantaram e trocaram mais algumas palavras com os rostos quase colados. Iran saiu em seguida, e o empresário voltou ao caixa. Minutos depois, Alan Cardeck começou a colocar maços de dinheiro num envelope. Foram R$ 207 mil naquele dia.
Intimados pela Justiça Federal, o empresário e o assessor disseram que se encontraram também por acaso no banco e que a breve conversa era apenas um inocente convite. Alan Cardeck queria que Iran fosse candidato a vereador pelo PSDC. Não explicou por que precisou cochichar a proposta. O circuito de segurança do BB ainda registrou um saque menor, no valor de R$ 29 mil, em maio de 2011, mas a Procuradoria da República não detalhou as circunstâncias.

Em dezembro passado, a Procuradoria da República denunciou Dermeval, seu amigo, seu assessor e os dois empresários por lavagem de dinheiro. Os vídeos das câmeras de segurança foram anexados ao processo como prova contundente contra os acusados. O ex-prefeito responde também por fraude em licitação e corrupção passiva. Se aplicadas as penas máximas, ele pode ser condenado a 27 anos de prisão. Dermeval foi afastado do cargo no fim de 2011, por determinação do juiz federal Eduardo Francisco de Souza. Ele, porém, continuou recebendo salário e lutando na Justiça para voltar à prefeitura, até que as eleições de 2012 sepultaram seu mandato. Nem Dermeval nem seus assessores retornaram as ligações de ÉPOCA para comentar a reportagem.

Os desvios de recursos em Nova Friburgo ajudam a explicar por que todos os anos dezenas de pessoas morrem no Rio de Janeiro e em vários outros Estados do país em decorrência das chuvas. Em Santa Catarina, foram 135 mortes no final de 2008. Na Região Serrana em 2011, as vítimas chegaram a 909, num rastro de destruição de prédios, estradas e pontes. Semanas atrás, uma enchente desabrigou 3 mil pessoas e matou duas em Duque de Caixas, na Baixada Fluminense. Conhecido por sua alegria, o cantor Zeca Pagodinho percorria desconsolado as ruas para socorrer as vítimas no Distrito de Xerém, onde tem uma casa.

O governo federal tem dinheiro em caixa para obras de prevenção aos desastres, mas investe pouco. Em 2012, gastou 35% de uma verba de R$ 5,7 bilhões. Quando ocorrem as tragédias, quantias milionárias são liberadas para os municípios em caráter de emergência. De afogadilho, fica difícil fiscalizar a correta aplicação dos recursos e evitar desvios. É uma fórmula nefasta que combina descaso, incompetência e a mais sórdida e rasteira forma de corrupção envolvendo autoridades públicas que deviam zelar pela vida dos cidadãos.
Os vídeos que vieram a público agora, além de indignar, ensejam uma reflexão importante, principalmente neste mês de janeiro, época do ano em que as chuvas costumam destruir cidades. Não resta dúvida de que haverá novas vítimas e que o dinheiro continuará a ser desviado. O governo federal precisa usar de planejamento ao investir na prevenção a catástrofes, repassando o dinheiro em etapas para as prefeituras e com fiscalização rígida. O modelo atual, de liberações emergenciais, é um prato cheio para prefeitos corruptos. No caso de Nova Friburgo, só as ratazanas agradecem a leniência do Poder Público.

Fonte: Revista ÉPOCA:

Corrupção à brasileira no New York Times.

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O que foi que aconteceu EM CUBA?


A primeira nação da América espanhola, incluindo a Espanha e Portugal, que utilizou máquinas e barcos a vapor foi Cuba foi em 1829.
A primeira nação da América Latina e a terceira no mundo (atrás da Inglaterra e dos EUA), a ter uma ferrovia foi Cuba, em 1837.
Foi um cubano que primeiro aplicou anestesia com éter na América Latina em 1847.
A primeira demonstração, a nível mundial, de uma indústria movida a eletricidade foi em Havana, em 1877.
Em 1881, foi um médico cubano, Carlos J. Finlay, que descobriu o agente transmissor da febre amarela e definiu sua prevenção e tratamento.
O primeiro sistema elétrico de iluminação em toda a América Latina (incluindo Espanha) foi instalado em Cuba, em 1889.
Entre 1825 e 1897, entre 60 e 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior vieram de Cuba.
Antes do final do Século XVIII Cuba aboliu as touradas por considerá-las "impopulares, sanguinárias e abusivas com os animais".
O primeiro bonde que circulou na América Latina foi em Havana em 1900.
Também em 1900, antes de qualquer outro país na América Latina foi em Havana que chegou o primeiro automóvel.
A primeira cidade do mundo a ter telefonia com ligação direta (sem necessidade de telefonista) foi em Havana, em 1906.
Em 1907, estreou em Havana o primeiro aparelho de Raios-X em toda a América Latina.
Em 19 maio de 1913 quem primeiro realizou um vôo em toda a América Latina foram os cubanos Agustin Parla e Rosillo Domingo, entre Cuba e Key West, que durou uma hora e quarenta minutos.
O primeiro país da América Latina a conceder o divórcio a casais em conflito foi Cuba, em 1918.
O primeiro latino-americano a ganhar um campeonato mundial de xadrez foi o cubano José Raúl Capablanca, que, por sua vez, foi o primeiro campeão mundial de xadrez nascido em um país subdesenvolvido. Ele venceu todos os campeonatos mundiais de 1921-1927.
Em 1922, Cuba foi o segundo país no mundo a abrir uma estação de rádio e o primeiro país do mundo a transmitir um concerto de música e apresentar uma notícia pelo rádio.
A primeira locutora de rádio do mundo foi uma cubana: Esther Perea de la Torre. Em 1928, Cuba tinha e 61 estações de rádio, 43 deles em Havana, ocupando o quarto lugar no mundo, perdendo apenas para os EUA, Canadá e União Soviética. Cuba foi o primeiro no mundo em número de estações por população e área territorial.
Em 1937, Cuba decretou pela primeira vez na América Latina, a jornada de trabalho de 8 horas, o salário mínimo e a autonomia universitária.
Em 1940, Cuba foi o primeiro país da América Latina a ter um presidente da raça negra, eleita por sufrágio universal, por maioria absoluta, quando a maioria da população era branca. Ela se adiantou em 68 anos aos Estados Unidos.
Em 1940, Cuba adotou a mais avançada Constituição de todas as Constituições do mundo. Na América Latina foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, igualdade de direitos entre os sexos e raças, bem como o direito das mulheres trabalharem.
O movimento feminista na América Latina apareceu pela primeira vez no final dos anos trinta em Cuba. Ela se antecipou à Espanha em 36 anos, que só vai conceder às mulheres espanholas o direito de voto, o posse de seus filhos, bem como poder tirar passaporte ou ter o direito de abrir uma conta bancária sem autorização do marido, o que só ocorreu em 1976.
Em 1942, um cubano se torna o primeiro diretor musical latino-americana de uma produção cinematográfica mundial e também o primeiro a receber indicação para o Oscar norte-americano. Seu nome: Ernesto Lecuona.
O segundo país do mundo a emitir uma transmissão pela TV foi Cuba em 1950. As maiores estrelas de toda a América, que não tinham chance em seus países, foram para Havana para atuarem nos seus canais de televisão.
O primeiro hotel a ter ar condicionado em todo o mundo foi construído em Havana: o Hotel Riviera em 1951.
O primeiro prédio construído em concreto armado em todo o mundo ficava em Havana: O Focsa, em 1952.
Em 1954, Cuba tem uma cabeça de gado por pessoa. O país ocupava a terceira posição na América Latina (depois de Argentina e Uruguai) no consumo de carne per capita.
Em 1955, Cuba é o segundo país na América Latina com a menor taxa de mortalidade infantil (33,4 por mil nascimentos).
Em 1956, a ONU reconheceu Cuba como o segundo país na América Latina com as menores taxas de analfabetismo (apenas 23,6%). As taxas do Haiti era de 90%; e Espanha, El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República Dominicana 50%.
Em 1957, a ONU reconheceu Cuba como o melhor país da América Latina em número de médicos per capita (1 por 957 habitantes);, com o maior percentual de casas com energia elétrica, depois Uruguai; e com o maior número de calorias (2870) ingeridas per capita.
Em 1958, Cuba é o segundo país do mundo a emitir uma transmissão de televisão a cores.
Em 1958, Cuba é o país da América Latina com maior número de automóveis (160.000, um para cada 38 habitantes). Era quem mais possuía eletrodomésticos. O país com o maior número de quilômetros de ferrovias por km2 e o segundo no número total de aparelhos de rádio.
Ao longo dos anos cinqüenta, Cuba detinha o segundo e terceiro lugar em internações per capita na América Latina, à frente da Itália e mais que o dobro da Espanha.
Em 1958, apesar da sua pequena extensão e possuindo apenas 6,5 milhões de habitantes, Cuba era 29ª economia do mundo.
Em 1959, Havana era a cidade do mundo com o maior número de salas de cinema: (358) batendo Nova York e Paris, que ficaram em segundo lugar e terceiro, respectivamente.
E depois o que aconteceu?
Veio a Revolução... comunista... e hoje... resta o desespero de uma população faminta, sem liberdade nem mesmo de abandonar o país, sem dignidade, onde a atividade que mais emprega é a prostituição.
Esse mesmo regime que destruiu CUBA é o sonho do projeto petista para o Brasil.
* Por e-mail, via Grupo Resistência Democrática

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Não são poucos em Cuba.

 
A morte ronda a pobre Havana. Por ironia do destino, tanto Fidel Castro quanto sua cria Hugo Chávez enfrentam lá a morte, sem saber, eles também, quem já governa de fato Cuba e a Venezuela. E o que realmente passará quando os dois facínoras finalmente morrerem.
Enquanto Chávez luta pela vida num pardieiro cubano, seus seguidores se engalfinham em Caracas pelo poder. Em Cuba, a morte de Fidel foi antecipada. Seu irmão Raúl é o ditador reserva há 5 anos e joga politicamente com o povo cubano, oferecendo as reformas para melhorar-lhes a vida, mas permitindo apenas as mudanças que não destruam o legado do irmão, que torturador e assassino como ele, tem sangue embaixo das unhas das mãos. Isso parece não contar lá.




Ao mesmo tempo, Raúl Castro tenta administrar a ausência de Chávez de forma a não interromper o fornecimento dos 100 mil barris diários de petróleo que a Venezuela manda para Cuba de graça. Se a Venezuela fechar a torneira depois da morte do bufão Chávez, toda a economia cubana entrará em colapso.


A mais espetaculosa ação da ditadura cubana foi a recente revogação do pedido de licença para deixar o país. Ao preço de 350 dólares no país que um médico ganha 20 por mês. Os cubanos que até agora saíram sem ter os tais papéis exigidos perderam suas "propriedades", onde moravam suas famílias, que na verdade tinham sido confiscadas dos "burgueses" na revolução.

E ainda assim, os cidadãos que fazem fila na repartição aduaneira descobriram que um passaporte custará mais de 100 dólares, quantia que a maioria das pessoas que ganham US$ 19 ao mês não poderá pagar, a não ser que tenha parentes generosos vivendo fora de Cuba que lhes enviem dinheiro. Esses mesmos parentes se tornaram a principal fonte de divisas que mantém a economia cubana funcionando.



As supostas reformas do ditador reserva Raúl Castro mantêm o jaez que Fidel impingiu à sociedade cubana há muito tempo. Desde que Raúl Castro vendava os olhos de burgueses fuzilados no mato (foto).

Os cubanos agora podem comprar e vender imóveis residenciais, desde que tenham o dinheiro, que a maioria simplesmente não tem. Podem entrar nos hotéis para turistas, como qualquer visitante europeu, mas não têm dinheiro para pedir sequer uma coca-cola. Os cubanos receberam autorização para abrir pequenas empresas. Agora podem com elas reformar colchões, podar palmeiras ou pintar retratos...

Mas a "reformas" não são bem vistas por todos os cubanos não. Todos aqueles que se mudaram para a casa de algum fugitivo, ou que ficaram com os bens confiscados de quem se lançou ao mar para tentar chegar aos EUA, não querem mudanças que permitam aos refugiados voltarem e reclamarem seus pertences e próprios, inclusive moradias. São verdadeiros "revolucionários", ficam com as coisas dos outros. Não tem pouca gente assim em Cuba não.

 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Em pleno presidencialismo, Lula quer ser "primeiro ministro"..

Lula esteve no bairro Vila São Pedro, em São Bernardo do Campo. Foto: Marcelo Pereira/Terra
Lula mete o pé na porta de Dilma e anuncia golpe; chefão do PT exige o controle da base aliada e quer presidente como mera gerentona de novo. Ela vai aceitar o papel subalterno?
Um prepotente desocupado num ambiente doméstico ruim é a morada do capeta. O sujeito começa a cultivar ideias estranhas. É o caso de Luiz Inácio Lula da Silva, que deve andar tomando umas sovas de pau de macarrão de Marisa Letícia desde que explodiu o “Rosegate”. Consta que a ex-primeira-dama, e parece bastante razoável, não gostou de tudo o que a imprensa andou publicando a respeito das relações do marido com a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha. E parece que gostou menos ainda do que a imprensa não andou publicando… O caso, com todos os seus aspectos, vamos dizer, fesceninos, é um emblema da arrogância de Lula e da sem-cerimônia com que ele mete os pés pelas mãos, não reconhecendo fronteiras entre o público e o privado, o decoroso e o indecoroso, o devido e o indevido para um, então, presidente da República. E ele não se emenda. E ele não aprende. Ontem, o Babalorixá de Banânia liderou um seminário sobre integração latino-americana, a que compareceram expoentes do governo Dilma, como o ministro megalonanico Celso Amorim (Defesa) e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Já seria despropósito bastante não fosse Lula quem é. A turma foi além e anunciou, sem nenhuma cerimônia, que Dilma, eleita pelo povo, foi expropriada de algumas de suas funções. Lula, o desocupado, decidiu inaugurar um novo regime de governo no país, que a gente poderia chamar de “Lulismo mitigado”.
Em que consistiria esse regime, ao menos segundo o que foi anunciado neta segunda, como se fosse coisa corriqueira? Lula seria o coordenador político da base aliada e quem se encarregaria de todas as negociações com o Congresso. Na prática, passaria a ser o verdadeiro presidente da República, uma vez que as prioridades de um governo se definem é nesse ambiente. Dilma voltaria a ser, assim, apenas a gerentona, aquela que se encarrega das tarefas executivas. O noticiário político, mais uma vez, voltaria a girar em torno do “homem”, do “mito”…
O “anúncio” foi feito sem nenhuma cerimônia por Paulo Vannuchi, ex-ministro dos Direitos Humanos e um dos chefões do Instituto Lula: “Lula vai jogar toda sua energia para a manutenção e a consolidação da aliança. Fazer uma agenda de conversas, ver quais são as questões, onde estão as disputas, como fazer para compor as forças”. Ora, algo com essa importância requereria uma comunicação formal da própria Presidência da República; teria de ser feito necessariamente no ambiente do próprio governo, não num seminário liderado por um chefe de facção, ainda que estivessem presentes expoentes do primeiro escalão.
Entendam bem o que está em curso, ainda que a própria Dilma venha a público, a reboque dos fatos, para negá-lo: Lula está usando a força do seu partido e as interlocuções que mantém na base aliada para usurpar uma parcela de poder de Dilma. Luiz Dulci, outro ex-ministro e diretor do instituto emendou: “Ele [Lula] tem um papel político a cumprir na constituição da nossa base política e social para 2014″. Eis o homem que anunciou que seria um ex-presidente como nunca se viu na história destepaiz…
Lula não se conforma com a condição de ex-presidente da República. Só sabe ser chefe. Estava certo de que Dilma declinaria da disputa pela reeleição em seu favor. Achava e acha que ela lhe deve isso; que o protagonismo exercido até aqui já está de bom tamanho. Mais dois anos, e seria a hora da volta triunfal do Senhor das Esferas… Mas ela tomou gosto pela cadeira, conta com a aprovação da maioria dos brasileiros (e pouco importa se isso é justificado ou não) e é franca favorita na disputa de 2014. Tudo como Lula NÃO queria.
“Pô, Reinaldo, esse não pode ser um movimento combinado com Dilma?” Se esse absurdo prosperar, restará a ela dizer que sim, mas a resposta certa é uma só: “É claro que não houve combinação nenhuma”, ou o anúncio teria se dado de outra forma. O que os lulistas fizeram ontem foi meter o pé da porta de Dilma e dar um chega pra lá. Já que ela não abre mão da reeleição, terá de devolver a Lula o controle político do país.
É um momento delicado pra Dilma. É certo que ela governou nestes dois anos atendendo a muitos dos pleitos petistas. Mantém no governo alguns espiões de Lula e está ciente disso. Embora não seja uma figura importante ou querida no partido, comunga das ideias gerais do petismo e coisa e tal. É, sim, fiel a Lula, mas não foi mero títere do antecessor. Governou também com ideias próprias, não necessariamente boas — mas esses são outros quinhentos.
Lula se cansou dessa realidade e quer de volta o que acha que é seu por merecimento e direito divino: o comando político do país. A reivindicação atende a demandas rasas e profundas do seu caráter. Não concebe o país com outro governante que não ele próprio, enquanto vivo for. Considera-se, de fato, um iluminado e um evento único na história da humanidade. Essa é a dimensão profunda. Nas questões mais à flor da pele, está o seu inconformismo com o Rosegate, que já o fez dormir no sofá algumas vezes — e não no de sua casa… Ele acha que Dilma fez muito pouco para preservá-lo do que considera a maior fonte de desgaste pessoal desde que faz política. O que esperava? Não sei! Não custa lembrar que ele se opôs pessoalmente à demissão de todos os ministros flagrados com a boca na botija.
Dilma enfrenta a partir de agora o momento mais difícil de seu governo. Conforme o previsto, quem a está deixando em maus lençóis não é a oposição, mas Lula, talhado, desde sempre, para ser o maior desafio da presidente.
Dilma pode mobilizar a sua turma nessa terça e fazer esse troço recuar, jogando tudo na conta de um mal-entendido. A imprensa, como de hábito, pode ser acusada de distorcer as falas dos petistas e coisa e tal. Mas Dilma também pode se intimidar e deixar a coisa fluir por medo do PT. Nesse caso, seu governou começou a acabar ontem. Ainda que seja reeleita em 2014, ficará mais quatro anos sendo apenas tolerada na gerência.
*Reinaldo Azevedo

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Resposta a acusação de homofobia, por Danilo Gentilli..

Bom, vamos lá...
Desta vez me acusam de homofobia. Depois de me acusarem de racismo, machismo e, acreditem, de reclamarem até porque eu faço piada com meu pai que morreu, chegou a hora da tal da homofobia. Essa hora tinha que chegar. Não porque eu tenha procurado isso, mas porque o tema está na pauta dos novos aldeões com tocha, da polícia do pensamento que sai vasculhando tudo que se diz para ter alguém para acusar pelo menos uma vez por dia. Muitos vivem disso, aliás. Virou uma profissão. Muito rentável por sinal, tanto do ponto de vista midiático como do ponto de vista financeiro.
Segue, então, um relato meu dessa nova tentativa de me encher o saco, já bastante inflado.


Mas antes, um vídeo legalzinho sobre o assunto:

 
Ou seja, o coitadismo gera sempre uma vítima. Tendo a vítima, temos também um carrasco. E os que atacam o “carrasco”, claro, passam a ser os heróis. E quem são os heróis no inferno politicamente correto de hoje em dia? Em geral, políticos e ongueiros aproveitadores que usam os ofendidinhos do mundo como massa de manobra. É uma profissão, repito.

Não estou aqui falando dos ofendidos que lêem uma piada, acham ruim ou sem graça e, dentro do seu justíssimo direito, falam mal, xingam, dão unfollow no twitter, vão embora e tocam a vida adiante. Isso é uma pessoa normal. Estou falando é dos que pegam uma opinião contrária a sua ou até mesmo uma piada - eu disse uma droga de uma p-i-a-d-a – e armam um circo em cima disso. Esses sabem muito bem o que estão fazendo. São experts na manipulação da massa de manobra, são os parasitas dos ressentimentos mesquinhos. Vivem disso, se alimentam disso, tiram dinheiro e poder da pose de porta-bandeira do bloco dos ofendidos. Precisam propagar o ódio que dizem combater todo tempo e convencer uma multidão que todos devem ser ofender, porque o dia que acabar os ofendidos, acabam-se também suas mamatas.
Se Edir Macedo construiu um império convencendo as pessoas que elas tem demônios e ele pode expulsa-los esses ganham a vida da mesma forma: convencendo pessoas que elas foram moralmente violadas e que eles são a esperança desse terrível mal.
Saibam vocês: quando se depararem com alguma “polêmica” sucitada por um tipo desse, jamais acreditem que é algo espontâneo. Esse tipo não se ofende, não se magoa, não distingue entre o “mau” e o “bom” gosto. Esse tipo nunca julga nada por qualquer perspectiva - muito menos a humorística - a não ser pela perspectiva de tirar proveito próprio. O mais cretino é que são mais ridículos que canalhas pois, querendo posar de defensores do bem, fazem o quê? Vão ocupar-se de ajudar quem precisa? Dedicam seu tempo a um fato relevante dentro da causa que dizem defender? Não. Sabe o que fazem? Ficam vigiando e patrulhando o meu twitter. O meu tu-í-ter. Que, todo mundo sabe, só tem merda (e é disso que eu vivo: falar merda. Nunca escondi de ninguém). Por isso mesmo, por viver de falar merda, nunca me passou pela cabeça ser outra coisa senão o que eu sou: um cuzão. Mas, com grande esforço, acho esse papel menos ridículo que o de um deputado federal que patrulha o twitter de alguém que não gosta só para pegar uma p-i-a-d-a e a propagar para os seus seguidores sob a ótica que beneficia a venda de seu paternalismo profisssional - ignorando qualquer outra interpretação que não seja a que melhor lhe beneficia. O intuito disso tudo é sequestrar talentos e popularidades: se tal artista, jornalista ou formador de opinião não é militante de sua causa, eles mantém sua liberdade opinativa sob vigilância e cativeiro - se disser qualquer coisa que os desagradem lançam em sua cabeça um bombardeio de acusações como homofóbico, nazista, racista, assassino, direitista(!), rico(!), e qualquer outro termo que julgam colocar sua moral em cheque. Se sua popularidade não serve a eles, então será destruido. Piff!
E se você chegou a esse ponto do texto, parabéns! Você é um guerreiro! Porque, sinceramente, isso tudo é um pé no saco. Eu, o Jean Wyllys, o Big Brother... (de onde veio o Jean Wyllys). Mas já que o senhor, a senhora, chegou até aqui, vejamos de onde eu tirei o dado que citei no meu comentário do twitter e gerou todo esse oportunismo. Foi dessa matéria da Folha aqui:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1212866-um-homossexual-e-morto-a-cada-26h-no-brasil-diz-grupo-gay.shtml
Leram? Se você leu, notou que tanto eu como qualquer outro asno (me refiro ao pessoal que costuma comentar no site da Folha) pode notar que a matéria não se refere aos gays que foram assassinados porque são gays, mas sim a quaisquer gays que tenham sido assassinados, independente do motivo. A própria matéria diz que “nem todas as mortes têm motivação necessariamente homofóbica”.
Como esse dado, muito obviamente, não prova nada sobre qualquer coisa relacionada a perseguição de homossexuais no Brasil (não estou negando que exista, estou apenas discutindo o que foi apresentado nessa notícia da Folha), Dudu Michel, “analista de sistemas responsável pelo material”, vem com essa:
"Quando o movimento negro, os índios ou as feministas divulgam suas estatísticas, não se questiona se o motivo foi racismo ou machismo.
Muito claramente Dudu Michel, “analista de sistemas responsável pelo material”, sabe que o “material” é uma merda do ponto de vista a que se destina: provar uma perseguição violenta – mais ainda, assassina – a homossexuais no Brasil. Por sua fala, dá pra ver que Dudu Michel sabe que os dados que apresentou não provam nada a respeito de nada, tanto que pede que não se questione os motivos dos crimes.
Como, então, poderíamos saber que essa barbaridade de assassinatos é motivada por preconceito contra gays? Luiz Mott, presidente da ONG que divulgou os dados, esclarece:
“Para o antropólogo Luiz Mott, coordenador do levantamento, 99% dos homicídios listados tiveram um "agravante" de natureza homofóbica.”
E de onde ele tira esse dado? Da bunda. É puro achismo (leiam a matéria de novo). Latrocínio, passional, vingança, dívida de drogas, policial matando criminoso gay em combate, bala perdida, gay que matou outro gay, todas essas modalidades de homicídios e outras que imaginar, segundo o que Luiz Mott ACHA constitui apenas 1% da estatística. Os 99% restante são casos de um Hétero que matou um gay por ele ser gay.
O motivo da pesquisa era alertar para a violência contra gays no Brasil, o que em princípio é muito justo. Mas a pesquisa cita um número de gays assassinados que é impossível não se comparar com o quadro geral (336 gays num ano, sendo que o Brasil tem mais de 40 mil assassinatos por ano) e não prova, de maneira nenhuma, que os gays assassinados foram mortos por motivo de preconceito.
Qual o motivo, então, de se divulgar essa merda de pesquisa? Eu respondo: segmentar cadáver. E para quê? Para ganhar poder. Político, financeiro, midiático.
Sim, chegamos no tempo em que tem urubu que escolhe cadáver.
Satirizavam o Bush a exaustão por fazer algo do tipo. Ele metia medo nos americanos, dizendo que eles estavam correndo muito risco de vida, para que suas manobras tivessem apoio popular. Têm ongueiro daqui que aprendeu com o melhor. Gente com medo é mais fácil ser usada.
 


Olhando para a forma torta com que tal dado foi noticiado, e enxergando todo oportunismo calhorda por trás disso, fiz a piada de merda em (sempre ressaltando) MEU twitter:
“E esse dado da Ong Gay aí que "1 gay é morto a cada 26 hs"? 140 heteros são mortos a cada 24 hs. Alguém aí come meu cú hj? Só por segurança.”
Por que eu fiz a gracinha? Porque a pesquisa é ridícula e prova o contrário do que quer provar. São mais de 40 mil assassinatos por ano no Brasil! Se só 336 gays morreram, é um grupo privilegiado! Não tem outra interpretação possível!
Oras! 95% de todos homicídios não foram solucionados no Brasil (http://migre.me/cN6ic). Mas Luiz Mott solucionou 99% dos homícidios contra gays, porra! Grupo privilegiado ao quadrado! Alguém me come de novo! Mais uma vez, só por segurança, quero ser representado por Luiz Mott, o super-detetive.
Obviamente existem, sim, homossexuais que são mortos por crimes de ódio, coisa que abomino. Me dá nojo que os seres humanos ainda estejam nesse estágio. Mas, pelo amor!, a piada de merda que eu fiz não tem nada a ver com isso. Tem a ver com a porcaria do dado divulgado, da forma como ele foi apresentado e com a safadeza dos profissionais da desgraça alheia. É claro que o Jean Wyllys e o Luiz Mott sabem disso. Eles são espertos. É a profissão deles interpretar tudo do jeito mais conveniente para saírem pagando de heróis e defensores dos oprimidos. Mas acontece que eles sempre vão fingir que não sabem. E vão continuar patrulhando para atacar com extrema violência e rapidez qualquer coisa que demonstre a fragilidade de seus "dados". Porque se eles não criarem vítimas pra defenderem, inclusive os pobres 336 cadáveres citados na matéria da Folha, eles teriam que arrumar um emprego e trabalhar de verdade, como você faz pra ganhar o pão de cada dia amigo gay, que não tem ONG pra liderar e nem cargo de deputado.
Trezentos e trinta e seis cadáveres e dois urubus sobrevoando. É isso que eu vejo.
CONTINUA...Daqui pra baixo o questionamento é se as ofensas que recebi são coerentes. Mas eu aconselho que você feche essa janela e vá viver, porra! Só escrevi isso pela diversão de evidenciar hipocrisias e absurdos.
LUIZ MOTT 
ME CHAMA DE FASCISTA
Porque eu fiz uma piada com a forma torta e frágil que tal dado foi noticiado, Luiz Mott disse: "Danilo Gentili é um Fascista".
Bem, esse é o mesmo cara que "acha" tudo aquilo relatado nos parágrafos acima. Portanto, só se incomode com um tipinho desses o dia que ele "achar" algo positivo a seu respeito. Como está constatado, Luiz Mott achando e um burro cagando, não dá no mesmo. A merda do burro serve pra adubo. E também é mais agradável imaginar um burro cagando.
Mas, por diversão, vou assumir aqui a alcunha de fascista, mesmo achando nojento o extinto partido. Apenas para um exercício de coerência.
Luiz Mott propaga que sou um fascista, e por isso uma ameaça para a causa homossexual. Ao me chamar assim ele sugere que está liberado para os gays sindicalizados me odiarem, boicotarem e atacarem. Afinal, eu sou o escroto de um fascista. Ele também propaga Jean Willis, o socialista, como um defensor da causa homossexual. Equiparando: eu, o vilão, sou um fascista. Jean Willis o salvador, um socialista.
O socialismo de Jean Willis matou mais de 110 milhões de pessoas (e ainda mata) ao redor do mundo. Pra ter idéia, o nazismo (o qual o Fascismo se aliou) matou cerca de 12 milhões. A perseguição e execução de gays sempre foram oficiais em todos os estados que conseguiram a supremacia socialista (algo muito almejado por aqui). União Soviética, o idolatrado Fidel Castro em Cuba, China, Coréia do Norte, Camboja - todos regimes socialistas que mataram e ainda matam oficialmente gays pela sua preferência sexual. Faça uma rasa e primária pesquisa agora no Google e constate.
Então, se o intuito é espalhar que eu sou um homofóbico e minhas idéias são ameaçadoras para a paz gay, Luiz Mott teria mais sucesso espalhando por aí que, assim como Jean Willis, eu sou um socialista. O regime fascista não existe mais e matou menos gente que o socialista, que ainda existe, e ainda mata gays. Se for pra mentir sobre mim, minta direito.
Verdade é que o próprio socialismo julgava (julga em alguns lugares ainda) o gay como uma doença do capitalismo. É em ambientes capitalistas, onde a liberdade individual é assegurada como direito sagrado, que os gays ficaram livres para lutarem pela expansão de suas conquistas sociais e também onde se desenvolve o modo de vida gay, o entretenimento gay, os artistas gays, a literatura gay, o turismo gay, as casas gays, os produtos gays, enfim, o business gay. Isso jamais existiu num regime socialista. Porém, pegando carona na liberdade que só uma sociedade liberal permite, o próprio socialismo tem ganho suas forças adotando o tom paternalista para abraçar todas massas de manobras e minorias possíveis. Entre elas estão quem? Os gays, que mataram (e matam) a rodo. Depois que os gays não forem mais convenientes como massa de manobra pro socialismo, como serão tratados? A história dá boas dicas: http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2012/03/07/comunismo-e-homofobia-o-gay-invisivel/
Um gay ser socialista seria como um judeu ser nazista. Absurdo sem tamanho! (leia aqui) Mas aí também tem que ver o que Luiz Mott "acha", né? Vai que ele acha o contrário dos livros de história. Aí, quem sou eu pra discordar.
PARA JEAN WILLIS
EU SOU O PAPA QUE ALIENA UMA MULTIDÃO
E se você acha que aparecer no BBB e se dizer socialista mesmo sendo gay é o cúmulo do oportunismo, calma. Ele usa até mesmo twittadas alheias para aparecer.
Esse foi o primeiro post de uma série da campanha de convocação do SATAM (Sindicato de Aldeões com Tocha Acessa na Mão).

 


Ele me patrulha e denuncia porque eu sou um "Papa" que mantém cativo inúmeras mentes e corações. Viu o quão poderoso eu sou?
Mas vamos assumir o cenário que sugerem e propagam: um grupo de pessoas é assassinado por crimes de ódio. A situação é alarmante. A tolerância está beirando o zero. Eu, uma espécie de Papa, tenho grande poder para melhorar a situação. Mas optei por lançar um versículo satânico disfarçado de piada, encorajando toda população a prosseguir com seus crimes de ódio. Por sorte Jean Willis que "por acaso" patrulhava meu twitter denunciou pra todos o quão desgraçado e pobre de espírito eu sou.
Assumindo aqui todo manto de poder que Jean Willis me atribui, acho que a comunidade gay em geral está em débito comigo. Se um dia eu escrevi 140 caracteres que "prejudicou" a causa, em contra-ponto já usei poderio maior e mais potente do meu arsenal particular bem mais de uma vez para que a própria causa gay fizesse sua propaganda. Não em um microblog no meio de uma madrugada, como a bosta da piada denunciada tão seriamente, mas em rede nacional logo após o prime-time, com ótimos índices de audiência.






Programa especial gay
 
02:45 .................................... Votação do melhor beijo gay
15:00 ......... Entra Jean Willys e fala sobre a causa e políticas
30:00 ..... Entra brasileiro gay que fez fama no BBB Inglaterra
40:00 ................................................. Hino da parada gay

 

 
Piadas contra Dia do Orgulho hétero

Piada contra homofobia
~ Minuto 2:12 em diante ~