sexta-feira, 31 de julho de 2015

E a iniquidade continua...


E depois ainda vetam o reajuste, justo e merecido, embora de "merrecas" aos aposentados que ralaram de sol a sol, que produziram e contribuíram para grande parte da riqueza deste país.
Dos que deixaram para esta e para as futuras gerações e foram para inatividade com um pouco mais de um salário mínimo, ou alguns salários, e hoje recebem apenas um salário ou muito menos a que tinham de direito, em razão de reajuste  diferenciado  cujo objetivo é "socializar" as aposentadorias para que todos os aposentados percebam, no futuro,  apenas um SM, sem acesso a dignidade, já que nem assistência médica do Governo possuem, em razão dessa gente indigna e incapaz que patrocina, por ação ou omissão, a roubalheira no país.
*Via Tada shiro, no youtube - https://youtu.be/PXybxNUUi0g

quinta-feira, 30 de julho de 2015

E ainda tem gente burra que quer socialismo no brasil...


Na Venezuela, seu bujão de gás está vazio? Não tem gás?... 
Vai colocar gasolina no carro? Não tem gasolina nos postos. 
Então você resolve ir no supermercado? as prateleiras estão vazias. 
É melhor comprar velas por que toda hora tem apagão. 
Então o povo se revolta e vai para a rua? leva tiro. Da-lhe socialismo, é e foi assim em qualquer lugar.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Dilma Roussef : O Lock out de um governo...

Uesley Marcelino - Feuters
“Tomara que Caia”: Alusão a Oportuno Programa Humorístico, recém instalado pela Rede Globo de Televisão, primado pelo Improviso, em que se alternam noPalco Atores incumbidos de interpretar temas tomados, ali, ao acaso, conforme mesmo vem o fazendo o Governo Dilma Roussef, em seu Segundo, e Improvável Mandato, é esse o “Sentimento” que acorre à Milhares de brasileiros, impactados pelo Arrocho Fiscal sem precedentes, tolhidos pela Crise Financeira, e Moral, do atual Governo, completamente esvaziado de Apoio Popular, quando a President”a” Dilma mergulha nos mais baixos índices de satisfação, porquanto, ainda, trava uma verdadeira Batalha em razão do “Lock Out” Empresarial que vem sofrendo, na proporção que as principais Construtoras do País, Andrade Gutierres, Camargo Correia, OAS e Odebrecht, em retaliação à Operação Lava Jato, da Polícia Federal, encontram-se com seu maiores Canteiros de Obras parados, traduzindo-se tal embate em maciças Demissões...

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Ventos de mudança: Conjunturais e estruturais.

A revista VEJA desta semana já nasceu histórica. Primeiro, pela capa, que estampa o ex-presidente Lula, afirmando que chegou a sua vez. Faz referência ao empreiteiro e amigo (ou ex-amigo?) de Lula, que resolveu fazer delação premiada e contar tudo que sabe da participação do ex-presidente no esquema do petrolão e também como seu filho, Lulinha, ficou milionário.
VEJA cumpre, dessa forma, sua tradição de coragem, independência e bom jornalismo, pois foi injustamente acusada de partidarismo e mentira ao estampar na capa, nas vésperas da eleição, que o doleiro Alberto Youseff tinha dito que Dilma e Lula sabiam de tudo (e alguém tem dúvidas?).
Capa Veja Lula
O senso de dever patriótico também faz parte dessa histórica capa da VEJA, pois a conjuntura nacional está mudando rapidamente, com o agravamento da crise política e econômica. A presidente Dilma tem míseros 7,7% de aprovação, o próprio ex-presidente Lula perderia para Aécio Neves numa eventual eleição hoje, e os brasileiros estão muito cansados de tudo que vem do PT, especialmente do cinismo, das mentiras, da corrupção.
No dia 16 de agosto haverá uma nova grande manifestação contra o governo, e os líderes do Movimento Brasil Livre colocarão na pauta, uma vez mais, o impeachment da presidente. São os ventos de mudança conjunturais, que aumentam a cada dia as chances de o Brasil, finalmente, livrar-se dessa praga chamada PT, que vem destruindo o país nos últimos anos com seu populismo, sua irresponsabilidade, sua incompetência e sua safadeza.
Mas a VEJA desta semana não é histórica “apenas” pela capa, que já seria muito; ela também é por contar, nas páginas amarelas, com a entrevista pelo excelente jornalista Duda Teixeira de meu amigo Bruno Garschagen, autor de Pare de acreditar no governo, livro do qual tive a honra de escrever a orelha, assim como uma resenha para o GLOBO. E essa entrevista, para nós liberais, representa mais um claro indício de ventos de mudança, só que estruturais, de mais longo prazo.
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São mudanças na tendência cultural e política do país. Nas manifestações do dia 16, o impeachment será o grito de desespero mais imediato, mas haverá, também, faixas com mensagens mais profundas, que estão acima do desejo compreensível de tirar o PT do poder. Faixas pedindo menos estado, por exemplo, ou atacando o pedagogo comunista Paulo Freire como um dos responsáveis por nossa lamentável “educação”. Ou ainda faixas que pedem mais Mises e menos Marx.
Tudo isso é parte de um processo mais lento, mas bem mais profundo, do qual o cansaço com o PT é apenas o sintoma mais evidente. Isso tem tudo a ver com a mensagem central do livro de Garschagen: cada vez mais brasileiro se dá conta de que não faz sentido detestar os políticos e idolatrar o estado, que não é uma abstração formada por políticos angelicais, e sim um instrumento de poder formado justamente pelos políticos que a maioria rejeita.
O movimento liberal cresce de forma impressionante no país, despertando a perplexidade e também o desespero de muitos que dependem do gigantismo estatal para sobreviver. Falam de uma “onda conservadora reacionária preocupante” ou por ignorância ou por má-fé, ignorando que o liberalismo é o verdadeiro agente do progresso, enquanto o “progressismo” é o atraso. E essa mensagem ganha cada vez mais as ruas, como argumenta Garschagen:
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Está acontecendo! A mensagem liberal está alcançando uma audiência maior todo dia, com bons argumentos, com fatos, com lógica, desmontando décadas de falácias esquerdistas. Por tempo demais a esquerda teve o monopólio cultural no país, e também o político. Como diz Bruno, há os 30 tons de vermelho, e os eleitores não necessariamente votam mal: eles não têm em quem votar! Os partidos dominantes só oferecem nomes que pregam mais estado em nossas vidas. Mas isso está mudando, e essa é a boa notícia estrutural a ser celebrada.
Somando esse clima de mudança estrutural ao conjuntural conturbado, os brasileiros já se deram conta de que o PT não fará as mudanças necessárias, não irá reduzir os gastos públicos e o tamanho do estado. O “ajuste fiscal” de Joaquim Levy passa por aumento de impostos, algo que os brasileiros não aguentam mais, não aceitam. Também por isso a rejeição ao PT só aumenta: está claro que o partido vai contra o verdadeiro ajuste que queremos, como constata Bruno:
Bruno
Milhões de brasileiros querem uma só coisa no momento: a saída do PT do poder, com a eventual punição dos responsáveis por essa roubalheira toda nunca antes vista na história deste país. Mas milhares, que já se tornam milhões, querem mais. Querem mudanças estruturais, querem o fim dessa asfixia estatal, dos pesados impostos sem contrapartida alguma, do domínio esquerdista em nossas escolas e política. Querem novos ares mais liberais, pois estão compreendendo que é o livre mercado, não o governo, que possibilita o progresso de uma nação.
Claro que essas mudanças serão mais lentas, mais graduais. Mas acontecerão! São os ventos de mudança estruturais, e por isso mesmo até mais alvissareiros. Afinal, não basta derrotar o PT. É preciso derrotar o pensamento dominante de esquerda, o ranço socialista e intervencionista que ainda sobrevive com incrível força em nosso país, que nunca deu uma chance à liberdade. Garschagen conclui:
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Faça também sua parte, caro leitor. No dia 16 de agosto, vá às ruas protestar, e seja um agente das mudanças conjunturais tão necessárias para o futuro do Brasil. E também invista em boas ideias, torne-se um associado do Instituto Liberalassine a revista VEJA, pois esses ventos de mudança precisam continuar soprando, cada vez com mais força, se quisermos deixar de ser um país subdesenvolvido com tanta miséria, violência e subversão de valores morais. Venha ser também um agente de mudanças estruturais!
*Rodrigo Constantino

Cerveró com dificuldades financeiras?


domingo, 26 de julho de 2015

FHC precisa ensinar a Lula que homens honrados não têm nada a conversar com quem só sabe falar a linguagem da infâmia.

FHC nunca foi de direita. É um adepto ferrenho da Social Democracia e um liberal sob todos os aspectos sócio-políticos e econômicos. Sua educação familiar e formação intelectual, no entanto, o compeliu a ser educado, tolerante e respeitador com as convicções políticas contrárias.
Uma coisa sempre me chamou atenção: FHC jamais admitiu a infâmia em suas campanhas políticas e jamais compactuou ou concordou com os atos radicais da esquerda. É uma pessoa íntegra a tal ponto que os petistas, reconhecidamente desmedidos em sua fúria para destruir reputações, jamais conseguiram provar uma só das acusações contra ele achacadas. Agora Lula, o líder da “petezada”, que chafurda na lama da corrupção e desmandos político-administrativos, quer agarrar-se a FHC para safar-se da condição de náufrago da merda que ele mesmo, e seus asseclas, despejou no país.
No texto abaixo, do excelente Jornalista Augusto Nunes, se depreende, acima de tudo, um alerta ao ex-presidente tucano: “Fernando Henrique tem o dever de ensinar a Lula que gente honrada não desperdiça palavras com quem só sabe falar a linguagem da infâmia.”
Leiamos o texto, a charge que colocamos, é do excelente sponholz:
Não tendo mais credibilidade, Lula apela para um homem de bem para "se limpar" e sair do "aperto".

“Lula anunciou no começo do mês a descoberta da fórmula que garantiria à detentora do recorde mundial de rejeição a reconquista do título de campeã brasileira de popularidade: bastaria abandonar por uns tempos o local do emprego e sair por aí tapeando plateias que amam vendedores de fumaça. “Ela conviveu muito tempo comigo e sabe que, nas horas difíceis, nas horas mais difíceis, não tem outra alternativa a não ser encostar a cabeça no ombro do povo”, pontificou o doutor honoris causa em bravata & bazófia. “É preciso conversar com ele, explicar quais são as dificuldades e quais são as perspectivas”.
Para sorte da afilhada, nem o padrinho onisciente sabe onde fica essa parte da nação: se Dilma conseguisse encostar a cabeça no ombro do mundaréu de indignados, vaias e panelaços nunca antes ouvidos neste país produziriam estragos de bom tamanho no aparelho auditivo presidencial. Prudentemente, o neurônio solitário só se aproximou de plateias que aplaudem até acessos de tosse.  Nem por isso escapou de afundar mais alguns metros na pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Transportes. A mulher que não diz coisa com coisa talvez adiasse o afogamento se não tivesse dito tanta coisa de assustar doido de pedra.
Entre outros prodígios, saudou a conquista da mandioca, ordenou à homenageada que comungasse com o milho, descobriu a mulher sapiens, inventou o etanol que dá em planta, pintou de verde e amarelo o combustível brasileiríssimo, virou mais uma vez a página do Petrolão que a Operação Lava Jato ainda está escrevendo e enxergou na roubalheira da Petrobras a versão 2015 da Inconfidência Mineira, fora o resto. A bula do remédio receitado por Lula decerto omitiu a lista de efeitos colaterais. Um deles deixa com cara de suplente de vereador presidentes da República reeleitos seis meses antes.
O formidável fiasco não desativou a fábrica de ideias de jerico, revelou aFolha nesta quarta-feira. Acuado pela enxurrada de más notícias procedentes de Curitiba, Lula resolveu transformar Fernando Henrique Cardoso na corda que vai resgatá-lo do buraco negro em que se meteu. Sempre sinuoso, valeu-se de emissários para saber se FHC toparia um encontro clandestino. Gente que mente só se sente à vontade em conversas a dois: a ausência de testemunhas permite a divulgação de versões sem qualquer compromisso com a verdade.
É o que faria o camelô de empreiteira se o alvo do truque não tivesse desmontado a armadilha com um email publicado pela Folha: “O presidente Lula tem meus telefones e não precisa de intermediários. Se quiser discutir objetivamente temas como a reforma política, sabe que estou disposto a contribuir democraticamente. Basta haver uma agenda clara e de conhecimento público”. Os acólitos juram que o chefe da seita estendeu a mão ao inimigo por amor à pátria. Quer ajuda para manter Dilma no emprego. Papo de 171. Lula só pensa em Lula. O que pretende é salvar-se a si próprio — e prorrogar a sobrevida do sonho de voltar ao gabinete presidencial.

O que FHC precisa ouvir é a voz do país que presta. Não se tira para uma valsa quem só sabe dançar quadrilha. E o sentimento da honra não foi revogado pela era da canalhice. Desde 2003, quando acusou o antecessor de ter-lhe repassado uma “herança maldita”, o grande farsante não parou de atribuir ao homem que o derrotou duas vezes (ambas no primeiro turno) todos os males do Brasil. Primo da inveja, o ressentimento nunca passa. Há dois meses, o governante que jamais leu um livro atribuiu ao sociólogo brilhante até a paternidade do escândalo nascido e criado na cabeça baldia do chefão do bando gerenciado por José Dirceu.
“Quem criou o Mensalão foi o governo do FHC, quando estabeleceu a reeleição no país”, fantasiou em 12 de maio o São Jorge de bordel. A invencionice cafajeste foi reprisada uma semana depois: “Se o FHC quisesse falar de corrupção, ele precisaria contar para este país a história de sua reeleição”, reincidiu o palanque ambulante em 20 de maio. “Eu espero que, com a mesma postura com que ele foi agredir o PT ontem à noite na TV, ele diga ─  se não quiser dizer para mim não tem problema, eu sei como foi. Senta na frente do seu neto e conta pra ele”. Caso sobrasse tempo, o avô também deveria confessar que quebrou três vezes o Brasil.
Por que Lula e Dilma querem agora ouvir o que pensa o Grande Satã? Por que o maior dos governantes desde Tomé de Souza anda mendigando encontros com o ex-presidente que o obrigou a reconstruir a nação em frangalhos? Porque sempre que se vê em apuros o espertalhão de ópera-bufa faz qualquer negócio para safar-se da enrascada. Até vender a mãe em suaves prestações e entregá-la em domicílio. Ou fingir que não liga o nome à pessoa quando alguém pergunta se conhece Rosemary Noronha.
Por Ruth Cardoso e por milhões de vítimas da grande farsa, por tudo isso e muito mais, Fernando Henrique tem o dever de ensinar a Lula que gente honrada não desperdiça palavras com quem só sabe falar a linguagem da infâmia.”
*Augusto Nunes, em Direto ao Ponto, na Veja.com

sábado, 25 de julho de 2015

Sergio Moro decreta nova prisão de executivos da Odebrecht.

Novo decreto de prisão foi despachado após descoberta de seis contas no exterior controladas pela empreiteira para pagar propina.
*DA REDAÇÃO DE ÉPOCA
Otávio Marques de Azevedo, da Andrade Gutierrz, e Marcelo Odebrecht no IML para realização de exame de corpo de delito, em Curitiba, Paraná, em junho.
(Foto: Geraldo Bubniak / Parceiro / Agência O Globo)

O juiz Sergio Moro despachou nesta sexta-feira (24) um novo decreto de prisão preventiva contra o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e outros quatro executivos da construtora - Cesar Ramos Rocha, Márcio Faria da Silva, Rogério Santos de Araújo e o ex-funcionário Alexandrino Ramos de Alencar. Todos já estão presos desde o dia 19 de junho, de acordo com a Folha.

O despacho foi apresentado pelo juiz após a descoberta de que a Odebrecht controlava seis contas bancárias no exterior para pagar propinas aos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Nestor Cerveró, Jorge Luiz Zelada e ao ex-gerente Pedro Barusco. A prova foi anexada ao decreto, segundo O Globo.

Na quinta-feira (23), a defesa dos executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrezentraram com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar libertar os clientes. Por esse motivo, Moro encaminhou o novo decreto de prisão preventiva às instâncias superiores que julgam o pedido.

Segundo o juiz, “há prova de fluxo financeiro milionário, em dezenas de transações, entre contas controladas pela Odebrecht ou alimentadas por empresas do grupo e outras contas secretas, mantidas no exterior por dirigentes da Petrobras”. 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

O cinismo da pedofilia.

PEDÓFILO É PRESO APÓS ESCREVER CARTA PEDINDO LEGALIZAÇÃO DO SEXO COM CRIANÇAS.

PHILIP KIRK, DE 22 ANOS, ENVIOU SUA SOLICITAÇÃO À MINISTRA DO INTERIOR DO REINO UNIDO.

Um britânico de 22 anos voltou a ser preso, poucos dias depois de sair da cadeia, após escrever uma carta à ministra do interior do Reino Unido, Theresa May, pedindo a legalização do sexo com crianças. A polícia também verificou que Philip Kirk havia baixado mais de mil fotos obscenas de crianças e pesquisado na internet sobre casos de assassinatos de crianças e sobre grupos de escoteiros só para meninas em York, sua cidade natal. O rapaz teve a pena estendida para mais oito anos.
No julgamento, o juiz Stephen Ashurst, responsável pela sentença, classificou o caso de Kirk como “extremamente preocupante”. Ele disse que o jovem representa uma ameaça. O magistrado também mencionou a carta escrita pelo jovem e afirmou que seu teor era perigoso. No texto, Kirk confessava ser pedófilo desde os 13 anos, mas “abertamente pedófilo” nos últimos três anos. O juiz determinou uma pena de quatro anos de prisão e outros quatro em liberdade condicional, tempo em que poderá ser preso novamente se reincidir no crime.
Kirk já havia sido preso em 2012 por razões semelhantes. Na época, ele foi condenado a três anos de prisão depois de invadir uma escola primária para roubar kits de educação física das crianças que contêm, entre outras coisas, camisetas e shorts. No julgamento, o jovem assumiu também a posse de imagens obscenas de crianças.
Além da pena, o rapaz foi incluído em um cadastro de agressores sexuais até o fim da vida, proibido de trabalhar com crianças e obrigado a permanecer a uma distância de 100 metros de qualquer escola ou local com jovens. Além disso, o contato de Kirk com menores de até 16 anos deve ser sempre supervisionado.

Eu acuso as Forças Armadas de traição.

Não sou nenhum Émile Zola (J’accuse, sobre o caso Dreyfus), mas nem por isso vou deixar de fazer uma acusação, que reputo necessária, urgente e justa.
Esse verdadeiro espetáculo de circo que os brasileiros estão assistindo na política prenuncia que provavelmente o atual Governo será afastado, respectivamente, ou por IMPEACHMENT, na Câmara Federal/Senado, ou por IMPUGNAÇÃO (cassação) dos mandatos de Dilma e Temer na Justiça, por vícios previstos em lei nas eleições presidenciais de 2014, 2º Turno.
Na primeira hipótese, caso o impeachment atingisse somente a Presidenta Dilma, teria que assumir o Vice-Presidente Michel Temer, em qualquer tempo do mandato, para completá-lo. Na segunda hipótese, se o impedimento atingisse a Presidenta e Vice, seriam chamados a ocupar a Chefia do Poder Executivo Federal, pela ordem, o Presidente da Câmara Federal, do Senado e do Supremo Tribunal Federal.
Mas além do impeachment, a Constituição prevê ainda a VACÂNCIA (vaga) do cargo de Presidente, por algum motivo extraordinário, como “renúncia”, ”morte”, ou outro qualquer impeditivo assemelhado.  Em isso acontecendo, o Vice-Presidente deve ser convocado para assumir a Presidência, a qualquer tempo do mandato.
Não escapou ao constituinte a previsão de “vacância” conjunta dos cargos de Presidente e Vice-Presidente. Ocorrendo essa hipótese, nos 2 (dois) primeiros anos do mandato, deve ser convocada nova eleição no prazo de sessenta dias; se o for nos 2 (dois) últimos anos, nova eleição será feita, dessa vez pelo Congresso.
A outra alternativa prevista na Constituição é a IMPUGNAÇÃO (cassação) dos mandatos de Dilma e Temer, no Tribunal Superior Eleitoral, conforme pedido de ação judicial, promovida pelo PSDB e outros, com fundamento no artigo 14, parágrafo 10º da Constituição.
Em primeiro lugar é de estranhar um detalhe na instauração dessa demanda pelo PSDB. Os fundamentos previstos no citado parágrafo 10º do art.14, da CF, são “três”: (1) abuso do poder econômico, (2) corrupção e (3) fraude (nas eleições). Mas somente os dois primeiros (abuso do poder econômico e corrupção) foram invocados nessa ação. Por que teria ficado de fora o terceiro, ou seja, a alegação de “fraude” nas eleições?  Não seria esse o motivo mais evidente e grave de todos? Seria pelo fato de que nesse caso também a Justiça Eleitoral teria que sentar-se no banco dos réus? Mas como ela poderia ser “ré” e órgão da Justiça ao mesmo tempo?  Seria de fato uma situação muito estranha, inédita.
Ora, só mesmo algum idiota não percebeu que o segundo turno das eleições presidenciais foi vergonhosamente fraudado. Ao não permitir uma auditoria externa no resultado das eleições, foi como uma confissão da Justiça Eleitoral.
Para desgraça da sociedade brasileira, nenhuma das alternativas acima apontadas, previstas na Constituição, caso uma delas seja a escolhida, têm qualquer chance de modificar o panorama político, social, econômico e moral do Brasil. Para melhor, é evidente. Todos os que têm algum poder de optar por alguma dessas medidas são exatamente os mesmos que são os responsáveis diretos por toda a calamidade política que foi instalada. Mesmo num acordo entre os Três Poderes, a sociedade estaria sendo enganada. Nos seus “acertos”, eles agem como quadrilha, buscando as próprias proteções.
Dentro de todas essas esdrúxulas hipóteses de “solução política”, nem se poderia descartar o absurdo de uma declaração de RENÚNCIA da Presidenta e Vice, desde agora, mas com vigência somente a partir do primeiro dia seguinte ao início da segunda metade do mandato presidencial. Na prática, os “renunciantes” teriam ainda um ano e meio de mandato e o Congresso o tempo suficiente para fazer os “arranjos” que bem entendesse para essa segunda metade do tempo de mandato.
A única chance de alguma correção para melhor que se apresentaria com suporte constitucional seria a chamada INTERVENÇÃO DO POVO, como FORÇA INSTITUINTE, num primeiro momento por meio das FFAA, conforme previsão do artigo 142 da Constituição Federal. Mas essa alternativa infelizmente é rechaçada pela maioria, principalmente pelos políticos e comandos militares que estão ajoelhados aos pés dos tiranos da política, ou mesmo sentados no “colo” desse governo ilegítimo, tirando o máximo proveito de toda essa situação para si próprios. Em seguida a culpa da GRANDE MÍDIA, que é comprada de todas as formas com verbas governamentais. Mas esse rechaço também provém do povo, mais precisamente, da parcela do povo que, apesar de não ganhar nada com isso, deixou-se levar pela lavagem cerebral que recebe todo o dia, acabando idiotizado e se vendendo por um mísero prato de comida.
Os nossos militares certamente estão ainda bastante receosos de tomar alguma medida mais forte em função das cicatrizes e consequências que ficaram de 64. Sobre isso há um detalhe que não pode ser esquecido. Se os militares hoje perseguidos em revide a “64” efetivamente tivessem procedido com a gravidade das acusações que receberam nas “Comissões da Verdade”, e outros tribunais inquisitórios, hoje eles não estariam no banco dos réus, ou seus acusadores seriam outros, pois os atuais não teriam escapado ilesos, tanto quanto estão.  Mas a “intervenção” que se fez naquela época não era prevista na Constituição de 1946, que estava vigente quando do contragolpe de março de 1964. Já na CF de 1988, que agora está em vigor, e que nem foi escrita na época dos militares, está textualmente prevista a intervenção da sociedade através das Forças Armadas nas hipóteses que aponta (CF, art.142).
Tudo indica que mesmo as melhores cabeças que temos no meio militar não conseguiram ainda entender que uma eventual ação decorrente do permissivo estabelecido no artigo 142 da Constituição não seria simplesmente um DIREITO que as FFAA têm, porém um DEVER CONSTITUCIONAL, com o fim de proteger os mais altos interesses da Nação.
Com efeito, as Forças Armadas, conforme definição desse mesmo artigo 142 da CF, são INSTITUIÇÕES NACIONAIS PERMANENTES E REGULARES. Por isso são “Órgãos-de-Estado”, não “de Governo”, ou de “Segurança do Governo”, como hoje são tratadas.  Assim, como “Órgãos-de-Estado”, elas devem estar a serviço do Povo, não permitindo que o Estado sirva-se desse mesmo Povo, ao invés de servi-lo, como hoje acontece. Trocando em miúdos: As Forças Armadas têm que ser fiéis aos interesses da sociedade brasileira, em primeiro lugar, não ao seu governo, mais ainda quando desviado completamente dos interesses nacionais.
Nunca pode ser esquecido que as Forças Armadas devem significar para a Nação o mesmo que o homem deveria significar para dentro da sua própria casa e sua família. Quando se trata de defender o próprio “território” contra ameaças, quaisquer que sejam, são eles os primeiros a serem requisitados naturalmente a defendê-lo, até com emprego de força ou armas, se necessário.
Sérgio Alves de Oliveira - Sociólogo e Advogado

Não sem muita perplexidade.


Submersa no volume morto da crise institucional brasileira, a presidente Dilma procura alívio em viagens ao exterior. Assim, ela acabou de visitar a Rússia, onde teria ido tentar consolidar acordos comerciais. Logo na Rússia de onde não se pode esperar muito além de suas aventuras expansionistas ideológicas – e mesmo militares, como aconteceu há pouco com a Ucrânia – mundo a fora.

Na sua comitiva se encontrava a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, representante da classe ruralista que numa circunstância da viagem pôs o gorro vermelho dos comunistas com a foice e o martelo... Mas o que teria levado a representante da nossa laboriosa classe rural a imitar Lula, Dilma, Marina quando colocaram o boné do MST?

Por acaso a nossa faceira ministra desconhecia a sentença de Lenine contra os proprietários rurais quando arengava que “a palavra de ordem difusa na massa sobre a repartição da terra serve a nós comunistas para tornar mais próximo o comunismo. Quando a vitória da revolução se completar, substituiremos aquela palavra de ordem por outra da ditadura comunista"?

Com efeito, o comunismo nega a propriedade privada, sobretudo a da terra, pois é nela em que manifesta de modo mais arraigado o senso de propriedade,. Por isso, o proprietário de terras costuma ser comparado a uma árvore, onde ele deita raízes e, de lá, só sai morto...  Foi por isso que o comunismo na Rússia fez milhões de vítimas para implantar a sua desastrada Reforma Agrária.

Será num país como a Rússia – com um regime político e econômico corroído e decadente que, para a própria autoafirmação, tenta se apoderar da Ucrânia e de outros países vizinhos e, assim, reconstituir a antiga União Soviética – que o nosso governo vai procurar apoio? E o que fez lá a ministra da Agricultura senão o agourento papel de garota propaganda do comunismo?

Para informação do leitor, no site da revista Veja se encontra: Kátia Abreu se aproximou tanto de Dilma Rousseff que ganhou o cargo de ministra da Agricultura. Agora, em viagem à Rússia, ela deu mostras de que a guinada ideológica [...] é ainda mais radical. [...] Fez questão de exibir uma foto com o gorro típico dos líderes soviéticos”.

Ao me deparar com aquela que deveria representar a nossa laboriosa classe rural com o gorro comunista, e, não sem muita perplexidade, com o gesto do presidente boliviano Evo Morales presenteando o Papa – e ele recebendo o “presente” – com um crucifixo em forma de foice e martelo...  Isso me traz à memória mais uma vez as candentes palavras de Nossa Senhora em Fátima de que a Rússia espalhará os seus erros pelo mundo.
Recordemo-las: "Para salvar as almas dos pobres pecadores que vão a caminho do inferno, Deus quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. [...] Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo de seus crimes [...].

A teologia da libertação reabilitada voltou a pregar a luta de classes, as reivindicações sociais, econômicas e políticas, o que agravará ainda mais o cenário nacional e internacional. Que novas revoluções poderão ainda medrar deste contubérnio religioso-comunista para aflição dos homens que creem e temem a Deus? 

Estas mesmas forças revolucionárias insistem em impor a chamada ideologia de gênero entre os brasileiros, a fim de golpear ainda mais a já combalida família. Com efeito, eles já não suportam sequer a desigualdade entre homem e mulher imposta por Deus através da natureza. 

Até onde irão os revolucionários em sua sanha igualitária? De requinte em requinte esta metamorfose se processa do comunismo dito científico às investidas mais sorrateiras contra a ordem estabelecida pelo Criador.

Diante de tudo isso, o que pensar dos incautos e dos otimistas que acreditaram na morte do comunismo após o show midiático em torno da queda do muro de Berlim, da perestroika e congêneres?

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Futuro negro: O ‘paper’ sobre economia que está chocando quem o lê.

É bem pior do que você imagina.
Um artigo de nove páginas escrito por três economistas com trânsito junto à academia, empresários e políticos está causando choque e depressão em quem o lê.
Em “O ajuste inevitável,” Mansueto Almeida Jr., Marcos Lisboa e Samuel Pessôa tentam quantificar, pela primeira vez, o aumento do gasto público já contratado para os próximos 15 anos.Mansueto Almeida JrAté 2030 — ou seja, antes que um brasileiro nascendo este ano possa votar — o gasto anual do Estado brasileiro terá subido 300 bilhões de reais, uma aumento de 20 bilhões de reais por ano.
Para neutralizar este aumento de despesas, será preciso criar um imposto equivalente a uma nova CPMF a cada mandato presidencial de quatro anos (entre este ano e 2030). Para ficar claro: não se trata de renovar a CPMF a cada quatro anos, e sim de cobrar uma nova CPMF em cima da anterior, sucessivamente, a cada novo governo.
Este aumento de 300 bilhões é a soma apenas dos aumentos nos gastos com previdência, educação e saúde já contratados por conta da legislação vigente.
Mas antes disso, há o desafio atual: para estabilizar o tamanho da dívida pública como percentual do PIB, o Brasil tem que transformar o rombo de 32 bilhões de reais no ano passado em um superávit de 3% do PIB (quase 170 bilhões de reais). Isto significa que a sociedade terá que achar 200 bilhões de reais por ano para passar do ‘vermelho augustín’ para o ‘azul levy’. E, até 2030, achar aqueles outros 300 bilhões por ano.
Em outras palavras, se a cultura de ’taxar e gastar’ não for mudada, daqui a 15 anos o Estado brasileiro estará demandando da sociedade 500 bilhões de reais a mais — por ano — para honrar com suas obrigações.
O ‘paper’ de Almeida, Lisboa e Pessôa destrói a análise superficial que diz que o problema fiscal brasileiro é apenas uma questão de ajustar a rota depois de alguns anos de gastos exorbitantes.
Se o desafio conjuntural chega a ser paralisante, o problema estrutural das contas públicas é mortal.
Os economistas mostram que, desde 1991, a despesa pública cresce a uma taxa maior do que a renda do País, em parte porque o Estado está sempre distribuindo novos benefícios a grupos organizados.
Para bancar estes gastos, o Executivo e o Congresso se uniram e aumentaram a chamada carga tributária (o conjunto dos impostos pagos pelos eleitores) de 25% do PIB em 1991 para cerca de 35% do PIB no ano passado. É para isso que você trabalha um terço do ano: para financiar os gastos com programas sociais, inclusive a Previdência, e para manter a União, Estados e municípios funcionando.
Marcos LisboaE, como há os tais aumentos de gasto encomendados; a única forma de financiá-los será aumentar ainda mais os impostos.
Além da rigidez do gasto público — que só pode ser alterada com vontade política e emendas constitucionais — o problema fiscal brasileiro vai se agravar também por conta do fim do chamado bônus demográfico, o período em que o país tinha tantos jovens na força de trabalho que eles conseguiam pagar pela previdência dos mais velhos. Como a taxa de natalidade caiu, o Brasil envelheceu, e um ‘velho’ custa duas vezes o que o Estado paga para manter a população na escola. (A conta é feita comparando-se os gastos da previdência com os gastos em educação pública.)
Ao contrário do que pode parecer, esta não é uma conta que dê para pagar com uma grande privatização. Pausa para checar o dicionário.
[Privatização: s.f. Tentativa de levantar caixa ou melhorar o desempenho da economia, mas que produz, no imaginário político de países atrasados, ‘entreguistas’ de um lado, ‘verdadeiros patriotas’ do outro, e ‘iludidos’ no meio.]
O Brasil tem hoje um problema de fluxo, além do estoque de dívida — da mesma forma que alguém que gaste mensalmente 1,5 vez o seu salário pode até vender a casa e abater a dívida, mas continuará para sempre fadado ao cheque especial.
De onde vem tanta gastança?
“O Brasil tem uma tradição de concessão desenfreada de benefícios, de forma descentralizada, e sem analisar o conjunto da obra e o impacto que isto tem na sociedade,” diz Lisboa, já conhecido no debate público por alertar sobre o problema da ‘meia entrada’, os benefícios que grupos de interesse conseguem do Estado e que são bancados por toda a sociedade. “Se isto não for resolvido de alguma forma, o Brasil pode enfrentar um problema como o da Grécia na próxima década.”
Samuel Pessoa z copiaEm tese, haveria uma saída para o Brasil conseguir financiar o aumento do gasto público já contratado até 2030 sem mexer no ‘pacote de bondades’ que o Estado oferece e sem aumentar impostos. Mas neste cenário, a economia teria que crescer 5% ao ano daqui até lá para turbinar a arrecadação e, mesmo assim, algumas despesas vinculadas ao PIB teriam que ser alteradas. Obviamente, as chances disto acontecer são remotas, dada a ausência de reformas na estrutura do Estado.
Essas reformas teriam que atacar benefícios concedidos por Brasilia que não custam dinheiro diretamente — ou seja, não tem impacto fiscal —, mas que reduzem a concorrência e sufocam a produtividade da economia, desde regras de conteúdo nacional a barreiras não-tarifárias que criam reservas de mercado, incluindo os inúmeros benefícios tributários dados a setores ‘estratégicos’.
Como é que o Brasil ainda não havia se dado conta de que o buraco fiscal era tão mais embaixo?
“Um ponto essencial do nosso argumento é o entorpecimento que a arrecadação excepcional entre 2000 e 2010 produziu na sociedade e nos analistas,” diz Pessôa. “Nós ‘congelamos’ um setor público que somente se sustenta se a arrecadação crescer acima do PIB para sempre.”
E como no Brasil os gastos públicos são fixados como um percentual do PIB, nem uma inflação mais alta resolve o problema. Além do que, “a inflação só não é pior que uma guerra civil como forma de gestão do conflito distributivo,” diz Pessôa.
Talvez a maior contribuição do artigo — cuja íntegra está aqui — seja mostrar que serão necessárias coragem e visão de Estado para o País fazer o que tem que ser feito.
Para além de todo o barulho de curto prazo sobre o destino deste ou daquele político, as pessoas responsáveis — nos partidos, nas empresas e na sociedade — deveriam usar este diagnóstico como o ponto de partida de uma conversa séria e urgente.
Por Geraldo Samor

Cingapura: por trás das grandes corporações.

INSTITUTO LIBERAL
Por João Cesar de Melo, publicado no Instituto Liberal
As primeiras luzes que se acendem na silhueta de Cingapura são as dos letreiros localizados no alto dos arranha-céus. Bancos. Muitos bancos. O que a paisagem não mostra é que para cada uma dessas grandes corporações existem centenas de hotéis, restaurantes e lojas de luxo; e para cada uma dessas existem milhares de pequenos negócios mantidos por pessoas comuns para atender pessoas comuns; e tudo isso emprega milhões de pessoas numa cidade desenvolvida social, econômica e urbanisticamente a um nível invejado até pelos países mais ricos do ocidente.
O que o governo de Cingapura fez para transformar uma gigantesca favela num dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo? Na verdade, a pergunta está errada. A pergunta correta é: O que o governo de Cingapura NÃO fez pelo desenvolvimento do país?
1° – Não tentou implantar uma política monetária, preferiu deixar sua moeda atrelada a outras − currency board −, não se atrevendo a manipulá-la para criar panoramas econômicos artificiais, o que atraiu investimentos estrangeiros de longo prazo e em grande escala.
2° – Não recorreu a empréstimos internacionais, obrigando o Estado e a economia local a buscar em si mesmos as soluções para seus problemas e os investimentos para seus projetos.
3° – Não impediu a entrada de grandes corporações capitalistas sob o argumento, tão comum na América Latina, de que isso feriria a soberania e roubaria o capital nacional.
4° – Não ousou controlar o mercado. Desde sua independência da Malásia, em 1965, o país segue a política (ou melhor, a não-política) de facilitar a vida da iniciativa privada, seja ela individual ou empresarial, nacional ou estrangeira. Baixa tributação e quase nada de regulação e de burocracia (o que, por si só, já minimiza o ambiente para a corrupção) possibilitaram que pessoas e empresas se dedicassem apenas a superar suas próprias limitações e os desafios do mercado para prosperarem.
5° – Não avançou sobre a propriedade privada sob o argumento de atender “interesses coletivos”.
6° – Não fez do governo um gigantesco cabide de empregos, mantendo o princípio de eficiência administrativa, consumindo menos de 20% do PIB nacional.
7° – Não implantou programas sociais em descompasso com o desenvolvimento econômico.
O resultado é visto nas ruas, na “cota do pedestre”, como dizem os arquitetos e urbanistas. Calçadas amplas e limpas, praças e parques maravilhosamente arborizados, lojas e restaurantes cheios todos os dias, moradores e imigrantes de todas as partes do mundo interagindo entre si econômica, social e culturalmente. Quase não se vê policiais. Não há mendigos. Não há favelas. Não há violência urbana. As escolas estimulam as crianças a ler, escrever e fazer contas, não a “brincar de médico” com o coleguinha. A Universidade é um lugar voltado para a pesquisa, não para a militância socialista.
Mesmo longe do centro empresarial e turístico da cidade, vemos e sentimos o que a liberdade econômica produz. Tomando como exemplo os bairros onde moram os imigrantes (chineses, indianos, paquistaneses etc), são áreas totalmente urbanizadas e arborizadas que contam com praças, parques, escolas, centros comerciais e um excelente sistema de transporte coletivo. A cidade, em toda sua modernidade, passa-nos a impressão de ter sido plantada dentro de uma floresta, dado o nível de arborização em todas as ruas, em todos os bairros.
Lee Kuan Yew, o homem que liderou tanto o processo de independência do país quanto seu desenvolvimento social e econômico é acusado de ter sido um déspota e também de ter limitado muitas liberdades civis e culturais. Diante disso, creio ser pertinente compararmos seu governo ao de outro líder, Fidel Castro, já que ambos assumiram o papel de “salvadores da pátria” na mesma época e permaneceram no poder por muitas décadas.
Cingapura não conta com nenhum recurso natural e à véspera de sua independência era um canto esquecido e miserável do mundo; Cuba é rica em recursos naturais e à véspera da revolução socialista era um dos países mais desenvolvidos do continente americano.
Lee Kuan Yew levou a pequena ilha de Cingapura à independência por vias legais, sem perseguições, sem expropriações, sem fuzilamentos; Fidel e seus anjinhos socialistas, a partir da revolução que promoveram, perseguiram, expropriaram e fuzilaram milhares de pessoas.
Lee Kuan Yew moldou seu projeto de desenvolvimento sobre os pilares da liberdade econômica; Fidel moldou seu projeto progressista proibindo a iniciativa privada.
Lee Kuan Yew incentivou a integração de Cingapura com o resto do mundo, principalmente com os países mais desenvolvidos, instaurando o inglês como língua oficial e convidando as multinacionais a ganharem dinheiro em seu país; Fidel impôs o nacionalismo em mais alto grau, proibindo a instalação de empresas estrangeiras e coibindo qualquer manifestação cultural que não fosse por meio da língua local e alinhada aos interesses da “revolução”.
Lee Kuan Yew proibiu as pessoas de mascarem chicletes na rua; Fidel proibiu os cubanos de saírem de Cuba.
Lee Kuan Yew tomou distância de todas as ditaduras socialistas e coibiu qualquer movimento de esquerda; Fidel se aliou a todas as outras ditaduras socialistas e tornou-se o principal mentor e patrocinador de todos os movimentos de esquerda da América Latina e África.
Lee Kuan Yew manteve o Estado enxuto e funcional; Fidel fez do Estado a casa de seu partido e vetor de doutrinação ideológica.
O resultado: Cuba foi transformada no que Cingapura era antes de sua independência; Cingapura foi transformada na cidade onde qualquer pessoa do mundo gostaria de viver. A segunda conclusão é que, sejam quais forem os programas sociais e os projetos de infraestrutura almejados por um governo, eles devem se sustentar sobre uma economia sólida e dinâmica, o que só é atingido por meio da liberdade econômica − dinheiro não brota do chão logo após conversas filosóficas, como creem os socialistas.
Cingapura sempre teve e ainda tem seus programas sociais, mas cada um deles foi implantado na medida do enriquecimento do país, o contrário do que foi feito em Cuba e em todas as ditaduras e governos socialistas, onde tentaram oferecer tudo a todos sem permitir que as pessoas pudessem pensar e trabalhar em função de si mesmas.
Cingapura ocupa a 2° posição no ranking de liberdade econômica (entre Hong Kong e Nova Zelândia) e a 9° posição no índice de desenvolvimento humano (entre Dinamarca e Canadá). Até quando governos, sociedades e indivíduos irão ignorar a correlação entre liberdade econômica e desenvolvimento social?