sábado, 30 de novembro de 2013

Vejam o quanto o Foro de São Paulo é nocivo para democracia e para o povo brasileiro.

“Em 2004, o grupo sequestrou Cecilia Cubas, filha do ex-presidente paraguaio Raúl Cubas. O EPP recebeu um resgate de US$ 300.000, mas assassinou Cecilia mesmo assim.”
É de se lembrar que o sequestro e posterior assassinato com requintes de crueldade de CECÍLIA CUBAS, foi com a participação das FARC-EP da Colômbia, aliada do PT, membros do foro de São Paulo. 
As FARC-EP tem ligação com o ETA da Espanha e, proteção do chavismo que transformou a Venezuela em 'santuário' dos terroristas (e dos narcotraficantes)
Caso tenhas curiosidade com relação ao Foro de São Paulo e sua gênese (a) narco sequestradora, confira, acima, a palestra completa de Graça Salgueiro sobre o Nocivo Foro de São Paulo.

A Venezuela vai ao coração do "Império" em busca de dólares por ouro.

O país vive hoje do consumo de suas reservas em moeda forte e ouro uma vez que a sua produção já é inferior à sua demanda.

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A Goldman Sachs está em conversações com o governo de Caracas para conseguir um intercâmbio de reservas de ouro por dólares. Jin Lee/Bloomberg

Segundo a emissora novaiorquina Bloomberg News, a financeira ianque Goldman Sachs e o Bank of America estão entre as empresas de Wall Street que se ofereceram para ajudar a Venezuela a obter dólares em função do esgotamento das reservas internacionais provocado pela má gestão econômica do regime socialista bolivariano do país sulamericano.

Acenado com a possibilidade de uma operação de swap, proposta pela Goldman Sachs, o governo de Maduro levantaria 1,68 bilhão de dólares em espécie e a operação estaria respaldada por 1,85 bilhão das reservas de ouro do banco central venezuelano, conforme documentos obtidos pela Bloomberg News. O Bank of America disse que poderá ser o intermediário para outorgar 3 bilhões de dólares em pagamentos a empresas que buscam dólares, como mostram os documentos. Nenhuma das duas operações foi concluída, disse um funcionário do governo de Caracas com conhecimento direto do assunto e que pediu para permanecer no anonimato porque as conversações são privadas.

Os dólares estão se escasseando na Venezuela, que limita o fornecimento da moeda e Consequentemente dos produtos de consumo, que vão desde medicamentos a papel higiênico, num país que importa cerca de três quartas partes dos bens que consome. Pelo fato de o país manter cerca de 70 por cento de suas reservas em ouro e o preço do metal ter caído algo em torno de 26 por cento nos últimos nove anos, as reservas internacionais em moeda forte caíram 28 por cento este ano chegando neste mês ao nível de 20,7 bilhões de dólares, seu nível mais baixo na década.

O economista Robert Abad, que ajuda a supervisionar uma dívida de 53 bilhões de dólares com mercados emergentes pelo seu escritório da empresa Western Asset Management Co., disse que “o fato de haver escassez de dólares é sintomático de una economia que está no fundo do poço, completamente quebrada”, numa conversa telefônica na terça feira de anteontem falando de Pasadena, na Califórnia. “Isto é algo que é incrivelmente desnecessário, muito infeliz, e que vitima a economia real, de pessoas de verdade”.
CÂMBIO – O retorno total da operação da Goldman Sachs, conhecida como “total return swap”, poderá render juros de 7,5 por cento acima da taxa Libor de três meses, para un total de 818 milhões de dólares em custos de financiamento estimados em sete anos, como mostram os documentos. A operação permitiria a Venezuela manter sua participação no mercado do ouro, com o país se obrigando a depositar o metal precioso ou efetivo correspondente numa conta marginal caso o preço baixe, e a Goldman Sachs abastecendo mais dólares caso o preço suba. “Esta é a clássica estória não transparente dos mercados emergentes”, disse Abad ao se referir à possibilidade da Venezuela buscar monetarizar suas reservas em ouro. “Tem-se que usar a dedução para se tentar estimar até onde as coisas vão”.

            O falecido presidente Hugo Chávez apostou no ouro para a Venezuela num esforço para se safar do que chamava de “ditadura do dólar”, mas se deu mal. Desde 1999, o primeiro ano de Chávez no poder, até 2012, a Venezuela comprou 75,3 toneladas métricas de ouro, de acordo com dados do website do FMI - Fundo Monetário Internacional. Essas compras custaram 1 bilhão de dólares com base nos preços médios do ouro e estarão valorizadas em 3,03 bilhões de dólares ao preço de hoje (1.251,96 dólares por onça), dando um lucro de 2,03 bilhões. O país também vendeu 13,1 toneladas de lingotes de ouro durante esse período, segundo os dados do FMI.
OURO, DÓLAR E PETRÓLEO - As reservas de ouro da Venezuela totalizam 367,6 toneladas métricas do metal, o que equivale à décima quarta maior posição de um país, conforme o Conselho Mundial do Ouro, com sede em Londres. O ouro representa 70 por cento das reservas internacionais do país, comparado com 7,6 por cento da Argentina e menos de 1 por cento do Brasil.

            “É o nosso ouro”, berrava Chávez, o socialista que estatizou centenas de empresas e impôs limites às transações em moeda estrangeira no país, numa mensagem pela TV estatal em novembro de 2011. “É a reserva econômica de nossas crianças. Está crescendo e vai continuar crescendo, tanto o oro como as reservas em moedas”.

            A instituição que controla as transações em moeda estrangeira na Venezuela, conhecida como CADIVI, vende dólares à taxa oficial de 6,3 bolívares, muito embora, no câmbio negro ou paralelo a moeda americana tem sido vendida a uma média de 60 bolívares. O governo, que desvalorizou o bolívar em 32 por cento em fevereiro, não conseguiu deter a que da cotização  no mercado negro, onde empresas e pessoas “não autorizadas a usar a taxa oficial” são obrigadas a pagara quase dez vezes mais pelo dólar.

            Com isso, o CADVI tem atrasado os pagamentos às empresas e no entanto tem que ‘distribuir’ algo em torno de 8,2 bilhões de dólares que já foram autorizados, segundo informações cedidas por Asdrúbal Oliveros, diretor da consultoria ECOANALÍTICA, numa entrevista telefônica de Caracas.

            O presidente Nicolás Maduro, que sucedeu Chávez, utilizou este mês os militares para ordenar as lojas que reduzissem os preços “na marra” depois que a inflação anual acelerou e chegou a 54 por cento em outubro, a taxa mais alta em 16 anos e a de crescimento mais rápido do mundo. O mandatário, um pelego sindical e ex-motorista de ônibus, obteve em 19 de novembro a autorização do Congresso para formular leis em matéria econômica mediante decretos executivos, a chamada “lei habilitante”.
            Os preços médios das exportações venezuelanas de petróleo cru, responsáveis por 95 por cento da arrecadação do país em moeda estrangeira forte, caíram este mês ao nível mais baixo em 16 meses e terminaram na semana passada em $93,98 dólares por barril. Cada queda de 1 dólar no preço do barril custa à Venezuela algo em torno de 700 milhões de dólares por ano, segundo avaliações da estatal Petróleos de Venezuela SA. (PDVSA)
            O total da dívida venezuelana, no entanto, caiu 7,7 por cento este mês ao passo que os custos de financiamento atingiram seu maior ápice em 22 meses e foi da ordem de 14,56 por cento, conforme os relatórios da JPMorgan Chase & Co.

            A compensação adicional que os investidores exigem para terem bônus venezuelanos ao invés de bônus do Tesouro dos Estados Unidos, subiu a 11,68 pontos este mês, a maior dos mercados emergentes, segundo a JPMorgan. A PDVSA vendeu este mês 4,5 bilhões de novos bônus numa colocação privada aos provedores do banco central e serviços petroleiros. Esta foi a primeira venda feita pela entidade desde maio de 2012.
* Por FRANCISCO VIANNA, via Grupo Resistência Democrática.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Senado autoriza criação de quase 30 mil cargos no Exército.

Sem alarde, o Congresso aprovou esta semana projeto que cria quase 30 mil cargos no Exército Brasileiro. Mesmo com a determinação da presidente Dilma Rousseff para que o Legislativo não aprove projetos que ampliem os gastos do governo, a pressão das Forças Armadas levou o Senado a avalizar o aumento no efetivo do Exército.
O projeto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. A aprovação ocorreu em tempo recorde, menos de um mês depois começar a tramitar no Senado --uma vez que o texto chegou para análise dos senadores no dia 1º de novembro.
Pela proposta, serão criados de forma escalonada 29.358 cargos no Exército. O número de novos oficiais, sargentos, subtenentes e soldados vai crescer gradativamente até o ano de 2030.
O projeto determina que o número de oficiais do Exército seja de 40 mil, dos quais 182 oficiais-generais. Os subtenentes e tenentes serão 75 mil e os cabos e soldados, 210 mil. O aumento total será de 9,9% no efetivo do Exército, ampliando de 296 mil para 325 mil o contingente total da Força Armada.
Na justificativa do projeto, o ministro Celso Amorim (Defesa) diz que o aumento no número dos militares é necessário para a execução de projetos como defesa cibernética, sistema de defesa antiaérea e o Sisfron (Sistema Integrado de Fronteiras).
"A Força ressente-se da dificuldade prática de ampliar e diversificar o seu emprego e atuação em atividades que impliquem grande esforço de alocação de pessoal militar", diz o ministro na justificativa do projeto.
O Ministério da Defesa não fala nos impactos orçamentários do projeto porque diz que, anualmente, o governo federal deve editar decretos aumentando os efetivos após avaliação dos projetos que serão executados pelo Exército.
"O projeto não provoca, de imediato, aumento real de efetivos, mas estabelece a previsão legal que permitirá melhor aproveitamento e gestão dos meios militares. Fornece ao presidente da República o arcabouço legal necessário para autorizar, por meio de decretos anuais, aumentos de efetivos julgados adequados", diz Amorim na justificativa do projeto.
O Senado também aprovou hoje três outros projetos que criam 153 cargos na Justiça do Trabalho. A maioria deles, 84, será criada no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª região, em Campinas (SP). Os demais serão criados no Pará e na sede do TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília.
RECLAMAÇÃO
No começo de novembro, comandantes das Forças Armadas reclamaram no Congresso que falta dinheiro para projetos de defesa --até para o combustível de aviões e carros-- e pediram um adicional de R$ 7,45 bilhões no Orçamento de 2014, por meio de emendas parlamentares.
O montante é o mínimo necessário, segundo os militares, para garantir segurança a um projeto prioritário do governo como o pré-sal, comprar munição e combustível e tirar do solo mais da metade das aeronaves da Aeronáutica que estão inoperantes.
Em sessão conjunta na Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado, os militares expuseram os programas afetados numa tentativa de sensibilizar senadores e deputados para aumentar as receitas.
Apesar de ter o quarto maior orçamento da Esplanada, a Defesa estima que quase 70% dos R$ 72,9 bilhões inicialmente previstos para 2014 sejam gastos com pessoal.
O Exército alega ser necessário um extra mínimo de R$ 2,4 bilhões para projetos como o monitoramento de fronteiras, para a compra de munição e até mesmo para garantir o uso de 9.500 veículos recém-adquiridos.
* Texto de GABRIELA GUERREIRO, na Folha de São Paulo

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O que é 'SER DE DIREITA'?

Esse rótulo é muito usado pelos esquerdopatas para acusar alguém de "radical", de "insensível social", que está se lixando para o social, e que é alguém extremamente perigoso, rígido, ultraconservador, contra o "progresso” da esquerda.
Tudo o que não for suficientemente esquerdista ao ponto de agradar esses canalhas, eles chamam de ultraconservador e/ou “extrema direita”.
Até a revista Veja, que sempre foi uma revista anticonservadora, contra os valores morais tradicionais e sempre apoiou o programa cultural esquerdista, sempre defendeu o PSDB, que é um partido de centro esquerda, social democrata, é chamada de EXTREMA DIREITA pelos esquerdopatas, pois para esses esquerdopatas, qualquer um que fale mal do PT e de seus aliados, seja denunciando suas práticas criminosas, ou simplesmente criticando, pra eles é motivo pra chamar quem faz isso de FASCISTA ultraconservador de extrema direita. Não me peçam para explicar o porquê do fascismo, uma das formas de socialismo mais radical, estar incluída no discurso esquerdopata como sendo “de direita”. O mesmo ocorre com o NAZISMO, que nada mais era do que o regime do Partido dos Trabalhadores do Nacional Socialismo alemão sob a liderança de Adolf Hitler. Fascistas e nazistas são tão de esquerda quanto os petistas, maoistas, sovietistas, bolchevistas, e bolivarianistas de hoje. É só dar uma lida nas suas doutrinas para ver que são, todos eles, uma mesma coisa...
PARA ENTENDER OS MOTIVOS DOS NOSSOS INIMIGOS USAREM ESSE TERMO, COMPREENDA OS FATOS DA ESTRATÉGIA MARXISTA PRIMEIRO.
Essa gente esquerdista domina a cultura nacional e o modo de pensar e de sentir dos brasileiros desde meados dos anos 70, quando começou no Brasil uma intensa campanha de “marxismo cultural”.
Marxismo cultural é o projeto e a ação de infiltrar ativistas marxistas em todos os postos que controlam e influenciam a opinião pública, que são as cátedras universitárias, os cargos de professores de cursinho pré-vestibular, editoras de livros didáticos, produtoras musicais, programas de TV diversos, programas de rádio, jornais, revistas, sites de notícias, telejornais, peças de teatro, novelas, e o mercado editorial, onde dominam boa parte das editoras (as maiores, as tradicionais, as mais famosas), e lhes determina o que pode ou não pode ser publicado, ou como deve ser publicado. Isso, no conjunto, controla a forma de pensar do brasileiro menos avisado.
Cria o “senso comum”, aquilo que todo mundo – ou pelo menos a maior parte do povo imbecilizado – aceita como verdadeiro, ou acredita ser o “politicamente correto”, e acaba por produzir os “perfeitos idiotas latinoamericanos”, impondo-lhes a opinião dominante nos meios acadêmicos, nos livros, na imprensa, etc.
E se é a opinião dominante, isso vira ‘senso comum’, onde a maior parte do povo pensa assim, sente assim, percebe assim, entende assim, raciocina assim, e acredita que é assim mesmo, porque outros têm a mesma mentalidade, e, portanto, isso deve ser a verdade.
E assim, esses canalhas marxistas implantaram tal “senso comum” do esquerdismo na população tupiniquim, que não lê e, por isso mesmo, mal fala, mal ouve, mal vê.
Na “opinião dominante” do grosso da população, na mentalidade pública, a ideia de “direita” é coisa ruim, é coisa do mal, e que a esquerda é a salvadora da pátria, a boazinha, aquela que pensa no pobre, no povo, e que seus militantes são os paladinos da justiça social.
Mas, a “Direita” não tem nada a ver com essa campanha massiva e constante de difamação e de estigmatização que é sistemática e constantemente promovida pelos esquerdopatas.
Assim, “ser de Direita” ou ser “direitista” consiste em:
            1 - Ser a favor da liberdade econômica, do capitalismo privado de mercado, ou seja, do LIBERALISMO ECONÔMICO, contra o favorecimento de empresários que se mancomunam com o governo em troca de benesses, em busca de exclusividade e reserva de mercado, enquanto financiam políticos que se mantêm no poder graças a essa relação espúria entre poder político e poder econômico, público e privado. O nome disso é anticapitalismo, é o antiliberalismo, é a elitização do oligopólio e do monopólio, o clube dos "amigos do rei", que se tornam sócios (melhor seria dizer “cúmplices”) do estado e, juntos, criam um poder totalitário. Ser de direita é ser contra cartéis, contra monopólios, contra oligopólios, contra dumpings, contra todas essas sacanagens criadoras de privilégios e vantagens para grupos de pessoas e de empresas, uma ‘elitização’ falsa e no mau sentido.
Ser de direita é ser a favor da economia de livre mercado, onde haja ambiente favorável ao livre empreendedorismo, à livre concorrência, e um ambiente saudável de oferta e procura, onde haja trocas voluntárias entre as pessoas da população, sem coerção estatal, onde todos possam comprar e vender sem ser obrigados ou coagidos por uma força maior chamada Estado. Onde todos sejam livres para fazer suas escolhas. Isso é o liberalismo econômico, isso é o autêntico capitalismo produtivo e de mercado, privatista, que ainda é a grande força geradora de trabalho e riqueza de um povo.
            2 - Ser a favor do Estado enxuto, ou Estado Mínimo, que significa que o Estado deve ser reduzido ao seu mínimo tamanho, para que cumpra as suas funções essenciais e intransferíveis, que são: SEGURANÇA PÚBLICA, DEFESA NACIONAL, GARANTIR ATENDIMENTO MÉDICO A QUALQUER CIDADÃO, GARANTIR ESCOLARIDADE PARA QUALQUER CIDADÃO, ADMINISTRAR OS BENS PÚBLICOS, COMO RODOVIAS, AS RUAS, A ILUMINAÇÃO PÚBLICA, OS PRÉDIOS, PRAÇAS, ETC..., E ADMINISTRAR A SOCIEDADE DE MODO QUE FAVOREÇA O INGRESSO DAS PESSOAS NO MERCADO DE TRABALHO, E GARANTIR ACESSO AO PODER JUDICIÁRIO, PARA QUE TODOS TENHAM DIREITO A JUSTIÇA SEMPRE QUE TIVER ALGUM DIREITO VIOLADO OU SOFRER ALGUM DANO OU AMEAÇA PROVOCADO POR ALGUM GRUPO OU OUTRO CIDADÃO QUALQUER, QUE POR VENTURA VENHA LHE CAUSAR ALGUM MAL, GARANTIR QUE HAJA TRATAMENTO E FORNECIMENTO DE ÁGUA À POPULAÇÃO, GARANTIR A GERAÇÃO, A TRANSMISSÃO E A DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA A POPULAÇÃO, E GARANTIR QUE HAJA COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO, E COLETA DO LIXO PÚBLICO. SEM FALAR NA MANUTENÇÃO DE FORÇAS ARMADAS PROFISSIONAIS E BEM ARMADAS PARA DEFENDER A PÁTRIA CONTRA EVENTUAIS INIMIGOS EXTERNOS E OS INIMIGOS INTERNOS DE SEMPRES QUE VIVEM A TRAMAR A DETERIORAÇÃO DA DEMOCRACIA E A TENTAR IMPLANTAR REGIMES TOTALITÁRIOS. 
Essas funções supracitadas são as funções básicas de um Estado e devem estar explicitadas em sua Carta Magna.
O Estado deve administrar e garantir que esses deveres e obrigações que a Constituição lhe impõe sejam geridas de modo a não beneficiar nenhuma pessoa, grupo, ou empresa em particular – sequer as estatais, que deverão ser privatizadas assim que houver capitais no país para assumi-las, uma vez que ao estado não cabe a prerrogativa de empreendedor, a não ser por períodos em que os capitais disponíveis para tanto não existirem ainda de forma suficiente. Impedir que isso aconteça é desvirtuar a finalidade do estado.
Governar é essencialmente prestar serviços públicos de boa qualidade à população, que deve contribuir para que esses serviços sejam pagos. Governar é decidir os destinos do município, do estado e da nação, necessariamente nesta ordem e nunca ao contrário, com o apoio da cidadania e do empresariado, com ações civis e militares adotadas segundo a lei, sem casuísmos e fisiologismos, com as soluções sendo oferecidas de maneira universal e para todos os cidadãos, independente de sua condição social, de seu poder aquisitivo, de suas crenças – e até na ausência delas –, de sua cor de pele, procedência nacional, etnia, ascendência social, sexo, altura, peso, orientação moral, orientação sexual, orientação filosófica, orientação religiosa, orientação política, etc.
Governar com MÉRITO, é garantir que todas as pessoas POSSAM RECEBER, de uma administração ISENTA, o mesmo tratamento perante a Lei e uma distribuição de justiça rápida e eficaz.
São essas as funções de um Estado democrático e meritocrático, onde as pessoas só opinem no âmbito do qual estão preparadas para opinar dentro do seu grau de escolaridade (educação e ensino), ou seja, dentro do seu grau de mérito. E que, fugir disso, é errado, é ingerência indevida, usurpação e desvio de função, é intromissão espúria na vida dos cidadãos.
            3 – Ser de direita é ser do Direito, da lei, e a favor das liberdades individuais, que são: o direito a liberdade de expressão, o livre exercício de sua consciência, o direito de ir e vir sem dar satisfações, o direito a propriedade privada, o direito a privacidade e a inviolabilidade de seu lar, direito a educar seus filhos como bem entender, mas de qualquer forma educá-los; direito de escolher com quem se associar, de frequentar ou não frequentar culto religioso, direito de comer e beber o que quiser, direito de viver sua vida sem ser importunado por ninguém e tutelado por quem quer que seja. E ter o direito à defesa própria da pessoa, de terceiros, e do patrimônio sem que isso seja considerado fazer justiça com as próprias mãos.
Claro que cada um desses direitos acarreta deveres correspondentes que o consubstancia, a serem cumpridos por cada pessoa da sociedade, empresa ou associação e principalmente pelo Estado, numa prática que respeite as normas de convivência social, estabelecida nos códigos civil, criminal, etc. Caso contrario o governo se torna uma completa bagunça, e as pessoas tenderão a achar que seus direitos vão muito além do ponto em que começam os direitos dos outros. As liberdades individuais são invioláveis e indiscutíveis e, por isso mesmo, somente são válidas quando elas observam os limites do respeito ao direito dos outros.
Enfim, é o cúmulo da deformidade jurídica, da interpretação egoísta, egocêntrica, deturpada da letra da lei, para beneficio próprio e em prejuízo dos demais. Isso é contra os direitos individuais. Ser de direita é primar pelo bom senso da aplicação da lei, a favor do ditado que diz, a sua liberdade termina onde começa a minha, e vice-versa.
Qualquer direito só se consubstancia com o cumprimento de deveres correspondentes e essa é a máxima da direita, ou melhor, do direito. Direitos sem deveres são anomalias jurídicas, com exceção dos chamados direitos naturais que são axiomáticos e, pois, não carecem de deveres correspondentes, muito embora existam os deveres naturais de vida gregária entre os homens.
            4 – O direitista é a favor dos valores da família verdadeira, pois ela é a base da nossa sociedade, tanto do ponto de vista moral quando cultural. Quando pessoas são criadas e educadas num lar bem estruturado, tendem a se tornar cidadãos de bem. Pessoas criadas em lares divididos, em lares desfeitos, ou por pais deseducados, sem escolaridade mínima, ou que foram criados na rua, à larga das vistas de seus pais, tornam-se indivíduos que se envolvem facilmente com criminosos, com drogas, etc., e a probabilidade de terem uma vida digna se reduz muito. Quem é criado, ensinado e educado numa família com valores sólidos, com tradição, tem melhores chances, melhor estrutura, tem amparo familiar nos momentos de dificuldade, o que não ocorre com quem não tem uma família de fato.
Portanto, um “direitista” prima pela defesa e pela preservação da família.
            5 - Ser contra as drogas, contra a liberação destas, a favor da criminalização do uso e do porte e da venda, pois, é dever de todo ‘direitista’, pois tais entorpecentes só causam o mal, destroem a intelectualidade do indivíduo, torna-o agressivo, fora de si, gerando dependentes, que consequentemente obrigam o poder público a ter de gastar verba pública no seu tratamento, o que nem sempre é feito de modo eficaz. Tais indivíduos passam a praticar roubos e furtos para sustentar seu vício, visto que não conseguem trabalho, pois ninguém em sã consciência dá emprego a drogados. E isso vira um circulo vicioso. Ser de direita é defender as liberdades individuais, mas não significa que essa liberdade deva ser irrestrita e inconsequente a ponto de destruir a própria vida ou transformar o indivíduo num pária social improdutivo e perigoso. Drogas geram dependência, geram debilidades, geram agressões e violências, além da destruição dos relacionamentos e das famílias.
Portanto, elas não podem ser toleradas em hipótese alguma. E a criminalização deve ser cláusula pétrea na Constituição e não objeto de relativismo moral, como pregam os defensores do "politicamente correto" típico de quem quer a ruína da sociedade.
            6 - Ser ‘de direita’ é  favorecer a submissão total de todas as instituições às leis estabelecidas, ou seja, ser a favor do “império da lei”, onde cada cidadão e cada autoridade constituída esteja submetida à lei, e não haja nunca qualquer ente federativo, qualquer órgão de governo, qualquer dos poderes da nação, autarquias, grupos econômicos, empresas, ou qualquer pessoa que possa agir ou se posicionar fora ou acima da lei. Todos devem respeitar a ordem estabelecida, e responder por seus atos.
            7 - Ser a favor da reta interpretação da lei, sem deturpar o sentido das coisas é virtude da direita, pois o que estamos vendo a esquerda fazer é exatamente o contrário.
Se alguém pratica um crime, ele é criminoso porque teve uma má escolha de atitude e de ação social, originada ou não por má índole, e não porque seja uma “vítima da sociedade”. Essa interpretação a favor do crime e contra as vítimas é uma interpretação contumaz da esquerda socialista, que vê a bandidagem como seus aliados na desestabilização da democracia para favorecer a sua revolução e, por isso, essa defesa e essa facilitação da vida deles por meio de legislações que beneficiam tais grupos e indivíduos são, na realidade, ferramentas de seus servos e aliados na universalização e banalização das drogas, bem como do crime.
‘Direitista’ é contra isso e entende que, se a pessoa cai na vida do crime, é porque ela é de má índole ou se deixou envolver em circunstâncias que, para se conformarem, necessariamente tem que haver o desprezo à Lei a aos interesses da sociedade que criou a Lei. O interesse da coletividade não pode servir de desculpa para que se passe por cima do interesse do indivíduo, desde que obediente e em acordo com a Lei. Atos criminosos, tanto de pessoas, como de grupos, de empresas, e do estado, se tolerados ou banalizados perante a lei, destroem qualquer nação em pouco tempo. O ‘direitista’ pensa assim e está convicto de que a verdade o acompanha.

Esses SETE PONTOS são os sete pontos básicos que identificam um DIREITISTA.
Se você é a favor desses pontos, ou da maior parte deles (4 pontos pelo menos), então você tem grandes chances de ser um ‘direitista’ ou, na pior das hipóteses, um ‘centro-direitista’.
Ficou claro o que é ser de direita?
Pois bem, direitista não é contra a regulamentação estatal na economia, desde que essa regulamentação não colida com as leis próprias da economia como atividade humana ou estimulem o capitalismo de estado quando ele não se justifica ou não é mais necessário.
Direitista vê com nitidez a diferença entre tributo ou imposto e contribuição. O primeiro se destina a cobrir as despesas de governo e com as forças armadas de defesa do país. A contribuição se destina a ser empregada no financiamento dos serviços públicos que a Constituição diz ser obrigações e deveres do estado. o termo “carga tributária” refere-se, em última análise, a quantidade de dinheiro que é arrecadado apenas para o funcionamento do estado. Respeitar esses conceitos não interessa aos esquerdopatas, que querem que impostos e contribuições vão parar no mesmo saco e recebam o mesmo tratamento. Por isso, não temos serviços públicos pelo menos decentes e a despesa do governo é um saco sem fundo, e nossas forças armadas são uma piada sem o menor poder dissuasivo junto a eventuais inimigos externos e motivo de riso junto aos inimigos internos de sempre, ou seja, exatamente os esquerdopatas.
Altos “encargos sociais” – expressão que confunde imposto com contribuição – prejudicam a livre iniciativa, e elicitam intervenções mal intencionadas e impatrióticas dos governos, que longe de ajudar, querem mais é atrapalhar a economia para criar crises visando condições de implantação de suas ditaduras socialistas.
Ser “direitista” é, portanto, ser antissocialista.
Os direitistas são a favor sim, de um estado enxuto e mínimo o necessário para que exerça suas obrigações e deveres constitucionais sem interferir com as demais instâncias de poder, que são o estado e o município.
Todo “direitista” é basicamente um descentralizador e acredita que a maior parte dos governos deveria estar a cargo dos municípios e dos estados e menos a cargo do governo central, que no Brasil, é inadequadamente chamado de “governo federal”, pois estamos muito longe de fazer jus à denominação de “República Federativa do Brasil”, porque de deferalismo não temos quase nada.
Estamos muito mais próximos de uma “República Socialista do Brasil” do que de um estado federativo ou federalista. Se quiserem saber mais sobre isso, acessem www.if.org.br e www.federalistas.org.br.
O estado não deve se intrometer nos negócios pessoais de ninguém, nem das empresas, mas deve, sim, monitorá-los para ter condições de transferir aos cidadãos números fidedignos do desempenho da economia e, principalmente, de transparência de sua própria atividade de governo. Os “direitistas”, como o nome indica, são pelo DIREITO, e consequentemente pelo império da Lei e acham que os governos têm que legislar de modo equilibrado, porém eficiente, para impedir dumpings, cartéis, monopólios, oligopólios, fusões, reservas de mercado, favorecimentos ilícitos, tráficos de influência, “lobbies” diretos, e outras atividades corruptas tão em voga nos governos esquerdopatas.
Os “direitistas” sabem que o capital é apátrida e que passam a pertencer ao país onde ele é efetivamente aplicado e que o lucro do capitalista só a ele interessa onde vai ser aplicado, mas sabem também que quanto maior forem as garantias jurídicas que regulam a atividade econômica do capitalismo privado, mais estimulado o capitalista se sentirá em investir seus lucros, ou pelo menos boa parte deles, no país onde ele os obteve.
Isso só se consegue combatendo a corrupção, implantando um verdadeiro regime federalista, e através de um estado que cumpra com suas obrigações constitucionais e promova uma cidadania de melhor qualidade através de um ensino profissionalizante, de uma educação que defenda os nossos valores culturais judaico-cistãos, de uma assistência médica e hospitalar universal e de padrões pelo menos decentes, de segurança pública ostensiva, simples, mas implacável com os bandidos e uma distribuição de justiça hábil e rápida capaz de desencorajar ao máximo o descumprimento da lei.
Já repararam que a esquerda tem fomentado exatamente o contrário disso tudo? E tenta relativizar os crimes que deveriam ser “HEDIONDOS”, por pura incapacidade de enjaular as “feras” que os cometem, por não terem qualquer agenda que transforme, de fato, os hábito e estilo de vida dos encarcerados pelo trabalho diuturno, reeducação e ensino profissionalizante, capaz de realmente criar condições de que possam um dia serem reintegrados à sociedade e capacitados a levar uma vida digna. Os esquerdopatas vêm nas penitenciárias espécies de “universidades” do crime preparando mão de obra para agredir mais ainda a sociedade no pouco tempo que permanecem presos.
Os “direitistas” são contra a “regulação de preços pelo estado”, mesmo que a monitoração estatal da economia mostre diferenças exageradas entre eles. O dever do estado é o de mostrar ao consumidor onde determinado produto está mais barato em relação a sua qualidade. O estado deve incentivar grupos de compra coletiva, para pressionar a inflação para baixo, mas não deve agir como intermediário nessas ações. 
Os chamados “institutos de pesquisa de opinião”, tão rápidos e eficientes em épocas eleitorais, deveriam ser postos em ação permanente de informar ao consumidor onde os produtos que consomem estão disponíveis a preços e condições mais favoráveis.
Os “direitistas” só estão interessados num tipo de igualdade: o da aplicação da lei e são contra qualquer tipo de privilégios quanto a isso ou contra a anomalia conhecida como “foros privilegiados” comumente aplicados a políticos ou ricos que têm o poder espúrio de se evadir à lei.
Os “direitistas” sabem que não existe igualdade na natureza, nem na sociedade humana e, entender isso é o passo inicial para diminuir as desigualdades exageradas.
O anticapitalismo privado, geralmente comandado pelo nefando capitalismo estatal, só é capaz de gerar uma pobreza igualitária, e não gera qualquer capacidade de trabalho e de riqueza. E um estado rico só é autêntico quando o povo é rico. Caso contrário acaba se transformando num gigante de pés de barro que irá se esboroar sob seu próprio peso.
Rússia e Europa que o digam!
*Francisco Vianna

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Zé Dirceu já tem garantido um empregão, mas com cheiro de "esquema" no ar!

Salário de Dirceu em hotel de Brasília será de R$ 20 mil por mês

Para sair da cadeia durante o dia, José Dirceu, condenado pelo STF teria que arranjar um emprego.

Mas como pertence a uma tal "elite" da política nacional, logo recebeu uma bela proposta de emprego como gerente administrativo do Hotel Saint Peter, em Brasília, pelo qual receberá R$ 20 mil por mês  caso receba autorização da Vara de Execuções Penais de Brasília para trabalhar fora do presídio. 

O contrato de trabalho 'a título de experiência' foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal;

O horário de expediente é de 8h a 17h, tendo um horário de intervalo para almoço. O mais interessante, dizem, é que o gerente que firmou contrato recebia R$ 1,8 mil há um ano atrás. O hotel pertence ao irmão do dono de um partido político, o PTN.É o mensalão ao contrário.

O dono do Hotel, Paulo Masci de Abreu, irmão de José Masci de Abreu, mais conhecido como Dr. José de Abreu, presidente nacional do PTN. Todos são amigos de longa data de José Dirceu. Antes que a proposta de emprego fosse concretizada, a família Abreu fez uma análise jurídica para saber se teriam problemas ao ajudar o amigo petista.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Lula, o Rei de Banânia, resolve patrulhar Sheherazade

Vejam um vídeo com um comentário da jornalista Rachel Sheherazade, do SBT. Volto em seguida.

Na terça-feira, o ex-presidente Lula almoçou com a bancada do PTB. Com aquele seu estilo muito característico, disse que vai reeleger Dilma em 2014. O homem toma o lugar do eleitorado sem nenhuma cerimônia. E avisou que está se preparando para 2018 se for preciso. Em novo almoço nesta quarta, no Senado, embora em certo tom de pilhéria, repetiu que se apresentará, sim, daqui a cinco anos caso encham o seu saco. Que se entenda: para “encher o saco” do Apedeuta, basta existir alguém que lhe faça oposição. Mas voltemos àquele encontro com o PTB. A parte mais significativa foi outra.
Segundo informou Lauro Jardim no “Radar”, Lula fez outras considerações. Transcrevo em vermelho:Na conversa, dedicou-se também a um dos seus esportes favoritos, descer a borduna na imprensa, a qual chamou de despreparada e parcial em relação aos políticos. Contou que recentemente assistia TV e, ao zapear, parou no SBT. Sem dar nomes, diz que viu uma jornalista de “vinte e poucos anos” criticar pesadamente o governo e os políticos. Em sua avaliação, as críticas não tinham embasamento algum.
Retomo
Todo mundo entendeu. Lula só poderia estar se referindo a Rachel Sheherazade, âncora do SBT Brasil. Este senhor sabe que suas opiniões, diatribes e acusações acabam vazando. Não satisfeitos em manter com dinheiro público uma rede de difamação na Internet, parece que os petistas agora decidiram que é chegada a hora de apontar o dedo contra os profissionais. Sei bem do que estou falando, hehe…
Sheherazade não se ajoelha no altar do politicamente correto nem recita a cartilha do “partido” em seus comentários. É dona de suas opiniões. Não é uma legião que fala em seu lugar. E isso, definitivamente, a muitos parece insuportável.  O homem mais poderoso do Brasil — sim, é Lula — resolve se insurgir contra a âncora de um programa jornalístico. Trata-se de um absoluto despropósito. Mais um vídeo:
“Opiniões polêmicas”Aqui e ali, sites e blogs que reproduziram a nota de Lauro Jardim aproveitaram para classificar as opiniões de Sheherazade de “polêmicas”. Soubessem a origem da palavra, poderiam estar dizendo a verdade. Ocorre que se empresta à dita-cuja o sentido de “coisa exótica”, que está fora dos parâmetros, dos cânones ou do decoro.
E, nesse caso, não há nada de polêmico no que diz a jornalista. Ela só não segue a manada. Celerados invadem um laboratório de pesquisas para resgatar animais? Em vez de fazer média, ela diz na TV que isso é inaceitável. Baderneiros saem quebrando tudo por aí, ela afirma que assim não pode ser. O assunto é Bolsa Família? Ela pensa que um país cresce mesmo é com trabalho.
Afinal de contas, o que há de tão “polêmico” nisso? Parece que o seu pecado é se negar a endossar falsos consensos.
Absurdo!
As TVs, no Brasil, não é segredo pra ninguém, são, no geral, governistas — pouco importando o regime ou o governo. Há razões para ser assim, mas não entro nelas agora. As opiniões de Sheherazade, com a clareza com que as emite (e ninguém precisa gostar delas), são um das poucas exceções dentro da regra. E notem: não é que ela seja antigovernista. O que andei vendo na Internet revela apenas alguém que não pede licença a milicianos do politicamente correto.
Mas Lula já resolveu se comportar como uma espécie de dedo-duro. Espero que Sheherazade não se intimide e continue a dizer o que pensa. E torço para que o SBT não se deixe patrulhar por Lula. Encerro com mais um vídeo.
*Por Reinaldo Azevedo

Apedeuta traíra.

Lula enrolou e abandonou José Dirceu. Segundo o próprio José Dirceu.

Preso em uma cela de seis metros quadrados, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu criticou Luiz Inácio Lula da Silva pela forma como ele administrou até agora a crise do mensalão. A insatisfação com o ex-presidente foi manifestada por Dirceu a pelo menos três amigos que o visitaram, nos últimos dias, no Complexo Penitenciário da Papuda.
 
Irritado com o silêncio do Planalto, Dirceu perguntou: "E o Lula não vai falar nada?". Era a senha para a urgência de um pronunciamento, que deveria ser feito o quanto antes, no diagnóstico do ex-ministro, sob pena de grande abalo na imagem do PT, com potencial de interferir na campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição.
 
Três dias depois de receber o recado, Lula fez o mais veemente discurso desde que os petistas foram condenados. Sugeriu, na quinta-feira passada, que o rigor da lei só vale para o PT e dirigiu ataques ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
 
Em meio a protestos contra as "arbitrariedades" na execução das sentenças, Lula e dirigentes petistas também decidiram promover um desagravo a Dirceu, ao ex-presidente do PT José Genoino e ao ex-tesoureiro Delúbio Soares na abertura do 5.º Congresso da sigla, de 12 a 14 de dezembro, em Brasília.
 
A contrariedade de Dirceu com Lula, porém, não vem de hoje. Interlocutores do ex-ministro contaram ao Estado que ele sempre reprovou a forma "conciliatória" como o então presidente conduziu o caso desde que o escândalo estourou, em junho de 2005. Em conversas mantidas no cárcere, Dirceu tem dito que Lula errou ao não fazer o "enfrentamento" necessário para não deixar a denúncia de corrupção virar uma espada permanente sobre o PT e o governo.
 
Para Genoino, os réus do PT não têm escapatória, mesmo se conseguirem reduzir suas penas, pois perderam a batalha da comunicação. "Estamos marcados como gado", resumiu ele a um amigo. Na avaliação de Dirceu, Lula deixou a CPI dos Correios prosperar, em 2005, quando ainda teria condições de barrá-la. Por esse raciocínio, ao não politizar a denúncia da compra de votos no Congresso, Lula abriu caminho para a "criminalização" do PT.
 
Num café da manhã com Dirceu, em novembro de 2010, Lula prometeu a ele que, quando estivesse fora do Planalto, desmontaria a "farsa do mensalão". A promessa não foi cumprida sob a alegação de que era preciso blindar o primeiro ano do governo Dilma. Depois vieram as disputas municipais de 2012 e agora o ano é pré-eleitoral. (Estadão)

domingo, 24 de novembro de 2013

Venezuela hoje.

Assistam.Reparem na quantidade de corpos mortos empilhados no container da policia. " ISSO NÃO SAI NOS JORNAIS BRASILEIROS". É isto que a CANALHA COMUNISTA deseja ao BRASIL. Vejam a criança doutrinada para o ÓDIO dizendo: - QUERO MATAR! O comunismo/socialismo matou CEM MILHÕES DE PESSOAS, mas eles querem matar mais... (Gracias Ferraz)

sábado, 23 de novembro de 2013

Fique de olho aberto.


50 anos sem JFK.

 Glamour, poder, paixão e tragédia


JACKIE E JACK — Com apelidos quase idênticos, Jacqueline e Kennedy tinham consciência do poder da sedução que emanavam juntos. Um fotógrafo de moda, Mark Shaw, ajudou a projetá-los, registrando momentos
descontraídos ou mais posados, em fotos em que tudo era impecável: produção, iluminação e, principalmente, os modelos 

Reportagem de Vilma Gryzinski, publicada em edição impressa de VEJA 
GLAMOUR, PODER, PAIXÃO E TRAGÉDIA

Atos públicos de grandeza, fraquezas da vida privada, casamento “perfeito” e os tiros que continuam a ecoar pelo mundo alimentam as múltiplas narrativas sobre John Kennedy 

Jacqueline Kennedy beijou o pé do marido morto, que despontava “mais branco do que o lençol” estendido sobre o resto do corpo na sala de cirurgia do Hospital Park­land, em Dallas. Puxou o lençol para cobri-lo. Sobre a fina barreira de tecido, deu mais beijos de despedida. 

Como nas tragédias gregas, tantas vezes evocadas para narrar a saga dos Kennedy, o personagem principal já era um mito. Mas nos dias, meses e anos subsequentes o mito seria filtrado, modulado, sintetizado. Jacqueline teria um papel essencial nisso, e não é impossível que tivesse começado a pensar a respeito quando ainda vestia a roupa cor-de-rosa e as luvas empapadas de sangue, endurecidas por pedaços do cérebro do presidente assassinado, como indicam os detalhes do enterro épico planejados pela viúva que mesmerizou o mundo com o véu negro e os olhos sem lágrimas. 

UMA IMAGEM, 1355 PALAVRAS Nos Estados Unidos, o discurso de posse de John Kennedy, em 20 de janeiro de 1961, tornou-se provavelmente o mais citado do século XX. Cada uma das 1355 palavras, pronunciadas em catorze minutos, parece manter um vigor imune às infinitas repetições, desde as conhecidíssimas “Não perguntem o que seu país pode fazer por vocês, mas o que vocês podem fazer pelo seu país” até as sombrias referências à ameaça de guerra nuclear — “O mundo hoje é muito diferente, pois o homem detém
em suas mãos mortais o poder de abolir todas as formas de pobreza humana e todas as formas de vida humana”. Dinâmico e carismático, com uma mulher que o olhava com adoração (na foto, num dos bailes do dia da posse) e uma família feita para ser fotografada, ele era a própria encarnação da “tocha passada a uma nova geração de americanos” (Foto: Paul Schultzer / Getty Images) 
Fez isso tão bem que até hoje é difícil separar acontecimentos históricos da imagem que se passou a fazer deles. Como toda boa história, a de Jack e Jackie, os apelidos quase xifópagos dos dois, continua a ser reescrita por quem a conta e por quem a ouve. 

Pessoas normais têm contradições, mas em figuras mitológicas como John Fitzgerald Kennedy as qualidades, os defeitos e as características que não podem ser classificadas como uma coisa nem outra, embora igualmente impressionantes, assumem uma dimensão impossível de ser domada sob uma única narrativa. 

Ele era eloquente, dinâmico, carismático. E também inclinado a riscos extremos e manobras obscuras. Citava os clássicos gregos e negociava votos com mafiosos. Escrevia livros e discursos espetaculares – e, quando não o fazia, amigos escritores cediam as próprias palavras e se sentiam felizes por isso. 

Filho de um milionário dominador, foi contra as ideias do pai quando ainda se discutia se os Estados Unidos deveriam ou não participar da II Guerra Mundial. Falsificou um atestado sobre a própria e precária saúde, escondendo as muitas fragilidades, para poder ocupar uma posição de combate na selvagem frente de guerra do Pacífico.

John F. Kennedy beija sua pequena filha Caroline (Foto: Werner Baroni / AFP) 

Liderou os sobreviventes do naufrágio da embarcação que comandava, nadou até uma ilha, escreveu uma mensagem a ponta de faca num coco verde e convenceu um habitante nativo a entregá-lo numa base americana em outra ilha, mas parece ter se sentido culpado por sobreviver enquanto o irmão mais velho explodiu num avião na Inglaterra.

Escolheu uma das garotas mais promissoras e independentes da alta sociedade para se casar e lhe abriu um espaço sem precedentes quando se tornou presidente. Viciado em sexo, traía-a incansavelmente, às vezes de forma torpe. Em alguns aspectos, estava tão à esquerda quanto hoje o presidente Barack Obama, que tem um poder parecido de inspirar e provocar sentimentos positivos – embora seja difícil imaginar Obama sujando os sapatos de golfe, que dirá salvando um companheiro queimado, a nado, com o colete salva-vidas dele preso pelos dentes. Em outras questões políticas, fecharia com membros do Tea Party.

Fez o programa para enviar o homem à Lua e mandou cubanos anticastristas para o desastre da invasão da Baía dos Porcos. Lá, abandonou-os à própria sorte. Abandonou também o aliado americano no Vietnã do Sul, o presidente Ngo Dinh Diem, assassinado vinte dias antes que o próprio Kennedy.
 
A GRAÇA DO ESTADO — Acontecimentos políticos dramáticos alternaram explosões de agonia e de euforia durante os dois anos e dez meses do governo Kennedy: a invasão fracassada de Cuba, a crise que quase jogou o mundo numa guerra nuclear, o impacto da construção do Muro de Berlim, o lançamento do programa para enviar astronautas à Lua, as conquistas do movimento pela igualdade dos negros. Tudo isso pontuado por momentos de graça e elegância protagonizados por Jacqueline, com seus próprios capítulos de destaque, como a visita de Estado à França, em 1961 (Foto: AP) 
A encrenca nascente do Vietnã já levava sua assinatura. Durante os dois anos e dez meses de seu governo, fez discursos espetaculares pela liberdade e pela paz, mas o mundo esteve mais perto do que nunca de acabar, incinerado numa guerra nuclear resultante da crise desencadeada quando a União Soviética instalou secretamente mísseis com ogivas atômicas em Cuba. 

Tantos filmes depois, muita gente conhece os principais lances dramáticos: os mísseis clandestinos são fotografados por aviões espiões, Kennedy manda fazer um bloqueio naval em volta de Cuba e navios de guerra soviéticos vão avançando, avançando, até ficarem literalmente a dezenas de metros dos americanos, quando Nikita Kruschev recua, temeroso das terríveis consequências (e também tendo obtido certas concessões). 

Jackie — viagem sozinha à Índia — A maioria de suas roupas era feita por um costureiro baseado nos Estados Unidos desde a campanha presidencial do marido, que havia concorrido com Richard Nixon. Na época, disse que não queria aparecer usando “roupas de Paris enquanto a senhora Nixon faz as suas na máquina de costura” (Foto: AP) 

Uma história menos pública da época dessa crise revela outra camada das narrativas em torno de Kennedy: o casamento com a fina e eternamente impecável Jacqueline não tinha nada de arranjo de fachada. Quando soube que seria mandada para longe da Casa Branca, alvo primário numa guerra nuclear, ela não aceitou. “Vamos todos ficar aqui. Mesmo se não tiver lugar no abrigo antiaéreo da Casa Branca, ficarei no gramado”, disse. “Quero ficar com você, morrer com você. E as crianças também.” 

Que mulher expõe os filhos ao risco de um bombardeio nuclear? Uma mulher loucamente apaixonada e num dos piores lugares em que poderia estar nessas circunstâncias: casada com um homem de libido hiperativa, criado pelo pai desde menino a buscar relações constantes e variadas, a maioria delas coisa de meia hora entre conhecer, conquistar e consumar, algumas mais longas, umas poucas incrivelmente complicadas – a amante que também se envolveu com um chefão mafioso, a casada com um medalhão da CIA, a que espionava para os alemães, a que era Marilyn Monroe. 

PARA MOSTRAR A “ELES” — “As mulheres dos republicanos vão estar com casacos de visom e pulseiras de brilhantes. Vamos mostrar aos texanos o que é realmente bom gosto”, propôs Kennedy ao pedir à mulher que usasse seu tailleur mais chique, um híbrido cor-de-rosa feito numa butique de Nova York com tecido e acabamentos mandados pela maison Chanel. Jacqueline não quis se trocar para a viagem com o corpo do marido. Desceu em Washington de mãos dadas com o cunhado Bob Kennedy e arrependida por ter lavado o sangue do rosto e do cabelo. Queria ter mostrado bem “o que eles fizeram” (Foto: AP) 

A morte precoce de Marilyn combinou-se ao assassinato do presidente para alimentar a torrente de teorias conspiratórias que continua a jorrar até hoje. O mais provável é que a deprimida atriz tenha sido apenas um nome estrelado a mais na lista de conquistas de Kennedy, ao lado de outras beldades da época como Kim Novak e Angie Dickinson. 

À veterana Marlene Dietrich perguntou se também tinha se envolvido com o pai dele, outro caçador de estrelas. Ela respondeu que não. “Preciso de carne fresca todos os dias, senão fico com dor de cabeça”, era a espantosa explicação de Kennedy para os íntimos. Os seguranças se horrorizavam com os riscos que o fluxo constante de “conhecidas” criava, quando na verdade o perigo estava em um único e desconhecido homem. 

Jacqueline podia enganar a si mesma em relação às traições do marido, mas tinha a mente perfeitamente clara sobre a imagem heroica que queria deixar dele depois do assassinato. Como a editora de livros que viria a ser, depois de passar de viúva sacralizada a interesseira descontrolada via casamento com o milionário grego Aristóteles Onassis, ela eliminou as passagens ruins e exaltou as boas de Kennedy. 

Uma semana depois de segurar seu corpo nos braços, chamou um jornalista de confiança e falou durante quatro horas sobre a vida, a morte e a “magia” do marido. Foi aí que fez a comparação entre o governo dele e a corte do rei Artur, evocando um trecho do musical Camelot, o nome do castelo do personagem mítico. A palavra foi infinitamente replicada como sinônimo de uma era encantada. 

Para o enterro, usou como referência o cerimonial de outro presidente
assassinado, Abraham Lincoln (Foto: AP) 

Como acontece com outros grandes líderes políticos, Kennedy, descrito por um biógrafo como “um dos homens mais complicados e enigmáticos que já ocuparam a Casa Branca”, pode ser usado por diferentes correntes ideológicas. O programa para mandar o primeiro homem à Lua é evocado como exemplo da grandeza, da singularidade e da incomparável capacidade de realização dos americanos. Portanto, coisa de “direita”. 

As políticas sociais são sempre consideradas “progressistas”. O histórico discurso que fez à nação em 11 de junho de 1963 de alguma maneira reflete isso. Em alguns estados do Sul, ainda havia muita resistência das autoridades ao fim da discriminação vigente entre brancos e negros em lugares públicos, em especial as escolas. 

Kennedy fez um apelo à consciência, aos valores morais e até aos ensinamentos bíblicos para acabar com essa “indignidade arbitrária”, mas não tratou os que ainda defendiam a segregação como inimigos ou aberrações – mesmo porque era o Partido Democrata que governava os sulistas. “É um problema que todos nós enfrentamos, no Norte ou no Sul”, conciliou. 

Secretamente, havia autorizado que o FBI grampeasse o líder negro Martin Luther King. O exercício do poder é complicado e a democracia não é perfeita. A última frase foi pronunciada por Kennedy em outro discurso célebre, o de Berlim, com um adendo: “Mas nunca tivemos de erguer um muro para não deixar nosso povo sair”. 

Tornou-se um lugar-comum, mas dito por ele, daquela forma e naquele momento, teve uma grandiosidade que continua a atravessar as camadas de uma história infinitamente repetida.
*Por Ricardo Setti