terça-feira, 30 de junho de 2015

Humilhação! Bandidos rendem sete policiais de UPP e tomam-lhes as armas.

Nunca vi nada igual na história policial do Rio de Janeiro. Seis traficantes armados de fuzis rendereram sete policiais militares da UPP do Fallet, que fica nos fundos do Cemitério do Catumbi. 
Os policiais foram obrigados a entregar as pistolas e ficarem sentados no chão com armas apontadas para a cabeça. Só não foram executados porque veio ordem de um presídio para poupá-los e lhes devolver as armas sem munição. Isso é mais que um ultraje, é uma afronta ao poder público. E é também uma vergonha para a PM, colocar policiais militares recém-formados apenas com pistolas para patrulhar uma comunidade cheia de traficantes armados com fuzis. 
Vamos ver o que o governador Pezão e o secretário de segurança Beltrame vão dizer, se é que vão aparecer para comentar esse fato lamentável.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

O nome da crise é o “Custo PT”. Enquanto essa gente estiver por aí, o país não sai da lama.

O conteúdo da delação premiada de Ricardo Pessoa, da UTC. que veio a público na edição de VEJA desta semana, é de estarrecer. O que se viu ali é a expressão da privatização não de estatais, com regras transparentes, mas do Estado brasileiro. O PT se organizou, e já escrevi isso aqui tantas vezes, para ser uma espécie de gerente do capitalismo nacional. O partido, que sempre foi autoritário, posando de socialista, se juntou a um setor do empresariado, que sempre foi autoritário, posando de capitalista, e, juntos, promoveram o aggiornamento do patrimonialismo. Luiz Inácio Lula da Silva já é o maior coronel da história do Brasil. E isso, é óbvio, nada tem a ver com suas raízes nordestinas. Até porque ele é um coronel urbano.
O que a Operação Lava Jato, nos seus aspectos virtuosos — e há muitos aspectos viciosos também — revela? Um partido que operou e opera com extrema intimidade com os potentados nacionais. Atenção! Estão sendo desvendadas as relações do partido com as empreiteiras — um setor que nunca gozou de boa reputação na imprensa porque constituiu, sem trocadilho, um dos pilares do regime militar, com a sua conhecida propensão para o concreto armado. A má fama, justa ou injusta, vem de lá.
E se fôssemos desvendar as outras intimidades? Será que as relações do PT com o setor financeiro sempre foram as mais republicanas? E com algumas expressões da agroindústria? E com alguns eleitos da área industrial propriamente?
A verdade é que, sob as vestes de um partido socialista e igualitário, o PT se aproveitou para tomar de assalto não apenas o estado, mas também o capital privado. Lula percebeu a fragilidade teórica dos nossos empresários. Lula percebeu que, com raras exceções, eles se deixam conduzir por um pragmatismo bronco e viam e continuam a ver o Estado como extensão de seus interesses. Então o PT olhou para esses senhores e disse: “O Estado financiador de grandezas é o caminho, e nós somos o pedágio”. E o empresariado topou pagar. Notem que todo o grande capital brasileiro estava “petista” até anteontem.
Nota à margem: é por isso que o PT odeia tanto a classe média — o que já foi vocalizado por Marilena Chauí e sua vassoura teórica. Lula não se conformava que os banqueiros gostassem tanto dele, que os empreiteiros gostassem tanto dele, que muitos empresários do setor industrial e agroindustrial gostassem tanto dele, mas não as camadas médias. Daí o ódio que petistas no geral tem ao Estado de São Paulo.
A origem
De onde vem isso? É claro que o PT assustava parte do empresariado brasileiro. Sabem como é… As pessoas levavam Lula a sério, embora ele próprio não se levasse — o que, felizmente, descobri quando tinha 16 anos. Contei aqui: já fui de esquerda, sim! Lulista, nunca! Sempre foi uma fraude como convicção. É um falastrão que contou com circunstâncias favoráveis, dono, isto sim, de notável inteligência para entender o jogo político. Ainda bem que é preguiçoso. Tivesse se instruído também, teria sido um perigo maior. Adiante.
O PT teve de assinar a tal “Carta ao Povo Brasileiro” em 2002, na qual se comprometia com os fundamentos da economia de mercado. Funcionou como um primeiro chamariz para empresariado. Aos poucos, setores do capital perceberam que Lula queria apenas ter a sua máquina no controle — e a muitos isso pareceu positivo, desde que pudessem fazer negócios. Um empresário realmente liberal tem, sim, por objetivo o lucro e a expansão dos seus negócios, mas segundo valores. Um empresário sem valores se contenta com o lucro e não vê mal nenhum em contar com um ente de razão como sócio — no caso, o PT.
O que é que a delação de Ricardo Pessoa revela senão isto? O PT se tornou um parceiro dos empresários, e, juntos, se apropriaram do estado. Não é que essa comunhão não renda benefício nenhum ao país. De tudo, como diria o poeta, sempre fica um pouco, também para os pobres. Aos trancos e muitos barrancos, o país avançou em alguns indicadores. Posso apostar que há muita gente que achava a tal parceria muito “natural”. Mas atenção: dentro das regras e sem roubalheira, teríamos avançado muito mais.
A conversão do PT à economia de mercado, em suma, tinha um preço. E amplos setores do empresariado brasileiro decidiram pagar apenas porque parecia positivo para os negócios. E tudo teria ido muito bem — porque, afinal, não há mal nenhum em que um governo mantenha uma interlocução com o capital — se essa parceria não tivesse se dado à custa da degradação institucional, da ilegalidade, do compadrio e da mais descarada e aloprada corrupção.
Não existe mais crise mundial. A crise é brasileira. E o nome da crise é o “Custo PT”. Enquanto essa gente estiver no poder, o país está condenado ao atraso. E ponto.
Por Reinaldo Azevedo

domingo, 28 de junho de 2015

Pedalada fatal.



PEDALADA FATAL

Se o TCU rejeitar as contas da presidente, pressão pelo seu afastamento aumentará
A reincidência pode complicar a situação da presidente, que ainda precisa explicar aos integrantes do colegiado, por exemplo, por que o governo não registrou na dívida pública os passivos gerados pelos atrasos nos repasses do Tesouro a bancos e autarquias.
Em entrevista à ISTOÉ, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, que atua no TCU, disse que a repetição das pedaladas “é um péssimo sinal”. “O governo encontra dificuldades com a queda da arrecadação, mas do nosso ponto de vista, regras não podem ser quebradas”, afirmou.
O Planalto tenta convencer o TCU que o ex-secretario do Tesouro Arno Augustin é quem foi o responsável pela prática ilegal. No seu último dia de trabalho, Augustin assinou uma nota técnica em que se responsabiliza pelas manobras fiscais.
Para o Ministério Público, no entanto, as contas do governo são de responsabilidade da presidente. “Os decretos são assinados pela presidente. Se ela foi mal orientada pelo Arno Augustin, ela tem a responsabilidade por ter escolhido o secretário do Tesouro”, afirmou Júlio Marcelo.

*Via 'Gracialavida' , por e-mail

sábado, 27 de junho de 2015

O tiro no pé de membros da Igreja Católica ao apoiar comunistas e suas idéias.

O comunismo foi responsável pela tortura e morte de cerca de 200 milhões de seres humanos, mais do que o total de mortos da Primeira Guerra Mundial e da Segunda Grande Guerra somados!
Agora, pasmem, no Brasil, há prelados dentro da igreja católica que, veladamente ou não, professam ou dão apoio a essa doutrina, em nome da qual o século XX se banhou em sangue e que agora querem fazer ressuscitar na América Latina.

"De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem de mente sadia e de boa índole. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más." Eclesiastes 12:13,14

*Gracias Ferraz, via Facebook

sexta-feira, 26 de junho de 2015

" Comparsa de LULA acertava o valor das propinas pagas pela BRASKEM,petroquímica ligada à ODEBRECHT....


O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa confirmaram à Polícia Federal que a Braskem, petroquímica ligada à Odebrecht, pagou de 1% a 3% em propina, em dinheiro vivo, tanto para Costa quanto para políticos filiados ao Partido Progressista (PP) entre 2006 e 2012.
Os acordos para acertar o valor das vantagens indevidas eram feitos entre o ex-deputado federal José Janene, morto em 2010, e Alexandrino Alencar, executivo que era da Braskem, passou para a Odebrecht, acompanhava e pagava contas de Lula em viagens para lobby internacional e foi preso na 14ª fase da Operação Lava Jato.
Entre 2008 e 2012, Alexandrino Alencar, o homem da mala da Odebrecht, encontrou-se diversas vezes com Rafael Angulo Lopez, o homem da mala de Youssef que, além de distribuir a propina do petrolão para políticos, também fazia depósitos em contas no exterior para beneficiários do esquema criminoso.
Alexandrino Alencar, como Marcelo Odebrecht, não deveria cair sozinho.
Deveria dizer tudinho que sabe sobre seu companheiro de viagens conhecido como Brahma.
FELIPE MOURA BRASIL

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Patifaria da Lei Anticorrupção.

           
Mais uma vez a sociedade brasileira está sendo envolvida pelo engodo e falsa propaganda governamental. Os falsários que impregnam os Poderes Executivo e Legislativo da União aprenderam que a melhor maneira de enganar o povo é fazendo leis, cuja fábrica (de fazer leis) está com eles e sempre receptiva para toda espécie de falcatrua que eles quiserem fazer, desde que leve o nome de “lei” na sua certidão de nascimento.
Por tais motivos hoje me assola uma terrível dúvida. Não sei até que ponto, e em que extensão, o cumprimento das leis não estaria causando males maiores à sociedade do que o não-cumprimento, a desobediência. Para melhor entender, bastaria uma pergunta: seriam confiáveis as leis se elas porventura partissem da organização criminosa chamada “Comando Vermelho”, por exemplo? Ou se o “Comando Vermelho”, ou os seus integrantes, constituíssem o Congresso, ou fossem os deputados e senadores? Lamentavelmente os juízes não podem questionar essas situações nas demandas que lhes são submetidas. Eles estão “acorrentados” às leis, não tendo poderes para deixar de aplicá-las ou discutir suas origens. 
Ora, a única diferença entre os poderes públicos e a referida organização criminosa é que os primeiros podem agir dentro do ilícito que transformam em lei, assim deixando de ser ilícitos, e os segundos, por não terem esses mesmos poderes, não podem. Isso significa que uns criminosos “trabalham” dentro da lei, outros fora dela. Os primeiros são praticamente inatingíveis, os segundos, não. Assim, nenhum deles é melhor que o outro, apesar dos lados aparentemente opostos em que se situam. Somente os legisladores têm o privilégio de poder transformar as irregularidades que desejam em leis, conforme seus interesses.
A Lei nº 12.846/13, que recentemente entrou em vigor, e que responsabiliza empresas nas esferas administrativa e civil, quando partícipes de atos ilícitos em prejuízo da administração pública, é uma verdadeira enciclopédia que declara guerra dos Poderes da União contra a sociedade civil, especialmente contra as suas empresas que ajudam a promover o desenvolvimento.
Nessa etapa da discussão enfrentada, será de grande utilidade recorrer a Ayn Rand, filósofa russo-judia, que nos assegura: “ Quando você perceber que, para produzir, precisa obter autorização de quem não produz nada, quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores, quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas pelo contrário, são eles que estão protegidos de você, quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autosacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada” .
Essa indiscutível verdade toma contornos muito mais sérios no momento em que as leis são expedidas de modo a não só deixar de beneficiar quem produz, porém a persegui-lo e até puni-lo, “furiosamente”, como se fosse ele o principal responsável pela corrupção, envolvendo a área pública da esfera federal, com isso “absolvendo”, indiretamente, os corruptos espalhados em toda a máquina pública. O legislador brasileiro fez uma moeda de um lado só. O lado que existe é só o do “corruptor. Esqueceram de cunhar o outro lado da moeda, onde deveria estar o “corrupto”, mais precisamente, o agente público. Mas os “santinhos” do setor público escaparam totalmente não só de figurarem no outro lado da moeda, como também de responderem aos processos como réus. Portanto, a situação do Brasil depois dessa lei ultrapassa por larga margem o pervertido ambiente imaginado por Ayn Rand ao formular a sua sábia sentença. O que ela não diria sobre o Brasil de hoje? O que diria ela ao constatar que os que nos governam, e não produzem nada, passaram a ser não somente os privilegiados de que ela fala, mas agora também os inquisidores que colocam no banco dos réus as empresas que são o segmento da sociedade civil que efetivamente PRODUZ? Que produz riquezas? Trocando em miúdos: os que não produzem podem ser os juízes dos que produzem? Certamente, amigas e amigos, a filósofa “arrancaria os cabelos”.
Em atribuindo a apuração das responsabilidades previstas na lei às autoridades máximas de cada órgão, é evidente que lhes faltarão condições e formação para julgar os casos que forem analisados. Com certeza, um tribunal de fundo de quintal não fará justiça. E também a CGU-Controladoria Geral da União, não inspira nenhuma confiança para apurar e julgar responsabilidades das empresas. O que esse órgão fez durante todos esses anos em relação ao império da roubalheira local (mensalão, lava -jato, etc.) sem precedentes no mundo?
Ademais, constata-se nessa lei não só a total exclusão dos agentes dos órgãos públicos envolvidos em corrupção, para fins de responsabilidade administrativa e civil, como também nenhuma referência aos corruptos que agiram antes da lei, que alguns afirmam terem se apropriado de valores na ordem de oitenta bilhões de reais. Com toda a estrutura que têm a poderosa “União”, certamente não lhe faltaria condições de ir atrás do que foi roubado de uma ou outra forma. Porém estes passaram “ilesos”. E já “levaram” quase tudo. A União deverá se dar por satisfeita se retornarem aos seus cofres alguns centavos.
O que a Lei Anticorrupção vai conseguir é com certeza abrir novos focos para a prática da corrupção. O problema é que sempre se estará lidando com gente. E terá um momento “x” em todos os processos de verificação em que o representante da autoridade pública decidirá pelo prosseguimento, ou não, da investigação e indiciamento. É nesse momento que mediante certa “gratificação” o processo poderá ser arquivado. Praticou-se corrupção, ou suborno, para evitar-se apuração da “antiga” corrupção. E o mundo continua girando, girando...
*Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

O grande canal chinês… é na Nicarágua!

Perseguição ao catolicismo: O grande canal chinês… é na Nicarágua!

Está anunciado como a maior obra de engenharia civil do século XXI, que mudará as regras do comércio mundial. O governo do sandinista Daniel Ortega, que trocou a farda guerrilheira pelo terno e gravata para fazer melhor a mesma revolução, assinou com o grupo chinês HKND a construção de um canal que fará da China a grande senhora do comércio interoceânico, informou o jornal de Madri El Mundo. 


As obras começaram em 22 de dezembro com expropriações bem ao gosto das esquerdas bolivarianas. A imensa maioria da população nicaraguense foi mantida no desconhecimento do que estava sendo tramado. Milagres do bolivarianismo que se jacta de popular, mas que é socialista e ditatorial.



A história começou no dia de maio de 2013, aniversário de nascimento do homem-símbolo da revolução sandinista: Sandino.



Naquela data, o comandante Ortega anunciou a construção de um canal que permitiria a passagem de “barcos tão enormes” que não podem usar o canal de Panamá, controlado por países livres.



Meses depois começou-se a falar de um chinês desconhecido, que respondia pelo nome de Wang Jing, dono de um consórcio montado em tempo recorde e que seria o concessionário da obra ciclópica.



A imprensa nicaraguense começou por sua vez a falar do “fantasma”, isto é, do desconhecido agente de Pequim que ninguém tinha visualizado antes e de cuja fortuna nada se sabia. 



Um dia “o fantasma” apareceu e viu-se que o assunto era sério: a concessão bolivariana concedia o canal ao desconhecido pelo período de um século.
População está indignada pelo golpe sandinista-chinês que confisca as propriedades e a soberania.



O projeto oficial pinta tudo com cores tenras e aliciantes. E promete: “Duplicando o PIB, a Nicarágua será um dos países mais ricos de América Central”. Diz que criará 200.000 empregos, novas zonas de livre comércio, portos, aeroportos, complexos turísticos e autoestradas.


O paraíso na Nicarágua! 



Mas o governo oculta que a China ficará com a imensa parte do bolo. A largura do canal será de 230-520 metros e a profundidade oscilará entre 27,6 e 30 metros. Ele percorrerá 105 km através do Lago Nicarágua – ou também Cocibolca – cuja profundidade não foi revelada.



Na parte restante do projeto será necessária uma dragagem maciça e gigantesca: 310 milhões de metros cúbicos de rocha e mais 65 milhões de limo. A ampliação do Canal de Panamá removeu “apenas” 41 milhões de metros cúbicos de terra. 



Não faltam ambientalistas externando protestos, mas a afinidade ideológica entre verdes e vermelhos passa por cima. As queixas ambientalistas continuarão “para inglês ver”, enquanto os chineses trabalharão para seu objetivo estratégico.



A população está revoltada. O governo não passa informação confiável, e o que fala não é senão ideologia bolivariana.



Os jornalistas estrangeiros costumam sem abordados por “populares” nacionalistas e entusiastas do canal. Mas o jornalista de “El Mundo” puxou a língua de uma mulher e constatou que ela tinha a carteirinha do partido governista.



A imensa maioria dos habitantes da região “beneficiada” está contra, constatou o jornal espanhol.

“Quando os chineses aparecerem, vamos recebê-los com facões. O canal não vai sair. Eles estão expropriando propriedades dizendo: ‘Leva este dinheiro ou você sai sem nada, escolhe’. Oferecem quantias muito inferiores, um preço catastrófico. Já houve motins populares contra a polícia e contra os chineses, mas a imprensa não fala nada porque está comprada”.

Socialismo bolivariano atropela os desejos dos nicaraguenses

Esta é a resposta quase unânime dos camponeses de Ometepe, a maior ilha do lago. 
Os opositores não têm organização. Na Nicarágua muito poucos dispõem de conexão diária com um sistema de comunicação.

“Tudo está nas mãos do governo, da saúde, da polícia. Eles controlam tudo e o povo não sabe de nada. Mas tomem cuidado, porque o canal pode fazer cair o governo, se o povo se mobilizar”, diz um guia turístico no lago que teme dar seu nome.


Muitos acham que o país deve crescer custe o que custar. Outros pensam que sua terra e seu modo de vida não podem ser trocados por um projeto que vai enriquecer principalmente os chineses. 


Há muito dinheiro em jogo e muitos pobres se sentem pisados. Avizinham-se tempos turbulentos na Nicarágua, conclui o jornal espanhol.



E os bispos nicaraguenses, que em consonância com a mensagem do Papa Francisco tanto falam dos pobres?



Nesta hora não há libertação da canga chinesa, comunista ou capitalista. O igualitarismo nivelador esquece os discursos pelos pobres –lindos, mas ocos – e se transforma numa máquina de massacrar um povo carente de recursos, mas de fundo católico. E católico da única Igreja verdadeira, hierárquica, sacral, anti-igualitária, odiada pelo progressismo e pelo comunismo.
*Via Blog Pesadelo Chinês

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Blogueiro “camarada” de Lula especula sobre a vida do juiz Sérgio Moro, em tom de ameaça.



Para esta turma escrúpulo não existe: Eis Eduardo Guimarães, de óculos, no time de blogueiros de Lula
Eduardo Guimarães é um dos militantes virtuais que “entrevistam” Lula em seu Instituto quando o “chefe” precisa passar a pauta aos blogs sujos do PT.
Sobre um desses encontros, O Globo fez, em abril de 2014, a matéria “A entrevista dos camaradas: saiba mais sobre os ‘blogueiros progressistas’“.
O título se baseou numa declaração dele mesmo, Eduardo Guimarães:
“Foi uma entrevista entre camaradas, isso é óbvio. Na verdade, fomos perscrutar a opinião do Lula sobre temas que interessam ao nosso público. Ninguém teve a intenção de ser isento. Eu digo que não existe jornalista isento, existe jornalista mentiroso.”
O jornal informava então de onde vinha a não isenção do blogueiro:
“Criado em 2005, o blog de Guimarães exibe um banner publicitário da prefeitura de Guarulhos, administrada por Sebastião Almeida (PT).”
É a mesma prefeitura, acrescento, à qual pertencia uma das contas usadas para difamar Aécio Neves durante a campanha eleitoral, como descobriu o Ministério Público e eu mostrei aqui.
O alvo agora é o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato que acaba de prender os comparsas de Lula na Odebrecht, incluindo o presidente da empreiteira, Marcelo.
O desespero lulista fica evidente na reação ameaçadora de sua própria militância:
Captura de Tela 2015-06-22 às 13.05.18
Sim: o autor petista do Blog da Cidadania(!) especula, em tom de ameaça, sobre a vida do juiz que se aproxima do “chefe”.

A cidadania petista é assim: o retrato da intolerância do PT às leis do Brasil.
COMENTO: Se a Justiça Brasileira, principalmente os Tribunais Superiores, tivessem interesse em preservar e garantir a livre e correta ação da Justiça Brasileira, através de um Juiz capaz e célere, jamais admitiria uma ameça, não só ao poder da Justiça como a integridade pessoal do Juiz Moro.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Mensagens trocadas entre o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e executivos do grupo interceptadas pela Operação Lava Jato revelam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era tratado pelos executivos pela alcunha de “Brahma”.
Os investigadores identificaram que “Brahma” era uma referência ao ex-presidente ao cruzarem informações do diálogo com a agenda do petista. Numa das conversas entre Leo Pinheiro e um executivo da OAS eles dizem que “Brahma poderia fazer uma palestra no dia 26/11″ sobre o tema Brasil/Chile. Na mesma data, a agenda de Lula marcava um evento em Santiago, no Chile.
VEJA TRECHO DO DOCUMENTO DA PF QUE CITA O EX-PRESIDENTE:
lulabrahma 
Relatório de inteligência ressalta que os interlocutores adotavam cautela “no sentido de não mencionar expressamente, em alguns casos, nomes e assuntos tratados, optando pela utilização de apelidos e siglas.”
Numa das trocas de mensagens, os executivos fazem comparações entre a presidente Dilma Rousseff e Lula. Sobre Dilma, dizem: “A senhora não leva jeito, discurso fraco, confuso e desarticulado. Falta carisma”. Por isso, Lula era o interlocutor preferido do empreiteiro.
O ex-presidente Lula não é investigado na Lava Jato. O nome dele apareceu nas mensagens da OAS e numa planilha de pagamentos da Camargo Corrêa. A empreiteira, investigada por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás, repassou entre doação e repasse ao Instituto Lula e à empresa de palestras do ex-presidente R$ 4,5 milhões. O Instituto e a empresa do ex-presidente negam irregularidades nos repasses, afirma que eles não tiveram relações com questões eleitorais nem com a Petrobrás e afirmae que foram referentes a serviços prestados e declarados.


Léo Pinheiro, por sua vez, é réu na Lava Jato acusado de atuar no núcleo empresarial do esquema que cartelizava licitações de obras da estatal e pagava propina para diretores da petrolífera indicados por partidos da base do governo – PMDB, PP e o PT.

Lula está desesperado com o risco de ser preso.

Que dia bonito. O que não falta hoje é notícia sobre o desespero de Lula com o avanço da Operação Lava Jato.
Quer dizer: do Brahma, como o lobista número 1 do Brasil é chamando pelos empreiteiros presos em mensagens interceptadas pela Polícia Federal.
A coluna Radar, de VEJA, informa:
“Possesso e tenso na sexta-feira, 19, logo após a prisão dos dois maiores empreiteiros do Brasil, Lula espumava de raiva.
Aos interlocutores, culpou o governo Dilma, qualificado de ‘frouxo’ por ter deixado a situação ter chegado a esse ponto.”
Em outras palavras: Lula culpa Dilma por não ter conseguido boicotar as investigações.
A Folha acrescenta:
“O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a aliados que a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez é uma demonstração de que ele será o próximo alvo da operação Lava Jato. Lula também reclamou nesta sexta-feira do que chamou de inércia da presidente Dilma Rousseff para contenção dos danos causados pela investigação.
Nas conversas, ele se mostra preocupado pelo  fato de não ter foro privilegiado, podendo ser chamado a depor a qualquer momento”.
Na verdade, podendo ser “preso” a qualquer momento, mas a Folha dá uma colher de chá ao petista.
Já O Globo revela frases do próprio Lula em seu Instituto, ditas antes da prisão de Marcelo Odebrecht e Otávio Marques:
“Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto, e eu estou no volume morto”.
“Acabamos de fazer uma pesquisa em Santo André e São Bernardo, e a nossa rejeição chega a 75%. Entreguei a pesquisa para Dilma, em que nós só temos 7% de bom e ótimo”.
Gostei do “nossa”. Gostei do “nós”.
Lula e Dilma são faces da mesma moeda, do mesmo projeto de poder, e têm de cair assim: juntinhos, em volume morto.
Tic-tac, tic-tac, tic-tac…
Felipe Moura Brasil 
*Por e-mail via Grupo Resistência Democrática

domingo, 21 de junho de 2015

A agenda de Fachin.

Apesar da sobriedade na posse, as primeiras manifestações do novo ministro do STF indicam uma postura de alinhamento às teses do PT e do Planalto.

Josie Jeronimo

A posse do novo ministro do STF, Luiz Edson Fachin, movimentou autoridades do Executivo e do Legislativo na tarde da terça-feira 16. Engrossaram a plateia de convidados presidentes de entidades de classe, parlamentares do PT e de partidos de oposição, e até políticos investigados pela Operação Lava Jato, interessados diretamente no destino que o novo ministro dará aos seus processos. No entanto, o exagerado beija-mão, condenável, embora tradicional nesse tipo de solenidade, não foi capaz de tirar a fleuma de Fachin. Na solenidade, o magistrado optou pela discrição. Não fez discurso e preferiu evitar entrevistas, adotando comportamento incomum entre os que acabam de alcançar o posto considerado o topo da carreira da magistratura. Talvez porque, demonstrando bem mais desembaraço, dias antes o ministro já havia fornecido pistas sobre como ele pretende pautar sua atuação no STF.
Aliado do Governo? Fachin criticou peso dado à delação premiada e disse que não

sabe se relatará julgamento dos planos econômicos.

Ao comentar os depoimentos de delação premiada que recheiam os processos do Petrolão, Fachin disse que ninguém poderia ser julgado e condenado com base apenas nos relatos de delatores. “A delação premiada é um indício de prova. Precisa ser secundada por outra prova idônea pertinente e contundente, que são as características que a gente tipifica como uma prova para permitir o julgamento e o apenamento de quem tenha cometido alguma infração criminal”, afirmou. Embora o magistrado não integre a turma destacada para analisar os processos da Lava Jato, se as ações chegarem a plenário, ele votará juntamente com os 10 colegas. Espera-se que essa postura já antecipada pelo magistrado não esteja contaminada pelo fato de ele ter sabidamente ligações anteriores com o PT, partido que mais sofrerá caso as investigações da Lava Jato levem à punição de autoridades e políticos.
Nos próximos dias, o novo ministro herdará ainda mais de 1.400 peças que estavam sob a responsabilidade de Ricardo Lewandowski antes de o ministro assumir a presidência do tribunal. A mais polêmica das relatorias trata do conjunto de ações sobre perdas financeiras que investidores da caderneta de poupança tiveram com planos econômicos instituídos pelo governo nas décadas de 1980 e 1990. Especialistas estimam que os ressarcimentos atinjam a casa dos R$ 149 bilhões e a Caixa Econômica Federal, banco público que concentra este tipo de aplicação, teria de desembolsar cerca de R$ 50 bilhões se o Supremo decidisse a favor dos poupadores. No meio do arrocho fiscal, o governo se arrepia com a ideia. Fachin ainda não decidiu se assumirá a responsabilidade de relatar as ações que podem aprofundar ainda mais o rombo do caixa da União. “Vou me inteirar disso e em um momento oportuno vou manifestar minha decisão”, afirmou Fachin. Ele foi advogado no caso em que a 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça definiu, em recurso repetitivo, os prazos prescricionais para as ações dos planos. Se Fachin se declarar impedido, o julgamento não pode acontecer, o que atenderia aos interesses do Planalto. Pelo Regimento do STF, questões constitucionais exigem um quórum mínimo de oito ministros. E os ministros Luis Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Luiz Fux já se declararam impedidos.
Também caiu nas mãos de Fachin a decisão de acolher ou rejeitar a denúncia que a Procuradoria-Geral da União fez contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em 2013. O senador é acusado de usar influência política para ter contas pessoais pagas por uma empreiteira, escândalo que veio à tona em 2007. O novo ministro, cabe lembrar, sofreu severa oposição do peemedebista durante a apreciação de sua indicação. 

sábado, 20 de junho de 2015

Finalmente, Lava Jato prende presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez.



A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira a 14ª fase da Operação Lava-Jato – batizada de Operação Erga Omnes. Os alvos são as construtoras Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez - duas das maiores empreiteiras do país, suspeitas de corrupção e cartel. A Polícia Federal  informou  que foram presos os presidentes das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, Marcelo Odebrecht e  Otávio Marques Azevedo, respectivamente. Também foram  divulgados os nomes de dois outros  investigados presos nesta operação, os executivos Márcio Faria e Rogério Araújo, ambos da Odebrecht.


Eles estão sob suspeita desde setembro de 2014 quando foram citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras como responsáveis pelo pagamento de US$ 23 milhões de propina da Odebrecht para uma conta aberta na Suíça.
Em depoimento, o doleiro Alberto Youssef, personagem central da Lava-Jato, afirmou que, além de operar propinas da empreiteira Andrade Gutierrez no esquema de desvios na Petrobras, também operou US$ 600 mil do Caixa 2 da empresa às vésperas de ser pego na operação.
Segundo o delator, a movimentação teria sido realizada no final de 2013 e início de 2014 e atendido inclusive a um pedido da diretoria da empreiteira na Venezuela. "Foi uma operação de US$ 300 mil que mandei para a DGX (conta utilizada pelo doleiro no exterior) e duas operações de US$ 150 mil, que não têm nada a ver com a Petrobras", relatou.
*Com http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/06/19/interna_politica,

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Lobista pagou sede de empresa de Dirceu e imóvel de filha.

Empresa de Milton Pascowitch comprou imóvel para é Dirceu e sua filha.
O lobista Milton Pascowitch, preso em maio na 13ª fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal, pagou parte da sede da JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-ministro José Dirceu, apontada pelos investigadores do petrolão como um dos possíveis propinodutos para lavar dinheiro desviado da Petrobras. A empresa Jamp, de propriedade de Pascowitch, pagou 400.000 reais dos 1,6 milhão de reais utilizados na aquisição do imóvel que sediava a JD, em São Paulo. Mais: uma empresa de Milton Pascowitch também comprou um imóvel em nome de Camila, filha de Dirceu, no bairro da Saúde, na capital paulista.
O Ministério Público Federal investiga há meses a empresa de fachada Jamp Engenheiros Associados, ligada a Pascowitch e usada para lavar dinheiro do escândalo do petrolão. Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, disse que Dirceu fazia "lobby internacional" em nome da empreiteira, enquanto Pascowitch atuava como mediador das "relações partidárias" da construtora. A Engevix pagou pouco mais de 1 milhão de reais à JD Assessoria e Consultoria, empresa de Dirceu, conforme mostrou o site de VEJA. Pascowitch já havia sido detectado também na lista de supostos clientes da "consultoria" de José Dirceu. No rol de contratantes compilados pela Receita Federal, aparece a Jamp - ela pagou 1,457 milhão de reais para Dirceu.
No caso do pagamento de 400.000 reais para a aquisição da sede da JD, a defesa de Dirceu diz que o repasse de dinheiro fazia parte de um contrato de consultoria celebrado entre a Jamp e o ex-ministro, embora a Receita Federal investigue o pagamento como um indício de lavagem de dinheiro, já que não há rastro dos 400.000 reais na conta bancária ligada à empresa do petista. "Dentre as prestações decorrentes do contrato celebrado entre a JD e a Jamp, o montante de 400.000 reais não foi depositado em conta, mas sim pago diretamente ao então representante do espólio do imóvel adquirido por José Dirceu, conforme autorizado no contrato", disse a defesa de José Dirceu em documento enviado nesta quarta-feira ao juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba.
A ofensiva dos advogados de José Dirceu é uma tentativa de enfraquecer argumentos que possam levá-lo, no futuro, a responder novamente a uma ação penal, desta vez no petrolão - e, no limite, ser condenado por participação no esquema de fraudes em contratos da Petrobras.
Condenado no julgamento do mensalão por corrupção ativa, José Dirceu é alvo de inquérito na Lava Jato. Ele teve os sigilos fiscal e bancário quebrados em janeiro após o Ministério Público, em parceria com a Receita Federal, ter feito uma varredura nas empreiteiras investigadas na lava Jato em busca de possíveis crimes tributários praticados pelos administradores da OAS, Camargo Correa, UTC/Constran, Galvão Engenharia, Mendes Junior, Engevix e Odebrecht. Os investigadores já haviam concluído que as empreiteiras cujas cúpulas são alvo de ações penais na Lava Jato, unidas em um cartel fraudaram contratos para a obtenção de obras da Petrobras, utilizavam empresas de fachada para dar ares de veracidade à movimentação milionária de recursos ilegais. Mas foi ao se debruçar sobre os lançamentos contábeis das empreiteiras, entre 2009 e 2013, que o Fisco encontrou o nome da consultoria de José Dirceu como destinatária de "expressivos valores" das empreiteiras Galvão Engenharia, OAS e UTC. Até o momento a Odebrecht não é alvo de denúncia formal no petrolão.
Em documento enviado a Moro, o advogado Roberto Podval, que integra a defesa do ex-chefe da Casa Civil, detalha a relação entre a JD Consultoria e a Jamp para tentar mostrar que o contrato para "prospectar clientes e contratos no exterior" se refere a serviços efetivamente prestados. O criminalista diz que pagamentos da Jamp à empresa de Dirceu durante o julgamento do mensalão também são legais, já que o ex-ministro, enquanto respondia ao processo, não tinha impedimentos para trabalhar. "O julgamento terminou somente no final de 2013, ocasião em que foram expedidos os mandados de prisão e o peticionário apresentou-se para dar início ao cumprimento de sua pena. Até então, José Dirceu não tinha qualquer restrição profissional e, assim, permaneceu à frente da empresa JD Assessoria e Consultoria Ltda., prestando serviços de consultoria e realizando inúmeras viagens ao exterior", alega.
*http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/lobista-pagou-sede-de-consultoria-de-dirceu