domingo, 30 de novembro de 2014

Os comunistas imbecis queriam proibir até o seriado Chaves na Televisão.


É mole? Os esquerdistas parecem ter pedido completamente a noção do ridículo com o tal tão sonhado por eles, “controle da mídia”. O ultimo caso aconteceu através da página “Brasil Vermelho”, que ergueu a bandeira da proibição do programa “Chaves”, que a mais de 30 anos é uma das maiores audiências do sbt.
E sabe qual foi o argumento máximo para tal? Segundo a página:
O dono dos meios de produção domina a vila e explora os moradores, mantendo vivas as relações de opressão presentes na sociedade capitalista.
Ainda segundo a página:
Valores de direita foram reproduzidos pelo seriado, que tenta mostrar a força da meritocracia e dizer que é normal viver em um barril. Não há nenhuma referência aos programas sociais do governo federal, tentando esconder os bens que o governo vem fazendo a população.
Veja o texto publicado pela página “Brasil Vermelho” na íntegra:
Companheiros!
O Brasil vem passando por um extenso processo de transformações sociais nos governos de Lula e Dilma. Nós precisamos de uma produção cultural compatível.
Para consolidar as mudanças sociais do projeto popular brasileiro, o próximo passo é a democratização da mídia, que vai colocar a voz do povo na televisão e acabar com programas que mantém uma imagem do povo oprimido.
O seriado Chaves, um exemplo de dominação cultural Brasileira pela América do Norte, é exibido pela emissora de propriedade de um bilionário, Silvio Santos, e não tem compromisso social. Pelo contrário: mostra a exploração de um jovem em uma vila repleta de trabalho infantil, a ridicularização da miséria, a humilhação dos mais pobres pelos mais ricos. O dono dos meios de produção domina a vila e explora os moradores, mantendo vivas as relações de opressão presentes na sociedade capitalista.
Valores de direita foram reproduzidos pelo seriado, que tenta mostrar a força da meritocracia e dizer que é normal viver em um barril. Não há nenhuma referência aos programas sociais do governo federal, tentando esconder os bens que o governo vem fazendo a população.
No mínimo, o seriado deveria ser refeito com a inclusão de políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida e o Mais Médicos.
O Brasil não pode mais aceitar programas que reforcem a opressão. Precisamos de democratizar a mídia e dar um fim ao seriado Chaves.
E nem falamos do fato de um aluno acima do peso ser alvo de bullying de seus colegas e do professor fumar dentro da sala de aula.
...............
Esse é o Brasil da esquerda totalitária. Um país onde Chaves precisa ser censurado por pregar a opressão social. E sabe do que mais? É nesse país que eu e você vivemos. 
Concluindo.
Como era de se esperar, até mesmo uma página voltada para a esquerda como esta não poderia passar em branco com tamanha boçalidade. O post já recebeu milhares de comentários, em sua grande maioria criticando duramente o texto.

Mais uma mentira descomunal do PT.

"PT aprova expulsão de filiados envolvidos em corrupção". Esta afirmativa é tão real como uma nota de R$3,00
Do Portal G1
Após se reunir em Fortaleza, o diretório nacional do PT aprovou neste sábado (29) um documento que prevê a expulsão de qualquer filiado envolvido comprovadamente em escândalos de corrupção.
Segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, a medida inclui os petistas citados na Operação Lava Jato, que apura os desvios na Petrobras, desde que haja provas concretas contra eles. “Concluídas as investigaçoes, houver alguém, comprovadamente, envolvido em caso de corrupção, de forma documentada, essas pessoas não ficarão no PT”, afirmou.
''Se há algum envolvimento de militantes do PT nas denúncias, eu quero saber se elas são comprovadas ou não. Em sendo, que as pessoas tenham direito ao devido processo legal e contraditório”, disse.
A presidente Dilma Rousseff participou do encontro na sexta-feira (28), quando fez acenos aos correligionários e discursou sobre a política econômica no segundo mandato. Segundo ela, as mudanças na economia serão promovidas de forma “gradativa”.
Diante das críticas do partido de que pouco foi ouvido durante o seu primeiro governo, a petista ressaltou estar aberta ao diálogo.

sábado, 29 de novembro de 2014

Irmão petista do ministro Dias Toffoli desviou R$ 28,8 milhões da prefeitura de Marília, acusa MPF.

O Ministério Público Federal denunciou Mário Bulgareli (PDT) e José Ticiano Dias Toffoli (PT) (foto), irmão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, por desvio de R$ 57 milhões do Fundo Municipal de Saúde e de atividades escolares para custear a folha de pagamento e outros gastos da Prefeitura de Marília, interior de São Paulo, entre 2009 e 2012. As verbas eram repassadas pela União para saúde e educação.
Três ex-secretários da Fazenda do município também foram denunciados por participação no desvio do dinheiro. Mário Bulgareli administrou a cidade de janeiro de 2005 a março de 2012, quando renunciou após denúncias de irregularidades em sua gestão. Durante o segundo mandato, o então prefeito foi responsável pelo desvio de R$ 28,2 milhões destinados à saúde e à educação. O vice José Ticiano Dias Toffoli, que assumiu o governo após a renúncia de Bulgareli, teria movimentado irregularmente outros R$ 28,8 milhões nos dez meses que ficou à frente da Prefeitura.
Segundo a Procuradoria, os ex-secretários da Fazenda fizeram as transferências por determinação dos ex-prefeitos. Em depoimento, Dias Toffoli admitiu o uso irregular do dinheiro. Ele teria afirmado que, quando tomou posse do cargo, havia um déficit de aproximadamente R$ 8 milhões no caixa da Prefeitura, o que o teria obrigado a dar sequência aos delitos já praticados pelo antecessor.
O Ministério Público quer a condenação dos denunciados por crime de responsabilidade. A pena é de três meses a três anos para gestores que aplicarem indevidamente verbas públicas. O procurador da República Jefferson Aparecido Dias, autor da denúncia, pede que a Justiça os obrigue a reparar os danos causados à União no valor de R$ 33,2 milhões, correspondente ao montante de recursos retirados das contas sem a devida devolução.
A reportagem tentou contato com o ex-prefeito Dias Toffoli, mas não obteve retorno. O advogado de Bulgareli foi contatado, mas estava em reunião e não pôde atender.
(Estadão)

A "profecia" do General Figueiredo.


"Comunismo bão"!

Essa é a militante petista graduada Laura Capriglione postando ao lado de sua namorada para todos verem sua alegria em ter comprado uma Ferrari capitalista opressora...

Política Monetária e Operações de Crédito do SFN 01.

Sobre o tema FMI. Veja abaixo o que venho escrevendo, para o vento, desde 2010.
Na análise prévia do ano de 2014 o deficit em transações correntes previsto será de US$ 100,00 bilhões. Se houver uma interrupção no fluxo financeiro para o Brasil, somente restará ao Brasil o socorro do FMI.
Para ajudar o amigo na avaliação da gravidade do problema, cabe destacar que nos oito anos do governo Lula o Brasil gerou um deficit nas transações correntes da ordem de US$ 53,1 bilhões, já nos 4 anos do governo Dilma (2011/2014) esse deficit será da ordem de US$ 288,1 bilhões, ou seja: no período 2011/2013 gerou deficit de US$ 188,1 bilhões e em 2014 está previsto deficit de US$ 100,00 bilhões.
I – Análise do período do governo Lula de 01/01/2003 até 31/12/2010  
 Composição das Reservas em Moeda Estrangeira Em Poder do Banco Central do Brasil.
 *Fonte BCB
Movimentação das Reservas de 01/01/03 até 31/12/10
Movimentação
US$ Bilhões

Saldo das reservas em 31/12/02

37,8
Saldo das transações correntes do balanço de pagamentos
(53,1)
Saldo líquido entre captação e amortização de empréstimos externos
(14,3)

Saldo líquido dos investimentos externos diretos

167,8

Saldo líquido dos investimentos externos indiretos

131,4

Saldo de empréstimo ao FMI

19,0

Saldo das reservas em 31/12/10

288,6 
Conclusões:
1) Mesmo com o saldo de reservas de US$ 288,6 bilhões o Brasil está no limite da crise cambial em função do déficit nas transações correntes.
2) O Brasil está sendo financiado pelos investimentos externos em função dos juros altos, não pelo seu comércio exterior. Qualquer susto do mercado financeiro a explosão será inevitável.
3) O atual governo terá que resolver a difícil dicotomia da política externa brasileira, qual seja: juros altos atraem investimentos externos que valorizam o real, diminuindo a competição dos produtos brasileiros no exterior, e consequentemente aumentando os déficits nas transações correntes.
II – Análise do período do governo Dilma de 01/01/2011 até 31/12/2013  

Movimentação das Reservas

De 31/12/10 até 31/12/13 – Fonte BCB

Movimentação
US$ Bilhões

Saldo das reservas em 31/12/10

288,6
Saldo das Transações Correntes
(188,1)
Investimentos Brasileiros no Exterior
(96,8)

Investimentos Estrangeiros no Brasil

244,0

Empréstimos Estrangeiros

214,6

Amortizações de Empréstimos Estrangeiros

(131,5)

Outras Movimentações de Capital e Financeira

28,7

Saldo de Capital e Financeira

259,0

Erros e Omissões

(0,7)

Saldo das reservas em 31/12/13

358,8
Conclusões:
O balanço de pagamentos é composto do saldo de transações correntes que apura os movimentos correntes em moeda estrangeira de um país, tais como: exportações, importações, viagens, transportes, juros, lucros, dividendos, aluguéis de equipamentos, dentre outros, que totalizou nos 3 primeiros anos do governo Dilma um deficit da ordem de US$ 188,1 bilhões.
O outro grupo de apuração do balanço de pagamentos é o denominado de contas de capital e financeira, formado por investimentos do Brasil no exterior e do exterior no Brasil, além dos empréstimos e financiamentos do Brasil no exterior e do exterior no Brasil, que nos 3 primeiros anos do governo Dilma apresentou superavit da ordem de US$ 259,0 bilhões, gerando um saldo do balanço de pagamentos superavitário da ordem de US$ 71,6 bilhões.
Mesmo para um primário no tema é capaz de observar que algo muito errado está ocorrendo com o nosso balanço de pagamentos, ou seja: nosso comércio internacional não está se equilibrando, dependendo do fluxo financeiro e de capital para fechar. Isso quer dizer que estamos vivendo uma crise cambial de balanço de pagamentos, apesar do saldo de reservas em moeda estrangeira da ordem de US$ 358,8 bilhões apurados 31/12/13, já que a sua formação não foi conquistada pelo comércio internacional (recursos próprios), mas sim com empréstimos, financiamentos e investimentos (recursos de terceiros), vulneráveis às crises internacionais.
Em algum momento os países da Europa e os Estados Unidos, que até a presente data estão empurrado os seus graves problemas com a barriga (emitindo moeda), terão que enfrentar a realidade com medidas técnicas e conservadoras, qual seja: disciplina e austeridade fiscal. Nesse momento o fluxo de capital para o Brasil será extinto e o Brasil, mais uma vez, encerra o seu segundo sonho do falso milagre brasileiro, repetindo os mesmos erros cometidos com o falso sonho do primeiro milagre brasileiro ocorrido nos governos militares, qual seja: crescer sem poupança própria (taxa de poupança foi de 13,9% do PIB em 2013, ante 14,6% do PIB no ano anterior). 
*Ricardo Bergamini

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Esquerda vergonhosa, fétida e asquerosa!


Dilma delira e o governo agora tem duas equipes econômicas.


Esta é versão “zebra” da invenção de Dilma Rousseff

Carlos Newton

Como ainda não conseguiu aprovar no Congresso a reforma da meta fiscal, que permitiria aprimorar a maquiagem das contas negativas do governo, o Planalto divulgou nota à imprensa anunciando que não há previsão para solenidade de posse dos novos integrantes da equipe econômica. A comunicação oficial acrescenta que “os integrantes da nova equipe vão despachar no Palácio do Planalto durante o período de transição“.

Traduzindo: a partir desta quinta-feira, o governo federal, em termos de economia, passa a funcionar como uma besta de duas cabeças. A da esquerda, representada por Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento), que continuam trabalhando ou fingindo que trabalham nas sedes de seus ministérios; e a cabeça da direita, ocupada por Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento), que passarão a trabalhar ou fingir que trabalham em salas improvisadas no Planalto, que há anos sofre problemas de falta de dependências, tendo de banir funcionários para os anexos.

Na mitologia, é muito conhecida a figura do Centauro, metade homem, metade cavalo. A partir de agora, com a desmedida criatividade da presidente Dilma, o governo brasileiro tem a glória de inventar a besta (ou a mula) de duas cabeças, com a missão de acelerar a reforma econômica do país. Enquanto uma come no cocho, a outra bebe água na Cantareira. Como uma decisão dessas jamais pode dar certo, o que na verdade Dilma está criando é uma zebra de duas cabeças, que não vai para a frrente, porque só consegue andar para o lado.

Apocalipse, agora!

Apocalipse de Gabeira



Por Fernando Gabeira
Fonte: O Estado de S. Paulo
Passada uma semana do juízo final, ainda me pergunto cadê a Dilma. Ela disse que as contas públicas estavam sob controle e elas aparecem com imenso rombo. Como superar essa traição da aritmética? Uma lei que altere as regras. A partir de hoje, dois e dois são cinco, revogam-se as disposições em contrário.
Os sonhos de hegemonia do PT invadem a matemática, como Lysenko invadiu a biologia nos anos 30 na Rússia, decretando que a genética era uma ciência burguesa. A diferença é que lá matavam os cientistas. Aqui tenho toda a liberdade para dizer que mentem.
Cadê você, Dilma? Disse que o desmatamento na Amazônia estava sob controle e desaba sobre nós o aumento de 122% no mês de outubro. Por mais cética que possa ser, você vai acabar encontrando um elo entre o desmatamento na Amazônia e a seca no Sudeste.
Cadê você, Dilma? Atacou Marina porque sua colaboradora em educação era da família de banqueiros; atacou Aécio porque indicou um homem do mercado, dos mais talentosos, para ministro da Fazenda. E hoje você procura com uma lanterna alguém do mercado que assuma o ministério.
Podia parar por aqui. Mas sua declaração na Austrália sobre a prisão dos empreiteiros foi fantástica. O Brasil vai mudar, não é mais como no passado, quando se fazia vista grossa para a corrupção. Não se lembrou de que seu governo bombardeou a CPI. Nem que a Petrobrás fez um inquérito vazio sobre corrupção na compra de plataformas. A SBM holandesa confessou que gastou US$ 139 milhões em propina.
E Pasadena, companheira?
O PT está aí há 12 anos. Lula vez vista grossa para a corrupção? Se você quer definir uma diferença, não se esqueça de que o homem do PT na Petrobrás foi preso. Ele é amigo do tesoureiro do PT. A cunhada do tesoureiro do PT foi levada a depor porque recebeu grana em seu apartamento em São Paulo.
De que passado você fala, Dilma? Como acha que vai conseguir se desvencilhar dele? A grana de suas campanhas foi um maná que caiu dos céus?
Um dos traços do PT é sempre criar uma versão vitoriosa para suas trapalhadas. José Dirceu ergueu o punho cerrado, entrando na prisão, como se fosse o herói de uma nobre resistência. Se Dilma e Lula, por acaso, um dia forem presos, certamente, dirão: nunca antes neste país um presidente determinou que prendessem a si próprio.
Embora fosse um fruto do movimento de arte moderna no Brasil, Macunaíma é um herói pós-moderno. Ele se move com desenvoltura num universo onde as versões predominam sobre as evidências. Nesta primeira semana do juízo final, pressinto a possibilidade de uma volta ao realismo. É muito aflitivo ver o País nessa situação, enquanto robôs pousam em cometas e EUA e China concordam em reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O realismo precisa chegar rápido para a equação, pelo menos, de dois problemas urgentes: água e energia. Lobão é o ministro da energia e foi citado no escândalo. Com perdão da rima, paira sobre o Lobão a espada do petrolão. Como é que um homem desses pode enfrentar os desafios modernos da energia, sobretudo a autoprodução por fontes renováveis?
Grandes obras ainda são necessárias. Mas enquanto houver gente querendo abarcar o mundo a partir das estatais, empreiteiras pautando os projetos, como foi o caso da Petrobrás, vamos patinar. O mesmo vale para o saneamento, que pode ser feito também por pequenas iniciativas e técnicas, adequadas ao lugar.
Os homens das empreiteiras foram presos no dia do juízo final. Este pode ser um caminho não apenas para mudar a política no Brasil, mas mudar também o planejamento. A crise hídrica mostra como o mundo girou e a gente ficou no mesmo lugar. Existe planejamento, mas baseado em regularidades que estão indo água abaixo com as mudanças climáticas.
O dia do juízo final não foi o último dia da vida. É preciso que isso avance rápido porque um ano de dificuldades nos espera. Não adianta Dilma dizer que toda a sua política foi para manter o emprego. Em outubro, tenho 30.283 razões para desmentir sua fala de campanha: postos de trabalho perdidos no período.
Não será derrubando a aritmética, driblando os fatos que o governo conseguirá sair do seu labirinto. O desejo de controlar a realidade se estende ao controle da própria oposição. O ministro da Justiça(QUE É DO PARTIDO) dá entrevista para dizer como a oposição se deve comportar diante do maior escândalo da História. Se depois de saquear a Petrobrás um governo adversário aconselhasse ao mais ingênuo dos petistas como se comportar, ele riria na cara do interlocutor. Só não rio mais porque ando preocupado. Essa mistura de preocupação e riso me faz sentir personagem de uma tragicomédia.
Em 2003, disse que o PT tinha morrido como símbolo de renovação. Me enganei. O PT morreu muitas vezes mais. Tenho de recorrer ao Livro Tibetano dos Mortos, que aconselha a seguir o caminho depois da morte, sem apego, em busca da reencarnação. Em termos políticos, seria render-se à evidência de que saqueou a Petrobrás, comprou, de novo, a base aliada e mergulhar numa profunda reflexão autocrítica. No momento, negam tudo, mas isso o Livro Tibetano também prevê: o apego à vida passada é muito comum. Certas almas não vão embora fácil.
A crise é um excelente psicodrama: o ceticismo político, a engrenagem que liga governo a empreiteiras, o desprezo pelas evidências, tudo isso vira material didático(LIVROS DIDÁTICO COM ERROS NA LÍNGUA PÁTRIA).
Dizem que Dilma vive uma tempestade perfeita com a conjunção de tantos fatores negativos. Navegar num tempo assim, só com o preciso conhecimento(ESTA TURMA É ANALFABETA  EM TUDO,CONHECIMENTO ZERO) que o velho Zé do Peixe tinha da costa de Aracaju, pedra por pedra, corrente por corrente.
No mar revolto, sob a tempestade, os raios e trovões não obedecem aos marqueteiros. Por que obedeceriam?
O ministro da Justiça vê o incômodo de um terceiro turno. Não haverá terceiro turno, e, sim, terceiro ato. E ato final de uma peça de teatro é, quase sempre, aquele em que os personagens se revelam. Por que esses olhos tão grandes? Por que esse nariz tão grande, as mãos tão grandes, vovozinha?
Comentário do Jornal dos Amigos
Gabeira sempre foi ligado às esquerdas e ao PT. Não faz muito tempo, em sua militância política quando visitava Belo Horizonte ignorava seu partido, o Partido Verde, e ia direto para a sede do partido vermelho. Os tempos mudaram Gabeira, que hoje passou a ser o individuo sensato engajado na Rede Globo e atitudes politicamente corretas. A evolução faz parte da espécie humana, é ou não é?. Um dia, quem sabe, o PT evolui. O Gabeira do passado morreu. Viva o novo Gabeira. Por curiosidade, veja uma declaração de Nelson Mota, que numa entrevista a Juca Kfouri,  diz que  já foi esquerdista, dá uma aula de capitalismo e hoje está sintonizado com suas benesses, ou melhor, com a democracia republicana.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Por atrás do ataque em Jerusalém, uma organização palestina marxista-leninista.

Organização palestina marxista-leninista estaria por trás de ataque em Jerusalém.http://t.co/TWPafKQ0xl http://t.co/ADdVRdXydw
JERUSALÉM — Os dois primos palestinos que entraram atirando em uma sinagoga em um bairro ultraortodoxo de Jerusalém Oriental, deixando cinco mortos na terça-feira, têm laços com as brigadas de Abu Ali Mustafa, braço armado da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).
De ideologia marxista-leninista, a FPLP é considerada uma organização terrorista pelos EUA e outros países ocidentais, mas a sua ideologia tem muito pouco em comum com o Hamas. Seu legado remonta a uma militância palestina ainda mais antiga, que começou contra a ocupação israelense da Cisjordânia e de Gaza, em 1960.
A frente foi fundada em 1967 por George Habash, cristão ortodoxo palestino entusiasmado pelo pan-arabismo do então presidente egípcio Gamel Abdel Nasser e o socialismo insurgente que inflamou as lutas anticoloniais em várias partes do mundo. Em seu seu auge, a FPLP foi um dos principais facções dentro da Organização para a Libertação da Palestina, ao lado do partido Fatah, de Yasser Arafat.
À época, ganhou notoriedade graças a uma série de sequestros de aviões, bem como atentados a bomba e assassinatos. Com o colapso da União Soviética, no entanto, a frente começou a perder prestígio. Em um dos ataques mais famosos, membros da FPLP assassinaram o ministro do Turismo israelense Rehavam Ze’evi, em 2001.
— Não queremos mais sangue, mas somos obrigados a resistir — disse Leila Khaled, um dos sequestradores mais famosos da FPLP, em uma entrevista no início deste ano. — Temos o direito de viver em nossa terra natal. Quando os israelenses perceberem que enquanto não cederem, o conflito não terá fim, eles aceitarão nossa solução.
Fonte: O Globo.
https://alutaliberal.wordpress.com/2014/11/23/mundo-internacional-por-atras-do-ataque-em-jerusalem-uma-organizacao-palestina-marxista-leninista/

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Congresso segue TCU e sustará verbas para a refinaria.

Diante do escândalo de corrupção na Petrobras, integrantes da base aliada e da oposição afirmam que o Congresso não terá outro caminho a não ser aprovar a recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) para suspender o repasse de R$ 19,8 milhões para as obras de terraplanagem da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, onde foi detectado superfaturamento. Segundo levantamento do tribunal, as obras de terraplanagem da refinaria têm um custo total de R$ 534 milhões.
Os parlamentares acreditam que a presidente Dilma Rousseff não terá condições políticas de vetar essa decisão, ao contrário do que fez o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010, quando vetou a decisão do Congresso, liberando R$ 13,1 bilhões para quatro obras da Petrobras com irregularidades “graves” apontadas pelo TCU.
- Nessa condição, não tem como fazer diferente - disse um senador do PMDB, em referência à recomendação do TCU.

Essa também é a opinião do deputado Rodrigo Maia (RJ), ex-presidente do DEM:
- Só se o Congresso estiver doido para não aprovar.

Em 2009, o TCU recomendou ao Congresso a paralisação, devido a irregularidades consideradas graves, das obras das refinarias Abreu e Lima e Getulio Vargas, no Paraná; do terminal do Porto de Barra do Riacho, no Espírito Santo; e de unidades do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Para Maia, diferentemente de Lula em 2010, Dilma não terá como vetar:
- É um momento diferente. O Lula tinha como dizer que não tinha informações (sobre esquema de desvio de dinheiro).
(De O Globo - Fernanda Krakovics)

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Acorda Brasil!

Relatório das Nações Unidas diz que houve mais de 500 "mortos e desaparecidos" nos porões da ditadura na vizinha Venezuela em apenas um ano de governo do "ditador golpista" Nicolás Maduro, companheiro de Lula pai do mensalão e Dilma mãe do petrolão. 
No Brasil houve menos de 500 "mortos e desaparecidos" em 21 anos de conflito entre os militares nacionalistas e guerrilheiros comunistas. Creio que perguntar não ofende? 
Cadê os Direitos Humanos, União Nacional dos Estudantes, Ordem dos Advogados do Brasil? 
E por que a MÍDIA brasileira, assim como o governo Lula/Dilma se OMITEM? 
Estão todos coniventes com a ditadura venezuelana? Acorda FFAA!

*Jorge Eduardo Mares e Silva, remetido por Ana Lima via Facebook

Sheik dos Emirados Árabes perde dinheiro com Petrobras.

A cúpula da Petrobras desconfia de que o Sheik de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, Mohammed bin Zayed bin Sultan Al Nahyan, está por trás da ação de investigação contra a estatal na Justiça dos Estados Unidos.
A diretoria da petroleira descobriu que uma das advogadas que toca a ação é norte-americana Theresa Farah, especialista em transações internacionais que representa o árabe em seus negócios americanos.
O príncipe comprou ações ADRs nível 2 da Petrobras na Bolsa de Nova York há alguns anos. ADRs são Recibos de Depósitos Americanos. É a forma em que a ação da estatal é negociada na Bolsa NY, via instituições financeiras de corretagem. Há muito bilionário investidor revoltado com a petroleira.
Com o caso de polícia na estatal, a queda no valor de mercado da empresa e das ações, Al Nahyan já teria perdido US$ 1 bilhão, segundo informações de bastidores.
Em suma, o caso deixa a Petrobras em polvorosa: o homem da 'terra do petróleo' caiu no conto da estatal brasileira.
AQUI E LÁ
A situação é delicada para a petroleira porque pode abrir precedente: se comprovada a ligação da corrupção com a queda das ações, espera-se enxurrada de processos de indenização.
Embora empresa estatal e de controle brasileiro, vale lembrar que a Petrobras tem capital aberto e milhares de investidores estrangeiros que perderam dinheiro.
PROSPECÇÃO JUDICIAL
Curiosamente, acontece hoje o GP de Abu Dhabi de F-1, também patrocinado pela Petrobras. Enquanto isso, o Departamento de Justiça dos EUA toca investigação: em nome dos acionistas, quer saber se houve pagamento de propinas na Petrobras, se alguém do país violou a lei anticorrupção na negociação da refinaria de Pasadena, e se isso afetou diretamente o desempenho da estatal.
O fato de a Petrobras e executivos serem novos alvos da operação Lava Jato e o adiamento do anúncio do balanço trimestral da petroleira semana passada irritaram profundamente investidores estrangeiros. Eles já teriam recebido o report trimestral da Petrobras e não gostaram nada dos números.
FOSTER FICA
A despeito de toda a encrenca, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, fica no cargo. Ela é nome de confiança da presidente Dilma. Em tempo: há tanto investidor gringo que a estatal já pagou até 68% de seus dividendos na Bolsa de NY. Foi em 2008.

domingo, 23 de novembro de 2014

Ou Dilma é ignorante ou age com má fé.

De duas, uma: ou Dilma ignora a gravidade da nossa situação fiscal ou está agindo com absoluta má-fé ao receitar maior leniência no trato do dinheiro pago pelos contribuintes ‪#‎Brasileiros‬. A petista caminha a passos largos para ‪#‎Quebrar‬ o‪#‎Brasil‬http://goo.gl/ympP5v
* Duarte Nogueira, via Facebook

Na Petrobras, propina só em espécie, banco nunca.

A polícia já sabe que a maioria dos políticos enroscados no esquema da Lava-Jato fazia questão de receber dinheiro vivo, nada de transferências bancárias. “São raríssimas exceções os políticos que não fizeram o dever de casa e receberam em contas”, contou um dos delatores aos policiais.
A cada dia, surge um padrinho peemedebista diferente para Fernando Soares, o Fernando Baiano. Ele já foi apresentado como ligado a Renan Calheiros, a José Sarney, a Valdir Raupp e a Michel Temer. Basta ser cacique do PMDB que lá está o sujeito citado como amigo do empresário preso. O último nome a circular como ligado a Baiano é o do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Hoje, Baiano vai falar. Façam suas apostas.
(Denise Rothenburg - Correio Braziliense)

sábado, 22 de novembro de 2014

Dinheiro desviado abasteceu "caixa 1" das campanhas de PT, PMDB, PP e PTB.

Os operadores Fernando Soares, Vaccari Neto e Youssef (da esq. para a dir.): os interlocutores dos partidos aliados junto aos empreteiros. 
Delegados e procuradores da operação Lava Jato concluem que os partidos foram usados como lavanderias do esquema de corrupção instalado na Petrobras e farão uma devassa na prestação de contas da campanha eleitoral.


Claudio Dantas Sequeira, de Curitiba (PR) e Mário Simas Filho/ISTOÉ


Não é novidade que recursos públicos surrupiados por intermédio de obras superfaturadas, empresas de fachada e outras modalidades de corrupção acabem abastecendo o chamado caixa 2 das campanhas políticas. Essa é uma prática condenável e recorrente no Brasil. Agora, o que a Operação Lava Jato descobriu é que PT, PMDB, PP e PTB usaram a contabilidade oficial, o caixa 1 das campanhas eleitorais, para receber milhões de reais desviados da Petrobras. Para chegar a essa conclusão, os delegados e procuradores que participam das investigações tomaram conhecimento de centenas de movimentações bancárias no Brasil e no exterior, analisaram documentos que veem sendo apreendidos desde março e ouviram os depoimentos de empreiteiros, ex-diretores e ex-funcionários da estatal.

“Estamos diante de um crime gravíssimo, que transforma os partidos políticos em autênticas lavanderias de dinheiro ilegal”, disse à ISTOÉ, na tarde da terça-feira 18, uma das autoridades com acesso a toda investigação. “A situação (investigação) coloca em xeque inclusive as doações eleitorais legalmente registradas, que podem indicar uma forma estruturada de lavagem de dinheiro”, atesta um relatório analítico da Polícia Federal, elaborado pela Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros ao qual ISTOÉ teve acesso. Com essa descoberta, a Operação Lava Jato irá abrir mais uma frente de investigação e promover uma devassa nos cofres dos partidos envolvidos. É essa futura investigação a responsável por elevar às alturas a temperatura no Palácio do Planalto e no comando dos partidos aliados na última semana.

A força-tarefa montada pela Lava Jato tem como fazer uma apuração nas contas de campanhas muito mais aprofundada do que rotineiramente é feito pelo Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com os delegados e procuradores, a estratégia de usar o cofre oficial dos partidos para colocar nas campanhas o dinheiro desviado de estatais teve início depois de revelado o escândalo do mensalão e ganhou força nas disputas eleitorais de 2010 e 2014. Os relatos feitos por diretores de empreiteiras presos na semana passada indicaram que as doações para as campanhas eram feitas diretamente pelos tesoureiros ou operadores dos partidos, que tinham acesso ao doleiro Alberto Youssef e a contas mantidas no exterior, particularmente na Suíça e na Holanda. Os recursos eram sempre remetidos às legendas e nunca para candidatos pré-estabelecidos. Dessa forma fica mais difícil o rastreamento desse dinheiro. Às empreiteiras apenas era informado o valor que deveriam declarar como doação oficial a ser registrada no TSE. “O dinheiro do sobrepreço pago pela Petrobras já estava depositado em contas indicadas pelos operadores dos partidos e não tínhamos acesso a esses recursos. Eles apenas diziam quanto teríamos que declarar à Justiça Eleitoral”, disse aos delegados o diretor da divisão de engenharia da Galvão Engenharia, Erton Medeiros Fonseca, na tarde da segunda-feira 17. Discurso semelhante foi feito por Idelfonso Colares Filho, ex-diretor da Queiroz Galvão. No mesmo dia, Othon Zanoide de Morais, diretor da Vital Engenharia – empresa do grupo Queiroz Galvão –, repetiu a versão apresentada por Fonseca e Medeiros. Os três também confirmaram doações feitas para o PT, PMDB e PP, através de João Vaccari Neto, o tesoureiro petista; Fernando Soares, que falava em nome do PMDB, e Youseff, que depois da morte do deputado José Janene passou a atuar pelo PP. Sobre o PTB, dois delegados afirmaram à ISTOÉ que a operação é semelhante, mas os nomes denunciados ainda são mantidos sob sigilo. Na quarta-feira 19, Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da UTC, também admitiu ter assumido o repasse oficial de recursos para PMDB, PP e PT.

Os depoimentos colhidos na última semana reforçam, segundo a PF, o que já fora dito em delação premiada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e descrito em um relatório de análise da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado a respeito das investigações promovidas sobre empresas do grupo OAS e suas relações com o doleiro Alberto Youssef. “A empresa abriga em seus quadros funcionários envolvidos com o desvio de recursos para enriquecimento ilícito próprio e pagamento de despesas com campanhas eleitorais de partidos políticos”, diz o documento. Há, ainda, documentos apreendidos pela Operação Lava Jato que, segundo os relatórios produzidos pela Polícia Federal, confirmam o uso do dinheiro desviado da Petrobras para alimentar o caixa oficial das campanhas. Na casa de Costa, a Polícia apreendeu uma agenda contendo uma planilha que relaciona o nome de empreiteiras, o contato dentro da empresa e, em uma terceira coluna, a situação da empresa. No relatório redigido pela Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros, que investigou a agenda do ex-diretor da Petrobras, os delegados concluem que: “Embora não seja possível precisar a qual campanha se refira o documento, é possível estabelecer que o grupo atuasse também ocultando repasse de valores por meio de doações legais de campanha”. Essa semana, parte dos policiais envolvidos na Operação começaram a fazer o confronto de rastreamentos bancários recebidos do exterior com as doações oficiais feitas para as campanhas políticas. É muito dinheiro para ser seguido (leia quadro na pág. 37). Desde o início da Operação, a PF e o Ministério Público têm monitorado as doações feitas por Camargo Corrêa, UTC e Mendes Júnior, dentre outras.






Se a devassa a ser promovida nos cofres partidários confirmarem as conclusões a que já chegaram os delegados e procuradores que comandam a Operação Lava Jato, legendas gigantes como PT e PMDB poderão, dentre outras coisas, perder o acesso aos milionários recursos do Fundo Partidário. Mais que isso, se as investigações forem concluídas até o fim do ano – o que delegados e procuradores consideram praticamente impossível – não se pode descartar a possibilidade de o TSE vir a impedir a diplomação da presidente reeleita. Por essa razão, o Palácio do Planalto não esconde a insatisfação com o ministro Dias Toffoli, presidente do TSE. Os principais líderes petistas sustentam que Toffoli nada fez para impedir que as contas da campanha da presidente Dilma Rousseff fossem examinadas pelo ministro Gilmar Mendes, tido como desafeto do PT.





O receio fez com que o Planalto estimulasse o Ministério Público Eleitoral para questionar a permanência de Mendes na fiscalização das finanças eleitorais do PT. A movimentação no TSE que tanto preocupa o Planalto teve início na quinta-feira 13, com o fim do mandato do ministro Henrique Neves. Era ele o relator do processo sobre as contas da campanha de Dilma Rousseff deste ano, mas deixou a Corte antes de iniciar a análise do caso. No mesmo dia, houve um novo sorteio de relator e Gilmar Mendes assumiu o processo. Horas depois de assumir como relator, o ministro determinou que sua assessoria examinasse as contas apresentadas pela campanha. A disposição de Mendes inicia uma nova fase da Justiça Eleitoral. Em anos anteriores, as contas dos candidatos eleitos eram analisadas por amostragem e em tempo curto demais, que duravam, no máximo, uma semana.



Emissário do PP Othon Zanoide, da Vital Engenharia, disse que Youssef passou a operar em nome do partido depois da morte do deputado Janene.
Pela lei, as contas devem ser analisadas até o dia 17 de dezembro do ano da eleição. Se irregularidades graves forem encontradas, os ministros podem impedir a diplomação do eleito no dia 18. Segundo técnicos da Corte ouvidos por ISTOÉ, tradicionalmente a análise da prestação de contas da campanha presidencial é feita tão rapidamente que inviabiliza a consolidação de provas sobre irregularidades que venham a ser encontradas. Em 2010, apesar do prazo curto, os técnicos detectaram irregularidades na prestação de contas da então candidata eleita Dilma Rousseff, como empresas doadoras abertas no ano eleitoral e pessoas físicas doando acima do limite permitido. Na época, o ministro Marco Aurélio Mello ressaltou a falta de tempo para analisar as notas fiscais da campanha e sugeriu o adiamento da votação sobre as contas. Os ministros alegaram que poderia ocorrer instabilidade jurídica e decidiram aprová-las, apesar das ressalvas sobre as irregularidades. Agora, o temor dos petistas é que Mendes faça uma parceria com os delegados e procuradores da Operação Lava Jato e possa, assim, rapidamente esquadrinhar as entranhas da contabilidade eleitoral do partido. Na quinta-feira 20, o ministro pediu ajuda de técnicos do TCU, da Receita Federal e do Banco Central para analisar as contas de campanha de Dilma.



Este ano, Gilmar Mendes pretende evitar que a votação ocorra sem tempo para a devida análise pelos ministros do teor das prestações de contas. Por isso, colocou a própria equipe do gabinete para analisar quem são os doadores da campanha da presidente. De acordo com técnicos, a orientação do ministro é para que qualquer irregularidade seja detalhada e comprovada em pareceres consistentes, distribuídos aos ministros dias antes da votação em plenário. O ministro já admitiu que sua equipe vai se debruçar especialmente nas doações realizadas por empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, que abasteceram as campanhas eleitorais. As empresas investigadas doaram R$ 60,4 milhões aos candidatos presidenciáveis na última eleição, sendo que R$ 47,8 milhões foram entregues para a campanha de Dilma. A arrecadação da campanha da petista registra ainda que 20% do total recebido partiu diretamente das empreiteiras OAS e UTC Engenharia, que doaram R$ 20 milhões e R$ 5 milhões, respectivamente, e cujos dirigentes que autorizaram os repasses estão na cadeia. Independentemente de qualquer parceria com a Operação Lava Jato, a equipe de Gilmar Mendes se dedica a levantar os números das doações e os detalhes dos contratos que essas empresas ainda mantêm com o governo. Somente neste ano, R$ 2,3 bilhões estão previstos para serem repassados a essas construtoras. Em contrapartida, as doações realizadas pelas nove empresas investigadas somaram mais de R$ 218 milhões somente nesta eleição.









Presidente do clube Pessoa, da UTC, se apresentava como líder do cartel das empreiteiras e diz ter contribuído para PMDB, PT e PP
Fotos: Montagem sobre fotos, Adriano Machado/Istoé, Márcia Foletto/Agência O Globo; MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS