segunda-feira, 31 de março de 2014

50 anos da contra-revolução de 31 de Março de 1964

Ouçamos a verdade que a mídia, paga pelos comunistas no poder, esconde para as novas gerações.
IMPORTANTE: Wander Pugliesi, experiente professor de História, na realidade é um verdadeiro cientista social que sabe separar a verdade da mentira. Este seu depoimento-aula será muito útil para quem quer conhecer a verdade científica e não deturpar os fatos querendo reescrever a história da Contrarrevolução de 1964.

domingo, 30 de março de 2014

Globo recebeu mais de 2 bilhões para defender as falcatruas petistas.

Sabem por que a Rede Globo sempre defendeu os petralhas? Omitiu as mazelas da má gestão, as safadezas e roubalheiras do governo Lula e Dilma?
Todos suspeitavam, mas só agora a verdade veio à tona.
Um documento inédito ( veja acima ) uma Nota Fiscal Fatura, periciada pela Polícia Federal que atestou sua veracidade, prova que Lula pagou mais de 2 bilhões de reais para calar a Rede Globo.
Daí a omissão da Rede Globo diante de toda a lama que cobre a atuação dos muitos gestores públicos no Brasil, ligados ao Governo Federal.
A corrupção toma conta do país, mas a Globo cala!
Os desvios de dinheiro público campeia no país, mas a Globo cala!
O PT quer mergulhar o país no comunismo, mas a Globo cala! 
*Marcelo Possato, via Facebook

Israel adquire novo status econômico.


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Vista de Tel Aviv do Mediterrâneo
            Forte crescimento, baixa inflação, e uma estável situação de segurança são os bons sinais que juntos favorecem o reconhecimento da economia israelense e propiciam a nova classificação de risco da agência americana.

            A economia de Israel vai indo bem o suficiente para o país ser agora considerado como de “alta-renda” depois de décadas de dificuldades em que teve que se acostumar a lidar com a animosidade de uma vizinhança pouco ou quase nada civilizada e em domar uma natureza e um clima xerófito, segundo a agência americana de classificação de riscos Standard e Poor’s (S&P) na sua mais recente avaliação do estado fiscal do país.

            Em sua classificação de risco, a S&P disse que, “com o atual rendimento per capita de mais de 38 mil dólares/ano, os israelenses agora gozam de uma ‘economia de alta renda’, que ainda apresenta uma tendência de crescimento continuado de seus índices econômicos e sociais”.
Ainda melhor para este povo valoroso e disciplinado: a S&P espera que o rendimento per capita apresente um crescimento que pode chegar ao patamar de algo em torno de 42 mil dólares/ano, por volta de 2017. Há apenas cinco anos atrás, esse índice era perto de 28 mil dólares/ano.
            Segundo a agência de risco econômico americana, “isso se deve à economia diversificada e próspera de Israel”... Com uma boa mistura de investimentos privados e apoio estatal nos setores manufatureiros e de alta tecnologia, e também ao trato judicioso das despesas públicas por parte de seus governos, apesar do alto investimento feito em suas forças armadas de defesa, por motivos óbvios.

            Para aumentar a força dessa economia, está crescendo a olhos vistos a produção de gás natural on land e off-shore, uma das poucas riquezas naturais do subsolo do país.

            Em sua avaliação, a S&P afirmou que, no curto, médio e longo prazo, a classificação da moeda israelense deverá se manter no nível técnico conhecido como Taxas de Crédito Soberano de A+/A-1.

            “A economia do país é estável, e suas perspectivas de crescimento são boas, bastando apenas que Israel continue a contar com governos sérios e austeros na lida com o dinheiro público”, disse agência.
            Acrescentando que o crescimento é o esforço extra a que o governo de Tel Aviv se dedica a reduzir sua dívida em relação ao PIB. Atualmente, os números se situam em 67%, que é considerado razoável pela agência em relação aos padrões internacionais, e a expectativa é que eles caiam para 61% do PIB por volta de 2017, especialmente se as taxas de juros básicos da economia não sofrerem altas significativas. A inflação é esperada que permaneça baixa, bem como os demais índices econômicos, que deverão se situar entre 1,4 e 2,5% previstas até 2017.

            Dois fatores têm puxado Israel para trás. Os riscos geopolíticos, é claro, são sempre um fator considerável, mas, a menos que as coisas se deteriorem significativamente, a questão da segurança interna não mostra uma tendência a ter um impacto maior na economia. Mesmo que outros fatores não sejam importantes – disse a agência - “as recentes tendências (geopolíticas) têm sido favoráveis a Israel”. No entanto, a S&P disse que “deve considerar a elevação do grau de risco de Israel caso isso proporcione mais progresso material na eliminação de riscos externos à segurança do país”. Segundo a S&P, tal progresso teria implicações positivas para a estabilidade doméstica, para o crescimento econômico, e para a confiança dos investidores.

            O segundo maior fator para a economia israelense tem sido o fortalecimento do ‘shekel’ perante as principais moedas fortes do mundo, o que tem sustentado o crescimento doméstico. O Banco Central de Israel tem cumprido a tarefa de leão para manter o valor da moeda nacional, o shekel, perante o dólar e o euro, mas a S&P acredita que tal esforço está ficando sem combustível. “Não estamos mais a ver o shekel como uma moeda de flutuação livre e esperamos que o Banco Central judaico se torne progressivamente intervencionista”, diz a declaração.
            Isto vai ser necessário na medida em que uma ‘política BOI’ (Board Of Investiment) para manter a moeda até agora “tem falhado em se tornar basilar e aplacar a rápida valorização no setor da construção civil, pelo que, ao que parece, ela envolve riscos sistêmicos”.
            De um modo geral, no entanto, as coisas estão definitivamente a favorecer a economia de Israel, segundo a S&P, e são mais auspiciosas do que ocorrem em muitos países maiores e com muito mais recursos naturais do que essa estreita nesga de terra semiárida no deserto da Terra de Canaã.
            A agência diz ainda que, “o panorama de estabilidade e produtividade do país reflete o relativo consenso existente dentro do governo de Israel de consolidar as finanças públicas que continuarão a ancorar o planejamento fiscal a reduzir paulatina e continuadamente a dívida estatal perante o PIB nacional. Também esperamos que o impacto dos riscos da segurança interna sobre a economia de Israel permaneça contido”.
*Francisco Vianna, com imprensa internacional.

sábado, 29 de março de 2014

Um país sem rumo?


A MERDA É TANTA QUE MANDAM UM MÚSICO PARA AVALIAR O SISTEMA DE DEFESA ANTIAÉREA DO BRASIL.
Na foto acima, São Jorge e o Dragão, ou, como queiram, Jeferson e Ideli.
Marido da ministra Ideli Salvatti, o subtenente músico do Exército Jeferson da Silva Figueiredo participou em janeiro de sua primeira missão internacional. Passou duas semanas na Rússia como integrante de uma comissão técnica de compras. Mas o militar músico não desembarcou em Moscou para renovar os instrumentos do Exército. Ele foi escalado pelo ministro Celso Amorim para avaliar o sistema de defesa antiaérea que o Brasil pretende comprar da Rússia.

O Pantsir-S1, a escolha de Amorim, custa quase o triplo dos modelos preferidos pelos militares brasileiros que, ao contrário do marido de Ideli, realmente entendem do assunto.
Por Otavio Cabral.Veja

P.S.: Quanto é que o nanoministro do Celso Amorim está levando nessa?
*Ana Lima, via Facebook

Quatro escândalos que mancharam a imagem da Petrobras

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Acordos ruins e má gestão estão prejudicando a maior empresa do país

GIGANTE EM APUROS

Entenda os quatro últimos escândalos que macularam a reputação da presidente e da maior estatal do país

29 de março, 2014
A maré de escândalos em acordo firmados pela Petrobras está prejudicando a imagem da estatal, assim como a da presidente Dilma Rousseff em pleno ano eleitoral. Veja abaixo os quatro escândalos recentes envolvendo a maior empresa do Brasil.
1) Compra da refinaria de Pasadena: antes de ser presidente do Brasil, Dilma Rousseff foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Em 2006, sob sua gestão, a empresa aprovou a compra de uma refinaria em Pasadena, no Texas. A refinaria pertencia à empresa belga Astra Oil, que pagou pouco mais de US$ 42 milhões na compra da refinaria.
A Petrobras comprou da Astra Oil 50% da refinaria por US$ 370 milhões. Posteriormente, a empresa brasileira desembolsou mais US$ 820 milhões pela outra metade da refinaria. No total, a operação custou US$ 1,8 bilhão aos cofres públicos.
2) Refinaria Abreu e Lima: uma parceria entre os governos do Brasil e da Venezuela se transformou em um grande problema para a Petrobras.
Em 2005, Hugo Chávez e Lula firmaram um “contrato de associação” para a construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. A refinaria visava ajudar a refinar e distribuir o petróleo venezuelano para a América do Sul.
O acordo estabelecia que o Brasil garantiria 60% da refinaria, enquanto a petroleira venezuelana PDVSA ficaria com 40%. Porém, o governo venezuelano não cumpriu com a sua parte no acordo. O calote obrigou a Petrobras a bancar sozinha o investimento de mais de U$S 18 bilhões.
3) Suspeita de corrupção: a Petrobras está sendo investigada por suspeita de pagamento de propina a funcionários da petroleira holandesa SMB Offshore.
A denúncia veio à tona em 2012, quando uma auditória interna da SMB Offshore descobriu “indícios de pagamentos impróprios destinados a funcionários públicos”. Na semana passada, parlamentares aprovaram a criação de uma comissão externa que irá até a Holanda acompanhar de perto as investigações.
4) Má gestão: desde que o PT chegou ao poder, em 2003, a Petrobras vem sofrendo com o intervencionismo do governo. As receitas da empresa diminuem cada vez mais por conta da política de fixação de preços.
Além disso, o valor de mercado da Petrobras encolheu drasticamente nos últimos quatro anos. Em 2010, a Petrobras era avaliada em R$ 380,2 bilhões. Este mês está avaliado em R$ 169,9 bilhões.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Dilma bota Brasil no cheque especial. Rombo de fevereiro foi de R$ 3,1 bilhões.

Depois de reclamar do rebaixamento da nota do Brasil por uma agência de classificação de risco, o governo divulgou um buraco nas contas do Tesouro Nacional em fevereiro. No mês passado, os gastos federais com pessoal, programas sociais, custeio administrativo e investimentos superaram em R$ 3,1 bilhões as receitas.
Isso significa que, em vez de poupar para o abatimento de sua dívida, o Tesouro Nacional precisou tomar dinheiro emprestado para bancar suas despesas cotidianas e as obras públicas. É o que se chama, em economês, de deficit primário. O resultado contrasta com a promessa, feita para convencer os investidores de que não haverá descontrole das contas neste ano eleitoral, de poupar -fazer um superavit primário- de R$ 80,8 bilhões até dezembro.

Na segunda-feira, a agência Standard & Poor’s reduziu a nota da dívida pública brasileira de BBB para BBB-. Em caso de nova queda, emprestar ao governo deixa de ser considerado um investimento seguro. Em nota, o Ministério da Fazenda chamou a decisão de “inconsistente” e afirmou que “o país tem gerado um dos maiores superavits primários do mundo nos últimos 15 anos”. Verdadeira para o longo período mencionado, a afirmação omite a queda aguda do superavit de 2012 para cá.
O Tesouro encerrou o primeiro bimestre com superavit de R$ 9,9 bilhões, bem abaixo dos R$ 19,7 bilhões do período correspondente de 2013 -ano encerrado com o menor superavit em 15 anos. Os números apontam que o governo Dilma Rousseff mantém os gastos em alta e se apoia em previsões perigosamente otimistas para a arrecadação de impostos. Nos dois primeiros meses do ano, as despesas cresceram 15,5% e somaram R$ 158,5 bilhões, enquanto as receitas, de R$ 168,3 bilhões, subiram apenas 7,3%.
Os tributos sobre os lucros das empresas, casos do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) decepcionaram. Os resultados só não foram piores porque o Tesouro extraiu R$ 2,9 bilhões dos lucros das estatais para engordar seu caixa. Manobras do gênero foram citadas pela agência de risco ao explicar a decisão de rebaixar a nota brasileira.
(Folha Poder)

O Brasil Real.

Dificuldade de caixa da Petrobrás inibe tecnologia nacional no pré-sal.
O governo está com enormes dificuldades para emprestar R$ 3 bilhões, com juros subsidiados, para empresas nacionais desenvolverem máquinas, equipamentos e soluções técnicas para o setor de petróleo e gás. Não porque as empresas não tenham condições, mas porque as próprias companhias, todas fornecedoras da Petrobrás, têm engavetado projetos de inovação diante do quadro de dificuldades de caixa da estatal. Desse bolo financeiro, o governo hoje vislumbra desembolsar apenas cerca de R$ 500 milhões, ou 16% do total.

Segundo apurou o Estado, a Petrobrás tem acenado a seus fornecedores uma disposição menor de adquirir as inovações que serão geradas a partir dos projetos financiados pelo programa Inova Petro 2, lançado em janeiro pelo governo. Em fase de recebimento das cartas de manifestação de interesse, o Inova Petro 2 foi alvo de interesse de uma carteira de quase R$ 14 bilhões em projetos das empresas, que, no entanto, estão reticentes em tomar o dinheiro, ainda que a custo subsidiado.
Gerido pelo BNDES, pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pela Petrobrás, o Inova Petro 2 conta com R$ 3 bilhões para serem emprestados, a juros abaixo do praticado no mercado, para o desenvolvimento de instalações submarinas, processamento de superfície, reservatórios e poços. O governo quer analisar as propostas e liberar o recurso em 2015, de forma a gerar resultado sobre a cadeia produtiva quando a exploração do pré-sal estará a todo vapor no País.
Na gaveta. 
Sob a condição de anonimato, representantes de duas fornecedoras da Petrobrás afirmaram que têm projetos prontos, mas que, no momento, eles ficarão guardados. "O quadro do setor não é de estagnação, mas também não há aquele crescimento vistoso que prevíamos para este início de ano. Vamos esperar para ver", afirmou um empresário.

Em nota, a Petrobrás informou que apoia o Inova Petro 2, mas que a decisão de participar "compete exclusivamente às empresas". Segundo a estatal, interessados têm até 24 de abril para aderir.
A primeira fase do programa Inova Petro, lançada em agosto de 2012, também não atingiu as expectativas do governo, embora o resultado final tenha sido melhor. BNDES e Finep ofereceram R$ 3 bilhões em crédito subsidiado naquela oportunidade. O valor contratado foi inferior ao total, ainda que tenha ficado próximo do teto - foram R$ 2,75 bilhões distribuídos entre 38 empresas e 15 Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs).
Entre as vitoriosas na chamada pública estavam grandes empresas como Evonik, Mectron (do grupo Odebrecht), Radix Engenharia, TMSA e Imep, entre outras.
JOÃO VILLAVERDE / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

quinta-feira, 27 de março de 2014

Dilma e o PT são cúmplices da morte desta gestante.

Morta por dois tiros desferidos pela guarda comunista do tirano MADURO
Até quando o povo brasileiro tolerará o apoio político e financeiro do governo comunista brasileiro, ao governo "socialista bolivariano" da Venezuela.
Que espécie de compulsão por homicídios tem os petistas, que que até os deles, segundo a imprensa, são assassinados por ser honesto, como é o caso de Celso Daniel?

quarta-feira, 26 de março de 2014

A Petrobras virou uma usina de más notícias e negócios que deveriam dar cadeia.

A Petrobras virou uma usina de más notícias e negócios que deveriam dar cadeia
O valor de mercado da Petrobras caiu pela metade entre 2010 e 2014. Em 2013, cresceu em 50% a dívida da empresa que, em cinco anos, despencou do 12° para o 120° lugar no ranking das maiores do mundo. A autossuficiência proclamada por Lula em 2006 morreu afogada no oceano de barris importados mensalmente. As jazidas milagrosas do pré-sal continuam onde sempre estiveram desde o Dia da Criação. Só o palanque ambulante conseguiu enxergar no fundo do mar a “dádiva de Deus” que transformaria o Brasil Maravilha em sócio perpétuo da OPEP.
Aberto na semana passada por uma reportagem do Estadão, o baú de notícias espantosas não para de assombrar milhões de brasileiros que não sabiam de nada. Na quarta-feira, 19 de março, Dilma Rousseff confessou que em 2006, quando presidia o Conselho Administrativo da Petrobras, aprovou sem ter lido o contrato da compra, por 360 milhões de dólares, de metade da refinaria que meses antes custara 42,5 milhões a uma empresa belga.
Na quinta, a culpa pelo negócio que acabou engolindo US$ 1,18 bilhão foi transferida para Nestor Cerveró, diretor da Área Internacional da Petrobras até 2011 e, desde então, diretor financeiro da BR Distribuidora. Na sexta-feira, soube-se que Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro, ajudara a arquitetar o melhor negócio da história da Bélgica instalado no gabinete de diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras.
Os jornais de sábado informaram que a punição chegara oito anos depois de cometido o pecado: Cerveró, de férias na Europa, fora demitido pelo Conselho de Administração da BR Distribuidora. No domingo, o negociante desempregado avisou que ficaria em silêncio num tom de quem estava pronto para abrir o bico. Na segunda, enquanto prosseguiam os trabalhos de parto da CPI da Petrobras, o noticiário político-financeiro-policial teve de abrir espaço para a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
No editorial desta terça-feira, o Estadão comenta o que anda acontecendo nas catacumbas da obra planejada pela dupla Lula-Chávez. Quando foi concebida, custaria US$ 2 bilhões. Já chegou a US$ 18 bilhões sem sequer ter nascido. “A parceria com a PDVSA, em termos desvantajosos para o país, é o fruto podre das afinidades ideológicas de Lula com o ‘socialismo do século 21′ do autocrata Hugo Chávez, de um lado, e, de outro, da néscia intenção de mostrar altivez perante os Estados Unidos”, lembra o texto.
No meio desse tsunami que mesmo milhares de parágrafos não conseguiriam descrever em sua assustadora inteireza, encalhou na praia a garrafa com a mensagem do PT. “Mais uma vez, estamos presenciando a oposição e os setores conservadores da nossa sociedade fazer ataques para atingir a imagem da Petrobras”, delira um trecho da nota redigida pelos Altos Companheiros. Os bandidos do faroeste estão preocupados com a reputação do banco que acabaram de saquear. Haja cinismo.
*Augusto Nunes

terça-feira, 25 de março de 2014

Rússia: Uma superpotência com o PIB da Itália.

As titânicas ambições do Kremlin vivem em um corpo econômico relativamente miúdo.
A atuação russa na Crimeia exala toda a firmeza, ambição e pompa de uma potência imperial. Uma ação militar sem complexos; discursos grandiloquentes no esplêndido salão de São Jorge, no Kremlin; indiferença desafiadora perante as ameaças de represálias ocidentais: todas as peças parecem se encaixar no mosaico imperial. Mas, por baixo dessas demonstrações de força, jaz uma realidade cheia de fragilidades.
O PIB da Rússia (2 trilhões de dólares, cerca de 4,7 trilhões de reais) é, na atualidade, do mesmo tamanho que o da Itália, um país economicamente estagnado há vários anos, politicamente paralisado e substancialmente irrelevante em nível global. As titânicas ambições do Kremlin habitam um corpo econômico relativamente miúdo: uma quarta parte do PIB chinês; uma oitava parte do norte-americano.
Naturalmente, vários elementos situam a Rússia em outro planeta geopolítico com relação à Itália. Um aterrador arsenal nuclear; Forças Armadas vetustas em certos aspectos, mas poderosas e em vias de renovação; poder de veto no Conselho de Segurança da ONU; extraordinárias reservas energéticas; a profundidade estratégica garantida pelos laços históricos com as outras ex-repúblicas soviéticas; uma extensão territorial sem comparação.

segunda-feira, 24 de março de 2014

A compulsão para sujar as mãos.

É preciso lembrar sempre destas fotos.
Volto a elas mais tarde. Já não há mais dúvida, a ata veio a público, e parte da operação desastrosa, que levou a Petrobras a comprar 50% da refinaria de Pasadena, nos EUA, está esclarecida: em 2006, a direção executiva da Petrobras omitiu do Conselho de Administração da empresa, presidido por Dilma Rousseff, as cláusulas Marlim e “Put Option” do contrato com a empresa belga Astra Oil: a primeira garantia aos belgas um rentabilidade de 6,9% ao ano, pouco importava o resultado da refinaria, e a segunda obrigava a Petrobras a comprar os outros 50% no caso de haver desentendimento entre os sócios. 

Que tipo de gente é essa que garante a um sócio 6,9% de rentabilidade independentemente do desempenho do empreendimento? A Petrobras se comportou como um banco de investimento como não há em lugar nenhum do mundo: vende rentabilidade sem risco, com juros prefixados, independentemente das condições de mercado. É claro que não poderia dar em outra coisa. Some-se a isso a obrigatoriedade de a empresa comprar os outros 50% da refinaria, e o resultado é aquele que já sabemos: um prejuízo de US$ 1,18 bilhão. 
Quando se diz que o “eu não sabia” de Dilma não se justifica, já escrevi aqui e volto a fazê-lo, não se está a falar da conselheira Dilma Rousseff, mas da ministra da Casa Civil, que era, inequivocamente, a chefe do setor energético brasileiro. Era ela quem dava as cartas — era, afinal de contas, a mãe do PAC. 
Sem que a Petrobras pudesse garantir a rentabilidade, a Astra jogou o contrato na mesa já em 2007 e pediu que se aplicasse a cláusula “Put Option”, já que a “Marlim” não estava sendo respeitada, e a Petrobras não estava oferecendo os tais 6,9% de rentabilidade. Os belgas queriam impor à empresa brasileira a compra da outra metade. De fato, o assunto foi parar no Conselho, e a conselheira e ministra Dilma Rousseff decidiu que era o caso de enfrentar a Astra na Justiça. Assim, a agora presidente tinha ciência das barbaridades desde 2007. Sobra a pergunta óbvia: por que não fez nada? 
Quem preparou as justificativas técnicas para a compra da refinaria de Pasadena foram o então diretor da Área Internacional, Nestor Cerveró, e Paulo Roberto Costa, que era diretor de Refino e Abastecimento. É aquele senhor que foi preso pela PF na Operação Lava-Jato, que apura a lavagem de dinheiro no valor de R$ 10 bilhões. Gente fina! Se Dilma sabia de tudo desde 2007, por que Cerveró e Costa continuaram na empresa? Atenção! O ex-diretor que agora está preso — e não foi por causa do rolo de Pasadena — só deixou a Petrobras em março de 2012, há meros dois anos. Cerveró migrou para a direção financeira da poderosa BR Distribuidora. 
Dilma não tomou iniciativa para investigar a lambança quando presidia o conselho e não o fez também depois de presidente da República, quando a Petrobras se viu obrigada pela Justiça americana a comprar, sim, a outra metade da refinaria por US$ 820,5 milhões, que se somaram aos US$ 360 milhões que já haviam custado os primeiros 50% da empresa. 
A Petrobras virou o símbolo da atuação desastrada e desastrosa do lulo-petismo. Em 2010, a empresa estava avaliada pelo mercado em R$ 380 bilhões; hoje, vale R$ 179 bilhões — um tombo de mais de R$ 200 bilhões. Era a 12ª maior empresa do mundo; hoje, é a 120ª. 
Um pouco de memória
No dia 4 de outubro do ano passado, publiquei aqui um post sobre os problemas enfrentados pela Petrobras. Um deles era justamente a refinaria de Pasadena. 
Nos 11 anos e três meses de gestão petista, muito especialmente nos oito em que Lula esteve à frente do governo, nenhuma área do governo — ou empresa estatal — teve uma gestão tão arrogante, tão autoritária e, ao mesmo tempo, tão ineficiente como a Petrobras — e olhem que não se está falando exatamente de uma estatal. Como se sabe, trata-se de uma empresa de economia mista. Os desacertos foram se acumulando. Em vez de dar explicações quando confrontado com os problemas, o petista José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da gigante, demitido pela presidente Dilma em janeiro de 2012, respondia com grosserias e desaforos. 
No seu aniversário de 60 anos, em 2013, a Petrobras teve duas péssimas notícias: 1) a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou as notas de crédito da estatal de A3 para Baa1 em razão do elevado endividamento (e, nesse particular, o governo Dilma tem uma parcela enorme de responsabilidade); 2) segundo relatório do TCU, o atraso na entrega do Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj), no Rio, pode gerar um prejuízo para a empresa de R$ 1,4 bilhão. 
A Petrobras encerrou 2010 devendo R$ 118 bilhões; no começo deste 2014, a dívida já se aproximava dos R$ 300 bilhões. Parte desse rombo decorre de a empresa importar gasolina a um preço superior ao de venda no mercado interno. Como a economia degringolou, é preciso segurar o preço dos combustíveis para que a inflação não dispare. 
E então voltamos às fotos. No dia 21 de abril de 2006, durante a inauguração da Plataforma P 50, em Campos, Lula repetiu o gesto de Getúlio Vargas, em 1952, e sujou as mãos de petróleo. O populista do passado marcava o início da extração no Brasil; o petista comemorava a suposta autossuficiência do Brasil. Pois é… 
Na gestão petista, a Petrobras, que nunca foi exatamente um exemplo de transparência, transformou-se, de fato, numa caixa-preta. Exemplos escandalosos de má gestão e de uso político da empresa foram se acumulando. Em 2006, por exemplo, o presidente da Bolívia, Evo Morales, tomou duas refinarias da Petrobras no país — de arma na mão. Se a empresa recebeu alguma compensação justa, ninguém sabe, ninguém viu Nem por isso o índio de araque deixou de ser um aliado e, na expressão de Lula, “um querido”. Também em 2006, a Petrobras resolveu comprar a tal refinaria de Pasadena. 

Evo Morales toma refinaria da Petrobras com armas na mão e ainda põe uma faixa: “Agora é nossa”. O governo brasileiro engoliu e ainda emprestou dinheiro pra ele.
Acima, vão algumas das evidências de que a Petrobras foi mergulhando numa rotina de má governança. Não para por aí: com a mudança do regime de exploração do petróleo de concessão para partilha, no caso do pré-sal, a empresa é obrigada a ser sócia das explorações, o que lhe impõe pesados investimentos. Como investir se enfrenta um grave problema de caixa, que vai se agravar nos próximos anos, segundo a Moody’s? 

Complexo Petroquímico
A Petrobras deveria ter inaugurado em setembro do ano passado o Complexo Petroquímico de Itaboraí, no Rio. A previsão, agora, é que o empreendimento seja entregue só em agosto de 2016 — com quatro anos de atraso. Segundo o Tribunal de Contas da União, isso acarretará um prejuízo de R$ 1,4 bilhão. A obra, inicialmente orçada em R$ 19 bilhões, não ficará por menos de R$ 26,6 bilhões. 
Entre os motivos do atraso, o tribunal aponta irregularidades na instalação das tubulações, que ficou a cargo de uma empresa chamada MPE. Só essa parte da obra foi orçada em R$ 730 milhões. O cadastro da MPE nos arquivos da empresa não recomendava a sua contratação. Mesmo assim, na licitação, ela venceu as concorrentes, embora tenha apresentado um sobrepreço, em relação às outras, de R$ 162 milhões. 
O PT foi fundo na impostura, e a Petrobras serviu ao uso eleitoreiro mais descarado. Em dezembro de 2009, Gabrielli teve a cara de pau de conceder uma entrevista afirmando que FHC havia tentado privatizar a Petrobras. Trata-se de uma mentira escandalosa, escancarada, vergonhosa. Nunca houve, INFELIZMENTE, nenhuma iniciativa de governo nenhum nesse sentido. Já seria um despropósito que o presidente de uma empresa mista, nomeado pelo governo, fizesse proselitismo eleitoral. Fazê-lo com mentiras era ainda pior. Ficou por isso mesmo. 
Já candidata, durante o debate eleitoral, em 2010, Dilma insistiu naquela cascata de Lula de que o pré-sal era o “bilhete premiado”. Acusou José Serra, seu adversário tucano, que criticou o modelo da partilha porque impunha pesados desembolsos à Petrobras, de estar querendo entregar o “filé-mignon” para os estrangeiros. E chamou, então, 57 anos de história da Petrobras de “carne de pescoço”. Vejam o filme.       
Observem com que energia ela fala, com que convicção, com que sabedoria. Vocês viram, na licitação do campo de Libra, quanta gente estava interessada no nosso “filé-mignon”… 
Uma Petrobras rebaixada, endividada e encalacrada num modelo de exploração do pré-sal que lhe impõe um custo com o qual não pode arcar é, sem dúvida, uma obra inequívoca do PT. As barbaridades maiores foram cometidas, sim, na gestão Lula, mas não se pode esquecer de que a gerentona do setor de energia era Dilma. 
Para encerrar: tentou-se fazer um enorme escarcéu com os delírios de Edward Snowden e Glenn Greenwald, segundo os quais o governo americano teria espionado segredos da Petrobras. Escrevi, então, que não havia mal que os gringos pudessem fazer à empresa que os governantes brasileiros não fariam, algumas vezes multiplicado, por sua própria conta. 
Eis aí. 
Ah, sim: no que deu a tal autossuficiência?
O déficit da conta petróleo em 2013 foi de US$ 20,277 bilhões. 
Lula só sujou as mãos daquele jeito porque não conseguiu resistir. 
*Por Reinaldo Azevedo

O caso da refinaria sepulta as invencionices ufanistas de Lula e Dilma.

No comício promovido por Lula para oficializar a saída de José Eduardo Dutra e a chegada de José Sérgio Gabrielli, o Brasil ficou sabendo que a Petrobras seria presidida por um gênio da raça disfarçado de economista baiano. “O companheiro José Sérgio Gabrielli  se transformou num dos mais importantes diretores financeiros que a empresa já teve em toda a sua história”, informou o palanque ambulante em 22 de julho de 2005. Mas nem todos enxergam tão longe, revelou a continuação do palavrório.
“Não faltaram pessoas que me diziam assim: o mercado não vai gostar, o mercado vai reagir, é melhor deixar quem está lá”, foi em frente o recordista brasileiro de bravata & bazófia. ”Como eu não tenho nenhuma relação de amizade com o mercado, resolvi indicar quem eu queria”. Pelo que disse no dia da posse, o que ele queria (e encontrou) era alguém capaz de acumular a presidência da OPEP com a coordenação do carnaval de Salvador. Como até gente assim pode precisar de conselhos, lembrou a Gabrielli que, caso quisesse ajuda, bastaria recorrer à onisciente e onipresente Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
Ainda em 2005, a sumidade descoberta por Lula encampou a grande ideia de Nestor Cerveró, diretor da Área Internacional: comprar por US$ 360 milhões metade de uma refinaria no Texas que a empresa belga Astra Oil havia adquirido meses antes por US$ 42,5 milhões. Com a ajuda de outro diretor, Paulo Roberto Costa, Cerveró produziu o “resumo executivo” apreciado em 3 de fevereiro de 2006 pelo Conselho de Administração. Foi uma decisão desastrosa, comprovou o desfecho do negócio: em 2012, para encerrar a disputa judicial iniciada cinco anos antes, a Petrobras pagou mais US$ 820 milhões à Astra Oil e transformou-se na única proprietária de uma refinaria inútil.
Feitas as contas, a aquisição da velharia no Texas, sugerida por Gabrielli e aprovada por Dilma, custou US$ 1,18 bilhão ─ ou 2,8 bilhões de reais, que poderiam ter atendido a angustiantes urgências do viveiro de miseráveis fantasiado de potência emergente. Só nesta semana a supergerente mandona que tudo quer saber, e confere até o custo do cafezinho, resolveu enxergar o monumento à inépcia, à vigarice e à gatunagem. Com a candura de uma Filha de Maria, alegou desconhecer a existência de cláusulas leoninas infiltradas no contrato. Bastaria ter lido os documentos colocados à disposição da presidente do Conselho.
Em outubro de 2010, todos no Planalto sabiam da história inverossímil. Menos Lula, reiterou a visita do maior governante desde Tomé de Souza ao campo de Tupi. “Quando a gente quiser ter orgulho de alguma coisa neste país a gente lembra da Petrobrás, de seus engenheiros, de seu geólogos, do pessoal que é a razão maior do orgulho, mais do que o Carnaval, do que o futebol”, recomeçaram as invencionices ufanistas. “A Petrobrás é a certeza e a convicção de que este país será uma grande nação. É a prova mais contundente de que o brasileiro é capaz, é inteligente, não é de segunda classe”.
Na quarta-feira, quando o Estadão incorporou a presidente da República ao espetáculo da indecência, a movimentação dos atores ampliou a afronta ao país que presta. Em campanha no Ceará, Dilma recusou-se a comentar o absurdo: estava lá para não dizer coisa com coisa sobre “mobilidade urbana”. Gabrielli, agora secretário do Planejamento da Bahia, culpou a “crise internacional” pelo negócio suspeitíssimo. Nestor Cerveró, hoje diretor financeiro da BR Distribuidora, saiu de férias. Paulo Roberto Costa está preso, mas por outro motivo: a polícia descobriu que deixou a Petrobras para continuar enriquecendo numa quadrilha especializada em lavagem de dinheiro.
Afônico de novo, Lula sussurrou a alguns amigos que Dilma não deveria ter confessado o que fez. Daqui a alguns dias vai recuperar a voz para jurar que não sabe de nada. Como os afilhados Dilma e Gabrielli, como os demais sacerdotes da seita que o venera, o padrinho e Grande Pastor sempre soube de tudo. Recitando que o petróleo é nosso, os donos do poder privatizaram a empresa agora reduzida a caso de polícia. A Petrobras é do PT. Só é nossa a conta bilionária.
Augusto Nunes

O psiquiatra Lyle Rossiter nos comprova que o esquerdismo é uma doença mental.

Geralmente vemos esquerdistas se referirem a quem é da direita como um “louco da direita”, e daí por diante. O problema é que a crença da direita é coerente até com o que a teoria da evolução tem a nos dizer. Enquanto isso, a crença esquerdista é baseada em quê? É isso que começamos a investigar de uma forma mais clínica a partir do livro The Liberal Mind: The Psychological Causes of Political Madness, de Lyle Rossiter, lançado em 2011.

Conforme a review da Amazon, já notamos a paulada que será dada nos esquerdistas:
Liberal Mind traz o primeiro exame profundo da loucura política mais relevante em nosso tempo: os esforços da esquerda radical para regular as pessoas desde o berço até o túmulo. Para salvar-nos de nossas vidas turbulentas, a agenda esquerdista recomenda a negação da responsabilidade pessoal, incentiva a auto-piedade e outro-comiseração, promove a dependência do governo, assim como a indulgência sexual, racionaliza a violência, pede desculpas pela obrigação financeira, justifica o roubo, ignora a grosseria, prescreve reclamação e imputação de culpa, denigre o matrimônio e a família, legaliza todos os abortos, desafia a tradição social e religiosa, declara a injustiça da desigualdade, e se rebela contra os deveres da cidadania. Através de direitos múltiplos para bens, serviços e status social não adquiridos, o político de esquerda promete garantir o bem-estar material de todos, fornecendo saúde para todos, protegendo a auto-estima de todos, corrigindo todas as desvantagens sociais e políticas, educando cada cidadão, assim como eliminando todas as distinções de classe. O esquerdismo radical, assim, ataca os fundamentos da liberdade civilizada. Dadas as suas metas irracionais, métodos coercitivos e fracassos históricos, juntamente aos seus efeitos perversos sobre o desenvolvimento do caráter, não pode haver dúvida da loucura contida na agenda radical. Só uma agenda irracional defenderia uma destruição sistemática dos fundamentos que garantem a liberdade organizada. Apenas um homem irracional iria desejar o Estado decidindo sua vida por ele, ao invés e criar condições de segurança para ele poder executar sua própria vida. Só uma agenda irracional tentaria deliberadamente prejudicar o crescimento do cidadão em direção à competência, através da adoção dele pelo Estado. Apenas o pensamento irracional trocaria a liberdade individual pela coerção do governo, sacrificando o orgulho da auto-suficiência para a dependência do bem-estar. Só um louco iria visualizar uma comunidade de pessoas livres cooperando e ver nela uma sociedade de vítimas exploradas pelos vilões.
O que temos aqui, na obra de Rossiter, é o tratamento do esquerdismo de forma clínica, por um psiquiatra forense. (Um pouco mais no site do autor do livro, e um pouco mais sobre sua prática profissional)
O modelo de mente esquerdista
O livro é bastante analítico, e, por vezes, até chato de se ler. Quem está acostumado a livros de fácil leitura de autores conservadores de direita, como Glenn Beck e Ann Coulter, pode até se incomodar. Outro livro que fala do mesmo tema é Liberalism Is a Mental Disorder: Savage Solution, de Michael Savage. Mas o livro de Savage é também uma leitura informal, embora séria. O livro de Rossiter é acadêmico, de leitura até difícil, sem muitas concessões comerciais, e de um rigor analítico simplesmente impressionante. Se não é sua leitura típica para curar insônia, ao menos o conteúdo poderoso compensa o tratamento seco e acadêmico dado ao tema.
Segundo Rossiter, a mente esquerdista tem um padrão, que se reflete tanto em um padrão comportamental, quanto um padrão de crenças e alegações. Portanto, é possível “modelar” a mente do esquerdista a partir de uma série de padrões. A partir daí, Rossiter investiga uma larga base de conhecimento de desordens de personalidade, e usa-as para modelar os padrões de comportamento dos esquerdistas. Segundo Rossiter, basta observar o comportamento de um esquerdista, mapear suas crenças e ações, e compará-los com os dados científicos a respeito de algumas patologias da mente. A mente esquerdista pode ser classificada como um distúrbio de personalidade por que as crenças e ações resultantes deste tipo de mentalidade se encaixam com exatidão no modelo psiquiátrico do distúrbio de personalidade. As análises de Rossiter são feitas tanto nos contextos individuais (a crença do cidadão esquerdista em relação ao mundo), como nos contextos corporativos (ação de grupo, endosso a políticos profissionais, etc.).
Rossiter nos lembra que a personalidade é socializada pelos pais e pela família, como uma parte do desenvolvimento infantil. Mesmo com a influência do ambiente escolar, são os pais que preparam a criança para o futuro. A partir disso, ele avalia o que é um desenvolvimento sadio, para desenvolver uma personalidade apta a viver em um mundo orientado a valorização da competência, dentro do qual essa personalidade deverá reagir. Uma personalidade sadia reagiria bem a esse mundo já sem a presença dos pais, enquanto uma personalidade com distúrbio não conseguiria o mesmo sucesso. Em cima disso, Rossiter avalia a personalidade desenvolvida com os itens da agenda esquerdista, demonstrando que muitos itens dessa agenda estão em oposição ao desenvolvimento sadio da personalidade.
Para o seu trabalho, Rossiter classifica os esquerdistas em dois tipos: benignos e radicais. Os radicais são aqueles cujas ações (agenda) causam dano a outros indivíduos. De qualquer forma, os esquerdistas benignos (seriam os moderados) dão sustentação aos esquerdistas radicais.
Rossiter define o homem como uma fonte autônoma de ação, ao mesmo tempo em que está envolvido em relações, como as econômicas, sociais e políticas. Isto é definido por Rossiter como a Natureza Bipolar do Homem, pois mesmo que ele seja capaz de ação independente, também é restrito pelo contexto social, na cooperação com os outros. A partir dessa constatação, tudo o mais flui. Para permitir que o homem seja capaz de operar com sucesso em seu ambiente natural, deve existir um desenvolvimento adequado da personalidade. Este desenvolvimento da personalidade surge a partir dos outros, idealmente a mãe e a família.
Outro ponto central: toda a análise de Rossiter é feita no contexto de uma sociedade livre, não de uma sociedade totalitária. Portanto, ele avalia o quão alguém é sadio em termos de personalidade para viver em uma sociedade democrática, e não em uma sociedade formalmente totalitária, como Coréia do Norte, Cuba ou China, por exemplo.
Competência em uma sociedade livre
Fica claro que não devemos esperar de Rossiter avaliação sobre um modelo de personalidade para toda e qualquer sociedade, pois ele é bem claro em seu intuito: desenvolver e estudar personalidades competentes para a vida em uma sociedade livre. A manutenção de tal sociedade requer regras para existir, que devem ser codificadas em leis, hipóteses, assim como regras do senso comum.
Nesse contexto, as habilidades a seguir são aquelas de um adulto competente em uma sociedade com liberdade organizada:
  • Iniciativa – Fazer as coisas acontecerem.
  • Atuação – Agir com propósito.
  • Autonomia – Agir independentemente.
  • Soberania-  Viver independentemente, através da tomada de decisão competente.
Rossiter define os direitos naturais do homem, para uma pessoa adulta vivendo em uma sociedade de liberdade organizada. Estes compreendem o exercício, conforme qualquer um escolher, das habilidades selecionadas acima, todas elas sujeitas às restrições necessárias para uma sociedade com paz e ordem. Assim, direitos naturais resultam da combinação de natureza humana e liberdade humana. Natureza humana significa viver como alguém quiser, sujeito as restrições necessárias para paz e ordem.
Considerando estes atributos humanos, Rossiter define como uma ordem social adequada, aquela que possui os seguintes aspectos:
  1. Honra a soberania do indivíduo
  2. Respeita a liberdade do indivíduo.
  3. Respeita a posse de propriedade e integridade dos contratos.
  4. Respeita o princípio da igualdade sob a lei.
  5. Requer limites constitucionais, para evitar que o governo viole os direitos naturais.
Os aspectos acima são avaliados na perspectiva do indivíduo, não de grupos ou classes, em um processo relacionado à individuação, conceito originado em Jung. Neste processo, o ser humano evolui de um estado infantil de identificação para um estado de maior diferenciação, o que implicará necessariamente em uma ampliação da consciência. A partir daí, surge cada vez mais o conhecimento de si-mesmo, em detrimento das influências externas. Eventuais resistências à individuação são causas de sofrimento e distúrbios psiquícos.
Segundo Rossiter, o indivíduo adulto que passou adequadamente pelo processo de individuação assume de forma coerente seu direito a vida, liberdade e busca da felicidade. Mesmo assim, isso não significa que ele pode fazer o que quiser, pois deve respeitar o individualismo dos outros e interagir com eles através da cooperação voluntária. Assim, o individualismo deve ser associado com mutualidade, para o desenvolvimento de um adulto competente para viver em uma sociedade de liberdade organizada.
Rossiter estuda com afinco as características de desenvolvimento do invidíduo, de acordo com regras pelas quais ele pode viver em uma sociedade de liberdade organizada, e lista sete direitos individuais do cidadão comum, dentro dos quais ele pode exercitar sua autonomia, livre da interferência do governo:
  1. Direito de auto-propriedade (autonomia)
  2. Direito de primeira posse (para controlar propriedade que não tenha sido de posse de ninguém antes)
  3. Direito de posse e troca (manter, trocar ou comercializar)
  4. Direito de auto-defesa (proteção de si próprio e da proriedade)
  5. Direito de compensação justa pela retirada (a partir do governo)
  6. Direito a acesso limitado (a propriedade dos outros em emergências)
  7. Direito a restituição (por danos a si próprio ou propriedade)
Estes são normalmente chamados de direitos naturais, direitos de liberdade ou direitos negativos. O governo deve ser estruturado para proteger estes direitos, e precisa ser estruturado de forma que não infrinja-os.  A obrigação do governo em uma sociedade de liberdade organizada envolve implementar e sustentar estas regras para proteger o cidadão de infrações cometidas tanto por outros como pelo próprio governo.
Eis que surge o problema da mente esquerdista, que quer atacar basicamente todos os pilares acima. Em cima disso, Rossiter levanta as crenças da mente esquerdista, que, juntas, dão um fundamento do modelo da mente deles:
  1. Modelos sociais ideais tradicionais estão ultrapassados e não se aplicam mais.
  2. A direção do governo é melhor do que ter os cidadãos tomando conta de si próprios.
  3. A melhor fundação política de uma sociedade organizada ocorre através de um governo centralizado.
  4. O objetivo principal da política é alcançar uma sociedade ideal na visão coletiva.
  5. A significância política do invidíduo é medida a partir de sua adequação à coletividade.
  6. Altruísmo é uma virtude do estado, embutida nos programas do estado.
  7. A soberania dos indivíduos é diminuída em favor do estado.
  8. Direitos a vida, liberdade e propriedade são submetidos aos direitos coletivos determinados pelo estado.
  9. Cidadãos são como crianças de um governo parental.
  10. A relação do indivíduo em relação ao governo deve lembrar aquela que a criança possui com os pais.
  11. As instituições sociais tradicionais de matrimônio e família não são muito importantes.
  12. O governo inchado é necessário para garantir justiça social.
  13. Conceitos tradicionais de justiça são inválidos.
  14. O conceito coletivista de justiça social requer distribuição de riqueza.
  15. Frutos de trabalho individual pertencem à população como um todo.
  16. O indivíduo deve ter direito a apenas uma parte do resultado de seu trabalho, e esta porção deve ser especificada pelo governo.
  17. O estado deve julgar quais grupos merecem benefícios a partir do governo.
  18. A atividade econômica deve ser cuidadosamente controlada pelo governo.
  19. As prescrições do governo surgem a partir de intelectuais da esquerda, não da história.
  20. Os elaboradores de políticas da esquerda são intelectualmente superiores aos conservadores.
  21. A boa vida é um direito dado pelo estado, independentemente do esforço do cidadão.
  22. Tradições estabelecidas de decência e cortesia são indevidamente restritivas.
  23. Códigos morais, éticos e legais tradicionais são construções políticas.
  24. Ações destrutivas do indivíduo são causadas por influências culturais negativas.
  25. O julgamento das ações não deve ser baseado em padrões éticos ou morais.
  26. O mesmo vale para julgar o que ocorre entre nações, grupos éticos e grupos religiosos.
Como tudo na vida, o aceite de crenças tem consequências. No caso do aceite das crenças esquerdistas, consequências incluem:
  1. Dependência do governo, ao invés de auto-confiança.
  2. Direção a partir do governo, ao invés da auto-determinação.
  3. Indulgência e relativismo moral, ao invés de retidão moral.
  4. Coletivismo contra o individualismo cooperativo.
  5. Trabalho escravo contra o altruísmo genuíno.
  6. Deslocamento do indivíduo como a principal unidade social econômica, social e política.
  7. A santidade do casamento e coesão da família prejudicada.
  8. A harmonia entre a família e a comunidade prejudicada.
  9. Obrigações de promessas, contratos e direitos de propriedade enfraquecidos.
  10. Falta de conexão entre premiações por mérito e justificativa para estas premiações.
  11. Corrupção da base moral e ética para a vida civilizada.
  12. População polarizada em guerras de classes através de falsas alegações de vitimização e demandas artificiais de resgate político.
  13. A criação de um estado parental e administrativo idealizado, dotado de vastos poderes regulatórios.
  14. Liberdade invididual e coordenação pacífica da ação humana severamente comprometida.
Aliás, eu acho que Rossiter esqueceu de consequências adicionais como: (15) Aumento do crime, devido a tolerância ao crime, e (16) Incapacidade de uma base lógica para que a sociedade sequer tenha condição de julgar o status em que se encontra.
Por que a mente esquerdista é uma patologia?
Para Rossiter, a melhor forma de avaliar a mente do esquerdista é a através dos valores que ele tem, e os que ele rejeita. Mais:
Como todos os outros seres humanos, o esquerdista moderno revela seu verdadeiro caráter, incluindo sua loucura, nos valores que possui e que descarta. De especial interesse, no entanto, são os muitos valores sobre os quais a mente esquerdista não é apaixonada: sua agenda não insiste em que o invidívuo é a principal unidade econômica, social e política, ele não idealiza a liberdade individual em uma estrutura de lei e ordem, não defende os direitos básicos de propriedade e contrato, não aspira a ideais de autonomia e reciprocidade autênticas. Ele não defende a retidão moral ou sequer compreende o papel crítico da moralidade no relacionamento humano. A agenda esquerdista não compreende uma identidade de competência, nem aprecia sua importância, e muito menos avalia as condições e instituições sociais que permitam seu desenvolvimento ou que promovam sua realização. A agenda esquerdista não compreende nem reconhece a soberania, portanto não se importa em impor limites estritos de coerção pelo estado. Ele não celebra o altruísmo genuíno da caridade privada. Ele não aprende as lições da história sobre os males do coletivismo.
Rossiter diz que as crianças não nascem com este “programa”, que é adquirido especialmente durante o aprendizado escolar. Em resumo: um adulto, competente para operar em uma sociedade de liberdade organizada, na maior parte das vezes adquire estes valores dos pais e da família, mas um esquerdista radical não.
Basicamente, o esquerdismo pode ser caracterizado como uma neurose, baseada nos traumas do relacionamento com a família durante o desenvolvimento da personalidade. Sendo uma neurose de transferência, ela compreende as projeções inconscientes das psicodinâmicas da infância nas arenas políticas da vida adulta. É o resultado de uma falha no treino da criança nos elementos psicodinâmicos básicos de um adulto, competente para viver em uma sociedade de liberdade organizada. (Obviamente, um esquerdista jamais irá reconhecer as “fendas” em seu desenvolvimento de criança até um adulto)
Rossiter nos diz mais:
Sua neurose é evidente em seus ideais e fantasias, em sua auto-justiça, arrogância e grandiosidade, na sua auto-piedade, em suas exigências de indulgência e isenção de prestação de contas, em suas reivindicações de direitos, em que ele dá e retém, e em seus protestos de que nada feito voluntariamente é suficiente para satisfazê-lo. Mais notadamente, nas demandas do esquerdista radical, em seus protestos furiosos contra a liberdade econômica, em seu arrogante desprezo pela moralidade, em seu desafio repleto de ódio contra a civilidade, em seus ataques amargos à liberdade de associação, em seu ataque agressivo à liberdade individual. E, em última análise, a irracionalidade do esquerdista radical é mais aparente na defesa do uso cruel da força para controlar a vida dos outros.
Agora fica mais fácil entender por que os esquerdistas são tão frustrados e raivosinhos em suas interações, não?
Os cinco déficits principais do esquerdista
Um esquerdista apresenta, segundo Rossiter, cinco principais déficits, cada um mais evidente nas diversas fases do desenvolvimento, desde os primeiros meses após o nascimento, até a entrada da fase adulta.
Confiança básica: O primeiro déficit relaciona-se a confiança básica. Isto é, a falta de confiança nos relacionamentos entre pessoas por consentimento mútuo. Por isso, o esquerdista age como se as pessoas não conseguissem criar boas vidas por si próprios através da cooperação voluntária e iniciativa individual. Por isso, colocam toda essa coordenação nas mãos do estado, que funciona como um substituto para os pais. Se a criança não consegue conviver com os irmãos, precisa de pais como árbitros. Este déficit inicia-se no primeiro ano de vida. As interações positivas de uma criança com a mãe o introduzem a um mundo de relacionamento seguro, agradável, mutuamente satisfatório e a partir do “consentimento” entre ambas as partes. Mas caso exista um relacionamento anormal e abusivo na infância, algo de errado ocorre, e essa aquisição de confiança básica é profundamente comprometida. Lembremos que a ingenuidade é problemática, mas o esquerdista é ingênuo perante o governo, que tem mais poder de coerção, enquanto suspeita dos relacionamentos humanos não abitrados pelo governo.
Autonomia: Após os primeiros 15 meses, uma criança começa a incorporar os fundamentos de autonomia, auto-realização, assim como fundamentos de mutualidade, ou auto-realização (assim como realização dos outros). A partir dessa fase, a criança começa a agir por si própria para ter suas necessidades satisfeitas, de acordo com aqueles que cuidam dela. Junto com a ideia de autonomia, surgem ideias como auto-confiança, auto-direção e auto-regulação. A criança “mimada”, que cresce dependente do excesso de indulgência dos pais é privada das virtudes de auto-confiança e auto-controle e de atitudes necessárias para cooperação com os outros.
Iniciativa: No desenvolvimento normal, esta é a capacidade de se iniciar bons trabalhos para bons propósitos, sendo desenvolvida nos primeiros quatro ou cinco anos da vida de uma criança. No caso da falta de iniciativa, há falta de auto-direção, vontade e propósito, geralmente buscando relacionamentos com os outros de forma infantil, sempre pedindo por condescendência, ao invés de lutar para ser respeitado. Pessoas como esta personalidade normalmente assumem um papel infantil em relação ao governo, votando para aqueles que prometem segurança material através da obrigação coletiva, ao invés de votar naqueles comprometidos com a proteção da liberdade individual. A inibição da iniciativa pode ocorrer por culpa excessiva adquirida na infância, surgindo, por instância, do completo de Édipo.
Diligência: Assim como a iniciativa é a habilidade de iniciar atos com boas metas, diligência é a habilidade para completá-los. A criança, no seu desenvolvimento escolar, se torna apta a completar suas ações de forma cada vez mais competente. Na fase da diligência, a criança aprende a fazer e realizar coisas e se relacionar de formas mais complexas com pessoas fora de seu núcleo familiar. A meta desta fase é o desenvolvimento da competência adulta. É a era da aquisição da competência econômica e da socialização. Nessa fase, se aprende a convivência de acordo com códigos aceitos de conduta, de acordo com as possibilidades culturais de seu tempo, de forma a canalizar seus interesses na direção da cooperação mútua. Quando as coisas não vão muito bem, surgem desordens comportamentais, uso de drogas, ou delinquência, assim como o surgimento de ações que sabotam a cooperação. A tendência é a geração de um senso de inferioridade, assim como déficits nas habilidades sociais, de aprendizado e identificações construtivas, que deveriam ser a porta de entrada para a aquisição da competência adulta. Atitudes que surgem destas emoções patológicas podem promover uma dependência passiva comportamental como uma defesa contra o medo diante das relações humanas, vergonha, ou ódio.
Identidade: O senso de identidade do adolescente é alterado assim que ele explora várias personas, múltiplas e as vezes contraditórias, na construção de seu self. Ele deve se confrontar com novos desafios em relação ao balanço já estabelecido entre confiança e desconfiança, autonomia e vergonha, iniciativa e culpa, diligência e inferioridade. Esta fase testa a estabilidade emocional que foi desenvolvida pela criança, assim como sua racionalidade, sendo de adequação e aceitabilidade, superação de obstáculos, e o aprofundamento das habilidades relacionais. O desenvolvimento desta identidade adulta envolve o risco percebido de acreditar nas instituições sociais. O adulto quer uma visão do mundo na qual possa acreditar. Isto é especialmente importante se ele sofreu formas de abuso anteriormente. Sua consciência ampliada de quem ele é facilita uma integração entre suas identidades do passado e do presente com sua identidade do futuro. Nesta fase do desenvolvimento o jovem pode ser vítima das ofertas ilusórias do esquerdismo. É a fase “final” da escolha.
Uma cura para o esquerdismo?
Com uma identidade mantida por uma série de neuroses, o esquerdista não consegue mais assumir responsabilidades pelos seus atos, e muito menos pelas consequências de suas ações. Tende a se fazer de vítima para conseguir o que quer, e não se furta em mentir para conseguir seus objetivos. É quando podemos questionar: há uma cura para isso tudo? Possivelmente, mas a questão é que o esquerdista deve buscar ajuda por si próprio, mas quanto mais ele estiver recebendo reforço de seus grupos, menos vontade ele terá para fazê-lo. Ao contrário, mesmo com tantos déficits e tamanhos delírios, ele sempre julgará estar com a razão.
Diante disso, quem pode fazer algo pelos esquerdistas são os direitistas, mas isso só pode acontecer pela via da refutação e do desmascaramento de suas ações. Incapazes de julgarem seus próprios atos, jamais se deve confiar no auto-julgamento de um esquerdista. Todas as auto-rotulagens e outro-rotulagens tendem a ser mentirosas, assim como seus argumentos. A refutação de uma parte externa, não contaminada pela ideologia esquerdista, é a única alternativa que pode dar um fio de esperança ao esquerdista.
Entretanto, mesmo que ainda exista esperança para o esquerdista, os maiores afetados são os não-esquerdistas, que possuem suas vidas impactadas por suas crenças. Por isso, as nossas ações não devem ser realizadas primeiramente em prol de salvar os esquerdistas de suas patologias (envergonhando-o, por suas mentiras, assim como denunciando suas chantagens emocionais) , mas sim por salvar-nos das consequências de suas neuroses e psicoses.
Nesse intento, entender por que eles achem assim, como eles se sentem, e o que os tornou assim, passa a ser essencial. Neste ponto, a obra de Lyle Rossiter é simplesmente um achado.