sábado, 30 de abril de 2011

Mais uma do pé frio?

A filha do poeta Vinícius de Morais, Luciana de Morais, de 55 anos, foi encontrada morta nesta manhã no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro. Na foto, ela recebe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diploma durante homenagem post mortem ao poeta e diplomata Vinicius de Moraes, no Ministério das Relações Exteriores, no ano passado.

Autossuficiência em pinoquismo

Após importar um milhão e meio de barris de gasolina, este mês, a Petrobras anuncia a importação de mais um milhão de barris de gasolina, no mês de maio. Isso desmascara o “ululismo” ufanista lulista da autosuficiência.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Congresso não vota projetos anticorrupção.

Há no Congresso Nacional 116 propostas diferentes destinadas a apertar o combate à corrupção no Brasil. Destas, 17 já foram arquivadas. E outras 99 tentam avançar sem muito êxito nas pautas da Câmara e do Senado. Destas, metade pretende aumentar as punições para quem paga e recebe propinas, desvia dinheiro público e comete improbidade administrativa. O grosso das propostas inclui reduzir ou acabar com a prescrição (prazos em que o réu é absolvido mesmo que tenha praticado o delito), tornar certos crimes inafiançáveis e tornar mais transparentes os gastos do governo e as contas das campanhas eleitorais.
Os dados são de levantamento da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, formada por 202 deputados e senadores.

Como comprar a classe média? O PT começa a fazer caixa...

O PT tinha dinheiro em caixa para comprar os pobres com a bolsa família, mas não tem recursos para comprar a classe média, o novo foco dos partidos políticos. O avião sempre foi o símbolo usado pelo PT para mostrar que o país tinha mudado, já que o povo agora podia viajar como o rico. Dora Kramer faz esta análise com precisão, em sua coluna de hoje, no Estadão:
"E por que o projeto(privatizações dos aeroportos) anda agora, depois de oito anos no aguardo de uma decisão? Porque é chegada a hora de conquistar eleitoralmente a classe média, público alvo da privatização com vistas à melhoria dos serviços no setor aéreo."
Pragmático, o PT pedala e anda para o que disse ontem e está privatizando os aeroportos.E não adianta a tucanada ficar gritando, pois não soube defender as privatizações. O único princípio que vale para o PT é permanecer no poder. Por isso, deu vontade de rir quando os ministros do STF, no julgamento de ontem sobre os suplentes, constataram que os partidos políticos não têm mais ideologia. O PT tem: ganhar a próxima eleição. Por isso, tem ganhado e, com a ajuda de Geraldo Alckmin - aquele do jaleco das estatais - vai ganhar a Prefeitura de São Paulo e, em seguida, o governo paulista.Sinistrose? Não é o que se tem visto nos últimos dez anos?
*Blog Coturno Noturno

A primeira privatização de Rousseff

A MENTIRA:
“Aqui, o desastre só não foi maior – como em outros países – porque os brasileiros resistiram a esse desmonte e conseguiram impedir a privatização da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica ou de Furnas.” (Presidente Dilma Rousseff, então ministra-chefe da Casa Civil de Lula e pré-candidata do PT à presidência, no 4º Congresso do PT, em Brasília, 20/02/2010.)
A VERDADE:
Utilizado como acusação contra o PSDB, o assunto privatização sempre foi exaustivamente explorado pelo PT nas campanhas eleitorais. Como repetiu Rousseff, sem medir consequências, para ganhar as últimas eleições.
Discurso vazio, ataque gratuitos, mentiras. Porque o PSDB nunca falou em privatizar os bancos ou as empresas citadas por Rousseff & Cia. Agora, despenca a máscara. E a presidente petista encampa mais uma proposta do PSDB: o regime de concessão de aeroportos, que constava no programa de José Serra, duramente atacado por Rousseff, pelo ex Lula e tantos outros petistas com suas conhecidas propagandas enganosas.
Só que a decisão chega com pelo menos oito anos de atraso. O governo do PT, enganando o país, deixou antes que o caos se instalasse nos aeroportos brasileiros. Agora, com a água no pescoço e depois que o PSDB denunciou o apagão aéreo em sua propaganda eleitoral, o petismo faz o que já deveria ter sido feito. A essa altura, mais do que pedido de socorro, anunciar a privatização dos aeroportos soa como se Rousseff e sua equipe jogassem a batata quente nas mãos dos empresários, para que eles façam a lição de casa que Lula, Rousseff e o PT não fizeram.
A saturação dos aeroportos brasileiros não é novidade. A corrida é para tentar amenizar a situação. Mas as previsões não são nada otimistas. O Ipea, vinculado à Presidência da República, avalia que, mesmo com a concessão e a execução das obras planejadas pelo governo do PT, os aeroportos brasileiros não conseguirão atender à demanda nem da Copa nem das Olimpíadas de 2016.
De acordo com o Ipea, além do plano de investimentos da Infraero não ter uma projeção adequada para o aumento da demanda, 14 dos 20 maiores aeroportos brasileiros já funcionaram acima do limite em 2010.
Os números não mentem. Até o final do ano passado apenas 5,47% dos recursos orçamentários para investimentos em aeroportos tinham sido contratados e somente 2,15% foram executados. Enquanto isso, entre 2003 e 2010, o movimento saltou de 71 milhões de passageiros por ano para 154 milhões, um crescimento de 117% em oito anos.
Herança maldita, falta de competência, falta de seriedade, seja qual for o adjetivo, o custo PT fica cada dia mais alto. E paralisa o Brasil.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vão desarmar o Paraguai?

Vejam como é fácil adquirir armas no Paraguai.
Clique e leia:  http://blogdomariofortes.blogspot.com/2011/04/vao-desarmar-o-paraguai.html

Obras da copa estão em atraso

O bullying de "Maria louca"

 Abaixo o vídeo com "bons momentos" de Requião:


“Temos que acabar com o abuso, o bullying que sofremos...” Assim disse o senador Roberto Requião,também conhecido no Paraná pelo apelido de "maria louca".
O senador tenta, com isso, culpar a vítima, o repórter que cumprindo sua obrigação profissional lhe fazia agumas perguntas e teve-lhe, abruptamente,  subtraído seu gravador pelo parlamentar.
Quem surrupia, leva algo que não é seu, como fez o senador “Maria Louca” (PR), e ainda ameaça a vítima com agressão física, está sujeito a responder pelos crimes de furto ou roubo e constrangimento ilegal.
Mas o sindicato dos jornalistas do DF que é "tão bonzinho" reduziu a quebra de decoro do senador a um “ato de censura”, pede só “advertência” pela agressão ao repórter Victor Boyadjian e espera que o agressor “peça desculpas”.
Para o presidente do Senado, José Sarney, o senador Maria Louca “não agrediu a liberdade de imprensa” tomando gravador de repórter. Para Sarney, também conhecido como "madre superiora" certamente, o agredido foi o gravador...
*Informações da coluna do Jornalista  Claudio Humberto

Há sempre alguém mais ardiloso, mais poderoso...mais forte.

Spider attack from Ahmet Ozkan on Vimeo.

O fantasma de Dilma.

“Eu ainda não desencarnei totalmente do meu mandato de presidente. Não é uma tarefa fácil a desencarnação. É um processo difícil. E eu assumi um compromisso com a minha consicência e com a companheira Dilma de que era preciso um processo de desencarnação para que pudéssemos construir a cara e o jeito de governar da nossa presidente, sem a cara do ex-presidente. E, ao mesmo tempo, eu queria também ensinar a alguns ex-presidentes como é importante ser um ex-presidente sem dar palpites. Eu tenho falado mais do passado, e deixado o futuro para que a nossa presidente fale do futuro”, disse Lula durante a abertura do 8º Congresso Nacional de Metalúrgicos da CUT, em Guarulhos (SP).

A medicina explicaria o caso de Sarney, defensor dos Requiões?

Será problema de Corruptosclerose ou Mal de Roubozheimer ?
José Ribamar, o Sarney - presidente do saco de gatos/gatunos, que um dia foi o respeitado Senado - saiu em defesa do comportamento autoritário de seu companheiro Requião que arrancou o microfone das mãos do repórter. O senador se irritou com a pergunta sobre a aposentadoria de R$ 24,1 mil fornecida a ele, ex-govenador do Paraná, com o dinheiro público.  
Como já se tornou hábito defender os amigos meliantes, o honorável bandido declarou que não foi “agressão à liberdade de imprensa ou de trabalho”, mas uma simples  “questão de temperamento”.  Segundo ele, “essas coisas as vezes acontecem independente até mesmo da vontade das pessoas”.
De certa forma, as palavras de José Ribamar podem ser vistas por outro lado. O lado que nos favorece, sem que isso fosse necessário, caso a política nacional não fosse essa pocilga que não admite ser contestada. De agora em diante, baseados em palavras tão brilhantes, toda vez que um político nos ameaçar diante das críticas por seu comportamento indecoroso, usaremos o mesmo álibe:  ‘foi apenas uma questão temperamental, que ocorreu independente da nossa vontade".   Pronto, estamos liberados para dizer o que eles merecem ouvir, ou ler.
Que José Ribamar se aposente e  vista o camisolão. Para quem nunca trabalhou, roubar deve ser exaustivo.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um pouco de história, sobre desarmamento da população!

Em 1929, a União Soviética desarmou a população ordeira. De 1929 a 1953, cerca de 30 milhões de dissidentes, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1911, a Turquia desarmou a população ordeira. De 1915 a 1917, um milhão e quinhentos mil armênios, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1938, a Alemanha desarmou a população ordeira. De 1939 a 1945, 12 milhões de judeus e outros "não arianos", impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1935, a China desarmou a população ordeira. De 1948 a 1952, 20 milhões de dissidentes políticos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1964, a Guatemala desarmou a população ordeira. De 1964 a 1981, 100.000 índios maias, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1970, Uganda desarmou a população ordeira. De 1971 a 1979, 300.000 cristãos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1956, o Camboja desarmou a população ordeira. De 1975 a 1977, um milhão de pessoas "instruídas", impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Efeito do desarmamento efetuado nos países acima no século XX: 56 milhões de mortos.
Com o recente desarmamento realizado na Inglaterra e no País de Gales, os crimes a mão armada cresceram 35% logo no primeiro ano após o desarmamento. Segundo o governo, houve 9.974 crimes com armas entre abril de 2001 e abril de 2002. No ano anterior, haviam sido 7.362 casos. Os assassinatos com armas de fogo registraram aumento de 32%. Segundo as Nações Unidas, Londres é considerada hoje a capital do crime na Europa.
Tudo isso é óbvio, pois marginais não obedecem às leis. Com o desarmamento, só gente honesta como você não poderá ter uma arma.

“Gosto do liberalismo. Eu sou de direita, e isso não é pecado”

Foto:Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Brasília - A criação do Partido Social Democrático (PSD) é uma oportunidade para que o Democratas (DEM) distancie-se do centro e volte a se firmar como legenda de direita. A opinião é do deputado federal presidente da sigla no Paraná, Abelardo Lupion(foto). Para ele, é hora de o partido reassumir teses como a defesa de um Estado mínimo, de menos impostos, do direito à propriedade privada e à livre iniciativa.
“A pessoa de centro no Brasil não tem posição. E 90% dos caras que se dizem de esquerda só querem estar na moda. É importante que os políticos estudem um pouco para saber o que é ser de esquerda e direita”, diz o parlamentar.
Lupion também define o PSD como “oportunista” e acredita que o período de debandada do DEM já terminou. “Vão dizer que nós somos pequenos. Mas nós somos o quinto maior partido do Brasil hoje”, diz o deputado, que avalia que o discurso da direita é capaz de empolgar mais de 20% do eleitorado nacional.
*Leia mais na Gazeta do povo

terça-feira, 26 de abril de 2011

Senador da República fascista do PT

Por Geraldo Almendra:
Está sendo divulgado nos jornais, na televisão e na internet a postura agressiva, ofensiva e covarde contra um repórter por parte de um senador do PMDB, partido lacaio do PT, e que vive historicamente em função da política prostituída dos pactos imorais no jogo do poder sujo que transformou o Brasil no Paraíso dos Patifes, governado por um Covil de Bandidos, como consequência direta da Fraude da Abertura Democrática.
Atitudes truculentas não são novidades na postura desse senador, mas o que chama a atenção é a covardia maior ainda do jornalismo brasileiro que não reage à altura quando um repórter no cumprimento de suas obrigações profissionais tem seus direitos suprimidos pela postura de alguém que se acha superior a todos e se coloca está acima das leis, da ética e da moralidade pública.
Se o jornalismo tivesse um mínimo de vergonha nunca mais nenhum repórter se dirigiria na direção desse animal da política prostituída e covarde, ou mandaria um jornalista com a mesma truculência fazer-lhe uma pergunta para medir o tamanho de sua coragem para tomar um gravador que não lhe pertence.
É patética a atitude de um representante de uma entidade representativa do jornalismo declarando que se o truculento e mal educado senador não pedir desculpas vai tomar alguma atitude.
Vamos dizer a este senhor que pior do que o senador é ele que se acovarda em defender sua classe que já vem sendo tratada como escória por um Covil da Política Prostituída que tem o apelido de Parlamento e que, por exemplo, formaliza a relação do jornalismo com o Senado em uma via de mão única através de papéis formais com pedidos de informações sobre o trabalho de quem é regiamente pago pelos contribuintes que têm o direito de serem informados sobre as atitudes dessa canalha da política sem a censura prévia dos submundos fétidos do Congresso Nacional.
Pior ainda do que o senador é esta sociedade dos patriotas mortos que é diariamente ofendida, roubada, extorquida e humilhada por um poder público que exerce uma incompetência genocida por não cumprir minimamente com suas responsabilidades na saúde, na segurança pública, na educação e no saneamento básico, e não consegue tomar as atitudes necessárias para acabar com essa canalha que afunda o país no mar da patifaria política que impõe à sociedade um incontrolável processo de degeneração moral das relações público-privadas com a cumplicidade de poderes públicos apodrecidos e covardes.
A sociedade já percebeu que o Congresso Nacional perdeu sua razão de ser nas mãos dos políticos sórdidos da “geração abertura democrática”, tipo esse senador, que estão sendo eleitos para fazer os contribuintes de idiotas e palhaços e praticar qualquer agressão à liberdade de imprensa ou aos direitos individuais sem serem molestados pelas instituições que têm a responsabilidade de coibir e punir seus atos.
Parece que somente no dia em que os bandidos que ficam matando cidadãos inocentes todos os dias entenderem que os verdadeiros culpados pelos suas desgraças são esses políticos calhordas é que veremos a luz no final do túnel, da pior forma possível: começando a matar políticos e não mais suas vítimas.
Na falta desse tipo de atitude e no andar da carruagem da falência da Justiça no país, continuaremos assistindo políticos sendo pagos pelos contribuintes para tratar cidadãos, que trabalham mais de cinco meses por ano para sustentar um poder público espúrio, como idiotas e palhaços e, ainda, com o direito de praticar agressões morais ou físicas quando se sentirem “magoados” com a liberdade de imprensa.
Vamos ver se nas próximas eleições essa mesma imprensa humilhada por esse senador vai arriar suas calças e trata-lo como alguém digno de algum respeito.

A culpa

O Rio de Janeiro, literalmente, alagou. As enchentes desta madrugada no Rio de Janeiro, causaram transtornos por todos os lados. Bairros inteiros ficaram alagados.
Mas isso não foi pelo fato de ter chovido torrencialmente durante quatro horas.
A culpa é do governo de São Paulo. Antes também era da prefeitura, mas Kassab agora é "amigo".
Está achando estranho?
Não deveria. Jamais aconteceu uma torrente em São Paulo em que o PT não tenha se espalhado e, de pronto, se esgoelado em propalar a culpa do governo.
Em SP quando chove assim a culpa sempre é do governador.
Etão, a culpa da enchente no Rio de Janeiro é do Governador de São Paulo!!!
Simples assim!
Ou vocês vão querer colocar culpa nos aliados queridinhos da Dilma?
E viva o Rio! Viva o BrasilI da Copa do Mundo!
GLUB,GLUB,GLUB....
*Com informações de  http://4.bp.blogspot.com/-

Brasil “dependência colonial” da China?

Após uma semana na China, a viagem da presidente Dilma Rousseff amoleceu em matérias de direitos humanos ‒ parece que serão enrijecidos só no Brasil ‒ e concentrou-se no comércio. Qual foi o balanço?
Um jornal econômico ‒ “Valor” 14.4.2011 ‒ o fez em editorial, apontando para uma inquitante conclusão: o Brasil progride para ser uma colônia comercial da China.
Só comercial?
“A parte política pode ter dado alguma esperança à diplomacia brasileira, embora nada garanta.
“Na questão dos direitos humanos, sobre os quais a China não aceita a menor interferência externa, os dois países estabeleceram que fortalecerão consultas bilaterais e ‘promoverão o intercâmbio de experiências e boas práticas’.
“Provavelmente, haverá um fluxo de experiências de mão única, vinda do Brasil, pois a China é uma ditadura de partido único que não aceita os menores indícios de democracia em seu sistema político.
“A ofensiva (chinesa) na África e na América Latina está bem adiantada, e há poucas coisas que desviam os chineses de seu objetivo de obter garantia de acesso a matérias-primas para seu país. (Valor economico)

Refrescando a memória.


“glória” sem fundamento

Por Ernesto Caruso:
"Eles foram exilados por haverem se atrevido a desejar um Brasil independente. Na nossa história, muitos tiveram que se exilar por desejar também liberdade e democracia.”
“Os brasileiros e brasileiras que, como eu, sofreram na pele os efeitos da privação de liberdade sabem o quanto a democracia institucional faz falta quando desaparece."
Palavras da “presidenta” no dia 21 de abril de 2011 nas cerimônias em homenagem ao Mártir da Independência em Ouro Preto, MG; inoportunas, narcisistas, de auto-absolvição, “inocentes” e presunçosas como o fariseu do templo ao se proclamar o justo e, estando de pé, orava consigo: "Ó Deus, graças Te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. (Lucas 18 – 11)"
Soberba e vaidade ao se comparar àqueles heróis.
Há que se concordar com parte do texto, pois era essa a vontade dos mentores e encorajados patriotas ainda em preparativos, pregação e arregimentação para a Conjuração Mineira, pois lá nas terras alterosas emergiam os anseios de independência desta Nação chamada Brasil dos colonizadores portugueses.
Sob a ótica da liberdade, pugnavam pela ruptura com a dominação d’além mar, mas não se entendiam, nem se concebiam como inconfidentes, infiéis, mas plenos de identidade com a pátria que se formava; gentios e não gentios se mesclavam e se irmanavam; bateias, diplomas, desenvolvimento e poder construíam estruturas não submissas.
O passado da “presidenta” e dos seus colegas terroristas, guerrilheiros é muito diferente. Como se sabe, estavam alinhados com as posturas do mundo comunista d’além Muro de Berlin e Cortina de Ferro, e com as lições de Luiz Carlos Prestes de empunhar armas contra o Brasil se em luta contra a Rússia de então, sem vínculos com o “Longe vá temor servil; Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer pelo Brasil.”    
Tiradentes morreu pelo Brasil, brava gente que lutou pela Pátria livre, não para subjugá-lo a outro estado e adotar a soberania relativa do modelo soviético, vontade dos que fizeram a Intentona Comunista de 1935, explodiram o Aeroporto de Guararapes em 1966, estabeleceram focos de guerrilha no Araguaia, Registro e Caparaó e tantas atrocidades.
Ato corajoso ou covarde em colocar uma bomba no Aeroporto para matar um, somente um, dentre os 300 que lá estavam? Não era uma tropa fardada a ser combatida. Não há glória no currículo de qualquer um que tenha participado desse crime.  
Com acertos e erros o Brasil atravessou o mar vermelho de sangue das tormentas comunistas que se alastraram, e com a participação da sociedade, se fez uma Lei da Anistia para pacificar todos os envolvidos, certos ou errados nos seus propósitos.
Mas, a “presidenta” não deixa de aproveitar toda a oportunidade de se auto-elogiar da “dignificante” participação no que era Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, VAR-PALMARES, sem citar o nome da organização, repete-se como vítima de perder a liberdade.
No entanto, pretende que as Forças Armadas se calem sobre essa “glorificada” ação guerrilheira/terrorista. Lamentavelmente tem conseguido, além de perseguir o objetivo da Comissão da Verdade para mais uma vez mentir.

Quanto nos custa um parlamentar.

E você que está pagando tudo isso? Nada vai fazer? Proteste. Não vote em perdulários!

O Melhor Ginecologista

Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:
- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério.. Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro...
O médico então perguntou:
- Muito bem. O que a senhora quer que eu faça?
 A mulher respondeu:
- Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.
O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a mulher:
- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
Ele então completou:
- Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim , a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco...
A mulher apavorou-se e disse:
- Não doutor! Que horror! Matar um criança é um crime.
- Também acho minha senhora, mas me pareceu tão convencida disso,que por um momento pensei em ajudá-la.
 O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.
O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!!!!! 
** Se gostou, repasse. Juntos podemos salvar uma vida! 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Governo petista quer acabar com a pensão por morte do trabalhador.

Governo do PT quer cortar PENSÃO por morte do TRABALHADOR!
Confirmem o que estou falando na matéria da folha.com abaixo:
Governo discute regra para cortar pensões por morte
O Ministério da Previdência trabalha em um conjunto de normas para limitar os critérios de concessão de pensões por morte no Brasil. O objetivo é reduzir o altíssimo deficit previdenciário e evitar que pessoas que não necessitem do benefício sejam contempladas.

A proposta será apresentada ao Palácio do Planalto, para então negociar as eventuais alterações com as centrais sindicais e setores do próprio governo. A princípio, essas normas englobariam o serviço público e o regime geral da Previdência. Nenhuma delas, porém, mexe com direitos adquiridos: seriam aplicadas somente aos pedidos feitos após as alterações.
"Viúvas jovens" inflam o deficit da Previdência
No Ministério da Previdência, relatos indicam a concessão indiscriminada de pensões por morte. Mais de um técnico da pasta contou a história de um trabalhador que se casou com uma jovem tendo contribuído só uma vez para o INSS: após sua morte, a viúva passou a receber a pensão pelo resto da vida. Para coibir situações similares, a ideia é exigir um tempo mínimo de união.
COMENTÁRIO: Realmente o Governo do PT veio para prejudicar os trabalhadores, além de não darem aumentos dignos a classe trabalhadora, agora querem tirar os beneficios após sua morte. Trabalhador só presta enquanto está vivo e na ativa pois é sugado 5 meses de salário por ano para pagar  impostos. Quando está na inativa, luta para se manter com salários arrochados e sem reajustes dignos e agora, depois de morto, nem pode mais deixar pensão para seus entes queridos, já que as viúvas estão sendo culpadas pelos déficits do INSS.
O que choca mais é que os vagabundos, banqueiros e especuladores, ganham fábulas de dinheiro sem produzirem um alfinete e sem serem molestados. Já os trabalhadores, que deveriam ser amparados pelo PT, CUT e sindicatos dos trabalhadores, estão sendo massacrados por essa corja de incompetentes e corruptos. (http://blogdoparrini.blogspot.com/2011/04/)

Decreto de Dilma prejudica obras nos municípios brasileiros.

Municípios estimam perda de R$ 27,8 bilhões a partir do dia 30
Iara Lemos Do G1, em Brasília:
Estimativas da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontam que o governo federal tem R$ 27,8 bilhões pendentes em transferências ainda não efetivadas às prefeituras, os chamados "restos a pagar". A partir do dia 30, a transferência desses recursos fica suspensa devido à entrada em vigor do decreto 7.418, que suspende a quitação dessas dívidas, algumas referentes a obras iniciadas em 2007.
Desse valor, segundo a confederação, pelo menos R$ 6,8 bilhões são de obras que já estão em andamento e podem ter a continuidade prejudicada pelo decreto.
O Ministério do Planejamento informou que não há previsão de mudança da data de entrada em vigor do decreto, conforme reivindicam as prefeituras. Apesar de ter sido editado em dezembro do ano passado, o decreto do governo passou a integrar as medidas de contenção anunciadas em fevereiro e que prevêem um corte de R$ 50 bilhões nas despesas federais.
“Os prefeitos estão ficando enlouquecidos. Há obras graves, que precisavam ser feitas, e que tiveram a garantia de pagamento federal. Agora, os prefeitos não estão recebendo e nem sabem se vão receber. A situação dos municípios é grave. Os prefeitos não têm para onde correr”, diz o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Temos casos de prefeituras que já estão sendo processadas pelas empresas por falta de pagamentos, outras que não sabem se seguem as obras que já começaram. Há uma insegurança total"
Paulo Ziulkoski
O levantamento feito pela CNM utilizou como fonte os dados fornecidos pelo Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
Segundo Ziulkoski, dentro do valor de R$ 6,8 bilhões, algumas obras já foram finalizadas, mas ainda não tiveram os pagamentos quitados. Obras que foram realizadas dentro do Programa de Aceleração do crescimento (PAC) devem ficar de fora dos cortes federais, segundo o Ministério do Planejamento.
“Temos casos de prefeituras que já estão sendo processadas pelas empresas por falta de pagamentos, outras que não sabem se seguem as obras que já começaram. Há uma insegurança total”, afirma Ziulkoski.
O restante dos pagamentos pendentes aos municípios – R$ 21 bilhões -, são referentes a empenhos de obras ainda não iniciadas, segundo a CMN. Nesses valores, estão incluídas emendas parlamentares, que segundo o governo também devem ser atingidas pela contenção de despesas. Projetos já aprovados pelo governo para a liberação de recursos também devem ser atingidos.
“Os prefeitos não têm dinheiro para fechar as contas. Na próxima eleição, se esses cortes se mantiverem, teremos muitos deles criminalizados por conta desta medida”, diz o presidente da CNM.
Comissão de Orçamento
Apesar de afirmar que não há nenhuma previsão de mudança na data de validade da medida que suspende os pagamentos, o Ministério do Planejamento informou que algumas medidas estão sendo estudadas pela equipe técnica do governo. Uma delas permitiria que obras já iniciadas não fossem prejudicas pelo corte de verbas.
O secretário do Tesouro, Arno Augustin, que tem mantido conversas com os representantes dos municípios, não quis se manifestar sobre o assunto. Os prefeitos já pediram para a presidente Dilma Rousseff o adiamento da entrada em vigor do decreto.
Na próxima terça-feira (26), a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, é aguardada para uma audiência na Comissão Mista de Orçamento da Câmara dos Deputados. Segundo a assessoria do ministério, Belchior deve falar especialmente sobre os cortes nas emendas parlamentares, que também afetam os repasses aos municípios.

O Zé Povinho e a paciência de Jó

Nosso ex-presidente é um pessimista. Em recente declaração afirmou que agüentaremos o PT por vinte anos.
     Ledo engano.
     Quando damos uma rápida olhada nos atuais regimes ditatoriais que assolam a humanidade, e alguns relativamente recentes, concluímos que, até o Zé Povinho, literalmente, agüentar aqueles dirigentes, a média de tolerância varia entre trinta até cinqüenta anos, às vezes até mais (Coréia do Norte, Cuba, Líbia, Egito, Iêmen...), basta que o magnânimo e aferrado governante prepare o seu sucessor.
     O sucessor poderá ser um acólito da mesma agremiação ideológica, ou possuir fortes laços consangüíneos com o iluminado líder (Síria, Coréia do Norte, Cuba).
     Basta olharmos os governos que balançam pelo mundo afora, em especial no Oriente Médio e adjacências, para contabilizarmos o número de anos, décadas que aquelas sumidades, em geral a ferro e fogo, ou com escabrosas manipulações da democracia, agarram – se desavergonhadamente ao poder.
     Portanto, seguindo - se a média, o que nos dá uma pálida idéia do tamanho do saco do Zé Povinho, tememos que o metamorfose ambulante tenha sido pessimista, e penaremos mais algumas décadas suportando a esbórnia que nos acompanha há mais de 8 anos .
     Infelizmente, não fazemos os “Joaquins” José da Silva Xavier como antigamente.
    É lamentável, mas é vero. A nossa capacidade em suportar e conviver com os atos e ações mais torpes cresce dia – a – dia.
     Somos uma sociedade de pulhas ignorantes, conscientes e convictos.
     Vivemos num estado policialesco, num estado faminto de recursos alheios (nossos), numa ganância que parece não ter fim, no entanto, o brasileiro transpira felicidade, mergulha num consumismo desenfreado, despreocupado, satisfeito, inebriado, e não se importa com mais nada, pois o futuro é aqui e agora.
     Assistimos inermes pela conivência, a construção de uma dominação de um gigantesco Estado, onipotente, com um Executivo incontrolável, presente na lida diária de todos nós, inatingível, soberano, ditatorial, impune, sem freios.
     Avalizamos, graciosamente, sem choro nem vela, a volta do parafuso atarraxando a nossa liberdade. Portanto, tirando - se pela média, a nossa paciência deverá ser expandida a mais, pelo menos uns trinta anos.
     Não adianta aloprar, como o alentado cônsul romano Cícero, ao interpelar o devasso Lucius Sergius Catilina, “Quosque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?”.
      Nós, ao que parece, nunca indagaremos, “até quando, petismo infame abusarás, impunemente, da nossa paciência?”
      Se atrevermos (?), a resposta será, “enquanto vocês agüentarem, seus pascácios”.
     Mas qual, ao que tudo indica o nosso grito de “Libertas Quae Sera Tamen”, jaz num futuro distante. Nos próximos trinta? Quarenta? Cinqüenta anos?   
     Não adianta bradar “Acorda Brasil”, a tchurma além de surda, cega e muda, gosta que se enrosca de viver, como uma convicta prostituta, sob a exploração de seu inescrupuloso gigolô. 
*Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Classe C, um fato crítico.

...a ascenção das classes menos favorecida para a classe C é um fato crítico. Ninguem comenta ou defende aos aposentados que contribuíram para ter uma aposentadoria mais digna de no máximo R$3.689,66 (número de hoje) e que hoje não estão ganhando nem R$1.500,00. Ninguém comenta que cada aposentado que foi roubado em mais de 50% do valor aquisitivo de sua aposentadoria é quem, involuntáriamente contribuiu e está contribuindo, para a ascenção destes pessõa até a classe C.
Não vejo mérito de governo nenhum. Vejo sim um desrespeito para com os idosos aposentados e Pensionistas, praticado por governos irresponsáveis, pois estão retirando de uma classe, que possui um custo de vida mais elevado, para distribuir gratiutamente, como se os recursos fossem de seu orçamento.
*Alcides dos Santos Ribeiro - Presidente
FAPEMS - Fed.das Assoc.dos Apos.e Pens.do Estado do Mato Grosso do Sul - 67-9983 8267

domingo, 24 de abril de 2011

FELIZ PÁSCOA!

O Discurso da oposição.

Por Alberto Carlos de Almeida:
No excelente livro de 1988 "O Presidente Segundo o Sociólogo", no qual Fernando Henrique Cardoso concedeu uma longa entrevista ao jornalista Roberto Pompeu de Toledo, o então presidente tinha total clareza do que era o seu governo e, consequentemente, do que deveria ser a oposição caso o PT chegasse ao poder. Essa clareza de FHC está retratada nas páginas 207 a 209 do livro, nas quais ele se refere a seu governo e à política brasileira: "Se você voltar ao discurso do Mário Covas chamado 'choque de capitalismo', verá que as ideias gerais do atual governo estão lá. Alguém disse: 'Vocês estão fazendo o que o Collor fez'. Não, antes do Collor já dizíamos isso". Fernando Henrique continua: "Alguns se assustavam com qualquer grito da chamada esquerda. Não tinham convicção do que estávamos fazendo, sentiam vergonha. Não tem que ficar se desculpando".
O mais interessante é quando Fernando Henrique trata da necessidade de modernizar e inovar na política brasileira: "Costumo dizer que se devem fazer duas perguntas ao político brasileiro. A primeira é: ele sabe que existe mercado? Uma boa parte acha que o mercado depende do governo, e que o governo fabrica dinheiro. Segunda: ele sabe que o Estado não foi feito para seus amigos e familiares?" De acordo com o depoimento do ex-presidente em um livro de 1988, não precisa mais nada para fazer oposição: é preciso defender o choque de capitalismo e o mercado, ter coragem, isto é, não ter medo da esquerda, e modernizar o Estado brasileiro, cujo principal sinal de atraso é o nepotismo. A melhor maneira de dar forma prática a essa correta visão de FHC é defender a redução de impostos sobre o consumo.
Vamos à proposta concreta.
A oposição poderia começar o ano, rigorosamente sempre em janeiro, atacando o governo federal por não reduzir os impostos do material escolar. Cada mãe, tanto do povão quanto da classe média, paga 43% de impostos quando compra uma agenda escolar, ou uma borracha, ou um apontador, ou um bastão de cola. O imposto é de 35% para o caderno, o lápis e o pincel necessário para as aulas de arte, 44% do preço de uma régua vai para o governo, 40% da caneta, 40% do estojo e 36% da tinta guache. Finalmente, 38% do preço da folha de fichário e do papel sulfite vai para o governo desperdiçar em obras inacabadas e mordomias.
Passada a temporada de compra do material escolar, a oposição poderia mirar no Carnaval. O folião é mais do que explorado pelo governo quando vai se divertir: ele paga 46% quando compra um colar de havaiano, 48% no confete e na serpentina, 36% na fantasia, 54% na cerveja, 77% na caipirinha e 82% na cachaça. Nem os instrumentos musicais escapam. As baterias de escola de samba são monumentos vivos da carga tributária: 39% de imposto sobre o agogô, 35% no apito do mestre da bateria, 38 no reco-reco, 39% no tamborim e 38% no pandeiro e no cavaquinho.
Aliás, Carnaval lembra praia e futebol. A oposição poderia fazer uma pelada e utilizar uma bola na qual esteja escrito 46% de imposto que se paga quando ela é comprada. Nossos deputados de oposição poderiam também protestar na praia de Boa Viagem, no Recife, levando cadeiras de praia com 40% escrito, referente ao imposto que se paga quando ela é obtida.
Passado o Carnaval, há os 40 dias sagrados da quaresma. No domingo de Páscoa, as famílias brasileiras se confraternizam trocando ovos de Páscoa. As crianças adoram comer chocolate e a oposição perde mais uma oportunidade de criticar o governo. O imposto sobre o ovo de Páscoa atinge a impressionante marca de 38% e se você quiser escrever um carinhoso cartão de Páscoa terá que deixar nos cofres do governo esses mesmos 38% dos ovos. Todas as datas comemorativas de nossa população são também muito comemoradas pela ineficiência, pelo desperdício e pela corrupção governamentais, esse ente intangível que drena os recursos de toda a população, em particular dos pobres, e não tem opositor algum no sistema político.
A campanha da oposição teria como alvo o material escolar em janeiro, o Carnaval em fevereiro, a Páscoa em março e abril, o Dia das Mães em maio, as festas juninas em junho, é possível pular julho, mas também é possível incluí-lo por meio dos gastos com viagens de férias, em seguida o Dia dos Pais em agosto. Nem o 7 de Setembro escapa. Se você quiser empunhar uma bandeira do Brasil e sair pelas ruas comemorando a nossa emancipação frente a Portugal, terá que pagar 36% de imposto para comprar uma bandeira. Em outubro é chegado o Dia da Criança e os impostos sobre os brinquedos são escorchantes 40%. O governo nos dá um alívio no Dia de Finados, em novembro. As flores que muitos brasileiros colocam nos túmulos de seus parentes queridos que saíram desta para melhor deixam 18% de impostos nos cofres do governo.
A oposição teria muito assunto em dezembro. Poderia exigir a redução dos impostos de 39% que incidem sobre a árvore de Natal, 36% sobre o presépio, 42% sobre as imagens de santos, 48% sobre os enfeites da árvore de Natal e 30% sobre chester, peru e pernil. Na noite do réveillon a oposição, em vez de ir para Paris ou Nova York, poderia fazer um grande ato de protesto na praia de Copacabana brindando com 59% de imposto o champanhe que comemora a entrada de janeiro e consequentemente o início da temporada de compra do material escolar. E aí começaria tudo de novo.
Falta à oposição criatividade. Falta, acima de tudo, coragem. A propósito, o PT jamais poderá ser criticado por se acovardar diante de seus adversários. O PT cresceu fazendo oposição sistemática durante 22 anos. Na eleição de 2010, além de conquistar pela terceira vez consecutiva a Presidência, o PT partiu para o ataque na eleição para o Senado. Hoje tem a segunda maior bancada. Muito mais importante do que isso é o próximo ataque. Vários senadores serão candidatos competitivos nas eleições de governador de 2014: Gleise Hoffman, no Paraná; Lindberg Farias, no Rio; Walter Pinheiro, na Bahia; e Humberto Costa, em Pernambuco.
Lula está empenhado em conquistar terreno nas eleições municipais visando conquistar o governo de São Paulo. O PT joga no ataque, faz falta, entra duro e dá carrinho. A oposição joga na defesa. Para jogar no ataque é preciso encarar o tema da redução dos impostos sobre o consumo.
Lula foi (e é) o grande empreendedor político à la Schumpeter. Lula fundou um partido e correu riscos. Perdeu três eleições consecutivas e passou a ser questionado internamente. Quase foi parar no ostracismo. Mário Covas correu riscos com o seu discurso do choque de capitalismo. FHC correu riscos com o artigo recém-publicado no qual faz críticas e aponta caminhos para a oposição.
É preciso que algum líder de oposição seja tão empreendedor quanto Lula. É preciso que surja um tomador de risco na oposição. Quem leu a curta biografia de Winston Churchill escrita por Paul Johnson e recém-publicada no Brasil verá que ele correu muitos riscos e chegou a cair no ostracismo. Chegou a sair da política e a tirar seu sustento dos artigos que escrevia para os jornais. Hoje Churchill é considerado uma das figuras públicas mais importantes do século XX. Quem toma riscos pode se dar muito mal; todavia, também pode se dar muito bem. Mais uma vez Lula é o principal exemplo brasileiro dessas duas faces da mesma moeda.
Em todos os países democráticos existe alternância de poder. Assim, cedo ou tarde uma situação de crise econômica aguda levará a oposição de volta ao governo federal. Ela terá o PT, enorme e combativo, como opositor. O PT na oposição terá bancadas grandes na Câmara e no Senado, o controle de muitas prefeituras e governos estaduais. A atual oposição precisa se treinar hoje jogando no ataque e na combatividade, porque, ao chegar ao governo, terá o PT como opositor.
Aqueles que frequentam os estádios de futebol já devem ter pedido raça aos seus respectivos times. Eu mesmo me enquadro nessa situação. Foram muitas as vezes que a torcida do Fluminense gritou em coro para o time: "Queremos raça, queremos raça". Isso acontece toda vez que a torcida acha que o time deveria se empenhar mais, deveria ousar e jogar no ataque, deveria entrar duro, utilizar o carrinho, dar chutão para fora na defesa. Aqueles que torcem para a oposição poderiam agora fazer o mesmo coro: "Queremos raça, queremos raça".
*Alberto Carlos Almeida, sociólogo e professor universitário, é autor de "A Cabeça do Brasileiro" e "O Dedo na Ferida: Menos Imposto, Mais Consumo".
E-mail: Alberto.almeida@institutoanalise.com www.twitter.com/albertocalmeida.
Artigo originalmente publicado no caderno Eu & Fim de semana do Valor Econômico de 22 a 24 de abril de 2011.
*Li o artigo no Alerta Total – http://www.alertatotal.net/

Endividamento da PETROBRÁS chegou a R$ 118 Bilhões!

Enquanto alardeiam o economicamente inviável "Pré-Sal" e não fazem a lição de casa no "Pós-Sal", os antigos poços normais da Bacia de Campos e de Santos, os petralhas vão deixando uma herança maldita para as próximas gerações, sob a batuta de Lula-eterno-presidente, seu poste e ex-Ministra das Minas e Energia e Presidenta do Conselho da PeTrobras e o lacaio-mor petista Gabrielli.
A farsa do "Pré-Sal" vai servindo de pretexto para endividamento COMO NUNCA ANTES NESTE PAÍS da estatal que cresceu com a abertura do capital para os pequenos acionistas, mas que agora, sob a batuta de um partido único e seus membros de facção, está sendo utilizada para cobrir rombos bilionários do fundo Petros, para "privatalhar" o monopólio do GNL para empresas estrangeiras sem licitação, para obter "créditos" e "financiamentos" da China e de todo o mundo (endividamento externo), tudo em nome das "descobertas" de petróleo do regime petralha. 
Aliás, "descoberta" de reservas que já eram conhecidas mas que não eram festejadas por serem economicamente inviáveis. Itamar Franco comentou isso na época, mas a grande mídia golPETISTA, a famosa PIG - Petralhas da Imprensa Golpista - não divulgou.

O que importava era montar um grande circo com malévolas intenções de contrair dívidas bilionárias (Dilma Doussieff, Presidenta do Conselho da Petrobras, anos atrás: "em negócios de petróleo, um Bilhão de Dólares não faz nem cosquinha") para endividar os brasileirinhos de hoje até seus filhos e netos.


Não é a toa que temos os combustíveis dos mais caros do planeta a ponto de ser quase o dobro de países como Paraguay, que não produzem uma gota de petróleo. Estamos cobrindo rombos na Petrobrás. Uma empresa da qual LULA se orgulhava de ser autossuficiente de petróleo, hoje importa gasolina e alcool para abastecer postos no Brasil, de modo a estar endividada até o pescoço. Só aos bancos estatais, deve R$ 46 Bilhões. Pior do que isso é saber que estes recursos tomados dos banco, não estar sendo usado para a saúde, infraestrutura, educação e outras áreas mais importantes para o cidadão comum.

http://blogdoparrini.blogspot.com/2011/04/bomba-endividamento-da-petrobras-chegou.html?spref=tw

*Leiam a matéria completa feita pelo ESTADÃO:


sábado, 23 de abril de 2011

A pregação totalitária de Luiz Fux


É uma desgraça:PT acusado de ‘aparelhar’ 20 mil cargos na ECT

Técnicos de carreira da Empresa de Correios e Telégrafos revelam que está em curso um silencioso aparelhamento da estatal por militantes do PT, ocupando mais de mais de 20.000 postos de chefia, do nível estratégico ao tático-operacional. Para facilitar isso, o diretor Nelson Luiz de Oliveira Freitas, considerado o presidente da fato da ECT, reduziu os requisitos para cargos de chefia, em todos os níveis.
Agora, nos Correios, quase não são exigidas formação e experiência para ocupar cargos de chefia; basta ser filiado ou apadrinhado do PT. (Claudio Humberto)
Comentário: Sem querer forçar exageradamente a verdade, podemos dizer sem medo que entramos no campo das desgraças. O Estado se tornou um "penduricalho" de analfabetos e corruptos. De acordo com essa nova realidade, devemos dar um solene "Adeus" aos bons tempos da elevada linhagem, onde o estudo, competência, moral e ética era modelo primordial para fazer o país caminhar rumo ao primeiro mundo.
O atraso chegou. Hoje, realizamos um suicídio simbólico, por inércia, apagão da inteligência, enquanto sentimos um  vácuo sepulcral do cadáver de nossas Instiuições. Ninguém é preso, e todos roubam e assassinam a esperança da nossa juventude.  Enfim,  a decadência é a bula do PT de Lula. Movcc/Gabriela 

Alexandre Garcia sobre novo referendo das armas no Brasil

Rocha Matttos reabre caso Celso Daniel

Depois de sete anos na cadeia, o juiz João Carlos da Rocha Mattos revela, em entrevista exclusiva ao 247, que foi preso porque teve em seu poder as fitas do caso Celso Daniel e diz que o prefeito de Santo André morreu porque o dinheiro extorquido das empresas de ônibus não ia só para o PT.
O governo Lula inaugurou uma Polícia Federal devotada a combater inimigos comerciais e políticos do PT – algo que ele, um delegado da PF por sete anos, não viu nem quando serviu sob a ditadura.
A “Polícia Federal republicana”, frase do ex-ministro da Justiça de Lula, Márcio Thomaz Bastos, é uma falácia: a PF de Lula era a PF dos interesses de Lula.
O desabafo é do ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos, 62 anos de idade. Rocha Mattos saiu da cadeia há menos de 20 dias. Cumpriu sete anos e cinco meses de prisão. Foi o único réu preso no caso do assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel – tudo porque, diz ele, tinha posse de fitas comprometedoras, cujo conteúdo a PF de Lula “editou e apagou”. Rocha Mattos mandou destruir tais fitas, como juiz, por serem ilegais. Mesmo assim, ele sustenta
que a PF, quando o prendeu na Operação Anaconda, em outubro de 2003, invadiu sua casa perguntando se havia cópias das fitas.
Acusado por supostamente vender sentenças judiciais, Rocha Mattos falou com exclusividade ao Brasil 247, por duas horas, em seu escritório no centro de São Paulo. Não mede palavras sobre o que sofreu: conclui que sua vida mudou depois que o caso Celso Daniel caiu em suas mãos. “Basta dizer que há ainda magistrados federais acusados de estupro, de homicídio, de corrupção, de lavagem de dinheiro. Nenhum deles foi preso ou perdeu a função, como eu perdi. Recebi muita pressão por causa das fitas do caso Celso Daniel. Recebi essas ameaças de pessoas que tinham sido seguranças do Lula em todas as suas campanhas, um deles um delegado federal que chegou a ser nomeado superintendente da PF em São Paulo depois que Lula ganhou sua primeira eleição para presidente”. Ele se refere ao delegado Francisco Balthazar da Silva.
Rocha Mattos ainda se espanta com a “PF republicana” de Thomaz Bastos. “Por incrível que pareça, a PF passou a ser muito mais dependente do PT a partir do governo Lula do que ela era dependente dos governos militares nos anos de chumbo. A Polícia Federal jamais foi uma polícia republicana. Ela é uma polícia do governo, ela é comandada pelo presidente da República e pelo ministro da Justiça. O grande chefe da Polícia Federal foi o ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos, embora haja um executivo como diretor da Polícia Federal”.
O ex-magistrado confessa que sua maior curiosidade é saber como funcionava a engrenagem da PF de Lula. “A Daslu, por exemplo, é uma condenação ridícula, chega a quase 100 anos, é uma condenação que nem os maiores criminosos receberam uma pena como essa. São raríssimos os casos com uma condenação igual a essa. Existia sob Lula uma política por detrás da PF. Há crimes financeiros cujos autores cometeram os mesmos ilícitos que outros e não tiveram tratamento tão duro”.
Rocha Mattos só tem contra ele uma condenação em definitivo, numa pendenga contra o juiz Fausto Martin de Sanctis. Nos outros oito casos pendentes, ainda cabem-lhe recursos. Ele sonha em reaver seus vencimentos de juiz federal e nessa luta seu advogado é o criminalista Nabor Bulhões. Confira seu depoimento:
247 – Como está a sua vida hoje?
Rocha Mattos – Estou com 62 anos, acordando super cedo. Sempre gostava de acordar cedo. Agora eu acordo cedo, venho para o escritório. Eu já trabalhava aqui quando estava no semi-aberto, só que eu trabalhava e tinha que voltar pra dormir em São Miguel e ultimamente no Belém, já que o presídio de São Miguel acabou. Venho pro escritório, trabalho, fico até tarde. Antigamente ficava até às cinco, tinha que chegar lá às sete, em São Miguel e depois no Belém. E eu acabo indo embora daqui agora mais tarde, nove horas, ou seja, o primeiro a chegar e o último a sair. E doutor Raimundo Oliveira da Costa, que é o dono do escritório é meu advogado há mais de um ano e tem conseguido grandes vitórias pra mim. Ele é uma pessoa que conheço há muitos anos e embora tenha ficado muito tempo sem ver e houve uma aproximação maior mais por carta quando estava lá em Tremembé e ele foi trabalhar lá na Paulista e quando ele saiu de lá acabei vindo com ele pra cá.
247 – O senhor conhece a Justiça de uma maneira privilegiada porque foi delegado federal, procurador, juiz federal, preso...
Rocha Mattos – Até a prisão eu conheço agora! Eu sei o quanto é difícil ficar preso, o quanto é difícil a vida, porque não é só você ficar lá fechado o tempo todo, quando sai pro semi-aberto você sai pra trabalhar, existe essa possibilidade. Mas a gente não sabe das angústias que existem, principalmente no fechado, no regime semi-aberto. E nesse tempo toma bastante tombo. Na verdade, normalmente quem tira esse tempo de prisão é quem tem crime hediondo, que não é o meu caso, quem tem trânsito em julgado, homicídio, sequestro, então eu fiquei muito tempo preso. As penas chegaram a ser bem altas, elas foram caindo com recurso e tal. Ainda tenho uns processos em andamento e foi muito difícil, tive dificuldade até pra comunicar com advogado, mas eu sobrevivi.
247 – O que você mais pensava quando estava preso, o que mais te ocupava a cabeça?
Rocha Mattos – Sempre pensava que eu ia acabar resolvendo algumas situações, ia sair, eu não esperava ficar tanto tempo preso, eu esperava ficar dois ou três anos no máximo, eu nunca imaginei que fosse ficar todo esse tempo. Naquela época o tribunal, quando eu estava livre de um processo, decretava outra coisa mais antiga.
247 – E no que você se segurou?
Rocha Mattos – Ah, filhos, filhos e a filha menor que eu tenho, que tem seis anos e nasceu quando eu estava na Polícia Federal, foi gerada quando eu estava na Polícia Federal. É uma criança que é minha filha-neta e que renovou bastante a minha vida. E mesmo o Caio, que quando eu fui preso tinha 12 anos, era garoto ainda. As mais velhas já estão bem encaminhadas na vida.
247 – Dentro desse sistema, o que você viu de pior?
Rocha Mattos - Olha, não tem uma cena assim que tenha marcado bastante, mas é a angústia dos presos em geral, porque eles ficam às vezes na esperança daquele benefício, e às vezes, muitas vezes aliás, eles são frustrados de justiça, de liberdade, e realmente demora muito pra ver as soluções dos incidentes.
247 – Alguém te pedia muito conselho, sabendo que o senhor era juiz?
Rocha Mattos – Muito, muito.
247 – Fale do que pesa contra o senhor.
Rocha Mattos – Tive mais de vinte acusações, inclusive algumas até repetidas, e isso foi até reconhecido pelos procuradores que trabalham na primeira instância. Existem acusações sobrepostas. A mesma conduta minha deu margem a um processo por prevaricação e a um processo por corrupção. O Ministério Público dizia ora que era corrupção, ora que era prevaricação, ora que era lavagem de dinheiro. Existem hoje em dia talvez umas sete ou oito acusações contra mim. Sei que é um absurdo, mas eu sei que sou eu que fui preso no caso de Santo André, do Celso Daniel. Eu estou agora em liberdade porque já cumpri uma parte da pena, mas eu ainda estou preso no caso da morte de Celso Daniel. Recebi uma pena de três anos e meio em regime semi-aberto. Fui acusado de ter desaparecido com as fitas do caso, quando não fui eu quem despareceu com as fitas do caso. Inclusive essas fitas eram prova ilícita e existe até acórdão do Supremo dizendo que se a prova é ilícita, ela não poderia ser usada como acusação de supressão de documento, ou seja, dela mesma. Foram localizadas segundas cópias dessas fitas meses depois da destruição delas. Embora por distribuição eletrônica, na Justiça, esse mandado de segurança contra mim caiu nas mãos da desembargadora Terezinha Cazerta, que estava à frente de alguns processos da Operação Anaconda, em alguns dos quais ela foi considerada, aliás, incompetente. Jamais houve na Justiça Federal de São Paulo uma rapidez e uma celeridade como essa que houve no meu caso.
247 – Houve política na Operação Anaconda?
Rocha Mattos – Sustento ainda que a Operação Anaconda foi uma operação política contra mim. Sustento porque naquela época a Anaconda foi a segunda grande operação do governo Lula. Houve antes a Operação Diamante, em que foi atingido um ex-ministro do STJ, um juiz, e um juiz de um tribunal regional federal, junto de sua esposa. Mas ninguém foi preso. Comigo, foram muito duros: basta dizer que há ainda magistrados federais acusados de estupro, de homicídio, de corrupção, de lavagem de dinheiro. Nenhum deles foi preso ou perdeu a função, como eu perdi. Recebi muita pressão por causa da fitas do caso Celso Daniel. Recebi essas ameaças de pessoas que tinham sido seguranças do Lula em todas as suas campanhas, um deles um delegado federal que chegou a ser nomeado superintendente da PF em São Paulo depois que Lula ganhou sua primeira eleição para presidente. Mas as provas do caso Celso Daniel eram ilícitas e eu não me arrependo de nenhuma decisão que eu tenha dado. Eu acho que eu poderia ter sido apenas mais cortês com as pessoas do tribunal. Às vezes, quando eu me sentia muito pressionado, eu também reagia. Eu procurava sempre, para reagir a essas pressões, demonstrar que eu sabia de muitas coisas. Eu tenho até exemplo, mas não vou citar nomes: eu acusei um juiz de destruir dois carros do tribunal. Li outro dia, no Consultor Jurídico, que esse juiz agora está respondendo pela destruição desses carros.
247 – O senhor foi acusado na Anaconda de venda de sentenças. Quais são essas sentenças, qual a materialidade da acusação?
Rocha Mattos – Na verdade eu tenho duas acusações sobre isso. Uma o processo está em andamento ainda. O processo está na 10ª Vara. O outro caso que eu fui condenado pelo tribunal é o caso do contrabandista alcunhado de Lobão. Esse Lobão era acusado de descaminho de cigarros e de outras mercadorias. Não fui eu que dei a liberdade provisória ao tal de Lobão, e ele nem era réu. Quem eram réus eram os supostos laranjas dele. Eu jamais soltei os caminhoneiros que estavam transportando essa carga desviada. Quando veio a denúncia contra os laranjas de Lobão, eu nem estava mais na Justiça. Com o parecer favorável do Ministério Público, a única coisa que eu fiz nesse processo, eu liberei, mediante fiel depósito, os veículos transportadores para os proprietários que eram os supostos laranjas, mas eu não sabia disso. E ninguém também recorreu disso. E veja você que eu fui acusado nesse caso de corrupção e até de liberar cigarros. Jamais foram liberados cigarros, nem por mim nem por outro juiz. Esses cigarros continuam apreendidos na Receita, eram fabricados no Paraguai e eu acabei respondendo por corrupção nesse caso. Esse caso não tem julgamento definitivo. Vai ser julgado um recurso especial e vão ser julgados dois habeas corpus. Mas fora esses dois casos, eu não tenho nenhuma outra acusação de corrupção.
247 – Essas acusações, cronologicamente, foram feitas depois que o senhor esteve de posse das fitas do caso Celso Daniel?
Rocha Mattos – Sim, perfeitamente. O caso Anaconda começou errado. Ele começou em Alagoas, com um juiz de Primeira Instância e não pelo Tribunal Regional Federal de lá. Hoje em dia, o STJ não aceita mais isso, que um juiz de outra jurisdição faça gravações de outro. A escuta, agora, tem que ser determinada desde o início pelo tribunal. E contra os juízes de outras regiões, pelo Tribunal Regional da jurisdição específica. A Anaconda começou para investigar uma coisa e acabou investigando outra. Eu e os juízes Casem e Ali Mazloum fomos grampeados por um juiz de Alagoas por um ano e oito meses, e na verdade quando apareceram os nossos nomes esse juiz deveria informar isso imediatamente ao tribunal, e não ficar um ano e oito meses investigando em segredo.
247 – Qual é o seu juízo de valor sobre a Polícia Federal Republicana, como era chamada por Marcio Thomaz Bastos?
Rocha Mattos – Eu fui delegado federal por sete anos, de 1976 até 1982, então eu peguei bastante do período militar. Na época dos militares, a Polícia Federal nunca teve um delegado que fosse diretor-geral, eram só coronéis e generais do Exército, então claro que a PF era ligadíssima ao regime militar. Mas, por incrível que pareça, a PF passou a ser muito mais dependente do PT a partir do governo Lula do que ela era dependente dos governos militares nos anos de chumbo. A Polícia Federal jamais foi uma polícia republicana. Ela é uma polícia do governo, ela é comandada pelo presidente da República e pelo ministro da Justiça. O grande chefe da Polícia Federal foi o ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos, embora haja um executivo como diretor da Polícia Federal. Num HC meu de 2004 eu escrevi isso: a Polícia Federal é uma polícia do governo. A Polícia Federal é uma polícia petista, do governo do PT, como foi do PSDB na época do PSDB. Tanto que o caso da Roseane Sarney foi uma operação comandada contra ela pelo governo Fernando Henrique. Portanto a PF era tucana e passou a ser petista. O que eu acho bom é que no início desse governo Dilma a PF se desvinculou bastante da parte política. A Dilma está deixando a PF ser bastante profissional. Eu acho que a interferência na PF, no governo Dilma, é muito menor. No tempo de Lula e de Marcio Thomaz Bastos, a PF virou uma polícia do PT. Não era uma PF do governo, era uma PF do Partido dos Trabalhadores.
247 – Por que a PF de Lula prendeu alguns empresários e não outros, que concorriam afinal no mesmo tipo de negócio?
Rocha Mattos – Por razões políticas, inclusive tem condenações como a da Daslu, que é uma condenação ridícula, chega a quase 100 anos, é uma condenação que nem os maiores criminosos receberam uma pena como essa. São raríssimos os casos com uma condenação igual a essa. Existia sob Lula uma política por detrás da PF. Há crimes financeiros cujos autores cometeram os mesmos ilícitos que outros e não tiveram tratamento tão duro. Os tribunais deixaram de ser duros também, como se pode ver o caso da Operação Castelo de Areia e como está se vendo no caso da Satiagraha. Ao contrário do que aconteceu na Anaconda, o STJ começou a abrandar mais, ele começou a passar a ser menos tolerante com essas gravações. Ele começou a considerar ilegais as gravações que se perduram por anos e não têm fundamentação.
247 – O senhor acha que tudo teve um breque depois que o ministro Gilmar Mendes foi grampeado?
Rocha Mattos – Não foi só o ministro Gilmar que teria sido grampeado, outros também foram, existem suspeitas seríssimas disso. O próprio Judiciário foi amadurecendo. Num primeiro momento isso não foi visto no nosso caso. Veja você, no meu caso, que eu tinha até uma certa relação de inimizade com os irmãos Mazloum, cheguei a litigar com eles no caso Banespa, já processei os dois e fui processado por eles, e mesmo assim a Anaconda nos acusou juntos. Não há na Anaconda nenhuma ligação telefônica entre eu, o Casem e o Ali. Foram usadas contra mim provas em que a minha ex-mulher Norma, que estava fora de si por causa da separação, me ameaçava com coisas inexistentes. Essas gravações legalmente só poderiam ser usadas para a defesa, e não no ataque contra mim. A própria jurisprudência do Supremo é nesse sentido, Veja que no caso do Carlinhos Cachoeira naquele escândalo do Valdomiro Diniz, do PT, na Casa Civil, o procurador tinha as gravações do Carlinhos, mas queria que ele entregasse, porque pela lei só ele era parte legítima para entregar essas gravações. O Carlinhos foi vítima de extorsão daquele assessor do José Dirceu. O Carlinhos gravou tudo, mas ele nunca entregou para a polícia. Mas no meu caso, o mesmo tipo de gravação foi aceito como prova pelo Tribunal Regional da 3ª Região.
247 – Algum dos seus casos já transitou em julgado?
Rocha Mattos – É um caso que a pena baixou de 4 para dois anos. Esse processo já estava instaurado antes da Anaconda e eu fui acusado nele de fazer uma denunciação caluniosa contra o juiz Fausto de Sanctis. Eu o acusei de abuso de autoridade, não de um crime grave, e acabei sendo condenado a 4 anos de prisão em regime fechado. Cumpri parte dessa pena, sendo que depois o STJ acatou o HC do meu advogado, abaixando essa pena para dois anos em regime aberto. O processo foi totalmente desfigurado.
247 – O senhor diz que no caso do Celso Daniel houve ingerência da PF como polícia de estado e de partido...
Rocha Mattos – Foi a PF do Executivo. Aquilo foi terrível pra mim, embora eu tenha considerado a prova ilegítima. Indevidamente as fitas de Celso Daniel ficaram guardadas em local incerto e não sabido e isso gerou atrito com a desembargadora Terezinha Cazerta, autora do mandado de segurança contra mim. O MP se aproveitou disso para tentar, e conseguiram, me deixar na cadeia tantos anos. Quando o Elias Maluco matou Tim Lopes, ele foi condenado por homicídio e formação de quadrilha. Ele levou uma pena de um ano e oito meses: eu levei uma pena de 3 anos, a pena máxima, pela suposta quadrilha. Não há um caso como esse na Justiça.
247 – Fale da fita do caso...
Rocha Mattos – A apuração do caso do Celso começou no governo FHC. A pedido do PT, a PF entrou no caso. Mas quando o Lula assumiu, a PF virou, obviamente. Daí, ela, a PF, adulterou as fitas, eu não sei quem fez isso lá. A PF apagou as fitas, tem trechos com conversas não transcritas, é uma história insepultável. O que eles fizeram foi abafar o caso, porque era muito desgastante, mais que o Mensalão. O que aconteceu foi que o dinheiro das companhias de ônibus, arrecadados para o PT, não estava chegando integralmente a Celso Daniel. Quando ele descobriu isso, a situação dele ficou muito difícil. Só existe uma pessoa condenada nesse caso: eu. Vão surgir mais co-réus. Eu sou o único punido no caso Celso Daniel. Agentes da PF manipularam as fitas de Celso Daniel. O juiz do caso então, de polícia judiciária, o Dr. Porto, admitiu que as gravações começaram a ser feitas para apurar suposto tráfico de drogas, ele sabia que era para investigar o PT, mas ele não tinha competência territorial para isso. E outra: era crime político, portanto deveria ser apurado pela PF. Esse caso veio parar na minha mão. Eu mandei apreender essas fitas, que nem sei se eram originais, mas já tinham sido adulteradas. Se a PF do FHC queria prejudicar o PT, sob o Lula ela virou e passou a ser uma polícia do governo do PT. O juiz Porto admitiu que autorizou gravações que eram para drogas, mas, no fundo, eram políticas. Por que não constava do processo que ele era contra integrantes do PT? O Dr. Porto parecia estar conivente com essa mentira de que era caso de drogas. Destruí as primeiras fitas. Mas tudo ali era adulterado, veio adulterado, sempre envolvendo Gilberto Carvalho, ex-secretário particular de Lula. A PF fez um filtro nas fitas para tirar o que talvez fosse mais grave.
247 – E o que seria?
Rocha Mattos – Não sei.

Lula e o poder a qualquer preço.

Lula critica a indefinição ideológica dos ‘antagônicos’ e ordena ao PT que pague qualquer preço para atrair os ‘diferentes’

Se os acordes de O Guarani avisam que vai começar A Voz do Brasil, se o bordão “Bem, amigos da Rede Globo…” informa que Galvão Bueno está no ar, a inconfundível voz roufenha anuncia o recomeço do assassinato simultâneo da lógica, da gramática, da sensatez e da verdade. Lula nunca nega fogo, reafirma o vídeo de 45 segundos que reproduz um trecho da entrevista concedida pelo ex-presidente à TVT, controlada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Segue-se a transcrição literal do falatório:
“A crise do PSDB é apenas a crise da fragilidade ideológica de um partido político. Ou seja, um partido que não sabe se é PSDB, se é PMDB, se é DEM, ou seja, é um partido com muitas dúvidas,  ou seja, é um partido que não tem um perfil ideológico definido. A crise do PSDB é uma crise de indentidade (sic), ou seja, primeiro tem uma crise interna… Serra, Alckmin e Aécio… ããnn… depois tem a briga nos Estados, ou seja, as pessoas estão desconfortáveis. Sabe… Agora, eles têm o PT como adversário principal. E o PT precisa juntar todos os diferentes para que a gente possa vencer os antagônicos”.
Em menos de um minuto, “ou seja” dá as caras cinco vezes. “Crise”, com seis citações, ganha por duas de “partido”. A língua portuguesa não escapou do golpe baixo: “indentidade” é de deixar grogue até um frei Betto. Dos quatro principais adversários, três foram mencionados. Previsivelmente, ficou fora da discurseira o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O SuperLula evita pronunciar o nome da sua kriptonita. Mas é FHC o destinatário do palavrório tão indigente quanto o raciocínio do analista político.
O PSDB, é verdade, não tem identidade (com um n só) nem perfil ideológico definido. Como todos os outros, berram os fatos. A exceção foi o PT entre o nascimento em 1980 e a chegada ao governo federal em 2003, quando perdeu primeiro a coerência ideológica, depois a identidade e finalmente a vergonha.  Qualquer partido em qualquer país enfrenta crises internas com alguma frequência, e abriga líderes e correntes que duelam permanentemente. Menos o PT, hoje reduzido a um rebanho obediente ao Grande Pastor.
Ali não há líderes. São todos seguidores do mestre, que começou por escolher a sucessora e agora escolhe até candidato a prefeito. Só cabeças toscas não têm dúvidas. Lula não tem nenhuma. É um poço de certezas sem fundamento. Acha-se, por exemplo, um esquerdista moderno ─ mesmo quando contempla fotografias em que aparece abraçado a abjeções do primitivismo ultraconservador como um José Sarney. Acha que o PSDB não pode aliar-se ao DEM, mas ordena ao PT que pague qualquer preço para andar em péssima companhia.
“Nada que atrapalhe os nossos aliados nós vamos votar na reforma política”, comunicou no fim de semana aos companheiros do PT paulista. Ou seja, deveria ter continuado o pregador, a seita está proibida de aprovar qualquer mudança que prejudique os superiores interesses de patriotas como Renan Calheiros (PMDB), Fernando Collor (PTB), Paulinho da Força (PDT), Aldo Rebelo (PCdoB), Valdemar Costa Neto (PR) ou Paulo Maluf (PP),  fora o resto. Há vagas para qualquer um, desde que se converta em devoto. É esse o recado emitido na última frase do vídeo.
“O PT precisa juntar todos os diferentes pra que a gente possa vencer os antagônicos”, decidiu o Guia. Depois de criticar sem ter lido o ensaio de FHC, que recomendou ao PSDB ouvir com mais atenção o eleitorado da classe C, Lula resolveu chegar ao mesmo alvo pelo caminho do pântano. Nada a ver com programas, projetos ou plataformas. Um contrato de aluguel é mais prático. Os “diferentes” da vez são o prefeito Gilberto Kassab, a senadora Kátia Abreu, o vice-governador Guilherme Afif Domingos e outros morubixabas do PSD. Segundo Kassab, o partido “não será de direita, nem de esquerda nem de centro”. O caçador de votos só exige perfil ideológico definido de partidos inimigos.
Um debate entre os ex-presidentes não se limitaria a confirmar a superioridade intelectual de FHC. Também acabaria escancarando a inferioridade moral de Lula. É disso que fogem o mestre e todos os seus discípulos. É aí que o medo mora.