Após uma semana na China, a viagem da presidente Dilma Rousseff amoleceu em matérias de direitos humanos ‒ parece que serão enrijecidos só no Brasil ‒ e concentrou-se no comércio. Qual foi o balanço?
Um jornal econômico ‒ “Valor” 14.4.2011 ‒ o fez em editorial, apontando para uma inquitante conclusão: o Brasil progride para ser uma colônia comercial da China.
Só comercial?
“A parte política pode ter dado alguma esperança à diplomacia brasileira, embora nada garanta.
“Na questão dos direitos humanos, sobre os quais a China não aceita a menor interferência externa, os dois países estabeleceram que fortalecerão consultas bilaterais e ‘promoverão o intercâmbio de experiências e boas práticas’.
“Provavelmente, haverá um fluxo de experiências de mão única, vinda do Brasil, pois a China é uma ditadura de partido único que não aceita os menores indícios de democracia em seu sistema político.
“A ofensiva (chinesa) na África e na América Latina está bem adiantada, e há poucas coisas que desviam os chineses de seu objetivo de obter garantia de acesso a matérias-primas para seu país. (Valor economico)
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