Dez anos de desgoverno petista em uma só cidade, tem cidade que agüente? Os nossos desgovernantes já desativaram o que poderia ser desativado, já desorganizaram tudo que estava organizado.
Agora que minha empregada está internada em um hospital do SUS, posso ver duas coisas. Primeiro o descaso com que a saúde é tratada neste país. Segundo, o heroísmo de médicos e enfermeiros para superar todo o caos que é aquilo ali. Quando ela teve o infarto e chamamos a ambulância, foi levada para a UPA. De lá foi recomendado internamento no hospital que é referência em Cardiologia, mas não havia ambulância para levar. Levamos de carro e lá peguei uma cadeira de rodas (quebrada, por sinal) para entrar na emergência. Na cadeira ela foi internada pois não havia outra coisa onde colocá-la. Depois surgiu uma vaga em uma poltrona, dessas usadas para fazer nebulização. Ontem, depois de quase três semanas, ela conseguiu uma vaga em uma enfermaria. O problema dela é sério e não tem previsão de alta. Aquilo lá é um caos. As pessoas estão internada na emergência, superlotada de macas, uma junto da outra, sem espaço quase para se entrar e chegar perto de de algum paciente. Mesmo neste caos, médicos e enfermeiras se desdobram. Fazem mágica para cuidar dos pacientes. Não é culpa dos médicos ou dos enfermeiros se morrem pessoas na fila sem atendimento. É este governo irresponsável e criminoso que não respeita o cidadão que paga suas farras e suas mordomias.
* Ester Azoubel
Agora que minha empregada está internada em um hospital do SUS, posso ver duas coisas. Primeiro o descaso com que a saúde é tratada neste país. Segundo, o heroísmo de médicos e enfermeiros para superar todo o caos que é aquilo ali. Quando ela teve o infarto e chamamos a ambulância, foi levada para a UPA. De lá foi recomendado internamento no hospital que é referência em Cardiologia, mas não havia ambulância para levar. Levamos de carro e lá peguei uma cadeira de rodas (quebrada, por sinal) para entrar na emergência. Na cadeira ela foi internada pois não havia outra coisa onde colocá-la. Depois surgiu uma vaga em uma poltrona, dessas usadas para fazer nebulização. Ontem, depois de quase três semanas, ela conseguiu uma vaga em uma enfermaria. O problema dela é sério e não tem previsão de alta. Aquilo lá é um caos. As pessoas estão internada na emergência, superlotada de macas, uma junto da outra, sem espaço quase para se entrar e chegar perto de de algum paciente. Mesmo neste caos, médicos e enfermeiras se desdobram. Fazem mágica para cuidar dos pacientes. Não é culpa dos médicos ou dos enfermeiros se morrem pessoas na fila sem atendimento. É este governo irresponsável e criminoso que não respeita o cidadão que paga suas farras e suas mordomias.
* Ester Azoubel
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