Aline, no seu programa de rádio semanal em Miami
Em 1993, uma dissidente cubana embarcou num avião em Havana disfarçada de turista espanhola, usando uma peruca e um passaporte falso, e voou para a Espanha para fugir da tirania comunista em Cuba. Mas Alina Fernandez-Revuelta não é apenas mais uma dissidente cubana — ela é a filha de Fidel Castro.
Aline, no seu programa de rádio semanal em Miami
Agora ela vive em Miami e se dedica a uma cruzada: informar aos americanos sobre as injustiças e abusos do regime cubano de seu pai e tio. E ela está perto de ver sua vida se descortinar na telona do cinema em “A Filha de Castro”, um filme baseado na novela do ganhador do Oscar, Bobby Moresco (“Crash”), e do vencedor do Prêmio Pulitzer, Cruz.
Fernandez-Revuelta, hoje com 55 anos, vive sozinha numa casa próxima ao bairro chamado de ‘Little Havana’ (Pequena Havana), em Miami, e trabalha em tempo parcial como uma médica pesquisadora de um hospital local. Mais seu foco principal se concentra no seu programa de radio semanal noturno, de uma hora de duração, chamado “Simply Alina” (Simplesmente Alina), em inglês, que apresenta seus comentários e notícias sobre Cuba, e convidados escolhidos dentro da comunidade cubano-americana. Ela também profere discursos anticastristas em universidades e outras instituições. “É meu dever, talvez parte da obrigação que tenho em função de ser quem eu sou”, disse ela à ‘Fox News Latino’.
Ela disse também que viver na capital mundial do exílio cubano “tem sido a experiência mais difícil da minha vida, porque se trata de viver no meio das vítimas da minha própria família, da minha própria carne e sangue”.
Mauricio Claver-Carone, diretor do Comitê de Ação Política da Democracia em Cuba e nos EUA, disse que, “o impacto que ela causa tem sido tremendo em termos de informar o público americano a respeito da realidade da injustiça e crueldade do regime comunista da ilha-cárcere dos irmãos Castro — mas que o que faz enfrenta barreiras emocionais difíceis de superar por, afinal, estar ela numa luta antagônica ao seu próprio pai”.
Fernandez-Revuelta não conversa por telefone com sua mãe, Natalia Revuelta, que teve um caso com Fidel Castro três anos antes de ele ter assumido o poder – mediante uma revolução em boa parte financiada pelos próprios americanos --, em 1959, quando depôs outro ditador, Fulgencio Batista. Natália ainda vive em Cuba e é bem vigiada e impedida de se comunicar com a filha.
“Minha família causou muito sofrimento a muitas pessoas que hoje vivem por aqui (em Miami) e com os quais privo todos os dias”, disse ela. “Todos parecem respeitar minha posição e muitos manifestam diretamente a mim sua possivelmente sincera admiração. De qualquer forma, levei diversos anos para superar todos esses sentimentos de culpa. Meu pai chegou a ser um líder amado, no início, mas hoje não passa de um assassino comum, um bandido que mantém seu próprio povo na miséria comunista e na ausência absoluta de perspectivas para o futuro”.
Agora ela vive em Miami e se dedica a uma cruzada: informar aos americanos sobre as injustiças e abusos do regime cubano de seu pai e tio. E ela está perto de ver sua vida se descortinar na telona do cinema em “A Filha de Castro”, um filme baseado na novela do ganhador do Oscar, Bobby Moresco (“Crash”), e do vencedor do Prêmio Pulitzer, Cruz.
Fernandez-Revuelta, hoje com 55 anos, vive sozinha numa casa próxima ao bairro chamado de ‘Little Havana’ (Pequena Havana), em Miami, e trabalha em tempo parcial como uma médica pesquisadora de um hospital local. Mais seu foco principal se concentra no seu programa de radio semanal noturno, de uma hora de duração, chamado “Simply Alina” (Simplesmente Alina), em inglês, que apresenta seus comentários e notícias sobre Cuba, e convidados escolhidos dentro da comunidade cubano-americana. Ela também profere discursos anticastristas em universidades e outras instituições. “É meu dever, talvez parte da obrigação que tenho em função de ser quem eu sou”, disse ela à ‘Fox News Latino’.
Ela disse também que viver na capital mundial do exílio cubano “tem sido a experiência mais difícil da minha vida, porque se trata de viver no meio das vítimas da minha própria família, da minha própria carne e sangue”.
Mauricio Claver-Carone, diretor do Comitê de Ação Política da Democracia em Cuba e nos EUA, disse que, “o impacto que ela causa tem sido tremendo em termos de informar o público americano a respeito da realidade da injustiça e crueldade do regime comunista da ilha-cárcere dos irmãos Castro — mas que o que faz enfrenta barreiras emocionais difíceis de superar por, afinal, estar ela numa luta antagônica ao seu próprio pai”.
Fernandez-Revuelta não conversa por telefone com sua mãe, Natalia Revuelta, que teve um caso com Fidel Castro três anos antes de ele ter assumido o poder – mediante uma revolução em boa parte financiada pelos próprios americanos --, em 1959, quando depôs outro ditador, Fulgencio Batista. Natália ainda vive em Cuba e é bem vigiada e impedida de se comunicar com a filha.
“Minha família causou muito sofrimento a muitas pessoas que hoje vivem por aqui (em Miami) e com os quais privo todos os dias”, disse ela. “Todos parecem respeitar minha posição e muitos manifestam diretamente a mim sua possivelmente sincera admiração. De qualquer forma, levei diversos anos para superar todos esses sentimentos de culpa. Meu pai chegou a ser um líder amado, no início, mas hoje não passa de um assassino comum, um bandido que mantém seu próprio povo na miséria comunista e na ausência absoluta de perspectivas para o futuro”.
* Texto de Francisco Vianna
Se a filha foi exilada, sem contar a irmã isso demonstra que a peça era mesmo ruim, certamente que o povo cubano só pode está feliz, e torcendo para que o irmão vai logo para deixar o povo em paz.
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