domingo, 30 de junho de 2013

8 entre 10 brasileiros apóiam as manifestações dos brasileiros.

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29) pelo jornal "Folha de S. Paulo" aponta que 8 em cada 10 brasileiros apóiam as manifestações que ocorrem no país. De acordo com o levantamento, 15% são contrários aos protestos.
A pesquisa foi realizada entre a quinta (27) e sexta-feira (28) e ouviu 4.717 pessoas em 196 cidades. A margem de erro, informa o jornal, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O homem só.

Há 45 anos, Raymond Aron tornou-se o mais solitário pensador do mundo ao qualificar os protestos na França em maio de 1968 como “psicodrama” coletivo. Foi hostilizado pela maioria da intelectualidade esquerdista. Jean-Paul Sartre chegou a declarar que Aron era “indigno de ser professor” e deveria ficar nu diante de todos (durante a Revolução Cultural, os comunistas chineses aplicavam ao pé da letra esse expediente de humilhação pública).
No Brasil, Nelson Rodrigues foi vítima de fúria semelhante. Em várias crônicas, criticou as passeatas estudantis e apontou o absurdo do slogan “É proibido proibir”, entoado por jovens que defendiam Mao Tsé-tung, Fidel Castro e Che Guevara, especialistas em proibições mortais. A essa lista também pertence o cambojano Pol Pot, que estudara em Paris nos anos 50 e mostrou na prática os resultados da “imaginação no poder”: 1 milhão de mortos em alguns meses.
Hoje sabemos que Aron e Nelson estavam certos. Eles comprovaram a máxima de Ibsen: “O homem mais forte é o mais só”. Muito mais do que aderir à multidão, o verdadeiro ato de resistência consiste em dizer que ela está errada.
Movimentos de massa só têm razão de ser quando apresentam uma causa nobre e objetiva. Protestar pacificamente contra a famigerada PEC 37, por exemplo, é legítimo; defender a queda de um ditador ou corrupto, idem. Mas, quando as rebeliões da massa alardeiam mil exigências simultâneas e contraditórias, tornam-se receitas para o caos. E caos só termina em farsa ou tragédia.
O que vimos no Brasil durante a semana passada pode ser resumido pelo título do livro de Lobão: Manifesto do Nada na Terra do Nunca. Profético, Lobão! Não por acaso, Nelson Rodrigues assinalava, na fala de um de seus personagens dramáticos: “Só os profetas enxergam o óbvio”.
As manifestações brasileiras representam o descaminho de uma sociedade espiritualmente vazia e viciada em Estado. Há 80 anos, Ortega y Gasset já apontava para o perigo da “estatização da vida”. Suas palavras também são proféticas: “O homem-massa vê no Estado um poder anônimo e, como se sente um anônimo vulgo, crê que o Estado é coisa sua”. Esse personagem descrito por Ortega – o homem-massa - é um Luís XIV em miniatura: ele pensa que o Estado existe para realizar seus desejos e fantasias. Quando surge algum problema, basta invadir um prédio público ou incendiar um ônibus. O Estado resolverá depois.
Nos tempos atuais, a única passeata digna de respeito é a do homem só: aquele que levanta às 6 horas, trabalha o dia inteiro e luta pela sobrevivência da família. Ele é o verdadeiro gigante que acorda todos os dias – e bem cedo. Abençoado seja o homem que, ao ouvir “Vem pra rua!”, pensa na vida e vai para casa.
*Paulo Briguet,  no Jornal de Londrina

sábado, 29 de junho de 2013

Mídia comprada.


Lula pagava para blogueiros chapas-brancas elogiarem governo 

A solução Lula – No meio do turbilhão da crise, louve-se a sinceridade do deputado petista, André Vargas, vice-presidente da Câmara.
Na reunião de ontem entre Rui Falcão e a bancada do PT na Câmara, Vargas foi direto ao ponto. Discutia-se a falta de diálogo entre o governo Dilma e a sociedade. Disse Vargas, conforme O Globo de hoje, com, repita-se, impressionante sinceridade:
- A comunicação do governo é uma porcaria. O Lula mantinha uma canalização de recursos para alguns blogs e a Dilma cortou tudo.
O que Vargas está dizendo na maior cara-de-pau é exatamente isso: Lula dava um dinheirinho de verba pública para blogueiros chapas-brancas elogiarem o governo. E sugerindo a Dilma que acalme esses mesmo blogueiros dando-lhes uns trocados.
Mais que uma “solução petista”, a sugestão de Vargas é uma espécie de denúncia. (Radar On-line)
http://www.jornaldamidia.com.br/2013/06/26/lula-pagava-para-blogueiros-chapas-brancas-elogiarem-governo/#.Uc3cUm2XRhF

Intervenção militar não é governo militar...

Intervenção militar não quer dizer GOVERNO MILITAR... O momento é outro.... os personagens dentro do país, tirando os canalhas comunistas velhos conspiradores apátridas, é também muito diferente... Vivemos na era da informação instantânea... Os MILITARES teriam a incumbência de LIMPAR os ratos apátridas, traidores, ladrões do dinheiro do povo, desviando e sugando nossos recursos para enviar para cuba e outras ditaduras malditas... Passariam o país a limpo, desinfetando essa Justiça corrupta, tanto a eleitoral, aparelhada para fraudar eleições e manter os quadrilheiros no poder, do mesmo modo que fizeram na Venezuela... Esse STF nomeado, sob condição de acobertar bandidos petistas... Tudo isso tem que ser varrido... Um tribunal militar saberá julgar e condenar esses canalhas por alta traição ao país... Novas eleições são chamadas, gerais, sem nenhum ficha suja, ainda que apenas com processos pendentes... Os militares darão posse a novos prefeitos, governadores e finalmente ao novo Presidente eleito, sem urna fraudulenta, e o congresso volta a funcionar também desinfetado... sem quadrilheiros, assassinos e outros... Isso pode ser feito em um ano e nem precisa adiar as eleições de 2014... Portanto, a crítica terrorista de falar em ditadura militar é que é ridícula, tentando distorcer e fazer confusão na cabeça dos incautos... Mas fique certo: NÃO TEM VOLTA. ESSE PROCESSO NÃO VAI PARAR. OS CANALHAS NÃO VÃO SAIR ILESOS... TODOS OS TRAÍRAS COMUNISTAS VÃO PAGAR E MUITO CARO POR CADA TRAIÇÃO AO POVO BRASILEIRO. FORA COM ESSA URUBUZAÇÃO!
Por Organização Contra a Corrupção - 
*SANDRA BRASIL, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Mitos, farsas e má-consciência: as PMs estão com medo, e os delinquentes estão no comando.

A cobertura que a imprensa faz dos confrontos de rua está um pouco menos, como posso chamar?, tecnicamente dolosa. 

Mas ainda se hesita muito em chamar vagabundo de “vagabundo”, bandido de “bandido”. 

E pensar que essa barafunda começou, na verdade, no dia 13, quando os manifestantes, em São Paulo, romperam um acordo com a tropa de choque, o que degenerou em conflitos e se inventou, então, a tese da “Polícia contra o povo”. 

E teve início a fantasia de que qualquer rua ou avenida no Brasil é a praça Tahrir. 

No dia 11 de junho — antes, portanto, do fantasioso massacre de manifestantes do dia 13, inventado pela imprensa paulistana e reproduzido país e mundo agora — , este blog noticiava: “Delinquentes voltam a promover quebra-quebra em SP e atacam a polícia com pedras, paus e coquetel molotov”.

Gente pacífica leva coquetel molotov para manifestações? O Movimento Passe Livre se negava a condenar a violência. Dizia que tudo era culpa da PM. Um policial foi impiedosamente espancado. 

A grande mentira!
A grande mentira é esta: as manifestações nunca foram pacíficas, desde o início. Depois que se decretou que a “culpa é da polícia” e que a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, debaixo de uma artilharia como nunca se viu, foi obrigada a declarar qualquer área da capital território livre para as manifestações — “sem repressão” —, estava, para lembrar imagem que usei aqui, aberta a Caixa de Pandora. Como no mito, só a esperança ficou grudada ao fundo. Os males do mundo escaparam todos. 

Mais: teve início a outra tese ridícula — a da “maioria pacífica”, uma espécie, como direi?, tautologia conceitual. 

Quando a maioria não é pacífica, o que se tem é revolução. Aliás, também as revoluções são feitas por minorias.

A questão é saber se elas são ou não usadas como instrumento de luta. Ou foram os “pacíficos” que empurraram os governadores e prefeitos contra a parede? 

Peguem os conflitos desta quarta em Belo Horizonte. Repetiram, com grau exacerbado de violência, o que aconteceu no dia 13 em São Paulo. 

A polícia estabeleceu um limite, que foi transgredido. E o choque começou. “E os jornalistas machucados em São Paulo?”

Sim, lamento!

Mas bala de borracha ainda não aprendeu a distinguir profissionais de imprensa de vândalos. 

O governo federal está recuperando a ofensiva no terreno político, e não há muito o que a oposição possa fazer. Com as pessoas comuns um pouco assustadas e de volta a seus lares, sobraram nas ruas a turma da porradaria e os radicais de esquerda, que já se mobilizam para dirigir de modo mais claro os ataques contra a imprensa — a mesma que incensou o movimento.

E desqualifico, mais uma vez, uma mentira estúpida: o jornalismo não entrou nessa “para derrubar Dilma”, não! Entrou porque não resiste a qualquer coisa que tenha cheiro de povo. 

A pancadaria come solta hoje em Fortaleza. E esses eventos se repetirão enquanto os responsáveis não forem presos e severamente punidos. As Polícias Militares, Brasil afora, estão com medo de agir. Ontem, a Comissão Nacional da Verdade, cuja ineficiência só compete com a má-fé, soltou um verdadeiro manifesto contra as PMs. 

Vá lá na Suécia e diga que tudo vale a pena se a disposição não é pequena para ver o que acontece. Lembram-se do furacão Katrina, nos EUA? As vítimas foram mandadas para escolas e alojamentos.

Todos estavam unidos na tragédia, não é? Os idealistas esperavam solidariedade, a ajuda mútua etc.

As Forças Armadas americanas estavam lá. Mesmo assim, começaram a se multiplicar os casos de estupro, e as autoridades alertaram: “Protejam-se; não temos como evitar esses atos”. 

“Ah, então o povo, deixado por sua própria conta…” Sim, é isso mesmo! É por isso que existem governos e pactos sociais.

O estado não precisa ser o Leviatã, não! Mas precisa ter legitimadas as suas forças de contenção. Ou é a guerra de todos contra todos. Uma coisa é criticar os maus policiais; outra, como se fez, é deslegitimar as polícias. É visível que as PMs do Brasil inteiro estão com medo de agir. Os policiais temem parar atrás das grades por cumprir sua função. 

Se a amiga da presidente Dilma, a tal Rosa Maria, da Comissão da Verdade, elege as PMs como inimigas do povo e dos direitos humanos, então está declarado o vale-tudo.

Vale-tudo que setores da imprensa pediram e aplaudiram. 

E agora? 

Agora são as próximas vítimas.
         *Por Reinaldo Azevedo

A esquerda nojenta quer calar aqueles que dizem a verdade.


Tem muita gente que não gosta do Jair Bolsonaro Messias Bolsonaro em razão de a mídia, infestada de gays e socialistas, vem fazendo com o parlamentar, transformando-o em vilão, pelo simples fato de dizer a verdade e defender nossas crianças e juventude.
Quando Bolsonaro se posiciona contra a aplicação do KITGAY nas escolas, ele não se posiciona contra os homossexuais, e jamais afirmou isso.
O que a mídia esquerdista tem feito com o Deputado Jair Bolsonaro é pura tática comunista para enfraquecer a única voz que não se envergonha de defender as famílias brasileiras, como fez neste vídeo e a relatora tentou cala-lo quando ele sentou mais uma vez o sarrafo nas mentiras contadas pelos CANALHAS DA ESQUERDA DO BRASIL... 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O ovo da serpente.

"Quando eclodiu essas manifestações no Brasil, voltei a alertar para o fato e vi como estranho um movimento popular esquisito que se seguiu à arruaça do Movimento Passe Livre, em São Paulo. Intui, de imediato, e não tenho motivos até agora para mudar de opinião, que os protestos poderiam estar chocando o ovo da serpente golpista. Adverti que a truculência das agressões ao patrimônio publico e privado, a violência geral não tinham qualquer sentido e parecia surgir do nada, haja vista que nos últimos anos o governo do PT promoveu os maiores escândalos da história e ninguém deu um pio.
Agora, há pouco, me enviaram o link para o site do PT, onde lá está uma cartilha de instruções para a ação dos militantes do partido para ser baixada e diversos cartazes de propaganda da campanha da Reforma Política proposta pelo PT. Aí não mais aquele panfleto vermelhão e grosseiro, mas coisa feita por profissionais.
Há um texto de abertura assinado pelo Rui Falcão, o presidente do PT. Está tudo preparado bem antes da Dilma anunciar, como anunciou nesta segunda-feira, que irá propor a reforma e um plebiscito.
A campanha já deve estar prontinha para ser lançada. Isto não é, portanto, apenas uma coincidência. Os links estão aí para que os leitores constatem. Também não é segredo, a campanha foi tornada pública no site do próprio PT. Acima está a reprodução de um dos cartazes que deverão ser espalhados à farta pelo país inteiro pelo setor de propaganda do PT.
Isto coincide também com uma reunião do Foro de São Paulo marcada para os próximo mês no Brasil. O Foro de São Paulo foi fundado em 1990, por Lula e Fidel Castro, na cidade de São Paulo. É uma organização esquerdista que objetiva aplicar o "socialismo do século XXI", em todos os países latino-americanos.
Creio que este meu escrito é suficiente para os leitores entenderem o que está ocorrendo, ou seja, a gestação de um Golpe de Estado comunista. Sim este é um golpe comunista, mas que pretende ser incruento, ou seja, a massa bovinamente deve aderir ao canto de sereia do PT por um "país melhor, mais justo e socialista".
O resto da história todos já sabem. Afinal já ocorreu na Venezuela, Bolívia, Equador e está prestes a ocorrer na Argentina.
* Blog do Aluizio Amorim, Via Grupo Resistência Democrática

Proposta de Dilma é de 'regime autoritário', afirma Fernando Henrique Cardoso.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem à Folha que a proposta de realização de plebiscito para a reforma política, feita por Dilma Rousseff, é própria de "regimes autoritários".
"As declarações da presidente são inespecíficas e arriscadas, pois, para alterar a Constituição, ela própria prevê como. Mudá-la por plebiscito é mais próprio de regimes autoritários", afirmou FHC.
No domingo passado ele havia criticado, no programa "Canal Livre", da TV Bandeirantes, a conduta do governo e do Congresso Nacional diante da recente onda de protestos.
Na ocasião, o tucano disse que tanto o poder Executivo como o Legislativo deixaram de ser a "caixa de ressonância" dos anseios da população.
Segundo FHC, todas as discussões se fecharam dentro do Palácio do Planalto e isso fez com que aumentasse o desprestígio das instituições públicas os brasileiros. 
"Houve um encolhimento da agenda nacional", disse o ex-presidente, dando exemplos de questionamentos feitos durante seus dois mandatos. "Houve [recentemente] a mudança na lei do petróleo. Ninguém debateu. Isso não era assim. Quando quebramos o monopólio do petróleo, foi uma briga danada. Havia um debate nacional", afirmou.
FHC ainda criticou a falta de direcionamento das reivindicações da população durante os protestos.
Citando o colunista da Folha Moisés Naím, o ex-presidente disse que, se não houver uma reforma institucional, não haverá objetivo concreto alcançado.
"É preciso que haja mudança institucional para que haja um maior engajamento, mas não se conseguiu isso até hoje", afirmou o tucano. (FÁBIO ZAMBELI)

terça-feira, 25 de junho de 2013

A Dilma e o vandalismo da esquerda.


 
"Uma nação pode sobreviver aos idiotas e até aos gananciosos, mas não pode sobreviver à traição gerada dentro de si mesma. Um inimigo exterior não é tão perigoso, porque é conhecido e carrega suas bandeiras abertamente. Mas o traidor se move livremente dentro do governo, seus melífluos sussurros são ouvidos entre todos e ecoam no próprio vestíbulo do Estado. E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala com familiaridade a suas vítimas, usa sua face e suas roupas e apela aos sentimentos que se alojam no coração de todas as pessoas. Ele arruína as raízes da sociedade; ele trabalha em segredo e oculto na noite para demolir as fundações da nação; ele infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe".
(Discurso de Cícero, tribuno romano, 42 a.C.)

O que a mídia não mostra.


Crise na aviação brasileira.

Gol vai cortar 200 voos semanais a partir de agosto
Estratégia faz parte do ajuste da empresa à alta do dólar; rotas dentro do Brasil serão as mais afetadas
A companhia aérea Gol vai cortar 200 voos semanais a partir de agosto, principalmente rotas dentro do Brasil. A estratégia faz parte do ajuste da empresa à alta do dólar, afirmou seu presidente Paulo Sérgio Kakinoff em entrevista a jornalistas nesta segunda-feira. O anúncio respingou no valor das ações da empresa, que no fim da tarde figuravam entre as maiores perdas da Bovespa.
 
A Gol tem 950 voos diários, incluindo rotas nacionais e internacionais, e um total de 6,650 mil voos por semana. Mas o corte, segundo Kakinoff, não será linear, ou seja, haverá dias da semana que serão menos afetados pelos cortes que outros.
A Gol tem cerca de 55% de seus custos operacionais atrelados ao dólar, principalmente combustíveis (43%), que são precificados na moeda norte-americana, além das despesas com leasing. Por isso, a necessidade de ajustes a um novo cenário. Na média internacional, o combustível de aviação responde por 33% dos custos.

Conforme o executivo, só a alta do dólar vai custar R$ 900 milhões às empresas aéreas brasileiras este ano, se a moeda norte-americana ficar na casa dos R$ 2,25 este ano
. (Estadão)

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Protestos em cartazes: manifestantes mostram revolta contra o poder público.


 Com faixas criativas e até "obras de arte", a população que foi às ruas de São Paulo durante a última semana, não poupou críticas aos governantes e à atual situação política do Brasil. (O Estado de São Paulo)

Vandalismo de Dilma.


Governo ignora protestos e libera R$ 400 milhões para estádio do "Lula".

Em meio aos protestos, estádio do "Lula" recebe mais R$ 400 Milhões do Governo.

Fabiano Portilho
 
Lula e o Presidente do BNDES, Luciano Coutinho
Em meio aos protestos contra, entre outras calamidades, o derrame de verbas públicas na construção de estádios para a Copa do Mundo, o BNDES resolveu nessa terça-feira tomar o rumo de contramão da vontade popular. O banco decidiu liberar R$400 milhões para a conclusão das obras do Itaquerão, que agora tem previsão de chegar ao final no início de janeiro de 2014.
O financiamento chegou a um impasse quando o Banco do Brasil, que seria o responsável pelo repasse, rejeitou as garantias propostas para o empréstimo. A Caixa Econômica então entrou no circuito e, estranhamente, acatou as mesmas garantias recusadas pelo Banco do Brasil.
Faltava a aprovação da direção do BNDES para ratificar o financiamento, o que ocorreu nessa terça-feira, exatamente no momento em que a população ocupa as ruas do país contra os gastos com a Copa do Mundo, apesar de a própria Fifa já ter sinalizado com a alternativa de realizar a abertura da Copa, até então marcada para o Itaquerão, em Brasília. O estádio já recebera aporte de R$420 milhões da Prefeitura de São Paulo, através de títulos repassados ao clube e à Odebrecht, encarregada de levantar o estádio corinthiano.
Assim como ocorre com o Maracanã e se deu com o Mineirão, a propriedade do estádio será repassada a uma entidade privada. Se no caso dos estádios carioca e mineiro os beneficiários foram consórcios privados, em São Paulo a inovação privilegia um clube, o Corinthians, que também recebe patrocínio milionário da Caixa, injustificado à luz dos negócios, uma vez que o clube, assim como o Flamengo no Rio, também agraciado com o socorro da autarquia federal, tinha sérias dificuldades para obter no mercado privado um patrocínio master.
BNDES
Um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), empresa pública federal, é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental.
Estádio Itaquerão conhecido como "Lulão",por causa do empenho do ex presidente em construir essa arena "goela abaixo"

domingo, 23 de junho de 2013

Midia bem "remunerada".

Clique na imagem para ampliar
As maiores redes de televisão do país, clientes de carteirinha do BNDES e das verbas de propaganda dos desgovernos federal e estadual, precisam pagar o justo preço pelas covardes manipulações das notícias durante as manifestações.
Cargos executivos nessas redes já são ocupados por lacaios do PT para influenciarem na edição e manipulação das notícias.
Tudo já veio à tona e a sociedade têm absoluta consciência de como foi descaradamente enganada por esses lacaios da mídia marrom que servem ao desgoverno petista.
Sabemos que a televisão aberta, apesar da cada vez mais duvidosa qualidade moral de suas programações, diverte as famílias nas suas horas de lazer em casa.
Mas a questão que colocamos é que enquanto as famílias estão se divertindo e seus filhos recebendo influências moralmente degenerativas através de programas de péssima qualidade e das novelas que fazem a desonestidade, a leviandade, o roubo, a patifaria, a corrupção, o suborno, e a mentira parecerem valores já estabelecidos e aceitos pela sociedade, o Brasil segue apodrecendo nas suas relações públicas e privadas que estão na direção do fosso da degeneração moral.
Enquanto os telejornais manipulam fatos para proteger desgovernos espúrios suas programações noveleiras influenciam de forma criminosa a formação de crianças e adolescentes.
Quebrar esse círculo vicioso da patifaria televisiva, que sustenta com excelentes remunerações artistas omissos e covardes diante da degeneração moral do país, é muito fácil e ninguém precisa fazer manifestações nas ruas nem apanhar das forças de repressão.
Bastar desligar a TV aberta, assistir bons programas e filmes nas TVs a cabo – menos os programas vinculados a esses redes de televisão espúrias –, pesquisar coisas boas na internet, ler bons livros, estudar, ir ao teatro ou ao cinema, conversar, brincar e passear com sua família.
O Brasil ficará muito melhor se todos mudarem suas atitudes diante dessa mídia nojenta servil ao fascismo petista.
A covarde e mentirosa participação da mídia manipulada pelo PT precisa ter a devida resposta da sociedade que sustenta seus milionários receitas financeiros e as excelentes remunerações que pagam aos seus artistas, quase sempre ausentes da luta que estamos travando para limpar o país desses políticos calhordas que nos assaltam todos os dias.
Sabemos que aqueles que trabalham para as redes de televisão e que se atrevem a criticar os podres poderes da República recebem, com pouquíssimas exceções, o mesmo fim: geladeira por um bom tempo ou demissões.
Desses nos orgulhamos pela sua coragem pois sabem que mais de 50000 pessoas têm suas vidas ceifadas todos os anos como consequência direta do roubo do dinheiro público patrocinado por esse poder Covil de Bandidos que controla o país. Eles não se vendem ao poder corrupto e subornador de seus patrões.
A classe dos artistas ainda submissa ao poder do PT deveria olhar para o que acontece à sua a volta e começar, de maneira ampla, a lutar de forma corajosa para destituir esse desgoverno espúrio que está destruindo o futuro de nossos filhos e suas famílias.
No final das contas depois da limpeza do país da imundície da política prostituída imposta pelo fascismo petista, todos terão empregos, pois os empresários donos das redes de televisão terão que se afastar da política suja que impera nas suas relações com o poder público, e viver de relações publicitárias honestas com a atividade privada.
O que acontece com a mídia no Brasil é um importante exemplo do que uma máquina de governo degenerada e monstruosa, em tamanho e atitudes calhordas, pode fazer para manipular a opinião pública: oferece dinheiro para receber a reciprocidade da covardia e omissão dos empresários, de jornalistas e artistas diante das sacanagens que fazem diariamente com o país.
Desliguem as televisões que, em breve, os donos das redes, que não podem sobreviver sem receitas de propaganda, irão se aproximar da verdade e se afastar da canalhice da política que manipula suas atividades para enganar a sociedade.
Desligar uma TV é muito mais simples do que levar uma bala de borracha disparada pelos canalhas da polícia militar a serviço do PT na repressão à liberdade de manifestações.
Tenha certeza que ao desligar uma rede de TV cúmplice do fascismo petista, o futuro dos seus filhos e de suas famílias poderá ser muito melhor.
Seus filhos poderão estar sendo salvos de ficarem em frente a uma cova coletiva a exemplo dos milhões de assassinatos promovidos pelo socialismo, pelo comunismo e pelo fascismo.
Isso deve ser uma boa causa para mudar de atitude!
*Geraldo Almendra

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Governo incapaz.

Uma realidade clara e incontestável: As mazelas do país são fruto de um governo incapaz que a 11 anos leva o país à bancarrota.
Governo incompetente e o partido da presidente mais parece um amontoado de incapazes cuja expertise é injuriar, mentir, destruir reputações e, em paralelo, às instituições da República.
O governo petista tenta desacreditar a Justiça - e não nega isso - ao indicar Juízes "comprometidos com sua causa" segundo seus membros e de seus partidos de apoio.
Tentam desacreditar os políticos - e não negam, isso - na medida em que costura apoios mediante paga, como se comprovou o "mensalão" muitas vezes "entregando" Ministérios importantes em troca de apoio incondicional a seus desmandos.
E assim, vão destruindo, aos poucos, o que resta de nossas instituições democráticas e adentrando ao regime socialista que buscam implantar no país.
Mas o povo está acordando - você viu Rui Falcão? - e foi às ruas pedir não só melhorias dos serviços públicos, bem como um basta na corrupção, nos gastos supérfluos e superfaturados do Governo.
A existência de vândalos, em meio aos manifestantes, é comum em qualquer canto do mundo. Cabe aos Organismos Policiais, com o cuidado necessário, repelir e/ou evitá-los.
Na verdade, os Governos federal, estaduais e municipais não acreditaram na força do povo.

Xô comunistas.


Uma revolta sem rumo.


Inicialmente, movimentos de esquerda radical, com o objetivo de pressionar o PT para aumentar a sua participação no “bolo”, incitaram a realização de movimentos nas ruas de São Paulo. O pretexto foi o aumento das passagens. Apenas de 20 centavos.
Este foi o estopim para o caos que se espalha pelo Pindorama. No embalo, a fúria apossou - se das classes que financiam a gastança.
A grandiosidade de estádios, alguns sem o menor propósito a não ser acobertar gastos e lucros astronômicos, como se circos luxuosos fossem, sem dúvida, colaboraram para a indignação generalizada.
De pronto, para o esculacho, manifestações que nunca penalizam seus participantes, apresentaram - se para o usufruto de sempre, os desocupados, os vândalos profissionais, os oportunistas que levam vantagem em tudo, os adeptos do arrastão e os ladravazes de costume.
Contudo, sem mais aquela, acorreram brasileiros que indignados com as gerências desastrosas deste País, e com a malta indecente de aproveitadores que pululam nos três Poderes, resolveram mostrar as suas caras.
Movidos pelo desprezo de um passado de impunidades, contra uma orgia de gastos (depois da gastança que foi a viagem da dama para Roma prestigiar o novo Papa, a medida coercitiva do desgoverno foi proibir a divulgação dos gastos da ilustre zero à esquerda), altíssimos impostos e exaustos com tanta embromação, uma parte do populacho foi às ruas manifestar - se.
Os das “bolsas”, nitidamente, estão fora das passeatas.
Com espanto, mesmo os mais entendidos, ou não sabem o que está verdadeiramente acontecendo, apesar de alguns optarem pelo “Acorda Brasil”, e outros mais lúcidos, como uma tentativa da esquerda radical apossar - se, definitivamente, de parte do festim.
Nós, de soslaio, arriscamos de que esta será mais uma apoteose do nada.
Os políticos em geral, e os três Poderes em particular, talvez pensem duas vezes em adotar medidas que corriqueiramente sacramentam sem se preocuparem com o povo, mas nada, além disso.
Quando a poeira baixar, voltará tudo como era dantes, isto é uma mixórdia.
Nossas palavras estão estribadas, pois todos os manifestantes são contra “isto ou aquilo”, e as passagens, fatalmente, deverão ter algum rebaixamento, mas apenas isto.
Portanto, o caos será passageiro, visto que nada mudará em nosso cenário, pois não vimos a ira coletiva dirigida a qualquer patife, não execraram os lulas, as dilmas, os sarneys, nem qualquer canalha envolvido em centenas de maracutaias.
Como resumo da ópera, muito barulho, muito quebra - quebra, uma tonelada de desprestígio para as forças policiais, mas no contexto, talvez mais alertas, os patifes estão sãos e salvos.
De positivo, sentimos uma brisa de revolta, que sinaliza que a Nação pode acordar.
E acordar por si, sem subsídios de quem quer que seja, porque anseia pela liberdade, pela verdadeira democracia, que se orgulha de viver de seu trabalho, com sua dignidade intacta, e que abomina a embromação comuno - socialista que se posta à sua frente.
 
É isto aí meu Brasil, acorda e manda para alhures, de preferência para o xadrez, as conhecidas figuras que patrocinam a preservação de um País sem futuro e atrelado a falsos valores.

Preconizamos em breve, não a revolta sem rumo, mas manifestações com objetivos que redundem na punição de culpados e no seu afastamento do cenário nacional (como os “mensaleiros”, por exemplo).

Oxalá tenhamos a ventura de assistir ao despertar da Nação, de olhos bem abertos para apontar e afastar com determinação os causadores do retrocesso moral e financeiro em que vivemos.

Brasília, DF, 20 de junho de 2013.

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Bolsa Copa: Você paga, eles se divertem.

Sob o som do apito inicial da festa no Sábado, o Palácio do Planalto lançou discretamente um Bolsa-Copa para ministros da Esplanada, oficiais militares e servidores, tudo por conta do dinheiro público.
Na sexta-feira, dia 14, véspera da abertura da Copa das Confederações em Brasília, o governo publicou em edição extra no Diário Oficial da União o Decreto 8.028/13 , autorizando pagamento de diárias para quem quiser assistir aos jogos das Confederações nas seis capitais-sedes. Há tabelas dos valores das diárias, por categorias. (Veja abaixo).
O governo vai pagar diárias de hotel de até R$ 581 para ministros do primeiro escalão que quiserem assistir nos estádios. Para os comandantes das três Forças Armadas, o teto da diária é de R$ 406,70. As comitivas ainda poderão viajar nos jatos da FAB, por prerrogativa dos cargos. Mas pelo artigo primeiro do decreto, o governo pode cubrir o dobro destes valores, alcançando então diárias de até R$ 1.162. Confira aqui  - o texto do decreto, e nos links dos Anexos, as tabelas para cada cargo.
Apesar de bases militares com alojamentos do Exército e Aeronáutica em todas as seis capitais-sedes –  Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Rio e BH -, os benefícios se estendem aos comandantes, oficiais e servidores militares que forem escalados para se deslocar. O governo ainda incluiu Manaus no roteiro.
O decreto prevê que os custos serão cobertos pelos Orçamentos de cada pasta. A farra das viagens com a verba pública será autorizada por cada ministro, que escolherá os servidores de qualquer categoria para a ‘missão’.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O absurdo das Copas.

O poder e a vaidade cegam as pessoas. É aí que mora o perigo. Toda a cúpula dos políticos poderosos do Brasil se julga inatingível e não enxerga o óbvio. O governo federal está investindo pesado, cerca de 60 bilhões de reais ou mais, na realização da Copa das Confederações, já iniciada e na Copa do Mundo de futebol no próximo ano, um dos esportes de maior prestigio mundial atual entre muitos. Esse dinheirão não tem retorno e dinheiro não se encontra à disposição no meio da rua.
É tudo na base do empréstimo bancário e outras mágicas contábeis. Apenas temos que entender que banqueiro não perdoa dívida, alguém há de pagá-la um dia. Por mais que sejamos leigos em economia é fácil perceber que o nosso país está à beira da ruína financeira. Os nossos principais sistemas de geração de recursos estão falidos. A imprensa, diariamente, comenta a quebradeira do atual sistema econômico, outrora muito forte, que proporcionou grande desenvolvimento ao nosso país.
O povo paulista sem a assistência básica do governo para a sua sobrevivência, como segurança pública, emprego, hospitais, escolas, transportes e outras carências, já começou a sentir na pele essa realidade maldita e está nas ruas protestando em confronto sangrento com os órgãos de repressão. O rastilho de pólvora está se espalhando em todo o Brasil.
D. Dilma, sem o menor pejo, teve o descaramento de declarar nos microfones das TVs: ”dívida todo mundo tem, a inflação não vai subir, dou minha palavra, só não admito bagunça e terrorismo”! Quem vai acreditar na palavra de ex-terrorista? As dificuldades da população vão continuar. A história já projetou este filme algumas vezes e os finais nem sempre foram felizes.
*José Batista Pinheiro - Cel Ref 016106870-5 EB

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Hassan Rohani é o novo presidente do Irã.

Os eleitores iranianos escolheram em primeiro turno, para Presidente, um candidato moderado, que não gozava da preferencia do líder religioso supremo, o aiatolá Khamenei, que prometeu retomar o diálogo com os EUA e de promover uma agenda de liberdades civis. Lembrar, porém, que ainda continuará nas mãos dos clérigos, liderados por Khamenei e da poderosa Guarda Revolucionária, o poder efetivo de definir a agenda em todas as decisões importantes, como o programa nuclear e as relações com o Ocidente.
Único clérigo entre os seis candidatos que disputaram a Presidência do Irã neste fim de semana, Hassan Rouhani, de 64 anos, foi declarado vencedor ao obter mais de 18 mihões de votos logo no primeiro turno. Experiente, ele já ocupou postos importantes e pretende dar vazão a propostas reformistas, entre elas a potencial retomada do diálogo com os Estados Unidos, maior inimigo da República Islâmica.

O resultado surpreendeu os analistas, que esperavam a definição do pleito em eventual segundo turno. Um dos favoritos na corrida presidencial, o prefeito de Teerã, Mohammad Baqer Qalibaf, ficou num modestíssimo em segundo lugar.

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ainda terá de confirmar o resultado das eleições no próximo dia 3 de agosto. Em seguida, o novo presidente deverá ser empossado no Parlamento.

A participação da população foi estimada em 72%. Cerca de 50 milhões de iranianos estavam aptos a votar.

A expectativa é que Rouhani, que já criticou abertamente o atual líder Mahmoud Ahmadinejad, tente colocar em prática sua agenda de reformas, embora no país o presidente não estabeleça as políticas mais importantes, como o programa nuclear, as relações com o Ocidente ou as ações militares – áreas sob o comando de clérigos chefiados pelo aiatolá.

Em debates televisivos, durante a campanha, ele levantou assuntos polêmicos, como o isolamento do Irã na comunidade internacional, a crise econômica e os efeitos das sanções das potências e o programa nuclear.

Ele sinalizou também a intenção de retomar o diálogo com o maior inimigo da República Islâmica, os Estados Unidos, país com o qual Teerã cortou relações diplomáticas em 1979.

Quem tem boca vaia Dilma.


sábado, 15 de junho de 2013

A esquerda quer "almoço grátis"...

Faz sentido. Protesto se faz com argumentos. Grandes revoluções tem que ser bem arquitetadas e tem que contar com o apoio do povo, assim como foi o golpe militar de 1964!
Agora revolucionar com violência e vandalismo só aproxima a nossa ideologia de países radicalistas e fundamentalistas.
E que bem me lembro a maioria das grandes conquistas de nossa história foi feita, na verdade, pela elite mediante reivindicação popular.
Argumentos e idéias bem fundamentadas ainda são sim uma grande "arma"! (no bom sentido)
É isso.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A embaixada do assédio.

Como o ritual de cantadas, gritarias e desrespeito mantido pelo cônsul Américo Fontenelle transformou o consulado do Brasil na Austrália num ambiente indecente e insuportável.

Liz Lacerda, de Sydney, e Claudio Dantas Sequeira, de Brasília
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Era mais uma manhã comum de trabalho para Viviane Jones, auxiliar administrativa do Consulado-Geral do Brasil em Sydney, Austrália. Por volta das 11h, enquanto ela estava concentrada trabalhando, uma pessoa chegou sorrateiramente por trás, beijou-lhe o rosto e sussurrou em seu ouvido. “Sua linda”, disse. Era seu chefe, o embaixador Américo Dyott Fontenelle. Atitudes como esta já não eram mais surpresa. Outra vez, na recepção, enquanto Viviane atendia um visitante, o embaixador se aproximou e cochichou em seu ouvido. “Estou louco para te dar um beijo”, disse. Nesse mesmo dia, ela ouviu dos colegas algo revelador da personalidade de Fontenelle que a assustou ainda mais. O embaixador, segundo os relatos, falava dela em reuniões, comentava de suas roupas, do perfume e até da maquiagem. “Dizia que ficava imaginando o que estava debaixo da minha blusa, da minha saia e ainda falou que os australianos ficavam loucos comigo na recepção”, lembra. Dias depois, Viviane foi até a cozinha pegar um café. Os copos descartáveis haviam acabado. Ela se abaixou para procurá-los em uma das gavetas do armário, quando foi surpreendida por uma voz masculina. “Nossa, Viviane, você está em uma posição muito sugestiva”, disse Fontenelle. A funcionária, de 37 anos, separada e mãe de um garoto de 11, vestia uma calça social preta e uma blusa da mesma cor. A cantada de mau gosto foi testemunhada por outro funcionário, Luiz Neves, responsável pelo setor comercial e de investimentos. “Ele deixou a porta aberta e ouvi o que disse”, afirmou Neves à ISTOÉ. A funcionária estava se achando indefesa. “Foi o momento em que senti mais medo”, desabafa.
Os acontecimentos afetaram a vida pessoal de Viviane, que se tornou agressiva em casa e passou a ter crises de ansiedade e insônia. O medo de perder o emprego a fez ficar em silêncio por muito tempo.
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LASCÍVIA
Sob a gestão de Américo Fontenelle (acima), o Consulado-Geral 
do Brasil em Sydney, na Austrália, virou palco de vulgaridades
O dia 24 de janeiro foi o limite. Era uma quinta-feira, Viviane estava atendendo no balcão quando o cônsul-adjunto, Cesar Cidade, a repreendeu por se desculpar com o público do consulado pela falta de etiquetas para passaportes. “Pare de se humilhar para esses australianos filhos da puta, porque brasileiro gosta de dar o rabo para os australianos”, gritou Cidade. Ela teve uma crise de choro e se trancou no banheiro por meia hora. Saiu dali convicta de que tinha de pôr um basta naquela situação. Foi o que fez. Escreveu ao Itamaraty uma denúncia sobre o comportamento de seus chefes e encaminhou cópias à Chancelaria australiana e à Comissão de Direitos Humanos do Parlamento local. A partir daí, outros colegas aderiram à denúncia. Pressionado, o Itamaraty foi obrigado, meses depois, a abrir um processo administrativo disciplinar e, finalmente, afastou Fontenelle e Cesar Cidade de suas funções até conclusão da investigação. 
Apesar do sigilo que envolve o caso, as vítimas dos diplomatas resolveram contar tudo à ISTOÉ. Os detalhes chocantes mostram como Fontenelle conseguiu transformar a rotina consular num ritual de abusos contra seus subordinados. Além de se esfregar nas funcionárias, o embaixador perseguia, violava a intimidade, tinha acessos de fúria e demonstrava prazer em humilhar a todos publicamente.
Em depoimentos reveladores, funcionários do consulado de Sydney contam como agiam o cônsul Américo Fontenelle e seu número 2, Cesar Cidade.
 

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Claudia Pereira, que ficou no consulado de abril a novembro de 2012, pediu demissão após as constantes ameaças e cantadas indecorosas. “Me arrependo de não ter denunciado antes”, disse à ISTOÉ, por telefone, de Goiás, onde passou a semana. De licença médica, ela resolveu vir ao Brasil para ver a família. Descendente de italianos, Claudia conta que certo dia foi trabalhar com uma camisa xadrez com as cores da bandeira da Itália. Em vez de um “bom dia” formal, Fontenelle disse que ela estava vestida de “italianinha” para provocá-lo. As investidas eram frequentes. “Uma vez ele pediu para eu processar um visto mais rápido. Quando entreguei, ele veio e disse: ‘Quando você é tão eficiente me dá vontade de te dar um beijo’. Eu senti nojo, tive vontade de reagir, mas acabei me calando para manter o emprego.
 
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Ailan Lima, 46 anos, funcionário do consulado há 28 anos, diz que nunca trabalhou com diplomatas como Fontenelle e Cidade. “São os piores. Já tivemos chefes nervosos, mas é a primeira vez que chegamos ao ponto de todos os servidores se unirem para combater a chefia”, disse. Outra vítima de Fontenelle, Luís Aroeira Neves, 39 anos, foi parar no hospital depois de uma discussão com o cônsul-adjunto Cesar Cidade, que repetia o comportamento de Fontenelle. “Estávamos comemorando na cozinha, na hora do almoço, a decisão do STF de legalizar a união civil homoafetiva. Cesar Cidade entrou aos berros, colocou o dedo na minha cara e disse que ali não era lugar para comemorar esse tipo de coisa, que fôssemos fazer isso no botequim”, lembra. Neves foi quem testemunhou a investida de Fontenelle na cozinha contra Viviane Jones. 
Os abusos levaram o oficial de chancelaria Alberto Amarilho, vice-cônsul, a se aliar ao grupo. “Diante de tudo isso, você se sente um babaca. Via o sofrimento dos funcionários locais. Então, fiquei me achando covarde e conivente”, lembra. Cidade chegou a chamá-lo de “filho da puta”, porque ele deixou farelos de pão na tostadeira da cozinha. O comportamento de Fontenelle e Cidade refletiu na piora do trabalho do consulado. A rotina diária se transformou num inferno. Amarilho foi o único funcionário de carreira do Itamaraty a apoiar formalmente as denúncias dos contratados locais. Ele escreveu e-mail para cinco diplomatas da Comissão de Ética do Ministério, se posicionando a favor da abertura do processo administrativo disciplinar.

IEpag50a55Consulado-5.jpgIEpag50a55Consulado-3-2.jpgMesmo vedado por todos os códigos de conduta da administração pública e passível de enquadramento civil e penal, o comportamento do diplomata é tolerado no Itamaraty. “Nos meus 18 anos no Ministério das Relações Exteriores, testemunhei um mecanismo contaminado pelo ritual do assédio”, revela o diplomata André Costa, cônsul-adjunto do Brasil em Sydney. Segundo ele, os excessos funcionariam como “uma espécie de medida da lealdade dos funcionários a seus chefes”. 
Como se sabe, Fontenelle é reincidente. Antes de Sydney, chefiou o Consulado-Geral de Toronto, no Canadá, onde foi denunciado, investigado e absolvido. A brasileira Vanice Lopes, hoje com 40 anos, lembra com angústia dos momentos na embaixada. “Isso mexe com nosso lado de mulher, de mãe e esposa.” Um dia o embaixador a chamou no arquivo. Ao entrar, ele ordenou “tire a roupa”. Ela saiu correndo, enquanto ele gargalhava.
Servidores do consulado em Toronto confirmam rotina de imoralidades
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O embaixador sentia-se seguro no corporativismo do Itamaraty e em suas relações políticas – uma em especial, com José Dirceu, de quem foi assessor especial no tempo de ministro da Casa Civil. “Ele falava que tudo o que fez de bom na vida pública foi graças a Zé Dirceu”, lembra Georges Cunningham Jr., que cuidava do setor de promoção comercial do consulado em Toronto. A relação do embaixador com Dirceu garantiu um cargo comissionado para seu filho Henrique Fontenelle, nomeado assessor internacional do ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB). 
Se não se pode afirmar que Fontenelle recorreu a Dirceu para livrá-lo há cinco anos das acusações em Toronto, é certo que o Itamaraty não fez nenhum esforço real. Agora, ao nomear o ministro de segunda classe Roberto Abdalla para investigar o caso, o chanceler Antônio Patriota deu demonstrações de que o empenho segue tímido. Mais novo e hierarquicamente inferior ao investigado, Abdalla é como um coronel investigando um general. Talvez por isso, ao chegar a Sydney, tentou convencer os funcionários de que “o que era assédio na cultura australiana não era na cultura brasileira”.