No Blog do Dr. Marco Sobreira:
Um novo e devastador perigo ameaça nossos jovens, principalmente os de menor poder aquisitivo, refiro-me ao OXI ou OXIDATO como é conhecido entre os seus usuários. Imaginem uma droga pior que o crack, barata, com poder de viciar instantaneamente e com repercussões orgânicas ainda não estudada o suficiente para se avaliar o tamanho e a velocidade dos danos ao organismo de seus consumidores?
O crack é produzido ao se adicionar bicarbonato e amoníaco ao cloridrato de cocaína, já o oxi é fabricado através da adição de querosene e cal virgem à cocaína. Estudada inicialmente nas cidades acreanas, onde o refugo da cocaína, conhecida como “tia”ou “mescla” era misturada até com solução de bateria, tudo dependendo do que o traficante tinha às mãos.
Brasiléia ou Epitaciolândia são cidades pobres, onde os habitantes moram em casas de madeira sobre palafitas, são amplamente conhecidas por qualquer um que estude o tráfico de drogas oriundos da Bolívia, sua proximidade com a cidade de Cobija. O rio que separa as duas cidades é alagadiço, enche no período de chuvas e fica tão raso na seca que pode ser atravessado a pé, facilitando o tráfico.
Vendido em pedras, que podem ser mais amareladas ou bem esbranquiçadas dependendo da quantidade de querosene ou cal virgem adicionados, o grande apelo do OXI é justamente o seu preço, enquanto a “mescla” custa de 5 a 10 reais por trouxinha que serve para três cigarros, o OXI é vendido de 2 a 5 reais por 5 pedras. É uma droga popular.
A pedra é consumida em latinhas com furos, como o crack, o que torna a fumaça mais pura e seu efeito ainda mais forte, também é consumida misturada ao cigarro ou à maconha e em pó, aspirado. Seja como for, o consumo é sempre acompanhado de bebida, cachaça, cerveja ou coisa pior, há relatos de uso com álcool etílico na falta ou impossibilidade de se adquirir outras bebidas.
O uso do álcool é quase indispensável, por causa de uma das características do OXI, a “fissura”. No começo seu usuário sente uma sensação de euforia, de ânimo, depois vem o medo, a mania de perseguição, a paranóia. A droga só dá “barato” enquanto é consumida e cada pedra dura cerca de 15 minutos , para perpetuar o barato , o uso do álcool serve de alívio entre uma pipada e outra, num ritual que geralmente dura em torno de seis horas, preferencialmente à noite.
Brasiléia ou Epitaciolândia são cidades pobres, onde os habitantes moram em casas de madeira sobre palafitas, são amplamente conhecidas por qualquer um que estude o tráfico de drogas oriundos da Bolívia, sua proximidade com a cidade de Cobija. O rio que separa as duas cidades é alagadiço, enche no período de chuvas e fica tão raso na seca que pode ser atravessado a pé, facilitando o tráfico.
Vendido em pedras, que podem ser mais amareladas ou bem esbranquiçadas dependendo da quantidade de querosene ou cal virgem adicionados, o grande apelo do OXI é justamente o seu preço, enquanto a “mescla” custa de 5 a 10 reais por trouxinha que serve para três cigarros, o OXI é vendido de 2 a 5 reais por 5 pedras. É uma droga popular.
A pedra é consumida em latinhas com furos, como o crack, o que torna a fumaça mais pura e seu efeito ainda mais forte, também é consumida misturada ao cigarro ou à maconha e em pó, aspirado. Seja como for, o consumo é sempre acompanhado de bebida, cachaça, cerveja ou coisa pior, há relatos de uso com álcool etílico na falta ou impossibilidade de se adquirir outras bebidas.
O uso do álcool é quase indispensável, por causa de uma das características do OXI, a “fissura”. No começo seu usuário sente uma sensação de euforia, de ânimo, depois vem o medo, a mania de perseguição, a paranóia. A droga só dá “barato” enquanto é consumida e cada pedra dura cerca de 15 minutos , para perpetuar o barato , o uso do álcool serve de alívio entre uma pipada e outra, num ritual que geralmente dura em torno de seis horas, preferencialmente à noite.
Para conseguir mais drogas e calar a “fissura”, os usuários em sua grande maioria sem poder aquisitivo e desempregados, praticam pequenos roubos ou se prostituem aumentando o risco de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a AIDS entre eles, que começam a atividade sexual geralmente entre os 9 e 14 anos.
Pelo pouco que se sabe ainda, os efeitos no organismo se traduzem por danos ao sistema nervoso, levam à paranóia e ao medo constante, mas vai além disso, emagrecimento rápido, cor amarelada, problemas estomacais, no fígado, vomitam e têm diarréia freqüentemente, há inclusive relatos de que quando pipam a pedrinha, caem, vomitam, defecam e têm o “barato” entre fezes e vômitos até se levantarem e piparem novamente.
Um dado alarmante, é que aproximadamente 30% dos usuários morrem em um ano, seja pela efeito da droga ou assassinados pelos pequenos furtos ou dívidas com os traficantes, sua paranóia e medo de tudo, os impede de procurar ajuda, se isolando cada vez mais agravando o quadro deste novo perigo que ronda nossa juventude.
Marcados, discriminados pela policia e até mesmo pelos agentes de saúde, os consumidores do OXI são relegados à condição de escória humana, se hoje nos chocamos com as cracolândias, podemos nos preparar para algo muito pior que está vindo por aí. Ou o Governo encara o combate às drogas como prioridade e providencia assistência médica, psicológica, clinicas de tratamento, ou grande parte de nossa juventude, prioritariamente as de maior risco social, estará irremediavelmente condenada. "NÃO PODEMOS PERMITIR"
Pelo pouco que se sabe ainda, os efeitos no organismo se traduzem por danos ao sistema nervoso, levam à paranóia e ao medo constante, mas vai além disso, emagrecimento rápido, cor amarelada, problemas estomacais, no fígado, vomitam e têm diarréia freqüentemente, há inclusive relatos de que quando pipam a pedrinha, caem, vomitam, defecam e têm o “barato” entre fezes e vômitos até se levantarem e piparem novamente.
Um dado alarmante, é que aproximadamente 30% dos usuários morrem em um ano, seja pela efeito da droga ou assassinados pelos pequenos furtos ou dívidas com os traficantes, sua paranóia e medo de tudo, os impede de procurar ajuda, se isolando cada vez mais agravando o quadro deste novo perigo que ronda nossa juventude.
Marcados, discriminados pela policia e até mesmo pelos agentes de saúde, os consumidores do OXI são relegados à condição de escória humana, se hoje nos chocamos com as cracolândias, podemos nos preparar para algo muito pior que está vindo por aí. Ou o Governo encara o combate às drogas como prioridade e providencia assistência médica, psicológica, clinicas de tratamento, ou grande parte de nossa juventude, prioritariamente as de maior risco social, estará irremediavelmente condenada. "NÃO PODEMOS PERMITIR"
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