sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A última mentira de Dilma Rousseff


A penúltima mentira de Dilma Rousseff foi decretar que os brasileiros que recebem em torno de R$ 300,00 mensais passaram a pertencer à classe média. E qual seria a última mentira da presidente?
A antepenúltima mentira da presidente ocorreu durante o 2º turno da campanha presidencial, quando se comprometeu a não colocar em pauta de seu governo legislação de apoio à matança de nascituros, ou seja, o aborto. Se ela de fato fosse contra o aborto, não teria escolhido para a pasta da Secretaria de Políticas para as Mulheres a senhora Eleonora Menicucci de Oliveira, uma antiga amiga do tempo em que estiveram confinadas na Torre das Donzelas. Infelizmente, pouca gente no Brasil sabe que Menicucci é ao mesmo tempo abortista e aborteira.
Uma das primeiras mentiras, repetida inúmeras vezes pela presidente, de modo que hoje se tornou verdade incontestável, é que ela havia pertencido a um grupo de heróis que queria restaurar a democracia detonada pelos militares. A única verdade é que ela fazia parte de um grupo terrorista sanguinário, a VAR-Palmares, o qual não desejava o retorno da democracia no Brasil, porém a implantação de uma ditadura comunista nos moldes cubanos – e, portanto, mil vezes mais violenta que a “ditamole” ou “ditabranda” dos militares.
Quando foi chefona da Casa Civil, Dilma pisoteou a verdade em pelo menos três ocasiões. Na primeira, mandou colocar no site da Casa que havia concluído cursos de doutorado e mestrado na Unicamp. Desmascarada pelos jornais, a mentira foi rapidamente apagada do site. Na segunda ocasião, quando indagada por que sua pasta havia feito um dossiê contra FHC e Ruth Cardoso, depois que ocorreram denúncias de mau uso do cartão corporativo - o famigerado “Lulacard” - por parte do governo petista, ela afirmou que valores de suprimento de fundos haviam sido solicitados pelo TCU. Desmentida pelo Tribunal, ela inventou que se tratava apenas de um trabalho interno para o banco de dados, ainda que esses dados, sigilosos em princípio, tivessem sido atirados aos quatro ventos. Na ocasião, a mais folclórica denúncia era a respeito do ministro da Tapioca Esportiva, Orlando Silva, que havia comprado o delicioso quitute com seu cartão corporativo. Na terceira ocasião, a mentira envolveu a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, que foi chamada ao Palácio do Planalto para “acelerar” as investigações que estavam sendo feitas contra um filho de José Sarney, ou seja, que o assunto fosse esquecido. Dilma afirmou que Lina nunca esteve no Palácio. Lina afirmou que esteve. Por que a secretária iria inventar uma mentira contra a mulher mais poderosa do Brasil? Por que Dilma não processou a “mentirosa”? Eu, particularmente, não consigo acreditar na presidente, porque ela é uma mentirosa compulsiva. Por que vou acreditar que ela tenha sido torturada, como afirmou inúmeras vezes?
E a última mentira de Dilma Rousseff, qual foi? Trata-se da redução da conta de energia elétrica, alardeada pela presidente como sendo um saco de bondades de seu governo, o que é uma mentira. Infelizmente, tanto ela quanto a mídia em geral deixaram de informar que a partir de 2010 a FIESP realizou uma campanha, "Energia a Preço Justo" (http://www.energiaaprecojusto.com.br/), ao constatar que as contas de luz mantinham uma parcela de amortização de investimentos de hidrelétricas indevida, e que a conta poderia ser reduzida em até 20%. A FIESP, por meio de seu presidente Paulo Skaf, entrou com representação junto ao TCU contra o ministro das Minas e Energia e contra o presidente da Aneel.
Na véspera do 7 de setembro de 2012, em cadeia nacional, a presidente Dilma anunciou a redução das tarifas, como se fosse um ato unilateral de seu governo. Em nenhuma ocasião a presidente ou a mídia se referiram ao assunto como sendo uma vitória da FIESP e de todo o povo brasileiro.
Em campanha presidencial antecipada, Dilma Rousseff omitiu a verdade, ou seja, que as concessionárias estavam cobrando um preço indevido e que, por isso, as contas deveriam ser reduzidas. Enganando mais uma vez seu eleitorado dócil e bisonho, ela simplesmente resolveu "antecipar" o desconto antes que a Justiça assim determinasse. Essa é a única verdade. A rigor, a Justiça deveria mandar devolver aos brasileiros o que foi cobrado a mais nos últimos anos, um valor de cerca de R$ 7 bilhões. Mas isso já é pedir demais ao Leviatã perdulário e insaciável.
Aliás, nem Paulo Skaf, em recente pronunciamento, lembrou o "esquecimento" de Dilma Rousseff, de creditar à FIESP a pressão pela redução do preço da energia elétrica. Por que será? Como o capitão da indústria paulista foi, em 2010, candidato ao governo de São Paulo pelo PSB, um partido dito socialista - como é também o PT de Dilma -, está explicado por que até os empresários hoje se renderam ao petralhismo e à sua principal cria, o fascismo gay”.
Antes do início da redução de energia elétrica em nossas contas, já recebemos de presente o aumento do preço dos combustíveis. Isso prova que quando o governo dá alguma coisa com sua mão de vaca, rapidamente apanha tudo de volta com sua mão de gato.
De mentira em mentira, Dilma Rousseff está pavimentando firmemente sua estrada para a reeleição. Ah! Qual será a próxima mentira de Dilma Rousseff?
*Félix Maier, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática


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