domingo, 7 de dezembro de 2014

Do "mensalão" ao "petrolão".

DO MENSALÃO AO PETROLÃO, O PT NÃO INOVOU. APENAS SAIU DA ESCALA DOS MILHÕES PARA OS BILHÕES. MAS NA SUA GENE É A MESMA DO  PT QUE CATAVA PROPINA DO LIXO E ÔNIBUS NAS PREFEITURAS.

O PT no poder chamado,  de  “sociedade de delinquentes” ou “marginais do poder” e, afinal a cúpula condenada como Organização Criminosa pelo Supremo Tribunal Federal, continua surpreendendo pela quantidade de meliantes que revela a cada sucessão de crimes. Até agora funcionou a clássica estratégia de apontar o dedo sujo para “eles”, os inimigos que Lula criou para si e fez o partido adotar como categoria a ser extinta.

Lula fez o PT como um projeto pessoal de ascensão ao poder.  Urrava e cuspia ódio contra "intelectuais e estudantes" para a elite do operariado a serviço das corporações, mas estava de olho mesmo era na classe média baixa, desinformada, ressentida e apavorada com o ambiente instável dos anos 80'. Lula foi alternativa do Regime Militar para desmobilizar a esquerda que no início do Século XX dera provas de arregimentação e mobilização graças aos anarquistas italianos que escaparam das fazendas escravocratas de café.
O mago do Regime, general Golbery do Couto e Silva precisava de alguém para barrar a chegada de Brizola a São Paulo. As montadoras conheciam os episódio da Bond Share e da ITT, que transformaram o engenheiro num inimigo mortal do capitalismo mundial.  Lula, começa então a conhecer os magnatas das corporações e a ser treinado para parecer um “inimigo do regime e do grande capital”.
Conta Mario Garnero (*) que por volta de 1976, Paulo Villares apresentou Luiz Inácio ao Werner Jessen, da Mercedes-Benz, e, “de repente, eis que aparece o tal Lula à frente da primeira greve que houve na indústria automobilística durante o regime militar, ele que até então era apenas o amigo do Paulo Villares, seu patrão”. 
Bem, a história continua até a confirmação documentada pelo delegado Romeu Tuma Jr, em “Assassinato de Reputações” de que Lula, sob o codinome Barba, era informante do seu pai, então delegado do Dops/SP. O livro já vendeu mais de 180 mil exemplares e até hoje não se ouviu uma voz da entourage de Lula a contestar a informação. “Lula combinava as greves com empresários e avisava o Dops”. A idéia era dar aos empresários carta branca para aumentar o preço dos veículos por conta de algum aumento salarial para a categoria.
O PT MORRE COM LULA
Logo que conquistou as primeiras prefeituras em São Paulo o PT já tirava a máscara de vestal, de paladino da moral. Quando alguns dirigentes apertaram Lula para desmanchar os esquemas de propina do lixo e de ônibus ele tomou a providência que o Barba do Dops tomaria: mandou expulsar os denunciantes. Quando uma dúzia de parlamentares se recusaram votar a famigerada reforma da Previdência, sob encomenda da Febraban e com dinheiro grosso do Mensalão, Lula mandou enxotá-los do PT.
Se ainda sobrara alguma decência no partido de Lula ela esvaiu no dia em que Duda Mendonça abriu o jogo confirmando que o Mensalão não só comprava partidos no atacado e parlamentares no varejo, mas operava também  of shore. Ainda não se conhecida Alberto Youssef.  Heloísa Helena, líder no Senado, deu um perfil preciso do caráter de Lula: “O Zé Dirceu quando quer te ferrar, olha no teu olho e diz que vai te ferrar. O Lula te olha sorrindo enquanto crava no punhal nas tuas costas”.
Celso Daniel, que seria o futuro Chefe da Casa Civil ou ministro da Fazenda do primeiro mandarinato do Noço Guia pagou com a vida a ingenuidade de não ter conhecido a índole bandida do PT. O PT do entorno de Lula. O provável é que grande parte da militância, que adotou o PT como uma seita e fez de Lula o seu sumo sacerdote não tenha a menor ideia do quão danoso ao país o partido, convertido em organização criminosa, condenado no Mensalão e revivito numa escala exponencialmente maior no Petrolão. 
*J.Miramar
Enviado por: Nelson Mendes Barbosa <nmendesbarbosa@gmail.com>, via Grupo Resistência Democrática.

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