Florisvaldo Souza, à esquerda, em reunião com André Vargas, agora comanda o aparelhamento e o desmonte da máquina pública, expulsando técnicos e botando companheiros no seu lugar.
Segundo o Estadão, conformado com a perda de espaço no ministério do segundo governo Dilma Rousseff, o PT prepara um avanço sobre os cargos de confiança do governo federal nos Estados e em grandes municípios como forma de reverter pelo menos em parte o prejuízo. A ideia é fazer uma espécie de “recall” dos cerca de 15 mil postos federais fora de Brasília identificando indicações politicamente obsoletas e ocupando os espaços.
Não se trata, no entanto, de ocupar apenas as posições políticas. O PT pretende expurgar os técnicos que ascenderam a postos de maior destaque e que ainda garantem um resto de eficiência para a máquina pública. Vejam a afirmação do Secretário Nacional de Organização do PT, Florisvaldo Souza:
“A ideia é melhorar a representatividade. Às vezes, tem gente lá que não representa mais as forças que compõem a base do governo... Tem lugares em que a pessoa indicada saiu e acabou ficando algum técnico de carreira, sem qualquer compromisso político"
Esta afirmação é extremamente grave e comprova que o PT, neste quarto mandato, parte para o desmonte final da máquina pública. Para o seu mais completo aparelhamento. Se esta máfia acabou com a Petrobras, colocando corruptos em postos chave da estatal, imaginemos o que não farão nos estados, nas chefias do DNIT, nos escritórios da CONAB e outras extensões da estrutura do estado.
Esta declaração do petista Florisvaldo é um alerta para o povo brasileiro. O Estado vai se tornar ainda mais corrupto e perder o que ainda tem de eficiência. No lugar de técnicos, o PT vai colocar mais companheiros. Se a qualidade da saúde, da segurança e dos transportes é péssima e a roubalheira tira do povo escassos recursos, o último passo foi dado: em lugar dos últimos "técnicos de carreira" haverá um "petista de carreira". E a especialidade deles a gente sabe muito bem qual é.
*Ana Lima, via Facebook
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