A bela tradição
helênica dos Jogos Olímpicos é motivo hoje para tudo, sobretudo – no caso da
abertura recente dos mesmos - para dar voz a um internacionalismo sem rosto e
por isso passível da mentira bem revestida num agradável espetáculo que deixa
sempre os sentidos em pleno, mas muitas vezes entorpecidos para o pensamento.
Como ser português é, também por extensão, ser
brasileiro, a propósito da abertura dos Jogos Olímpicos, não podemos deixar de
ficar indignados com a afronta a Portugal, à nossa História e – pasme-se -
àqueles brasileiros que foram construindo o Brasil! Parece que estes constituem
uma espécie de Pré-História brasileira que já se ignora a favor de um pseudo
internacionalismo covarde e irresponsável que diz que a sua pátria é todo o
planeta (acrescentando-lhe a conta bancária), mas que não cuida dele, e que quando
há um problema complicado não se sabe de quem é o bocado de quintal…
Na mensagem que passou, os portugueses invadiram o
Brasil, tipo piratas, a construção do Brasil deve-se aos árabes, e outras
“frutas tropicais” em salada transgênica, bem ao gosto dos que se sentaram na
cadeira de comando do sagrado solo brasileiro. Se «Deus é brasileiro» (louvado
seja sempre e perdoe a este pecador) deve ter saído para férias das terras do
Cruzeiro do Sul. Mas se o fez, foi também pela sagrada liberdade que existe na
terra que muitos vêm como a maior esperança do mundo. (Eduardo Aroso )
*"Gracia la vida"
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