O processo de “venezuelização” do Brasil é algo concreto e que avança perigosamente a cada dia. O modelo totalitarista adotado na vizinha e combalida Venezuela, cuja democracia há muito derreteu, vem fazendo eco em território brasileiro, no rastro de um comportamento sorrateiro e eminentemente golpista dos atuais ocupantes do Palácio do Planalto.
Em audiência pública com as esposas de opositores ao governo da Venezuela, Lilian Tintori de López (à direita na foto) e Mitzy Capriles de Ledezma, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) destacou que os mesmos elementos que levaram à implantação do regime bolivariano no país governado por Nicolás Maduro estão sendo adotados no Brasil.
“Se o povo não reagir poderemos ver no Brasil a mesma situação da Venezuela, com opressão e até morte de opositores”, alertou Caiado.
O senador goiano reforçou em sua fala o uso criminoso do BNDES para financiar países apoiadores do malfadado Foro de São Paulo, origem desse movimento ideológico míope que vem sufocando a democracia na América Latina.
“Essa situação de violência e desrespeito à democracia não começou na Venezuela, foi inaugurada no Foro de São Paulo. Aqui no Brasil temos o uso criminoso e corrupto do BNDES para financiar empreiteiras e países que seguem a cartilha do Foro. Essa articulação populista e demagógica tem viés também no programa Mais Médicos e no Bairro Adentro, seu correspondente na Venezuela”, atestou.
Ronaldo Caiado enfatizou a real intenção de se criar no Brasil o programa “Mais Médicos”, estratégia malandra e criminosa do governo petista para financiar a ditadura cubana e alimentar caixa 2 de campanhas do partido.
O senador fez duras críticas à “ideologização” da política internacional brasileira, que concentra todos os poderes no assessor da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, chanceler genérico inventado por Lula e adotado por Dilma Rousseff. A política externa brasileira implodiu nos últimos dez anos, pois o governo do PT preferiu manter relações diplomáticas e comerciais a partir do alinhamento ideológico, enquanto o restante do planeta aposta na diplomacia que atende aos interesses dos países.
“É importante que as pessoas saibam: o ministro das Relações Exteriores é peça de ficção neste governo. Quem comanda o Itamaraty se chama Marco Aurélio Garcia, adepto da tese bolivariana. O Itamaraty sequer foi consultado quando um ministro da Venezuela esteve aqui para fazer convênio com o MST com o objetivo de unir forças civis para massacrar quem quer que seja contra o governo”, disse. Caiado ainda classificou como grosseria a atitude do governo brasileiro de barrar as esposas dos opositores venezuelanos no Itamaraty.
Ao se dirigir às esposas de Ledezma e Capriles, o parlamentar manifestou total apoio à luta contra a violência e desrespeito à democracia. Além disso, Caiado se comprometeu a atuar com firmeza na Comissão de Relações Exteriores pela valorização do Itamaraty e de uma política internacional alinhada aos valores democráticos. “Conte com o Democratas e meu empenho para que a Democracia possa voltar a respirar em seu país”, afirmou.
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