BRASÍLIA — O plenário do STF manteve, na tarde desta quinta-feira, o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Câmara. Mais cedo, o ministro Teori Zavascki havia determinado a suspensão do mandato em liminar. A decisão foi tomada com base no pedido do Ministério Público Federal realizado em dezembro do ano passado.
O relator do caso, Teori Zavascki, votou pela suspensão do mandato de Cunha. Ele foi seguido pelos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.
— Ante o exposto, defiro a medida requerida, determinando a suspensão, pelo requerido, Eduardo Cosentino da Cunha, do exercício do mandato de deputado federal e, por consequência, da função de Presidente da Câmara dos Deputados — afirmou Teori, ao final da leitura de seu voto.
Antes da decisão do plenário do Supremo, Cunha se manifestou por meio de sua assessoria:
"Sem chance de renúncia", disse o peemedebista.
Cunha permanece em sua residência oficial, onde está reunido com seus advogados. Ele deve recorrer da decisão.
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