domingo, 8 de maio de 2016

Plenário analisa suspensão do mandato do deputado.

 
O ministro Teori Zavascki, do STF, lê seu voto sobre o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). (Foto:Lula Marques/Agência PT
BRASÍLIA — O plenário do STF manteve, na tarde desta quinta-feira, o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Câmara. Mais cedo, o ministro Teori Zavascki havia determinado a suspensão do mandato em liminar. A decisão foi tomada com base no pedido do Ministério Público Federal realizado em dezembro do ano passado. 

O relator do caso, Teori Zavascki, votou pela suspensão do mandato de Cunha. Ele foi seguido pelos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. 

— Ante o exposto, defiro a medida requerida, determinando a suspensão, pelo requerido, Eduardo Cosentino da Cunha, do exercício do mandato de deputado federal e, por consequência, da função de Presidente da Câmara dos Deputados — afirmou Teori, ao final da leitura de seu voto. 

Antes da decisão do plenário do Supremo, Cunha se manifestou por meio de sua assessoria: 

"Sem chance de renúncia", disse o peemedebista. 

Cunha permanece em sua residência oficial, onde está reunido com seus advogados. Ele deve recorrer da decisão. 

Advogados, estudantes e curiosos lotaram o auditório do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o julgamento do deputado. Todas as 243 cadeiras do auditório foram ocupadas. A equipe de cerimonial do tribunal teve que providenciar cadeiras e telões no salão de entrada para acomodar outras pessoas que querem assistir à sessão.

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