Até que ponto o crescimento das ideologias de
esquerda, tanto no mundo, quanto no Brasil, nas suas mais variadas versões (na
régua ideológica: “ultraesquerda”, ”esquerda” e ”centro-esquerda), e do surgimento da“ideologia” da juventude NEM-NEM (jovens que não estudam nem
trabalham), estariam relacionados entre si? Até que ponto as “invasões” migratórias dos países
ricos por populações mais pobres de outros países estariam acontecendo por
iniciativa e coordenação das esquerdas?
A matéria é delicada e as fontes de pesquisa
raras. Para que melhor se compreenda o raciocínio, o fenômeno mundial das migrações
externas em massa de gente de diversas nacionalidades, com destino a países
mais ricos, integrará a discussão. Onde essa situação mais se acentuou foi
na migração de expresivos contingentes populacionais do mundo islâmico, tanto
para os países mais desenvolvidos da Europa, quanto para os Estados
Unidos. Nesse exato sentido, o Presidente Donald Trump está encontrando
muita dificuldade para restringir e regulamentar tais migrações , que
considera prejudiciais ao povo do país que governa, devido àjá parcial “esquerdização” e “islamização” desse país,
incrementadas fortemente nos Governos do seu antecessor
Barack Obama, que “aparelhou” as instituições públicas americanas nessa direção, com
muita“dedicação”.
Quanto aos recentes acontecimentos na Europa, a imprensa
nem tem mais espaço para noticiar todos os horrores que diariamente estão
acontecendo, especialmente na Alemanha e França, onde os islâmicos praticamente
já “tomaram conta”, agindo
como se donos fossem desses países. Mas o pior de tudo é que essas práticas
estão sendo incentivadas e mesmo patrocinadas pelo esquerdismo escancarado que
foi implementado tanto na UNIÃO EUROPÉIA, quanto na ORGANIZAÇÃO DAS
NAÇÕES UNIDAS-ONU. Por isso deve-se compreender perfeitamente as razões da saída
do Reino Unido (Brexit) da União Europeia, que tomou essa medida para evitar
sua própria “contaminação” do
terrorismo que já assolou seus parceiros da UE.
Não há como fugir da conclusão que o “DNA” que move o esquerdismo
dentro dos países se identifica com o “DNA” que regula as migrações tanto internas quanto
externas, invariavelmente de populações de regiões ou países menos
desenvolvidos para regiões ou países mais desenvolvidos. Dito fenômeno
marca presença especial em alguns países, fortemente no Brasil, onde as migrações
internas também têm como principal característica o abandono de regiões mais
pobres em busca de regiões mais ricas e desenvolvidas. No Brasil esse fenômeno
corre “frouxo”, e jamais
funcionaria com tanta velocidade sem o patrocínio e incentivo dos governos.
Dessa política absurda emerge que o “assalto” migratório ilimitado de regiões mais pobres sobre regiões
e cidades mais ricas, paulatinamente está invertendo o comando dessas
cidades, onde os seus naturais, que construíram toda a riqueza existente, são
forçados a ceder seus direitos para esses “alienígenas”invasores. São Paulo é quem mais sofre com
essa situação. Não é mais o paulista quem manda em S. Paulo, porém “outros”, que inclusive são decisivos
nas escolhas dos políticos eleitos. Isso seria sinal de “liberdade”ou “esculhambação” mesmo? Estaria se respeitando os direitos dos “locais”?
A “casa-da-mão-Joana” é conhecida como aquela onde todos mandam, sem
qualquer organização, onde cada um faz o que bem entende. Está sempre
aberta para qualquer um entrar. Ninguém, por livre consentimento, admitiria
morar numa casa desse tipo. Ora, é evidente que a cidade, o estado e o
próprio país são extensões do próprio lar. Por consequência essas unidades político-administrativas
também não poderiam ser transformados em “casas-da-mãe-Joana”, como foram e continuam sendo. Mas infelizmente no mundo e
particularmente no Brasil a política é essa. Portanto os próprios países,
sob patrocínio da ONU, foram transformados em típicas “casas-da-mãe-Joana”. O mesmo acontece internamente no Brasil, com as suas
cidades, regiões e estados não possuindo quaisquer poderes para legislar sobre
os seus próprios interesses, inclusive sobre migração. Por aí se vê a
grande mentira que é a propalada autonomia constitucional dos Estados
e Municípios na (pseudo) federação brasileira. O Brasil é um
Estado-Unitário, não federativo. A Constituição mente. E descaradamente.
Interessantíssimo é observar que a
juventude “nem-nem” predominantemente
tem vocação ideológica de esquerda. Mas parece que essa característica vai bem
mais longe. As populações carentes que migram de países mais pobres para países
mais ricos provavelmente chegaram a essa situação devido ao mesmo fator“nem-nem”, não obtendo vidas estáveis
nos seus países de origem por não gostarem ou não terem aptidões para trabalhar
ou estudar. Ninguém migra de um país para outro quando tem estabilidade social
e econômica na origem. Resumidamente, é gente que não deu certo nos
seus próprios países. Será que eles seriam diferentes e “somariam” nos outros países
pelos quais optaram migrar, ”coincidentemente” ricos? Por que não migram para regiões também
pobres? Teriam que trabalhar para construir? Eis a questão.
A título de mero “recheio”, a população de jovens “nem-nem” cresceu no Brasil em 2015 para 22,5 % (Síntese de
Indicadores Sociais-SIS-2016-IBGE), coincidente com o aumento do esquerdismo e
ideologias similares.
O que se torna claro é que esse migrantes forçados
pelas más condições das suas vidas nos países de origem nada ou pouco fizeram
para construção dos seus próprios países. E de si mesmos. Que moral teria essa
gente para migrar para países já organizados, desenvolvidos e ricos,
construídos exclusivamente pelos respectivos povos? Isso não se configura
apropriação de bens alheios?
Essa “vocação” seria tão somente “usufruir” da obra dos outros? Não de “construir” para si próprio e
para o coletivo? Teria mais sabor a riqueza dos outros do que as próprias?
Por que não fizeram isso nos seus países de origem? Mas me permito colocar no
mesmo “saco” das
esquerdas classificadas lá no início, tanto o socialismo em si, quanto o
comunismo, o marxismo, o gramscismo, o fabianismo, a social-democracia, e todas
as suas ramificações.
A ironia de toda essa situação é que
especialmente os radicais “esquerdopatas” têm como principal característica a guerra declarada
contra o “capital”. Porém
esquecem que o “capitalista”,
titular do capital, também trabalha, e geralmente bastante, mais que a maioria
dos seus subordinados. Todavia os “nem-nem”parecem estar vendo no capital um concorrente “desleal”, que ocupa o espaço que
eles mesmos queriam ter. Mas a diferença está em que o “concorrente desleal” faz jus ao
que ganha porque trabalha, e muito. Enquanto isso, os “nem-nem” só querem usufruir da riqueza dos outros. Por
coincidência, essa dinâmica éigual à “IDEOLOGIA
DO LADRÃO”, que habitualmente rouba ou furta para
bem-viver, sem que a sua consciência seja abalada. Qual a palavra que melhor
definiria a situação de quem não estuda, não trabalha, nem se interessa por
nada disso, preferindo só reclamar, fazer-se de vítima do “sistema”, criticar e usufruir do que
outros construíram? A palavra é uma só: V-A-G-A-B-U-N-D-A-G-E-M !!!
* Texto por Sérgio Alves de Oliveira / Advogado e Sociólogo
* Via Blog vindo dos pampas
Nenhum comentário:
Postar um comentário