Dez anos atrás, quem cogitava sobre a possibilidade de
Intervenção (Militar, Constitucional, Institucional ou Civil) era chamado de
“maluco” ou “golpista”. A crise estrutural do Estado-Ladrão brasileiro se
agravou tanto que, atualmente, o assunto apavora 11 entre 10 investidores no
mercado financeiro e assusta 13 entre 13 políticos corruptos. A instabilidade
política tende a aumentar, mesmo que a economia ensaie mais um habitual voo de
galinha.
A Intervenção, não importa de qual formato e modalidade,
é inevitável. Não existe outro remédio democrático para impedir a
hegemonia criminosa que alimenta a guerra de todos contra todos os poderes. O
caos se agrava graças a uma Constituição “interventora” que permite
conflitantes e diferentes interpretações. A Carta de 1988 se desmoralizou.
Precisa ser substituída por uma nova - mais liberal, enxuta e definidora de
princípios. É nisso que a sociedade brasileira tem obrigação de focar sua
atenção.
O Brasil tem que mudar. A irresponsabilidade da esquerda
– em sua versão social-democrata tucana ou comunistóide petralha, em parceria
com os cínicos governistas do PMDB, PP e DEM – escancarou para todo mundo e
desmoralizou o regime Capimunista e Interventor do Estado-Ladrão. O aspecto
ruim é o estrago material e cultural que o Crime Institucionalizado causou. O
lado “bom” é que o caos consolidou na maioria das pessoas a vontade por
mudanças urgentes. Daí a popularidade da tese da “intervenção”.
Bandidos profissionais e analistas ideológicos amadores
se borram com a ideia da “Intervenção Militar”. Eles aproveitam a falsa noção
de “ditadura militar” – consolidada pela mídia e por ideólogos de canhota no
imaginário dos brasileiros – para dar faniquitos. Os militares não querem
e não darão golpe. Mas os Generais não aceitam mais a evolução da anarquia e da
corrupção. Por isso, porta-vozes credenciados, como o General Mourão, o General
Pujol, e o General Villas-Bôas mandam recados democráticos ao Judiciário – que
as bichonas amedrontadas interpretam como “ameaça de golpe”.
Em recente artigo no Estadão, o General de Divisão na
reserva, Luiz Eduardo da Rocha Paiva, rompeu, claramente, com todos os mitos
acerca da natureza do intervencionismo: “A intervenção militar será
legítima e justificável, mesmo sem amparo legal, caso o agravamento da crise
política, econômica, social e moral resulte na falência dos Poderes da União,
seguida de grave instabilidade institucional com risco de guerra civil, ruptura
da unidade política, quebra do regime democrático e perda de soberania pelo
Estado. Esse processo revolucionário já foi propugnado, publicamente, por
líderes de movimentos pseudossociais e políticos de ideologia socialista
radical, todos investindo constantemente na divisão da sociedade”.
Rocha Paiva acrescenta: “Em tal quadro de anomia, as
Forças Armadas tomarão a iniciativa para recuperar a estabilidade no País,
neutralizando forças adversas, pacificando a sociedade, assegurando a
sobrevivência da Nação, preservando a democracia e restabelecendo a autoridade
do Estado após livrá-lo das lideranças deletérias. São ações inerentes às
missões constitucionais de defesa da Pátria, não restrita aos conflitos
externos, e de garantia dos Poderes constitucionais, da lei e da ordem”.
Vale repetir por 13 x 13: A Intervenção é inevitável,
inadiável e imprescindível. Não tenham dúvidas de que a Intervenção
Constitucional acontecerá no momento exato em que as pré-condições estiverem
consolidadas ou se a violência e a insegurança criminosas saírem do controle.
A revolta individual do brasileiro é contra o
Estado-Ladrão. A máquina estatal fascista, nos municípios, nos estados e na
União, é a inimiga de todos. É esta máquina que já promove uma “Intervenção
Criminosa”. A sociedade já reage para impor a legítima Intervenção
Constitucional. Os donos do poder que se preparem, porque vão sentir a ira
popular.
E não adianta tentar censurar o povo, como tentou aquele
deputado que serviu de laranja para a fascistagem... A verdade se impõe...
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