terça-feira, 16 de junho de 2015

Maioridade penal: essa esquerda caviar não tem jeito mesmo…


Maria Rita Kehl: ela acha que o rapaz estupra e mata por falta de comida…
Quem escreve carta de apoio ao mensaleiro José Genoino vai condenar a punição de criminosos menores de idade também, lógico. Questão de coerência: certos “intelectuais” acabam invariavelmente do lado do crime, nunca de suas vítimas. É o caso da psicanalista Maria Rita Kehl, aquela que atuou na “Omissão da Verdade”, ou na “Comissão da Inverdade”, a mesma que tentou reescrever a história dos anos 1960, como se comunistas armados e terroristas inspirados em Che Guevara fossem grandes democratas em luta pela liberdade.
Em artigo publicado hoje na Folha, a psi repete as ladainhas da esquerda canalha, que culpa a “sociedade” e os mais ricos pelos crimes hediondos perpetrados por marginais, que acabam comparados aos escravos injustiçados do passado! Sei que é duro de acreditar, mas é isso mesmo. Nas palavras da própria autora:
O Brasil foi o último país livre no Ocidente a abolir a prática bárbara do trabalho escravo. Durante três séculos, a elite brasileira capturou, traficou, explorou e torturou africanos e seus descendentes sem causar muito escândalo.
[...]
Ainda vivemos sérias consequências desse crime prolongado que só terminou porque se tornou economicamente inviável. Assim como pagamos o preço, em violência social disseminada, pelas duas ditaduras –a de Vargas e a militar (1964 e 1985)– que se extinguiram sem que os crimes de lesa-humanidade praticados por agentes de Estado contra civis capturados e indefesos fossem apurados, julgados, punidos.
Hoje, três décadas depois de nossa tímida anistia “ampla, geral e irrestrita”, temos uma polícia ainda militarizada, que comete mais crimes contra cidadãos rendidos e desarmados do que o fez durante a ditadura militar.
Por que escrevo sobre esse passado supostamente distante ao me incluir no debate sobre a redução da maioridade penal? Porque a meu ver, os argumentos em defesa do encarceramento de crianças no mesmo regime dos adultos advém dessa mesma triste “tradição” de violência social.
[...]
Sabemos, sem mencioná-lo publicamente, que essa alteração na lei visa apenas os filhos dos “outros”. Estes outros são os mesmos, há 500 anos. Os expulsos da terra e “incluídos” nas favelas. Os submetidos a trabalhos forçados.
São os encarcerados que furtaram para matar a fome e esperam anos sem julgamento, expostos à violência de criminosos periculosos. São os militantes desaparecidos durante a ditadura militar de 1964-85, que a Comissão da Verdade não conseguiu localizar porque os agentes da repressão se recusaram a revelar seu paradeiro.
[...]
As crianças arregimentadas pelo crime são evidências de nosso fracasso em cuidar, educar, alimentar e oferecer futuro a um grande número de brasileiros. Esconder nossa vergonha atrás das grades não vai resolver o problema.
Vamos vencer nosso conformismo, nossa baixa estima, nossa vontade de apostar no pior –em uma frase, vamos curar nossa depressão social. 
O leitor entendeu? A psi da esquerda caviar está dizendo que quando um moleque monstruoso enfia uma faca na barriga de um médico e coloca suas tripas para fora, ele está agindo assim porque não teve comida nem escola, e porque é tratado como foram tratados os escravos no passado. E desejar a punição de um assassino desses é querer apenas vingança, fruto de nossa baixa autoestima, de uma “depressão social”.
Vamos deixar esses marginais assassinos soltos, para provar como somos pouco vingativos, ou seja, mais “esclarecidos”, mais “bem resolvidos”, tipo esses psicanalistas de esquerda que adoram Zizek e odeiam o capitalismo, entendem? Nessa cruzada sentimentalista e demagógica, que transforma bandido em vítima e vítima em bandido, vale tudo, inclusive mentir, alegando que as “crianças” (adultos na hora de votar em populistas) ficarão com os bandidos mais velhos na “universidade do crime”.
Falso! Basta mantê-los em alas separadas, como é previsto pelo projeto de lei. O que se quer é punir o que mata, estupra, estripa, visto por essa esquerda “intelectual” como pobre vítima da sociedade. São “unidos pelo ódio”, como jáexpliquei aqui. Quanto mais violento o crime desses monstrinhos, mais “inocentes” eles serão pela ótica bizarra e distorcida dessa gente. A esquerda caviar não tem jeito mesmo. Como já disse Luiz Felipe Pondé, é uma questão de caráter. Ou falta dele.
Rodrigo Constantino

Um comentário:

  1. Sugiro que ela leve para casa esses menores assassinos e cuide deles.

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