Giles Azevedo, assessor especial é homem de confiança da presidente Dilma Rousseff
Nada gentil, a presidente Dilma Rousseff. Nada que
surpreenda.
O
vice-presidente Michel Temer ficou de encontrá-la, ontem, pela manhã. Pretendia
conversar sobre sua disposição de abdicar da coordenação política do governo.
Esperava, pelo
menos, que Dilma simulasse interesse em mantê-lo ao seu lado.
Foi
surpreendido com a designação por Dilma do seu assessor especial Giles Azevedo
para assumir parte das tarefas que eram dele.
Desde a semana
passada, como informa o jornal O Estado de S. Paulo, Giles
tem se reunido com deputados que apoiam o governo para tratar de cargos e da
atuação deles em CPIs.
Por cargos
entenda-se o de sempre: dê-me seu voto que eu lhe darei cargos para que possa
empregar seus afilhados.
Cuidado para
que não sejam pilhados roubando!
Quanto a CPIs:
o governo quer ser blindado em todas elas.
Significa: não
quer ser investigado para valer em nenhuma.
Onde fica o
discurso contra a corrupção?
Ora, não fica.
Que novidade há nisso?
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