A delegada federal Érika Mialik Marena, uma das
principais investigadoras da Lava Jato – e quem deu nome à famosa operação –
está prestes a se tornar a nova diretora-geral da Polícia Federal.
Ela já tem o indicativo da maioria dos votos
da lista tríplice da categoria, recém elaborada pela Associação de Delegados de
PF e que será apresentada hoje.
O Governo Michel Temer foi avisado da saída
de Leandro Daiello da diretoria-geral após a Olimpíada do Rio em agosto, a
pedido do delegado. O caso é tratado sigilosamente para evitar especulações.
Para Temer, é um avanço político e na gestão.
Uma vez com Érika na DG da PF, o presidente da República a inclui no rol de
mulheres no alto escalão, e ganha a confiança de variados setores, indicando
que não quer interferir nas investigações.
Caso o cenário não mude internamente ou no
Governo, Érika pode ser a primeira mulher a comandar a corporação. Ela é de
classe especial como manda a regra da escolha ( mais de 10 anos de carreira ),
atuou em investigações e operações de campo e especializou-se em investigação
contra o crime organizado.
Erika Mialik Marena é uma das delegadas que
iniciou as investigações da Operação Lava Jato, junto ao delegado Márcio
Adriano Anselmo, no Paraná, em julho de 2013. Ela é especialista em
investigações sobre crimes financeiros.
As informações estão postadas no blog “Coluna
Esplanada”, assinada pelo jornalista Leandro Mazzini, a quem, o cristalvox faz
“reverência pública” pelo “raro” nível de informação e seriedade que impõe a
seu trabalho!
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