domingo, 11 de novembro de 2012

Esquema Delta/Cachoeira: R$ 413 milhões a laranjas.

 
Na abertura dos trabalhos da CPI nesta terça, o senador Alvaro Dias, em nome do PSDB, solicitou que a comissão votasse com maior urgência os requerimentos que dizem respeito à quebra de sigilo fiscal e bancário de 12 empresas identificadas como laranjas do esquema Cachoeira/Delta. Segundo o senador tucano, a assessoria técnica do PSDB já identificou, a partir da análise das quebras de sigilo das 18 empresas de fachada utilizadas pela Delta, repasses da ordem de R$ 413 milhões, recursos de origem pública. “São 18 as empresas identificadas como laranjas do esquema de desvio de dinheiro público comandado por Cachoeira em conluio com a Delta, e 12 delas ainda precisam ter o sigilo quebrado. Essas quebras são essenciais para o trabalho da CPI, para que sejam identificados os destinatários dos R$ 413 milhões, grande parte do dinheiro supostamente para pagamento de
propina”. (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)
 
Delta enfim no foco das investigações da CPI
Os senadores da CPI do caso Cachoeira aprovaram hoje diversos requerimentos destinados a direcionar as investigações para a empresa Delta em todo o país. Um dos requerimentos foi apresentado pelo senador Alvaro Dias, para que a comissão solicite ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) que seja encaminhado aos senadores relatório com informações sobre movimentações consideradas atípicas da Delta Construções. A empresa, como lembra o
senador, é a maior detentora de contratos do PAC com o governo federal e com diversos governos estaduais, e de acordo com a Polícia Federal, repassava recursos a empresas fantasmas de Cachoeira.
Durante a reunião desta terça, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), agendou para 28 de agosto o depoimento do ex-dono da Delta, Fernando Cavendish. (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)
 
 
Os milhões do laranjal da Delta
Deu na coluna do Felipe Patury da Época : A assessoria do senador Álvaro Dias rastreou depósitos que comam R$ 291 milhões para empresas que supostamente atuavam como fornecedores da Delta Construções. Na verdade, elas eram empresas fantasmas. São 17 empresas e os repasses foram detectados desde 2008. Já solicitamos a quebra de sigilo bancário de 16 delas e hoje protocolarei requerimento para a busca de informações da MB Serviços . Nosso objetivo é rastrear o caminho do dinheiro desde sua origem nos cofres públicos, passando pela Delta, até o beneficiário final.
Faltam nomes no banco dos réus no STF
Em discurso no Plenário, o senador Alvaro Dias disse que o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal “é um momento histórico e pode marcar um novo tempo na política do Brasil”. Segundo o senador, no entanto, alguns nomes estão ausentes no banco dos réus. Alvaro Dias citou um artigo de Sebastião Nery, no qual jornalista afirma que o mensalão nasceu da decisão do ex-presidente Lula em comprar o apoio de partidos ao invés de negociar a cessão de ministérios. “A pergunta que se faz é: o [ex-] presidente da República cometeu ou não crime de
responsabilidade?”, questionou. No discurso, o Líder tambèm falou sobre a CPI e mostrou relatório apontando que a Delta repassava recursos a empresas fantasmas ligadas a Cachoeira. Leia mais na Agência Senado. (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)
    
Governo do Rio generoso demais com a Delta
O Estado do Rio de Janeiro foi o mais generoso com a empresa Delta.
De 2009 a 2012 destinou cerca de R$ 537 milhões de reais. Mais da metade desse valor no ano eleitoral de 2010. No segundo semestre desse ano foram R$ 180 milhões. A empresa recebeu recursos em seis contas bancárias de cinco bancos. Os dados das duas mais importantes contas não chegaram à CPMI, embora requeridos há bom tempo. Um dos repasses da conta 100290-2 do Bradesco, em 2010, beneficiou a Alberto & Pantoja, laranja de Cachoeira com R$ 602,50 mil. Há
transferêrncias da ordem de R$ 306 milhões para o Banco BMG, conhecido pelo envolvimento no escândalo do mensalão. Isso tudo também explica o desvio de foco e o bloqueio de informações preciosas que não chegam à CPMI? Como na música, para a Delta também, o Rio
de Janeiro continua lindo!
          
A origem dos bilhões da Delta
Números parciais resultantes da quebra de sigilo fiscal e bancário da Delta, já à disposição da CPMI Cachoeira, informam que a empresa de Fernando Cavendish recebeu dos cofres públicos, de 2003 a 2011, R$ 7.445.527.386,55. Esses valores englobam informações prestadas por órgãos públicos das três esferas de governo. No ano eleitoral de 2010 os valores ultrapassaram a casa dos 2 bilhões de reais. As administrações comandadas por governistas são responsáveis por R$ 6.508.585.408,53, ou seja 87,42% do total. A oposição, que governa vários estados e inúmeros municípios, respondeu por apenas R$ 802.311.835,13, ou seja 10,78%.
O PSDB, que governa oito estados e 800 municípios, foi responsável pelo pagamento de R$ 501.301.994,83, ou seja, 6,73% do total recebido pela Delta no período. Isso explica a insistência com que governistas jogam todos os holofotes sobre Goiás para manter na escuridão o Brasil corrupto.
 

Rumos da CPI passam por Cachoeira, Delta, Pagot…
“Em agosto, na CPI, temos que ouvir o Cachoeira, porque não o ouvimos e certamente ele terá muito a dizer sobre a Delta. Temos que ouvir o Cavendish, que aliás afirmou que compra senadores. Temos que ouvir o Pagot, que já anunciou que tem muito a dizer. Temos que ouvir o Juquinha, que foi preso há poucos dias e há um envolvimento dele com a Delta. O caminho para a CPI é esse, pois do contrário, a comissão será uma frustração nacional”. A afirmação foi feita pelo senador Alvaro
Dias, no Plenário, ao falar sobre os rumos da CPI após o retorno do recesso parlamentar. Para o Líder do PSDB, a comissão precisa chegar ao “âmago da corrupção” que se estabeleceu através da ação do
contraventor Cachoeira junto a agentes públicos e privados. “O que nos angustia é essa lentidão que querem adotar nos procedimentos para vencer o tempo e não chegar onde devemos chegar: no alvo certo, que é investigar quem praticou corrupção com dinheiro público”. (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)
    
Da Delta para PT e PMDB
Em conversa com a imprensa nesta quarta, o senador Alvaro Dias falou sobre as doações milionárias feitas pela empresa Delta Construções a partidos políticos da base aliada, em especial a candidatos do PT e PMDB. Segundo o Líder do PSDB, há uma relação nítida entre o crescimento da quantidade dos contratos da construtora com o governo e os valores significativos que ela destinou aos partidos. “Em 2010 mais de 2 milhões de reais foram declarados no TSE para o PT e PMDB”, lembrou o senador. (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)
Triangulação comprovada: Dnit-Delta-Cachoeira
Da tribuna, o senador Alvaro Dias apresentou estudo organizado a partir de uma série de documentos que chegaram à CPI (e que foram
liberados do segredo de justiça pelo STF), que comprovam as conexões do governo federal com a Delta e desta com o esquema de Cachoeira.
Pelo esquema revelado por Alvaro Dias, a Delta ganhava licitações do governo, principalmente no Dnit, apresentando preços baixos e assinava os contratos. Depois, conquistava aditivos, simulando serviços fictícios com empresas laranja. Em apenas um ano a empresa Alberto Pantoja,
ligada a Cachoeira, recebeu mais de R$ 29 milhões de duas contas da Delta. É a prova material documentada da conexão promíscua do governo, através do Dnit, com Delta de Cavendish e desta com Cachoeira”, esclareceu o senador, afirmando que os documentos comprovam ser imprescindível a convocação de Cavendish e Pagot para depoimentos na CPI Mista. Leia também na Agência Senado (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)
Delta, inidônea por práticas ilícitas no DNIT
O Diário Oficial da União publicou em sua edição desta quarta decisão do ministro-chefe da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, declarando que a empresa Delta é inidônea para ser contratada pela administração pública. A decisão se baseia na conclusão do processo administrativo
aberto em 24 de abril para apurar responsabilidades da Delta em irregularidades apontadas em operações da Polícia Federal, CGU e Ministério Público na execução de contratos para realização de obras rodoviárias do DNIT. “Restou plenamente demonstrada a prática de atos ilícitos materializados no pagamento de diversas vantagens e benefícios indevidos, caracterizados como propinas, atentando contra a necessária idoneidade da referida empresa para contratações públicas”, diz a
decisão. (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)
http://www.alvarodias.blog.br/tag/delta/page/3/

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