sábado, 25 de abril de 2015

O socialismo na prática - o laboratório da morte.

A União Soviética foi o paraíso socialista dos trabalhadores de 1917 a 1991. Como resultado direto deste experimento, pelo menos 30 milhões de russos morreram.
Os números verdadeiros podem ser o dobro desta cifra. Já o experimento chinês foi mais curto: de 1949 a 1978. Talvez 60 milhões de chineses tenham morrido. Há quem fale em 100 milhões.
O sistema foi incapaz de fornecer os bens prometidos. Não consigo imaginar um tópico mais apropriado para se discutir em uma aula de economia do que o fracasso do socialismo. O mesmo é válido para um curso sobre a história do mundo moderno. Qualquer curso decente de ciência política deveria cobrir este fracasso em detalhes.
O fracasso universal do socialismo do século XX começou já nos primeiros meses após a tomada da Rússia por Lênin. A produção caiu acentuadamente. Ato contínuo, ele foi forçado a implementar um reforma marginalmente capitalista em 1920, a Nova Política Econômica (NEP). Ela salvou o regime do colapso. A NEP foi abolida por Stalin.
Durante as décadas seguintes, Stalin se entregou ao corriqueiro hábito de assassinar pessoas. A estimativa mínima é de 20 milhões de mortos.
A resposta da academia tem sido, até hoje, a de considerar todo o experimento soviético como algo que foi meramente mal orientado, algo que se desencaminhou, e não como algo inerentemente diabólico. O custo em termos de vidas humanas raramente é mencionado.
Antes de 1991, era algo ainda mais raramente mencionado. Antes de Arquipélago Gulag (1973), de Solzhenitsyn, era considerado uma imperdoável falta de etiqueta um acadêmico fazer mais do que apenas mencionar muito discretamente e só de passagem toda a carnificina, devendo limitar qualquer crítica apenas aos expurgos do Partido Comunista comandados por Stalin no final da década de 1930, e praticamente quase nunca mencionar que a fome em massa havia sido adotada como uma política pública.
"Ucrânia? Nunca ouvi falar." "Kulaks? O que são kulaks?"
A situação decrépita de todas as economias socialistas, do início ao fim, não é mencionada pela academia.
Estudantes universitários não são ensinados nem sobre a teoria do socialismo nem sobre a magnitude de seus fracassos. Nem economicamente nem demograficamente. Na era pré-1991, tal postura era mais fácil de ser mantida do que hoje. A “intelligentsia” hoje já admite que o capitalismo é mais produtivo que o socialismo.
Sendo assim, a tática agora é dizer que o capitalismo é moralmente deficiente. Pior, que ele ignora a ecologia. Foi exatamente esta a estratégia recomendada pelo acadêmico socialista Robert Heilbroner em seu artigo de 1990. Ele disse que os socialistas teriam de mudar de tática, parando de acusar o capitalismo de ineficiência e desperdício, e passar a acusá-lo de destruição ambiental.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1341

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