sexta-feira, 7 de outubro de 2016

PT é sempre PT, inclusive na Bahia.

Polícia Federal bateu na porta do PT baiano e pega de calça curta Rui Costa e por tabela, Jaques Wagner. Negromonte ( o Negroponto de Dilma )  também está no esquema. 
O modus operandi é sempre o mesmo. "Leia meu rei!!!"
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O ex-ministro das Cidades e ex-deputado pelo PP Mário Negromonte, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, foi um dos principais alvos da Operação Hidra de Lerna, deflagrada na última terça-feira (4/10) pela Polícia Federal. A ação, autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), surgiu a partir da colaboração premiada do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, pivô da Operação Acrônimo. A apuração é sobre financiamento ilegal de campanhas na Bahia a partir de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades.

Os agentes e delegados cumpriram 16 mandados de busca e apreensão na Bahia, Distrito Federal e Rio de Janeiro. O Correio Braziliense apurou que agência de publicidade Propeg foi visitada pelos policiais atrás de documentos para confirmar acusações feitas por Bené.

De acordo com o delator, o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte recebeu propina de 10% dos contratos da agência com o Ministério. Antes de fechar a contratação, houve interferência de Márcio Fortes, outro ex-ministro, segundo Bené. “Mário Negromonte 
solicitou, por indicação de Marcio Fortes, que o colaborador mantivesse cantata com o assessor chamado Alcione, para que fosse informado sobre o andamento da licitação”, narrou o empresário, que também denunciou o ex-amigo e governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, em outro inquérito.

Segundo Bené, 3% do faturamento da sua empresa, a Dialog, com o minsitério também era repassado a Negromonte como forma de propina.

Os mandados foram autorizados pela relatora do caso, a ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, do STJ. Conselheiros de contas têm foro privilegiado, o benefício de só serem investigados e julgados pelo tribunal superior.

Além de Bené, a Hidra de Lerna está embasada em outras duas colaborações de investigados na Acrônimo já homologadas pela Justiça. Segundo a PF, as declarações estão “em contínuo processo de validação” pela corporação. Dois novos inquéritos correm no STJ.

"Em uma das linhas de investigação a suspeita da PF é que os esquemas investigados realizassem triangulações com o objetivo de financiar ilegalmente campanhas eleitorais, para isto a empreiteira sob investigação contratava de maneira fictícia empresas do ramo de comunicação especializadas na realização de campanhas políticas, remunerando serviços prestados a partidos políticos e não à empresa do ramo de construção civil”, informa a polícia. “Em outra direção a PF pretende investigar a ocorrência de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades."

Desdobramento

O nome da Operação faz referência à “a monstruosa figura da mitologia helênica”, Hidra de Lerna. “Ao ter a cabeça cortada, ressurge com duas cabeças”, diz a PF. A corporação avalia que a Acrônimo chegou a um dos líderes de uma organização criminosa e se deparou com fatos que exigem a abertura de dois novos inquéritos.

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