Certa feita Bertolt Brecht, o dramaturgo do “distanciamento crítico” no teatro, escreveu o seguinte: “Quem luta pelo comunismo tem de todas as virtudes apenas uma: a de lutar pelo comunismo”.
Vamos pensar um pouco. O que Brecht pretenderia dizer com “virtude” e “lutar pelo comunismo”? Verificando os procedimentos adotados pelo PC e seus integrantes ao longo da história, apenas isto: se o companheiro estiver laborando em favor da “causa”, sob qualquer pretexto ou disfarce, terá sempre o direito de roubar, trair, matar, mentir, vilipendiar e torturar.
Exagero? Bem, senhores, leiam os livros, consultem a história, examinem documentos e fatos que tratam dos feitos do comunismo
real. Melhor ainda: procurem conhecer as inúmeras biografias que traçam os perfis de Karl Marx e dos seguidores Lenin, Stalin, Mao, Fidel, Pol Pot, Guevara, Prestes e Marighella e verão que elas não tratam de outra coisa que não de atitudes e atos criminosos. O pró-
prio Brecht, que obrigava a mulher, Helene Weigel, arranjar garotinhas para ele bolinar no intervalo dos seus ensaios teatrais, não era flor que se cheirasse: mentiroso nato e hereditário ao negar ser comunista diante da Comissão de Atividades Antiamericanas dos EUA, considerado sonegador de impostos pelo fisco alemão, foi processado várias vezes por plagiar peças e idéias teatrais de outros autores.
Por sua vez, nunca será excessivo lembrar que o chamado “distanciamento crítico” entre a platéia e o texto, por ele industriado,
nunca passou de uma fraude, pois o dramaturgo comunista perseguiu na maioria dos seus textos (plagiados) os efeitos da catarse e da emoção levantados por Aristóteles.
Para não citar o exemplo clássico de Stalin, O Genocida, me volto para o companheiro Lenin, tido como o responsável pela materialização do regime comunista.
Pois bem. O vosso Lenin, logo que chegou a Petrogrado depois de desembarcar da Finlândia, rumou imediatamente ao Palácio Kshesinskaya, pouso dos bolcheviques, e de lá comandou, sob o pretexto de “saquear os saqueadores”, a prática do roubo e da pilhagem em série, assaltando bancos, igrejas e propriedades burguesas. Há neste percurso um lance macabro: informado por um assecla que o gerente do banco oficial mantinha as chaves do cofre presas numa das mãos, Lenin, que ainda não havia tomado o poder dos mencheviques, mandou amputar-lhe os braços e executá-lo com um tiro na nuca.
Não é preciso ir adiante. Fiquemos num exemplo pátrio. Ao aderir oficialmente ao comunismo, o camarada Prestes se apossou da quantia de 800 contos de reis, que lhe fora confiada pelos tenentes
revolucionários de 1930 para comprar armas. Em seguida, o Cavaleiro da Esperança Malograda traiu os tenentes e, com o fruto do roubo, viajou para Moscou e pagou o seu ingresso nas hostes do PCUS.
Em matéria de sangue, por sua vez, o líder comunista não ficou de mãos limpas: de forma vil, mandou enforcar e quebrar os ossos de Elza Fernandes, a Garota, tida por ele como “provocadora” vezo comunista de tachar alguém de “dedo-duro”.
Bem, escrevo, escrevo e não chego ao essencial. E o essencial, parafraseando Bakunin, é o seguinte: o comunismo é um mito e o ato revolucionário um roubo por excelência. Por que digo isso?
Vejamos um fato: recentemente, o noticiário escandaloso do país deu conta de que o companheiro Orlando Silva, ex-ministro do Esporte, construiu uma bem montada máquina para transferir dinheiro do seu ministério para o caixa dois do PC do B, partido a que pertence. O esquema adotado era simples: ONGs abertas pelos companheiros do partido recebiam financiamentos do governo para execução de “programas sociais”, cujos recursos, ou parte deles, somando milhões de reais, eram desviados para o caixa do PC do B e o bolso da militância. Um desses filiados, o policial João Dias, dono de duas ONGs em Brasília, denunciou à Policia Federal que um seu funcionário chegou a entregar R$ 800 mil ao motorista de Orlando Silva na garagem do ministério do Esporte. Diante da afirmação, o ministro renunciou ao cargo.
Há que se dizer que o negócio não é bem assim e que a corrupção desenfreada não é privilégio do PC do B dentro do governo socialista de Dilma Rousseff. Afinal, os ex-titulares da Casa Civil e dos ministérios dos Transportes, do Turismo e da Agricultura - para não falar no atual ministro do Trabalho, ainda na corda bamba - também perderam os cargos por denúncias de corrupção. Sim, é fato, eles não pertencem ao PC do B, o que não os impede, entretanto, de serem todos defensores do “Estado Forte”, hoje em dia o princípio ativo real do bom comunista independente, como já assinalei, de sigla, pretexto ou disfarce assumidos.
Voltaremos ao assunto.
* Ipojuca Pontes - Cineasta, ex-Secretário de Cultura e Jornalista - jornalinconfidencia
realizações do comunismo pelo mundo
ResponderExcluir1)estupro de 5.000.000 de mulheres pelos comunas(comunistas)
2)assassinato de 100.000.000 de pessoas pelos comunistas
só isso é o suficiente para mostrar que comunismo não presta