A esquerda católica, porém, não mede esforços em destruir a ortodoxia, os conservadores e espalhar a mentira, a heresia e a apostasia.
Uma questão bastante incômoda, pela inércia ou mesmo quietismo entre os católicos, é a incapacidade de denunciar a infiltração maciça dos esquerdistas e comunistas na Igreja Católica e na CNBB. E pior, ninguém, nem mesmo alguns autonomeados conservadores (pelo menos eles se identificam como tais), possuem a coragem para se confrontar com a realidade cristalina de um clero decadente e comprometido com as causas petistas, como o aborto, o “casamento” gay, a campanha anti-“homofobia”, o desarmamento civil, o MST e outras bandeiras vermelhas. Com exceção da TFP e de alguns grupos tradicionalistas autênticos, a espiral do silêncio domina o espírito da Igreja.
Ao que parece, os católicos brasileiros atuantes sofrem de uma curiosa síndrome, o fetiche da batina. Não interessa se o padre é comunista, gayzista, pedófilo, homossexual, apologeta do MST ou eleitor do PT. Basta que o sacripanta tenha uma batina e os fiéis entram numa confusão mental entre o hábito e a autoridade moral do monge. É como se a formalidade e a aparência superassem a própria essência do sacerdócio, que é a autoridade moral implicada no sacramento, nas ações e no caráter de quem é ordenado.
Imaginemos que o nosso país fosse a Rússia, se tornasse realmente comunista e todas as esferas da sociedade civil fossem pulverizadas por um sistema totalitário. Alguém comungaria com um padre de alguma KGB da vida, para ouvir nossas confissões ou ministrar a missa? Se a confissão católica fosse escutada por algum membro da polícia política, não sobraria um católico livre para contar a história. No entanto, bestializados, alguns católicos, ainda que conscientes da realidade, reverenciam a batina fake do petismo clerical. Reverenciam seus próprios algozes, pela ficção de parecerem amigos.
Aliás, é interessante escutar as falácias de alguns ditos “conservadores”: eles dizem que não adianta nada criticar a CNBB. Alguns propõem rezar para que a Igreja se recupere. Outros se acovardam, com medo cego das batinas dos padres e bispos. E os demais justificam a reverência tosca do sacerdócio, como se este fosse um fim em si mesmo, para se eximirem de defender a doutrina católica e a Santa Madre Igreja.
A esquerda católica, porém, não mede esforços em destruir a ortodoxia, os conservadores e espalhar a mentira, a heresia e a apostasia. Não poupa nem mesmo o papa e o Vaticano. O “papa”, por assim dizer, da esquerda católica e da CNBB, é o PT, é o comunismo internacional. Ou quem sabe, Lula é o seu Messias e Salvador. Para padres e bispos esquerdistas, a igreja é tão somente um instrumento útil e dócil do Partido-Estado auto-divinizado.
É obrigação moral de qualquer católico sério exigir a compostura dos padres. Nenhuma batina deve dar imunidade, permitindo que alguns membros do clero corrompam a Igreja. Nenhum padre ou bispo pode justificar quaisquer alianças com os inimigos da Igreja, sem estar sob o preço de traí-la e de não merecer o menor respeito dos seus próprios fiéis. Na verdade, deveriam rasgar as vestes desses padres e bispos vermelhos, pois eles podem o ser em aparência, mas não o são em espírito. São indignos do sacerdócio pelo qual foram investidos. São os santos do pau oco. Estão longe de serem vigários de Cristo. No máximo, são vigaristas.
Por que os bispos da CNBB se sentaram para conversar com Marta Suplicy, já que esta se declara inimiga dos cristãos e quer impor atribulações e perseguições aos católicos? Por que se rebaixam tanto? Com certeza ela teve esse espaço entre o clero, menos pelo amor evangélico aos inimigos do que pela traição de Judas contra Nosso Senhor Jesus Cristo.
O clero da CNBB é como um pastor que joga o seu rebanho de ovelhas aos lobos. Com a lei anti-“homofobia” e demais políticas da esquerda, os fiéis católicos sinceros serão jogados aos leões. Com as bênçãos dos bispos e padres de passeata.
*Texto por Leonardo Bruno - midiasemmascara
Nenhum comentário:
Postar um comentário