Valdoir Kaufmann em sua fazenda em Santa Rita, no Paraguai (Foto: Roger Marques/RPCTV)
Os "brasiguaios" - agricultores brasileiros que vivem no Paraguai, na fronteira com o Brasil - ficaram satisfeitos com a saída de Fernando Lugo e a posse do novo presidente, Federico Franco. Para eles, a mudança no governo do Paraguai será benéfica para os produtores e ajudará a diminuir o conflito entre camponeses e fazendeiros.“Nós estamos muito felizes. Isso é um avanço para a nossa agricultura”, diz ao G1 o produtor brasileiro Afonso Almiro Schuster, que mora há 39 anos em Santa Rosa del Monday.
Afonso Schuster, que vive em Santa Rosa del
Monday, no Paraguai (Foto: Roger Marques/RPCTV)
Monday, no Paraguai (Foto: Roger Marques/RPCTV)
Para o agricultor, a saída de Lugo “foi a melhor coisa que podia ter acontecido ao Paraguai". "Neste ano vamos avançar, estamos muito confiantes quanto a isso”, afirma.
Schuster acredita que, com o novo presidente, irão acabar os conflitos entre os campesinos paraguaios e os fazendeiros brasileiros. “Nós, em conjunto com o governo, vamos incentivá-los a trabalhar. A partir de agora, essas ocupações de terra vão ter que terminar”, afirma o produtor.
Para que isso aconteça, segundo Schuster, é preciso que o governo brasileiro reconheça o novo presidente. “Nós precisamos que ela [presidente Dilma Rousseff] diga sim a esse novo governo”, argumenta.
Para que isso aconteça, segundo Schuster, é preciso que o governo brasileiro reconheça o novo presidente. “Nós precisamos que ela [presidente Dilma Rousseff] diga sim a esse novo governo”, argumenta.
Já o agricultor Protásio José Konzen, de 63 anos, que mora em Santa Rita, diz que ainda é difícil precisar se foi justa a saída de Lugo e a posse de Federico Franco. “Com Lugo ou sem Lugo, tinha que haver uma mudança. Da maneira que estavam indo as coisas, não estava bem”, afirma o brasileiro.
Protásio José Konzen, agricultor brasileiro que vive em Santa Rita, no Paraguai (Foto: Roger Marques/RPCTV)
Para Konzen, Fernando Lugo "não tomava decisões sérias”. “Quando havia um problema, ele desconversava. Não tomava uma atitude”, reclama.
O brasileiro acredita que a nova mudança dará uma “amenizada” na situação dos conflitos entre fazendeiros e agricultores. “Acho que não se pode desprezar o campesino. O que o governo precisa fazer é tirar esses líderes que são violentos”, diz.
O agricultor também afirma que a maioria dos brasiguaios está “animada e pensando positivo”. “Não é nem pelo novo presidente, mas pela mudança”, complementa.
De acordo com o brasileiro Valdoir Kaufmann, de 39 anos, as primeiras palavras de Franco os deixaram “aliviados”. “Olha, a maioria do pessoal aqui não conhece o novo presidente, mas, pela situação em que estavámos, pior não vamos ficar. Acreditamos que tudo vai melhorar muito”, comenta o agricultor, que vive em Santa Rita há 20 anos.
O brasileiro acredita que a nova mudança dará uma “amenizada” na situação dos conflitos entre fazendeiros e agricultores. “Acho que não se pode desprezar o campesino. O que o governo precisa fazer é tirar esses líderes que são violentos”, diz.
O agricultor também afirma que a maioria dos brasiguaios está “animada e pensando positivo”. “Não é nem pelo novo presidente, mas pela mudança”, complementa.
De acordo com o brasileiro Valdoir Kaufmann, de 39 anos, as primeiras palavras de Franco os deixaram “aliviados”. “Olha, a maioria do pessoal aqui não conhece o novo presidente, mas, pela situação em que estavámos, pior não vamos ficar. Acreditamos que tudo vai melhorar muito”, comenta o agricultor, que vive em Santa Rita há 20 anos.
*Transcrito do Portal G1
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