Vice de Haddad, Erundina diz que eleição é luta de classes, prega o socialismo, ataca a mídia e defende Cristina Kirchner (!), que tenta censurar a imprensa na Argentina.
Por Bernardo Mello Franco e Diógenes Campanha, na Folha.
Volto depois.
Ao ser anunciada candidata a vice-prefeita de São Paulo na chapa de Fernando Haddad (PT), a deputada Luiza Erundina (PSB) comparou ontem a eleição de São Paulo à luta de classes e disse que defenderá os pobres no embate com José Serra (PSDB). A ex-prefeita também prometeu buscar o apoio da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que faltou a mais um ato da campanha petista. Em discurso de forte teor ideológico, Erundina prometeu retomar o projeto “democrático e popular” iniciado com sua eleição em 1988, quando ainda era do PT. “A sociedade de classes continua tão forte, conflitante, contraditória e antagônica como sempre esteve.”
Ela defendeu a implantação do modelo socialista no país, disse que a classe trabalhadora não deve disputar apenas “espaço de poder no Estado burguês” e afirmou que percorrerá “favelas e cortiços” para pedir votos. “É o socialismo que garante a realização plena do ser humano. É em nome dessa utopia que estamos aqui.”
A ex-prefeita também criticou os meios de comunicação brasileiros e elogiou o governo de Cristina Kirchner na Argentina — que, segundo ela, “avançou significativamente no enfrentamento aos poderosos da mídia”. Haddad, que discursou em seguida, exaltou a escolha da vice. “É um quadro que consegue perceber com muita nitidez as ameaças do obscurantismo que estão sempre espreitando esse país.”
(…)
Voltei
Tudo saindo como quer o PT, Erundina terá Paulo Maluf como companheiro na defesa do socialismo e nas perorações sobre a luta de classes.
*Por Reinaldo Azevedo
Ao ser anunciada candidata a vice-prefeita de São Paulo na chapa de Fernando Haddad (PT), a deputada Luiza Erundina (PSB) comparou ontem a eleição de São Paulo à luta de classes e disse que defenderá os pobres no embate com José Serra (PSDB). A ex-prefeita também prometeu buscar o apoio da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que faltou a mais um ato da campanha petista. Em discurso de forte teor ideológico, Erundina prometeu retomar o projeto “democrático e popular” iniciado com sua eleição em 1988, quando ainda era do PT. “A sociedade de classes continua tão forte, conflitante, contraditória e antagônica como sempre esteve.”
Ela defendeu a implantação do modelo socialista no país, disse que a classe trabalhadora não deve disputar apenas “espaço de poder no Estado burguês” e afirmou que percorrerá “favelas e cortiços” para pedir votos. “É o socialismo que garante a realização plena do ser humano. É em nome dessa utopia que estamos aqui.”
A ex-prefeita também criticou os meios de comunicação brasileiros e elogiou o governo de Cristina Kirchner na Argentina — que, segundo ela, “avançou significativamente no enfrentamento aos poderosos da mídia”. Haddad, que discursou em seguida, exaltou a escolha da vice. “É um quadro que consegue perceber com muita nitidez as ameaças do obscurantismo que estão sempre espreitando esse país.”
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Voltei
Tudo saindo como quer o PT, Erundina terá Paulo Maluf como companheiro na defesa do socialismo e nas perorações sobre a luta de classes.
*Por Reinaldo Azevedo
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