Lewandowski e João Paulo.
Caros, tenho assistido a todos, nesse julgamento. Procurador Geral da República, inúmeros Advogados, sendo alguns os mais capacitados do país. Contudo, o que assisti no dia de hoje leva-me a concluir, com certeza absoluta, que o melhor Advogado dos mensaleiros, até o momento, foi esse Ministro-“revisor”. Impressionante como ele vibrou com cada uma das absolvições dos diversos acusados, a começar com a do Deputado João Paulo Cunha, do P.T. e candidato a Prefeito de Osasco. Foi ao ridículo.
Ao final, o Ministro-Relator, Joaquim Barbosa, disse que deixava sua manifestação para segunda-feira próxima em razão de alguns integrantes dessa Corte necessitarem estar presentes em Sessão do T.S.E.. Ao que esse “revisor” insugir-se, sustentando que se houver réplica ele exigirá a sua tréplica. De nada adiantou o Ministro-Presidente explicar-lhe que não se trata de réplica, que tudo isso está disciplinado no Regimento Interno do STF.
Esse “revisor” não aceitou, afirmando que não permanecerá no Plenário se o Ministro-Relator tiver a palavra, em continuação. Esse “revisor” é de uma parcialidade incomensurável, mais fanático do que torcedor do Flamengo contra o Vasco, e do Corinthians contra o Palmeiras.
Essa é a realidade brasileira. O Presidente da República indica alguém para ser Ministro do Supremo Tribunal Federal e o Senado até hoje nunca reprovou algum indicado, a contrário do que acontece nos U.S.A.A maioria hoje, no Supremo, é de Ministros indicados por lulla e dillma. Esta indicará mais dois até o fim do corrente ano, por causa de aposentadorias dos Ministros Peluso e Ayres Brito. Elles já conseguiram dominar quase todas as Instituições que seriam alicerce para uma Democracia que não fosse demagógica, populista e corrupta.
Falta somente implantarem a censura à Imprensa. Não demorará muito.
Saudações,
Aderbal Bacchi BergoMagistrado aposentado
OAB / SP 47093
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