segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O eterno "apunhalado".

 
  • “Eu me senti apunhalado pelas costas. Tenho muito orgulho do escritório da Presidência, onde eram feitos encontros com empresários para projetos de interesse do País”, acaba de declarar o ex-presidente Lula, segundo pessoas a ele ligadas, referindo-se à Operação Porto Seguro, que resultou na prisão de alguns membros do Governo e exoneração da chefe do gabinete do Escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha, a Rose, nomeada para o cargo pelo ex-presidente Lula, e mantida no cargo pela presidente Dilma Rousseff, a pedido de Lula, e do segundo na hierarquia da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda;
  • Outra vez essa ladainha? Será que o ex-presidente Lula continua achando que o povo é o mesmo de sete anos passados, que acreditou nele, quando deu entrevista fora do País, longe da imprensa local, desculpando-se do 'malfeito' praticado sob o comando de José Dirceu caracterizado como o 'Mensalão do PT' e que levou seu antigo chefe da Casa Civil a ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 10 anos de prisão, acompanhado de grande número de outros petistas e também de integrantes da 'base aliada' do Governo no Congresso e ainda banqueiros e empresários;
  • Já é tempo de Lula mudar o disco. Chega de desculpa esfarrapada! Não dá para acreditar que todas sujeiras praticadas por pessoas próximas de dele não são do seu conhecimento. Será que ele prefere fazer o papel de bobo da corte? Ou de boneco de ventríloquo? Seus 'companheiros' de confiança fazem o que bem querem nas suas barbas (quando ele ainda as tinha) e ele nada vê nem sabe? Não dá mais para enganar ninguém. Tudo não passa de um bem engendrado processo de despistar a opinião pública, coisa que deu muito certo há sete anos, mas que agora pode se transformar num autêntico tiro pela culatra, algo que já começa a se transparecer como na pesquisa feita nos últimos dias apontando Dilma Rousseff como favorita numa possível eleição para Presidente, com 28% de preferência, vindo Lula em segundo, com 19%, fato que nunca antes ocorrera.

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