(Foto:Paulo Pinto/Analítica/VEJA)
Fernando Haddad e Alexandre Padilha se abraçam durante evento de campanha neste ano.
O
prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, continua seguindo à risca a cartilha
petista de dar uma mãozinha para quem acaba desempregado após perder as
eleições. Depois de nomear o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) para a
Secretaria de Direitos Humanos, Haddad ofereceu uma pasta para Alexandre
Padilha, candidato derrotado ao governo de São Paulo, que aceitou o convite.
Padilha assumirá a Secretaria de Relações Governamentais, responsável pela
articulação política entre o prefeito e a sua base na Câmara Municipal. O
convite foi feito pelo secretário de Governo, Chico Macena, novo homem forte da
gestão, que também ofereceu as secretarias da Saúde ou da Coordenação das
Subprefeituras. Na semana passada, o ex-ministro havia afirmado que não
aceitaria ocupar cargos na administração Haddad para se dedicar às atividades
do partido. Mas mudou de ideia. Além de dar cargos para os petistas derrotados, Haddad
distribuiu as secretarias entre os partidos aliados já pensando em sua
candidatura à reeleição em 2016. A Secretaria da Educação foi entregue
a Gabriel Chalita (PMDB) — desde já cotado para ser vice na chapa de
Haddad em 2016. Na cota de Gilberto Kassab (PSD), novo ministro das Cidades,
Marco Aurélio Cunha assumiu a presidência da São Paulo Turismo (SPTuris); e
Marcelo Nobre, por indicação do PR, a secretaria de Negócios Jurídicos. (Com Estadão Conteúdo)
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