Uma representação do coronel Pedro Ivo Moézia contra o presidente da CUT, Vagner Freitas, que ameaçou pegar em armas para defender o mandato da presidente Dilma Rousseff, em eventual impeachment, foi aceita pela Procuradoria Regional de Brasília do Ministério Público e enviada à Segunda Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria-Geral da República.
A informação foi divulgada, nessa quarta-feira (2), pelo próprio coronel Pedro Moézia em vídeo polêmico publicado no Youtube. O coronel prevê que o sindicalista será condenado a dura pena, com base na Lei de Segurança Nacional, e acredita que o ex-presidente Lula, a CUT e outros organismos, como o MST, podem reagir à condenação e cumprir a promessa de colocar a militância nas ruas. Nesse caso, prossegue o coronel, será “inevitável a confrontação e a guerra civil”.
Como consequência da desordem pública, o coronel Moézia admite que será necessária uma intervenção militar, para restabelecimento da lei e da ordem, com a deposição da presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer. Nesse caso, o coronel admite a permanência dos militares no poder “para fazer uma limpeza” ou a posse do presidente da Câmara dos Deputados, para convocação de novas eleições em 90 dias.
De qualquer forma, diz o coronel, “alguns poderão ser condenados até à pena perpétua ou de morte por crimes de lesa-pátria”.
Cadê o desfecho?
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