Por: Fábio Pereira Ribeiro
“Usaremos o “idiota útil” na linha de frente. Incitaremos o ódio de classes. Destruiremos sua base moral, a família e a espiritualidade. Comerão as migalhas que caírem de nossas mesas. O Estado será Deus“. Assim Vladimir Lênin trabalhava sua loucura soviética, principalmente com os “tidos aliados” externos do Kremlin. A lógica era muito simples, embora a pessoa, o “idiota útil”, podia ser ingênuo sob a ótica aliada dos soviéticos, ou até mesmo de outras ideologias socialistas e comunistas, os mesmos eram desprezados pelos soviéticos e pela central do poder, e óbvio, que eram usados da forma mais cínica possível, e depois descartados como simples objetos sem valor algum para o Estado, ou para o projeto de poder do partido.
Ou como diria Karl Sílex, jornalista alemão do período nazista comentando para a sociedade alemã sobre os 15 pontos de controle da mídia por parte do Ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, “a profissão de jornalista se tornou cargo público”.
Ou pela lógica nefasta do próprio Goebbles, “conte uma mentira mil vezes, que aos poucos ela se torna verdade”.
Sem contar os exemplos de manipulação da cultura e dos aparelhos sociais por parte do Partido Comunista Chinês.
O que mais me assusta na verdade, está no fato do Estado ganhar este corpo de Deus como Lênin pensava. Primeiro em apresentar um Brasil lindo e glorioso, como os nazistas faziam, e ao mesmo tempo o uso da propaganda e da técnica de desinformação junto aos grupos que se alimentam totalmente de desinformações com corpo, e ódio, para atacarem os contrários ao partido. Por exemplo, se você fala mal da Copa do Mundo, você é “coxinha, reacionário e PSDB”, se você fala bem da Copa do Mundo, você é “PT, leva bola do governo, ou é alinhado da Dilma”. Espera um pouco, o Brasil é bipolar? Nós vivemos em uma democracia, ou não?
Existe uma lógica muito simples na política, como diria um amigo, “a política não aceita a verdade”, e o atual jogo político, nefasto e sórdido coloca em xeque a democracia brasileira.
Existe muita desinformação no ar, por mais que em alguns órgãos do Estado, pessoas de bem contrariem os mandos governamentais, o jogo da informação ainda persiste em desestabilizar, ou como Romeu Tuma Júnior apresentou, “assassinar reputações”.
Continua...
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