terça-feira, 19 de agosto de 2014

PSB: rendição incondicional aos pés de Marina.

Walter Feldman, interlocutor de Marina, já avisou: não vai haver apoio da candidata para Alckmin em São Paulo. A Rede é quem manda. O PSB dobra os joelhos e obedece.
O presidente do PSB, Roberto Amaral, afirmou nesta terça-feira, 19, que a ascensão da ex-senadora Marina Silva à cabeça da chapa do partido à Presidência, no lugar do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, não deve ser apresentada com condições específica. “Nãovamos apresentar condicionantes à Marina”,
Segundo Amaral, o partido não elabora uma carta de compromissos impondo à Marina condições à candidatura. “Não há nenhuma carta de compromissos. Vamos conversar com ela sobre as novas condições que surgiram com a morte de Eduardo”, diz. Internamente, a cúpula do PSB teme que Marina resista em manter compromissos de campanha firmados anteriormente por Campos, como por exemplo as alianças políticas estaduais costuradas pela legenda.
Amaral minimizou o resultado da pesquisa Datafolha, divulgada nessa segunda, 18, que coloca Marina em situação de empate técnico com Aécio Neves (PSDB), em segundo lugar no primeiro turno, e com a presidente Dilma Rousseff (PT), em um eventual segundo turno. De acordo com ele, o levantamento tem um componente emocional “de momento anormal”, representado pela morte de Campos em um trágico acidente aéreo. “A pesquisa é uma pesquisa a mais, uma fotografia, que não vai nortear nossa decisão”, afirma.
O presidente do PSB avalia que o momento é de “cimentar a base” socialista para que a militância do partido trabalhe para Marina. Sobre o nome do vice da chapa, Amaral reconhece que há disputas entre o PSB de Pernambuco, do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais. Ele afirma que o nome, contudo, será decidido por consenso pouco antes de se apresentado à Marina na reunião da executiva nacional do PSB amanhã. “Vou chegar na quarta-feira com um só nome”, diz.
(Estadão)

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