Todos os ministros entenderam que era caso de absolver sumariamente o deputado.
O Ministério Público do Paraná havia denunciado Zeca Dirceu por ter afixado, no dia da votação do primeiro turno da eleição, adesivos que indicavam o então candidato a deputado. O MP estadual sustenta que ele cumprimentou diversos eleitores e mesários, de forma não silenciosa no local de votação, conduta que caracterizaria boca de urna.
Mas, por incrível que pareça, mesmo colando cartazes no dia eleição na proximidade das urnas, mesmo pedindo votos nas filas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, discordou do trabalho feito pelo MP estadual. Segundo ele, com base em depoimentos e uma mídia de DVD a denúncia não prova que houve crime de boca de urna cometido por Zeca Dirceu.
Assim ficou fácil, sendo o Relator o Ministro Luis Roberto Barroso, os demais Ministros "seguiram" o relator.
Mas atenção senhores da oposição: Esta decisão só serve para o caso específico do Filho de Zé Dirceu, portanto, não saiam por aí cumprimentando eleitores e afixando cartazes no dia da eleição. Talvez Janot não entenda suas atitudes como não caracterizantes de "Boca de urna"!
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