Ao qualificar a adversária
de “leviana” num debate na TV, o candidato tucano provocou na seita lulopetista
um cômico surto de cavalheirismo. Caprichando na pose de última virgem do
bordel, marafonas profissionais fingiram indignar-se com a gravíssima ofensa a
uma senhora tão ética, tão frágil, tão doce. Pois leviana é quase um elogio
para uma figura com insanáveis defeitos de fabricação.
Dilma começou a tratar a
verdade a pontapés quando ainda engatinhava ─ e nunca mais parou de mentir. No
convívio com Lula, perdeu a vergonha de vez. Fez o diabo para manter o emprego.
Para não perdê-lo antes da hora, fará coisas de que até Deus duvida. Mas estará
condenada a um final infeliz se a oposição intensificar a ofensiva, aprender a
opor-se o tempo todo e, sobretudo, escancarar aos olhos do país, e fustigá-las
incessantemente, todas as faces escuras da presidente.
A que exibe a mentirosa
compulsiva é só uma delas. Outras mostram (ou camuflam) fustigar a
supergerente de araque, a carrancuda insegura, a desastrada política aprendiz,
a usina de frases sem pé nem cabeça, a campeã da inépcia, a arrogante
Doutora em Nada, a protetora de quadrilheiros e a madrinha dos corruptos de
estimação, fora o resto. Há dinamite para todas. Com os desdobramentos do
Petrolão, que vai sobrar munição.
Dilma e seu governo são um
caso sem cura, e como tal deve ser tratado. Sem clemência.
*Augusto Nunes
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