sexta-feira, 11 de julho de 2014

A guerra assimétrica e não declarada contra Israel.

Enquanto a agressão a Israel não cessa, com uma chuva de foguetes sendo lançados de Gaza contra o país judeu, os militares israelenses exortam os habitantes de Gaza a fugir do território,  uma  vez  que  não dão a Israel alternativa que não seja a retomada  da  Faixa  de  Gaza  mediante  uma operação terrestre militar de varredura em alta escala para o extermínio do HAMAS e do Jihad Islâmico. 
Enquanto isso, um ataque palestino à Cisjordânia foi frustrado. 
O Conselho de Segurança da ONU está reunido hoje para tratar da emergência no Oriente Médio, produ-zida sob os auspícios da Síria, do Hezbollah, e do Irã.
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Forças de Defesa de Israel prontas para invadir por terra a Faixa de Gaza e reconquistarem o território que haviam cedido aos palestinos retirando a força os assentamentos judeus de lá.
Relatório que afirma a morte do chefe do Hamas não foi confirmado; mísseis foram interceptados em Beersheba e seus estilhaços caíram no sul de Tel Aviv; um grupo ligado à Fatah afirma ter disparado os foguetes e o alvo era a cidade de Dimona; aumenta o número de palestinos mortos pelas ações militares de defesa própria de Israel.
A chamada “Operação de Proteção da Borda” entrou na quinta feira de hoje no seu terceiro dia. Pelo menos 80 foguetes foram disparados contra Israel na quarta feira de ontem, atingindo desde Zichron Ya’akov no norte, até o sul na periferia de Tel Aviv, elevando o total de projéteis disparados contra o país para mais de 200, desde a última segunda feira. A Força Aérea israelense efetuou já centenas de ataques aéreos à Faixa de Gaza causando a morte de pelo menos 53 palestinos e 500 feridos, segundo autoridades de saúde de Gaza. 
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Muitos mísseis foram interceptados no ar com a queda de seus fragmentos em solo israelense.
Há pouco, as Forças de Defesa de Israel (FDI) atingiram três terroristas islâmicos jihadistas em Gaza: Mahmoud Walud, Hazm Balusha e Alla'a Abd Al-Nabi. Al-Nabi era um veterano terrorista palestino da ‘jihad’, responsável pelo lançamento de foguetes capazes de atingir Tel Aviv.
O Secretário Gerald a ONU, Ban Ki-Moon, fez um apelo para um cessar fogo entre Israel e os militantes palestinos, pedindo à comunidade internacional que faça tudo o que for possível para impedir a escalada da violência em Gaza. “Agora é muito mais urgente do que nunca tentar encontrar um interesse comum que possibilite um retorno à calma e um cessar fogo que possibilite uma compreensão mútua”, disse ele numa reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU em Nova Iorque.
Ban diz que o HAMAS e a “Jihad Islâmica” já dispararam mais de 550 foguetes e morteiros da Faixa de Gaza para Israel nos últimos poucos dias e que Israel respondeu com mais de 500 ataques aéreos cirúrgicos em Gaza. O Secretário da ONU afirma que todas as partes, incluindo os grupos armados palestinos, devem respeitar a lei internacional. Disse ele, ainda ao Conselho que “uma vez mais a população civil está pagando o preço pela continuação do conflito e minha principal preocupação é com a segurança e bem estar de todos os civis não importa onde estejam”. “Israel tem todo o direito de se defender da continuada agressão palestina, mas também me preocupo com os inúmeros palestinos mortos e feridos como resultado das operações de defesa do estado judaico”.
O Ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Liberman, reuniu-se com altos funcionários do seu ministério em Jerusalém para discutir as reações internacionais à “Operação Proteção da Borda” em Gaza, bem como os esforços diplomáticos de Israel para angariar apoio global para essa ofensiva. Liberman diz que está satisfeito com a resposta global para os esforços de Israel em parar os ataques com foguetes, a partir de Gaza, custe o que custar e instruiu seus funcionários a permanecerem focados nos seus esforços em estreitar os laços com diplomatas pertencentes aos Estados membros do Conselho de Segurança. Ele também solicita aos seus funcionários que busquem a ajuda de comunidades judaicas da diáspora e de simpatizantes de Israel no respaldo às legítimas ações de defesa de Israel. Ele diz que não encontrou até agora nenhum país disposto a tolerar uma situação em que seus cidadãos sejam obrigados a suportar uma barragem de foguetes diariamente.  "Israel não é diferente, e nós faremos tudo que pudermos para pôr fim a esta situação", disse o comunicado cita Liberman como dizendo.
A agência de notícias AFP, disse que “uma resolução bipartidária em apoio ao direito de Israel à autodefesa foi apresentada no Senado dos EUA por um grupo de quatro senadores dos dois partidos. Os senadores Lindsey Graham (R-SC), Robert Menendez (D-NJ), Kelly Ayotte (R-NH), e Chuck Schumer (D-NY) expressaram na resolução, que o Estado de Israel deve e tem o direito de se defender de ataques não provocados por parte de organizações antissionistas e terroristas como o HAMAS e o Jihad Islâmico”.  
A resolução reafirma o apoio dos Estados Unidos para o direito de Israel de defender seus cidadãos e garantir a sobrevivência do Estado de Israel, condena o lançamento de foguetes contra Israel, sem provocação deste, e exorta o Hamas para que cessem imediatamente todos de foguetes e outros ataques contra Israel e exige do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que dissolva o ‘acordo de governo de unidade’ com o HAMAS e que condene os ataques contra Israel.
Até agora, a ofensiva israelense contra alvos terroristas na Faixa de Gaza foi realizada a partir do ar, cerca de 900 alvos foram atingidos até agora na Operação Proteção da Borda, disse um funcionário nesta quinta feira.
Entre os alvos estavam centenas de plataformas de lançamento em Gaza. Muitas de nível médio e baixo, montadas pelo HAMAS e pelo Jihad Islâmico, bem como líderes jihadistas veteranos que agiam na clandestinidade e foram eliminados, disse o funcionário. Explicou também que muitos alvos foram evitados devido a danos colaterais, uma vez que essas plataformas são montadas dentro de escolas, de mesquitas e até dentro de hospitais, justamente porque sabem que os judeus se sentem moralmente inibidos de atacar tais locais.
No início dessa quinta-feira, as FDI alertaram cerca de 100.000 palestinos na Faixa de Gaza de que uma iminente ação militar está prestes a ser lançada na área e aconselhou a todos que deixassem suas casas e buscassem refúgio no sul do Líbano ou no Egito, mas o HAMAS disse que todos em Gaza estão preparados para morrer em nome de Alah. As FDI insistiram que os palestinos que vivem em localidades próximas à faixa de fronteira com Israel devem evacuar suas casas rapidamente, pois uma ação militar de solo maciça por parte de Israel está prestes a ser posta em prática.
As áreas incluem Beit Lahia, Beit Hanoun, Abasan al-Kabera e Abasan al-Saghira no norte da Faixa de Gaza, e Khan Yunis a leste. Mais de 100.000 pessoas são ditas residirem nessas localidades.
Ou seja, Israel prepara-se para tomar militarmente de volta a Faixa de Gaza e eliminar os grupos antissionistas e terroristas do território litorâneo cedido aos palestinos bem como fazer uma operação pente-fino na Cisjordânia.
Isso quer dizer que Israel já está em guerra. Uma guerra assimétrica, não declarada, não contra um estado, mas contra grupos palestinos usados por outras nações antissionistas, como a Síria e o Irã que usam os paupérrimos palestinos como “bucha de canhão” contra os judeus.
* FRANCISCO VIANNA (da mídia internacional)

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