terça-feira, 12 de outubro de 2010

O ensaio à traição

Ainda há pouco, ouvimos, no comentário de Merval Pereira, da CBN, o clima de guerra que se instalou no ninho dos petistas.
A situação dos socialistas-abortistas é complicada. Para conseguir levar adiante a candidatura da candidata inventada, Lula precisou do apoio do PMDB, que conta ainda com numerosa representação no Congresso, apesar da repugnância do eleitorado. É um partido do tipo saco de feira, onde gente correta se mistura com lixo humano, este em maior quantidade.
O PMDB nunca mais apresentou candidato à Presidente da República, porque ninguém em sã consciência votaria em gente de partido que abriga Sarney, Jucá, Renan e outros bichos parecidos. Mas o PMDB não pode desfazer-se desse tipo de gente, porque, paradoxalmente, todos eles dispõem de forte curral eleitoral. Não é apenas por acaso que Sarney é hoje presidente do Senado. Sem ter como chegar ao poder, o PMDB come pelas beiradas, dando apoio, em troca de ministérios.
O PT, achando que ganhava a eleição já no 1º turno, começou a ensaiar, contra o aliado PMDB, a velha tática do copo descartável: usar e, depois, jogar fora.
Por aí foi que, assim que assumiu o poder, o PT perdeu Cristovão Buarque, Heloisa Helena, Marina Silva, e muitas outras cabeças coroadas, que, desencantados com as promessas de campanha não cumpridas, abandonaram o partido.
O PT então teve que assumir a condição de partido suspeito, que não cumpre os acordos. Para conseguir algum apoio, dizem, só mediante grana grossa paga adiantada, a exemplo do mensalão.
Neste novo ensaio de mais uma traição, o "chega pra lá" contra o PMDB começou na entrevista tipo maluquete do Ciro Gomes, onde disse, com todas as palavras, que "o PMDB é um ninho de ladrões, e que o Vice da Dilma, Michel Temer (PMDB) é o chefe dos larápios".
E Ciro ainda disse mais: que o Serra tem muito mais capacidade que Dilma para governar o Brasil. Essa última já constituía razão robusta para ser dispensado da equipe lulista, mas o que vimos foi o Ciro assumindo o comando da campanha eleitoral da candidata socialista.
Onde esse rolo vai desembocar, ninguém ainda sabe, mas as velhas raposas do PMDB estão bem alertas e, certamente, vão dar troco bem salgado caso a traição petista se consuma.

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