A Secretária Executiva da Convenção Marco das Nações Unidas para a
Mudança Climática (CMNUCC, UNFCCC em inglês), Karen
Christiana Figueres Olsen declarou
que a democracia é um sistema político fraco para combater o “aquecimento
global”.
Mas, acrescentou, a China comunista seria o melhor modelo para librar
o planeta desse aquecimento gerado pela civilização humana.
A funcionária ocupa uma posição chave na ONU: ela foi nomeada para
guiar os mais de 190 países membros do organismo mundial na procura de um
tratado internacional para combater o “aquecimento global”. Sua principal
realização até o momento é o famigerado “Protocolo de Kyoto”.
O órgão que dirige promove a organização dos encontros mundiais
periódicos que visam instalar uma espécie de superpoder “verde” por cima do
planeta todo.
Na Bloomberg News, Christiana Figueres reconheceu que “tal vez” a China
é o máximo emissor de CO2 na Terra. Mas elogiou a luta que faria contra a
poluição.
Após tratar a ferida com luva de pelica, a alta funcionária da ONU
elogiou o método ditatorial do
regime marxista porque “está fazendo o certo” para combater o
“aquecimento global”.
Porta de Dongbianmen, parte da antiga muralha de Pequim.
A Secretária Executiva da CMNUCC censurou essa diversidade democrática
como “muito danosa” para a aprovação de alguma legislação contra o
“aquecimento global”.A seguir, Figueres voltou-se contra o Congresso americano que, como
toda democracia, representa as diversas tendências, opostas muitas vezes,
presentes na opinião pública de seu país.
Em sentido contrário, o Partido Comunista chinês, segundo ela, está em
condições de promover políticas e reformas, sem oposição.
A Assembleia do Povo – equivalente ao Congresso – aprova massivamente
as decisões que chegam do Comité Central do
Partido Comunista e outras dependências do governo, explicou.
Nada disto é novo: é um elemento essencial da ditadura marxista. E é
este sistema ditatorial que a funcionária
põe por cima da democracia!
Figueres nada disse do custo desse sistema dirigista: pelo menos 94
milhões de mortos em crimes coletivos no século XX. Só na China os
massacres fizeram pelo menos 65 milhões de mortos.
Psicose ambientalista
Tampouco se interessou pelos 400 milhões de vidas que não nasceram em
virtude da política do “filho único”, que inclui além do
aborto e eutanásia, esterilizações massivas forçosas.
Mas a extinção de imensas parcelas da humanidade é uma exigência da
luta contra o “aquecimento global” segundo o ambientalismo mais
extremado.
Acresce que a China tira o 90% da energia de energias fósseis,
especialmente de carvão.
Dessa maneira polui fabulosamente a superfície do país, a ponto de não
ser perceptível
pelos satélites em dias de sol.
Segundo o “The Wall Street Journal” a qualidade
do ar na China é tão ruim que por volta de “1,2 milhões de pessoas
morreram prematuramente em 2010 por causa da poluição”.
Os dados fornecidos pelo governo chinês mostram que “câncer do pulmão
é a maior causa de morte entre os
tumores malignos. Muitos dos falecidos não eram fumantes”, acrescentou
o jornal.
Se isso acontecesse num país não-comunista a algazarra ecologista não
teria limites. Mas, na China comunista.... ora, a China! Quem melhor do
que a China!
Ditadura comunista chinesa manda e todo mundo obedece
Estamos acostumados a ouvir despropósitos de ativistas radicais
“verdes”,mas este numa primeira leitura pareceu-nos uma montagem.
Pois ele exprime de um modo tão primário o fundo comunista da ofensiva ambientalista como não
é habitual
em altas personalidades “verdes” habituadas a dissimular seus
objetivos últimos.
Porém, fomos procurar as fontes primárias da informação e tivemos que
nos render à realidade.
Aliás, o posicionamento da alta funcionária da ONU confirma o que
viemos denunciando neste blog: a ofensiva
“verde” hodierna camufla o velho comunismo fracassado com a
URSS e que agora tenta atingir seus objetivos
originais se travestindo de ecologismo.
Fonte: Blog Verde a nova cor do comunismo
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