quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Um projeto que no futuro poderá ser um reduto "fora da lei".

Porto de Mariel
Aristóteles dizia que uma sociedade adequada é governada por leis, não por homens. Com isso ele queria dizer que devemos adotar um império de leis igualmente válidas para todos, em oposição ao poder arbitrário que aos amigos dá tudo, enquanto aos inimigos aplica o rigor das leis.
O Brasil proporcionou a Cuba, empréstimo, via BNDES, de cerca de 2 bilhões para o Porto de Mariel, e ainda disponibilizou uma linha anual de US$ 70 milhões do programa Mais Alimentos Internacional, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para a compra de implementos agrícolas brasileiros.
O foco brasileiro em Cuba se traduz nos números –no ano passado, o país de 11 milhões de habitantes, mesma população do Rio Grande do Sul, foi o terceiro maior destino de financiamentos do BNDES para exportação de bens e serviços brasileiros.
Recebeu mais recursos do que o Peru, país com PIB de US$ 196 bilhões, quase três vezes maior que o cubano.
Para Cuba, o crédito brasileiro é muito bem vindo, e só Deus sabe se um dia haverá adimplência. Muitos, até os que entendem muito do assunto não acredita em retorno para o Brasil.
Mergulhada em uma crise sem precedentes  a Venezuela, diminui, gradativamente, a ajuda a Cuba e já comunica que terá que cortar a ajuda.
Os Castro acenam com um socialismo de Estado, a exemplo da China, desta feita fazendo de Mariel um entreposto internacional livre de controle e, portanto, "fora da lei"!
Daí o interesse de Maduro, Evo Morales e outros governantes que apoiam ou se omitem diante do tráfico de drogas e do contrabando internacional, inclusive de petróleo e armas.

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