Porto de Mariel
Aristóteles dizia que uma sociedade adequada é governada por leis, não
por homens. Com isso ele queria dizer que devemos adotar um império de leis
igualmente válidas para todos, em oposição ao poder arbitrário que aos amigos
dá tudo, enquanto aos inimigos aplica o rigor das leis.
O Brasil
proporcionou a Cuba, empréstimo, via BNDES, de cerca de 2 bilhões para o Porto
de Mariel, e ainda disponibilizou uma linha anual de US$ 70 milhões do programa
Mais Alimentos Internacional, do Ministério do Desenvolvimento
Agrário, para a compra de implementos agrícolas brasileiros.
O foco
brasileiro em Cuba se traduz nos números –no ano passado, o
país de 11 milhões de habitantes, mesma população do Rio Grande do Sul, foi o
terceiro maior destino de financiamentos do BNDES para exportação de
bens e serviços brasileiros.
Recebeu
mais recursos do que o Peru, país com PIB de US$
196 bilhões, quase três vezes maior que o cubano.
Para Cuba,
o crédito brasileiro é muito bem vindo, e só Deus sabe se um dia haverá
adimplência. Muitos, até os que entendem muito do assunto não acredita em
retorno para o Brasil.
Mergulhada
em uma crise sem precedentes a Venezuela, diminui, gradativamente, a
ajuda a Cuba e já comunica que terá que cortar a ajuda.
Os Castro
acenam com um socialismo de Estado, a exemplo da China, desta feita fazendo de
Mariel um entreposto internacional livre de controle e, portanto, "fora da
lei"!
Daí o
interesse de Maduro, Evo Morales e outros governantes que apoiam ou se omitem
diante do tráfico de drogas e do contrabando internacional, inclusive de
petróleo e armas.
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