Em suas primeiras declarações como governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) disse na noite deste domingo (3) que não guarda rancores de adversários na campanha e que irá chamar a oposição ao diálogo.
"Não guardamos nenhum rancor, mesmo que às vezes tenhamos sido atacados de maneira que me pareceu inconveniente", disse Tarso, em tom conciliador.
Eleito com 54,4% dos votos válidos, em coligação com PSB, PR e PCdoB, o ex-ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva acenou à oposição com diálogo, mas delimitou quais partidos deverão ter espaço em seu governo.
O petista disse que irá convidar o PDT, que disputou a eleição estadual coligado ao PMDB do ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça, segundo colocado no pleito, para integrar seu futuro governo. Citou ainda o PP da senadora eleita Ana Amélia Lemos e o PTB como siglas com as quais buscará diálogo.
COMENTO: Tarso, depois de usar o rolo compressor do governo federal contra Yeda, inclusive sendo injusto com a governadora por diversas vezes e leviano quando assacou sobre ela acusações sem provas, não pode falar em incoveniencia. Este discurso nos soa como mais uma falácia a la Lula da Silva. No mais, ganhou a eleição por ter atacado e usado do poder contra Yeda que não teve defesa alguma por parte de seus amigos e correligionários.
Massacraram Yeda e lhe tiraram o governo. Agora querem estender a mão. Estenderão ao PMDB e obterão resposta, afinal o PMDB gosta do poder e por ele talvez faça qualquer negócio.
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